quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Mulheres Negras em Minas Gerais Debatem Autônomia na Marcha Nacional de Mulheres Negras 2015

 Por Mônica Aguiar

 
O V Seminário Estadual Mulher Negra
O objetivo do Seminário, organizado pelo Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas, é dar visibilidade à incidência do racismo e do sexismo na vida das mulheres negras, assim como debater estratégias para a superação das desigualdades raciais. Os temas das palestras abordavam sobre os desafios na organização do Estado e na rearticulação das mulheres negras frente à nova conjuntura política e econômica.
A programação dessa edição do seminário, realizado até domingo (25/1/15), incluiu, ainda, apresentação sobre os temas: ‘O Racismo Institucional – Prejuízos para Mulher Negra’; ‘Arranjos das Mulheres Negras na Sociedade’; ‘Mulheres Negras – Desafios na Organização do Estado’; e ‘Brasil – Perspectiva na Rearticulação das Mulheres Negras’.
 

Posicionamento sobre a Data proposta para Marcha Nacional das Mulheres Negras 2015 .
 
O Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas Gerais, promoveu o debate da autonomia das mulheres negras na vida política e social .
Fórum em CataguasesApós caloroso debate sobre o papel da mulher negra na sociedade a partir dos referenciais históricos de desigualdades,  avanços obtidos,  relação existente entre homens e mulheres  e mulheres  negras e homens negros,   o Fórum Estadual deliberou sobre  a Marcha Nacional de Mulheres Negras 2015 :
 
  1. As mulheres negras responsáveis pelas organizações e articulações de Mulheres Negras no Brasil devem se manter na linha de frente da Marcha Nacional ;
  2. Respeito a autonomia histórica das mulheres negras que tem reagido e resistido a opressão, ao racismo, ao sexismo e machismo.
  3.  As mulheres negras marcharão para denunciar a contínua omissão do poder público para com a população negra .
  4. As Mulheres Negras devem se manter com a autonomia para organizar, convidar e articular outras mulheres negras no processo organizativo da Marcha.
  5. A data histórica de luta para Marcha Nacional é dia 25 de julho. Dia Internacional de Luta da Mulher Negra . Não queremos assim que nossa agenda seja engolida por datas históricas do Movimento Negro Brasileiro como 20 de novembro.
  6. Não queremos ser mais protagonistas apenas das grandes mobilizações, mas sim do  enfretamento aos posicionamentos ideológicos e políticos , bem como das mazelas do machismo e sexismo  que abatem a todas mulheres , principalmente as mulheres negras.
  7. Sendo assim o Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas Gerais, estará realizando uma  Marcha   dia 31 de JULHO de 2015 ,  em Belo Horizonte .
A Secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, Zélia Lima do Fórum Estadual de Mulheres  Negras de Minas e Dalila Negreiros da SEPPIR estiveram presentes na abertura e realizaram palestras

 
Macaé Evaristo apontou os desafios de inserir a história afro-brasileira no currículo escolar, já que, até a homologação da lei, a produção desse conteúdo didático não estava dentro das universidades. “Ela estava dentro das nossas comunidades tradicionais, pelos militantes do movimento negro, em diferentes organizações e, muitas vezes, produzidas por professores negros que faziam esse trabalho como ações pontuais. Pensar um novo currículo que incorpore a história da população negra no nosso país é impossível de se fazer se não temos uma escola que dialogue com a comunidade. Não é possível pensar que vou construir uma proposição de ensino de história afro-brasileira e não vou reconhecer os estudantes negros que tenho dentro da minha escola e não reconhecer as diferentes identidades que perpassam a escola pública”.

A Secretária também destacou a ‘Marcha das Mulheres Negras de 2015: Contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver’, que está prevista para acontecer no decorrer deste ano, em Brasília. “Considero fundamental esse Seminário, principalmente porque, neste ano, nós estamos construindo uma marcha nacional de mulheres negras. Estamos aqui, hoje, para falar, também, da importância da participação feminina ativa na busca pela democratização da sociedade brasileira”.
 
