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Bandeira da República Centro-Africana |
A antiga colónia francesa fez parte da África Equatorial Francesa. Em 1958, tornou-se república dentro da Comunidade Francesa e, a 01 de Dezembro do mesmo ano, foi proclamada a República Centro-Africana, dia em que a Bandeira Nacional foi adoptada, e mais tarde a Independência de França (13/8/1960).
Em 1976, seu presidente, Jean-Bédel Bokassa, declarou-a império e a si próprio imperador. Após denúncias de atrocidades, ele foi deposto em 1979, e o país voltou a ser República. A instabilidade política persistiu e, em 1981, o general André Kolingba tomou o poder.
O governo civil foi restaurado em 1986, com Kolingba ainda presidente. Houve reivindicações por eleições multipartidárias e o Movimento Democrático pela Renovação e Evolução na África Central (MDREC) foi constituído.
Uma conferência constitucional fracassou em 1992 e o líder do MDREC foi aprisionado. Em 1993, ocorreram eleições livres, vencidas no segundo turno por Ange-Félix Patassé, ex-primeiro-ministro do governo Bokassa.
A República Centro-Africana é um dos poucos países africanos sem saída para o mar. O terreno é pouco acidentado, tendo as suas maiores altitudes nos restos do maciço de Adamaoua, que chega dos Camarões, a noroeste, e no maciço dos Bongo, a nordeste.
A sul, é marcado pelos vales dos rios Ubangui e Boma. A floresta tropical resume-se à extremidade sudoeste e a algumas zonas dispersas pelo sul, sendo o restante território ocupado por savana, cada vez mais seca à medida que se caminha para norte e se aproxima do Sahel. A maior cidade é Bangui.
É um país do centro de África, limitado a norte pelo Chade, a leste pelo Sudão, a sul pela República Democrática do Congo e pelo Congo e a oeste pelos Camarões. A capital é Bangui.
A população quase quadruplicou desde a independência. Era de 1.232.000. Agora, a população é de 4.444.000. As Organizações das Nações Unidas estimam que cerca de 11% da população entre os 15 e 49 anos é portador do vírus do HIV.
Apenas 3% do país tem a terapia antirretroviral disponível, em comparação com 17% de cobertura nos países vizinhos do Chade e da República Democrática do Congo.
A nação está dividida em mais de 80 grupos étnicos, cada um com sua própria língua. Os maiores grupos étnicos são os Baya (33%), Banda (27%), Mandjia (13%), Sara (10%), Mboum (7%), M'Baka (4%) e Yakoma (4%), com os outros 2%, incluindo descendentes de europeus, principalmente franceses.
As principais línguas são o Sangho (língua materna para 17% da população) e o Manza (11%). A língua oficial é o francês.
Os cristãos formam 50 porcento da população, enquanto 35 porcento da população mantém crenças indígenas. O Islã é praticado por cerca de 15 porcento da população do país.
A República Centro-Africana é uma república presidencialista. O presidente é o chefe de Estado e o chefe de governo, eleito por voto popular para um período de seis anos. É ele quem indica o primeiro-ministro e preside o Conselho de Ministros..
A Assembleia Nacional é composta por 105 membros, eleitos para um período de cinco anos através de eleição em dois turnos.
O actual presidente da República é François Bozizé, desde Maio de 2005, e o primeiro-ministro é Faustin-Archange Touadéra, desde Janeiro de 2008.
Fonte: ANGOP
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