Foto de NegaBrexó Dos Santos.Macaé Evaristo foi homenageada no final de sua palestra , pelo Fórum Estadual de Mulheres  Negras de Minas Gerais com uma Placa.
Nesta ficou acertado que o Fórum sentará em breve com a Secretária,  para tratar das demandas de desigualdades existe no Estado com relação as comunidades quilombolas, comunidades tradicionais e implementação da  10639.
 
 
Foto de Monica Aguiar Souza.Foto de NegaBrexó Dos Santos. O Fórum também solicitou agenda com a Ministra  de Promoção da Igualdade Racial Nilma Limo e Dalila Negreiros,  em Brasília

Pesquisa Revela que Mulheres Negras Estão Fora do Cinema Nacional

As mulheres negras* não estão nas telas de cinema, nem atrás das câmeras. Pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) mostra que pretas e pardas não figuraram nos filmes nacionais de maior bilheteria. Apesar de ser a maior parte da população feminina do país (51,7%), as negras apareceram em menos de dois a cada dez longas metragem entre os anos de 2002 e 2012. Além disso, atrizes pretas e pardas representaram apenas 4,4% do elenco principal de filmes nacionais. Nesse período, nenhum dos mais de 218 filmes nacionais de maior bilheteria teve uma mulher negra na direção ou como roteirista.
Coordenada pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Uerj, um dos mais renomados centros de estudos de ciência política na América Latina, a pesquisa A Cara do Cinema Nacional sugere que as produções para as telonas não refletem a realidade do país, uma vez que 53% dos brasileiros se autodeclaram pretos ou pardos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O prejuízo, na avaliação das autoras do estudo, é a influência de determinados valores sobre a audiência.
 
 
“Pelos dados, a população brasileira é diversa, mas essa diversidade não se transpõe para ambientes de poder e com maior visibilidade”, disse uma das autoras, a mestranda Marcia Rangel Candido. Ela acrescenta que, além da “total exclusão” nos cargos técnicos, a representação no elenco está limitada a estereótipos associadas à pobreza e à criminalidade. “As mulheres brancas exercem vários tipo de emprego, são de várias classes sociais, a diversidade é maior”, destaca.
A doutoranda Verônica Toste, coautora da pesquisa, diz que a baixa representatividade de mulheres em postos mais altos do cinema - elas ocupam 14% dos cargos de direção e 26% dos postos de roteiristas entre os filmes mais vistos -, além da invisibilidade das negras no elenco, são distorções da sociedade. “A ausência de mulheres, principalmente as negras, nesses papéis gera baixa representação e reproduz uma visão irreal do Brasil.” De acordo com a pesquisa, nenhuma das diretoras ou das roteiristas entre os filmes pesquisados era negra.
Para chegar ao perfil racial, a pesquisa comparou imagens de 939 atores, 412 roteiristas e 226 diretores de filmes, excluindo documentários e filmes infantis. “Usamos um modelo de identificação em que o pesquisador é que define o grupo racial ao qual pertence o sujeito”, esclareceu Marcia. Na classificação, para a comparação, foi utilizada uma escala de fotos de oito indivíduos, do mais branco para o mais preto, estabelecida em trabalhos científicos anteriores.
 
 
A lista dos filmes mais vistos no período é da Agência Nacional do Cinema (Ancine), organização que, na avaliação do premiado cineasta negro Joel Zito Araújo, deveria ter um papel ativo na promoção da diversidade no audiovisual. Ao avaliar a pesquisa do Iesp, ele disse que a agência precisa atuar. “Somente quem governa, que tem poder de criar políticas públicas, é que pode criar paradigmas para a nação e resolver essa profunda distorção”, disse.
Apesar de ter a função de fomentar e regular o setor, procurada, a Ancine informou que “não opina sobre conteúdo dos filmes, elenco ou qualquer coisa do tipo”.
 

* Convencionou-se chamar negros a soma dos grupos populacionais preto e pardo, seguindo classificação do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

INSCRIÇÕES PARA 9ª  BIENAL :
http://bienaldaune.org.br/hs/
 

Campo de Concentração Nazista só para Mulheres: Ravensbrück Escondida sob a Cortina de Ferro


Mulheres de Ravensbrück | Foto: Getty
Auschwitz-Birkenau, Treblinka e Dachau são notórios campos de concentração do Terceiro Reich alemão que se fixaram na consciência humana por causa das atrocidades cometidas com os homens, mulheres e crianças presos neles.
Apesar de ter sido um dos primeiros a serem abertos – em 1939, pouco antes do início da guerra, a 80 km de Berlim, em um cenário idílico na costa báltica – e um dos últimos a serem liberados – em 1945 –, este campo de trabalho e, no final, de extermínio, permaneceu às margens da história.
No fim da Segunda Guerra Mundial, cerca de 130 mil haviam passado por suas portas.
Entre 30 mil e 50 mil morreram de fome, de exaustão, de frio ou pelos tiros e pelo gás administrados pelos guardas nazistas.
Campo de mulheres foi um dos primeiros a serem abertos e o último a ser liberado  Várias internas eram judias, mas elas não eram maioria. Havia prisioneiras políticas, ciganas, doentes mentais ou as chamadas "associais" – prostitutas ou quaisquer mulheres consideradas "inúteis" pela doutrina nazista.

"Ravensbrück era uma história com a qual eu havia me deparado e me dei conta de que era quase desconhecida", disse à BBC Sarah Helm, que acaba de publicar um livro sobre o campo de mulheres.
 
O livro se chama Se isto é uma mulher, uma referência ao famoso livro do escritor italiano Primo Levi Se Isto é um homem, que descreve sua prisão por ser um membro da resistência antifascista na Itália e sua experiência no campo de Auschwitz.
"Assim como Auschwitz foi a capital do crime contra os judeus, Ravensbrück foi a capital do crime contra as mulheres", afirma Helm.
"Estamos falando de crimes específicos de gênero, como abortos forçados, esterilização, prostituição forçada. É uma parte crucial da história das atrocidades nazistas."
Helm diz ainda que, na fase final do campo, muito depois de ter sido suspenso o uso de câmaras de gás nos campos mais ao leste da Europa, uma delas foi construída em Ravensbrück. "Eles levaram partes das câmaras desmanteladas em Auschwitz. Até esse extermínio – no qual morreram seis mil mulheres e que foi o último extermínio em massa da história do nazismo – foi, em grande medida, deixado de lado.

Crematório em Ravensbrück | Foto: GettyTrabalho escravo

Prisioneiras foram exterminadas em câmaras de gás mesmo depois do fim da prática em outros campos

Selma van der Perre foi uma das internas de Ravensbrück e contou à BBC como eram os dias naquele lugar.
"Éramos despertadas a gritos às quatro da manhã. Em seguida, tinhamos que responder à chamada e nos davam café. Nos deixavam ir ao banheiro e às 05h30 tínhamos que ir trabalhar na fábrica da Siemens, onde pagavam pelas prisioneiras: nós não recebíamos o dinheiro, ele era entregue à SS (força paramilitar nazista)."
"Trabalhávamos por 12 horas e depois voltávamos ao campo. Por volta das 20h nos davam um prato de sopa e dormíamos."
A rotina era recheada de casos de crueldade dos quais pouco se falou. Tragédias que, ao serem contadas por sobreviventes, segundo Helm, fizeram com que ela e também seus tradutores chorassem, como a descrição de uma francesa sobre como deixavam que os bebês morressem de fome.
Outros testemunhos afirmam que algumas mulheres eram "deixadas quase nuas na neve até morrerem" e outras tinham "germes de sífilis injetados na medula espinhal".

Coragem em meio ao desespero

Cartaz de cerimônia para relembrar prisioneiras | Foto: Getty
Mulheres eram submetidas a crimes de gênero e a cruéis experimentos científicos

Em seu livro, Helm também destaca as histórias de bravura e de solidariedade, como a das "77 cobaias", que reúne ao mesmo tempo o melhor e o pior de Ravensbrück.
Em 1942, as prisioneiras passaram as ser usadas como cobaias em experimentos científicos. Em "operações especiais", elas tinham os músculos da pele cortados e eram inseridos vidro, madeira ou terra nos ferimentos. Algumas não recebiam tratamento e outras sim, com tipos de drogas diferentes.
Os experimentos se repetiram algumas vezes, mas quando chegou o momento de esconder as provas e matar as cobaias, todo o campo conspirou para escondê-las.
"Aqueles experimentos não provaram nada para a ciência, mas, sim, para a humanidade", escreve Helm.
Mas por que se sabe tão pouco sobre esse campo de mulheres?
Após o fim da guerra, história de Ravensbrück ficou escondida sob a cortina de ferro

Estátuas em Ravensbrück | Foto: Getty "Uma das razões principais é que, depois dos julgamentos pelos crimes de guerra, que ocorreram imediatamente depois do fim da Segunda Guerra Mundial, começou a Guerra Fria, veio a cortina de ferro e Ravensbrück ficou do lado oriental – de modo que permaneceu, em grande medida, inacessível ao Ocidente", afirma a escritora.
"Os que estavam no leste da Alemanha não esqueceram de Ravensbrück, mas o converteram em um centro de resistência comunista, de maneira que as lembranças das mulheres ocidentais e das judias desapareceu por completo da história. Também desapareceu a história das alemãs que estiveram lá no início, que é uma das mais esquecidas."
Eram mulheres como a austríaca defensora dos direitos da mulher Rosa Jochmann, social-democrata e membro da Resistência; como Läthe Leichter, a feminista socialista mais famosa durante o período da "Viena vermelha", entre as guerras mundiais, e como a alemã Elsa Krug, uma prostituta que praticava BDSM (sigla em ingês para Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), mas se recusou a bater nas outras prisioneiras.
"Ignorar Ravensbrück não é só ignorar a história dos campos de concentração, é também ignorar a história das mulheres", afirma Sarah Helm.

Suspenso Bispo Catolico por Realizar Casamento Gay

O Bispo Chanceler da diocese de Maceió da Igreja Católica Brasileira (ICAB), Dom Fernando Pugliese, que realizou o primeiro casamento homoafetivo relalizado com benção católica em Alagoas, foi suspenso de ordem após realizar a cerimônia na última sexta-feira (23). A decisão foi anunciada através de um comunicado oficial no site oficial da instituição, que é dissidente da Igreja Católica Apostólica Romana. Apesar da punição, o bispo mantém-se firme sobre o assunto. “Fiz essa bênção nupcial com a melhor das intenções e não me arrependo do que fiz”, defende-se.
Com a suspensão, Pugliese não poderá realizar nenhum sacramento em nome da Igreja Católica Brasileira, como rezar missas e realizar cerimônias. De acordo com o Bispo Diocesano Dom Walbert Rommel Coêlho Galvão Barros, ele deve apresentar defesa para o Superior Tribunal Eclesiastico da Igreja em até 30 dias. Ainda segundo ele, caso Pugliese não apresente a defesa, corre o risco de ser excomungado.
Em nota, a ICAB informou que “não é contrária às conquistas na sociedade pela igualdade e isonomia entre as pessoas”, porém considera o comportamento sexual humano sacramental por natureza, podendo somente ser celebrado religiosamente casamento entre homem e mulher.
A Igreja ainda informou que Pugliese não teve liberação da instituição, nem dos demais bispos conciliares, sendo a aprovação da cerimônia totalmente desconhecida pelo Conselho Episcopal e por todo o Concílio dos Bispos.
“Tal atitude é um ato espontâneo, irreverente e rebelde do bispo, que segundo suas opiniões pessoais faz uso irresponsável do dom que lhe foi concedido, de forma abrupta o distribui, de forma autoritária e rebelde”, diz a nota.
Indagado sobre o posicionamento da ICAB, Dom Fernando Pugliese informou à reportagem do G1 que não foi avisado oficialmente pela instituição. “Houve uma polêmica muito grande. Acho difícil me expulsarem, pois tenho 82 anos e muito tempo de serviço prestado. Acredito que seja perseguição. Assim que for comunicado, apresentarei defesa, mas estou tranquilo”, disse.
Confira a nota na íntegra:
A presidência da Igreja Católica Apostólica Brasileira – ICAB – através de seu presidente, Dom Josivaldo Pereira de Oliveira, pronuncia-se sobre a matéria veiculada no site do O Globo, g1.globo.com, a respeito de um “casamento gay” que será celebrado por um bispo da Igreja Católica Apostólica Brasileira, Dom Fernando Pugliese, auxiliar na Diocese de Maceió – Alagoas.
A Igreja Católica Apostólica Brasileira não é contrária às conquistas na sociedade pela igualdade e isonomia entre as pessoas. Neste sentido, rechaçamos qualquer forma de violência verbal ou física por causa das opções e orientações que um cidadão faça em termos político, religioso, ideológico e sexual.
Todavia, a Igreja Católica Apostólica Brasileira considera o comportamento sexual humano sacramental por natureza.
A Igreja Católica Apostólica Brasileira, neste diapasão, prioriza o entendimento Bíblico e a Tradição Cristã. Sacramentalmente, para a Igreja Católica Apostólica Brasileira, segundo seu Código Eclesiástico, matrimonio como Graça de Deus, somente pode ser celebrado entre Homem e Mulher.
A notícia evidencia que o citado Bispo, dom Fernando Pugliese, tem a aprovação da Igreja e dos demais bispos conciliares, situação totalmente desconhecida pelo Conselho Episcopal e, obviamente, por todo o Concílio dos Bispos.
Tal atitude é um ato espontâneo, irreverente e rebelde do bispo, que segundo suas opiniões pessoais faz uso irresponsável do dom que lhe foi concedido, de forma abrupta o distribui, de forma autoritária e rebelde.
Dom Fernando Pugliese não tem nenhuma aprovação de nenhuma instância da Igreja Católica Apostólica Brasileira , nem mesmo tem amparo legal e de documentos que o outorgue direitos para levar a cabo esta cerimônia.
A Igreja Católica Apostólica Brasileira, representada por todos seus bispos, padres e fiéis lamentam o fato e a atitude do irmão, os mesmos repudiam essa decisão do Bispo e desaprovam tal atitude que fará com que Dom Fernando Pugliese seja sancionado pelo Tribunal Eclesiastico da Igreja por tão grande incompatibilidade com a comunhão e o colegiado dos Bispos.
O Bispo Diocesano de Maceió, Dom Rommel, também REPROVA oficialmente a realização de tal ato e jamais foi consultado sobre o acontecimento do mesmo. Lamenta o incidente em que envolve pessoas de bem, mas afirma que sua posição está em desacordo com Dom Fernando Pugliese e que a Diocese de Maceió interpreta essa ação do Bispo Auxiliar como um ato de desobediência à Igreja Particular da ICAB em Alagoas e contra a hegemonia do Concilio dos Bispos.
Assim entendemos a situação e oficialmente expressamos nosso parecer sobre esta notícia veiculada pelo site g1.globo.com.
Assessoria de Imprensa da Igreja Católica Apostólica Brasileira
Governo Central
Derek Gustavo com colaboração de  Larissa Vasconcelos
 
Fonte: G1

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

V Seminário de mulhers Negras de Minas Gerais

 Secretária de Estado de Educação  Macaé Evaristo participou do V Seminário Estadual Mulher Negra, em Cataguases, no último fim de semana.
        
                             
Em sua palestra, a secretária falou sobre a Lei nº 10.639/03. Foto: Iara Félix/SEEA Secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, participou da abertura do V Seminário Estadual Mulher Negra no último sábado (24-01), em Cataguases, na Zona da Mata Mineira, e, em sua palestra ‘Política de igualdade racial do Estado brasileiro com foco na Lei nº 10.639/03’, tratou da obrigatoriedade da inclusão no currículo oficial de ensino da temática “História e Cultura Afro-Brasileiras”.
 
Macaé Evaristo apontou os desafios de inserir a história afro-brasileira no currículo escolar, já que, até a homologação da lei, a produção desse conteúdo didático não estava dentro das universidades. “Ela estava dentro das nossas comunidades tradicionais, pelos militantes do movimento negro, em diferentes organizações e, muitas vezes, produzidas por professores negros que faziam esse trabalho como ações pontuais. Pensar um novo currículo que incorpore a história da população negra no nosso país é impossível de se fazer se não temos uma escola que dialogue com a comunidade. Não é possível pensar que vou construir uma proposição de ensino de história afro-brasileira e não vou reconhecer os estudantes negros que tenho dentro da minha escola e não reconhecer as diferentes identidades que perpassam a escola pública”.

A Secretária também destacou a ‘Marcha das Mulheres Negras de 2015: Contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver’, que está prevista para acontecer no decorrer deste ano, em Brasília. “Considero fundamental esse Seminário, principalmente porque, neste ano, nós estamos construindo uma marcha nacional de mulheres negras. Estamos aqui, hoje, para falar, também, da importância da participação feminina ativa na busca pela democratização da sociedade brasileira”.
 
O V Seminário Estadual Mulher Negra

O objetivo do Seminário, organizado pelo Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas, é dar visibilidade à incidência do racismo e do sexismo na vida das mulheres negras, assim como debater estratégias para a superação das desigualdades raciais. Os temas das palestras abordavam sobre os desafios na organização do Estado e na rearticulação das mulheres negras frente à nova conjuntura política e econômica.
A programação dessa edição do seminário, realizado até domingo (25/1/15), incluiu, ainda, apresentação sobre os temas: ‘O Racismo Institucional – Prejuízos para Mulher Negra’; ‘Arranjos das Mulheres Negras na Sociedade’; ‘Mulheres Negras – Desafios na Organização do Estado’; e ‘Brasil – Perspectiva na Rearticulação das Mulheres Negras’.

 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

21 de janeiro – Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

Uma forma de preservar as tradições, idiomas, conhecimentos e valores dos primeiros negros africanos escravizados trazidos para o Brasil, as religiões de matriz africana foram incorporadas à cultura brasileira e se tornaram uma importante característica da identidade nacional. Entretanto, o racismo ainda tenta impedir o culto à ancestralidade negra tornando seus adeptos vítimas recorrentes do preconceito e da intolerância.

Visando coibir outras atitudes discriminatórias e, como um ato em homenagem a Mãe Gilda, símbolo de um dos casos mais marcantes de preconceito religioso no país, em 2007 foi sancionada a Lei nº 11.635 que faz do 21 de janeiro o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data, que é celebrada por todos os praticantes das religiões de matriz africana, serve ainda como reflexão e motivação na busca pela liberdade do culto religioso e combate ao racismo. O limite da intolerância – Em outubro de 1999 o Brasil testemunhou um dos casos mais drásticos de preconceito contra os religiosos de matriz africana. O jornal Folha Universal estampou em sua capa uma foto da Iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos – a Mãe Gilda – trajada com roupas de sacerdotisa para ilustrar uma matéria cujo título era: “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”.  A casa da Mãe Gilda foi invadida, seu marido foi agredido verbal e fisicamente, e seu Terreiro foi depredado por evangélicos. Mãe Gilda não suportou os ataques e, após enfartar, faleceu no dia 21 de janeiro de 2000.

Confira o que outras líderes religiosas falam sobre intolerância religiosa:

Divulgação/InternetMãe Jaciara – Sucessora de Mãe Gilda no Terreiro Axé Abassá de Ogum, Mãe Jaciara é taxativa quando expressa sua opinião. “O maior problema para mim como Yalorixá de um Terreiro de Candomblé é o preconceito que as pessoas tem pela história e imagem distorcida que tem a respeito ao candomblé. As pessoas relacionam a nossa religião a práticas de magias negras e cultos demoníacos. Não poderia estar mais longe da verdade”.
Divulgação/InternetMakota Valdina – Makota Valdina Pinto, do Terreiro Tanuri Junsara, em Salvador/BA, defende o direito à crença religiosa assegurado pelo Artigo 5º, inciso 6º da Constituição Federal. “Não podemos falar de intolerância sem relacioná-la ao racismo praticado contra as religiões afro-brasileiras”.
Divulgação/Internet
Mãe Beata – Filha de Exu com Iemanjá, Mãe Beata de Yemanjá é descendente de africanos escravizados e defensora da ancestralidade africana. “Quando eu observo que alguém está levando a conversa para caminho da intolerância religiosa, eu uso o respeito e vivência para derrubá-lo. Precisamos estimular a consciência de que o Brasil é uma mistura de todas as raças e religiões”.
Divulgação/Internet
Mãe Stella - Mãe Stella de Oxóssi, Ialorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, fundado em 1910 em São Gonçalo do Retiro-BA, afirma que sua luta é, e sempre será, pela igualdade de direitos: “Sigo esforçando-me para que a religião trazida pelo povo africano ao Brasil seja devidamente respeitada”.

Fundação Palmares

No Dia de Combate à Intolerência Religiosa, líderes alertam sobre discriminação

Religiões africanasEm outubro de 1999, o jornal Folha Universal estampou em sua capa uma foto da iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda, em publicação com o título "Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes".  A casa da Mãe Gilda foi invadida, seu marido foi agredido verbal e fisicamente e seu terreiro foi depredado por integrantes de outro segmento religioso. Mãe Gilda teve um infarto em 21 de janeiro de 2000. Para combater atitudes descriminatórias e prestar homenagem à Mãe Gilda, foi instituído, em 27 de dezembro de 2007, pela Lei 11.635, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado hoje (21). Casos como o de Mãe Gilda não são isolados. Em 2014, o Disque 100 registrou 149 denúncias de discriminação religiosa no país. Mais de um quarto, 26,17%, ocorreram no estado do Rio de Janeiro e 19,46% em São Paulo. O número total caiu em relação a 2013, quando foram registradas 228 denúncias, mas, mesmo assim, mostra que a questão não foi superada no país. As principais vítimas são as religiões de matriz africana, como o candomblé a umbanda. "No ano passado, tivemos diferentes ações contra a intolerância religiosa, como manifestações, publicação de vídeos. Não acho que diminuiu imediatamente, mas os grupos têm reagido. Não quer dizer que tivemos menos invasões de casas e agressão pela não permissão do uso de idumentárias em espaços públicos", analisa a coordenadora da organização não governamental (ONG) Criola, Lúcia Xavier.  Para ela, a discriminação das religiões de matriz africana está ligada ao racismo. De acordo com os dados do Disque 100, no ano passado 35,39% das vítimas eram negras. Os brancos correspoderam a 21,35% e os indígenas a 0,56%. Os demais não informaram. "Tem a ver também com a ideia de que as religiões de matriz africana são primitivas, usam sacrifícios de animais, têm ritos diferenciados", diz Lúcia. "Acho que embora tenham ocorrido alguns avanços nos último anos, um desafio muito grande é de esclarecimento. A religião é demonizada, acham que cometemos barbáries. Não é nada disso. As pessoas precisam de mais informação, de saber mais a respeito", diz a ialorixá Dora Barreto, do terreiro Ilê Axé T'Ojú Labá, no Distrito Federal.
Segundo o professor de filosofia da religião da Universidade de Brasília, Agnaldo Cuoco Portugal, muitas vezes a intolerância extrapola a religião e relaciona-se com questões socioeconômicas e políticas. "O Brasil é um país relativamente pacífico em termos de violência religiosa", compara. Entre casos extremos de intolerância, ele cita o recente ataque à redação do semanário francês Charlie Hebdo e os ataques consequentes a mesquitas. No Brasil, ele defende que para combater a intolerância é necessária uma imprensa ativa, canais de participação e acesso a denúncia pela sociedade civil e a própria educação religiosa. "A ideia de educação religiosa na escola pública no Brasil é interessante. Só acho uma pena que ela seja entregue às igrejas. A minha visão é de que seja assunto de estudo científico, como qualquer outro, deveria ser o estudo das religiões para saber o que pensam os grupos, de forma científica e não catequética", defende Portugal.
Veja o que dizem algumas lideranças religiosas sobre a tolerância:
Judaísmo 
O judaísmo nasce como uma tradição em direção ao diálogo. Isso não significa, no entanto, que ao longo de tantos anos, a postura sempre tenha sido tolerante.  Mas, de maneira geral, temos vários exemplos de tolerância e de diálogo. A tolerância gera mais riqueza, riqueza cultural. É um tema do nosso cotidiano. A promoção do diálogo é saudável, interessante e desejável.

Sergio Napchan, diretor de Relações Institucionais da Confederação Israelita do Brasil
Catolicismo - Desde 1965, com o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica iniciou uma forma mais clara de busca de comunhão e diálogo com as igrejas cristãs e grandes tradições religiosas. Para os católicos, vivenciar o Evangelho é reconhecer que todas as religiões procuram responder a questões humanas, que são comuns. Cada um responde de acordo com suas doutrinas, ritos e caminhos, mas todos procuram responder às mesmas questões. Reconhecendo isso, vamos nos encontrar com o propósito de paz, harmonia e felicidade. Padre Marcus Barbosa, integrante da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso, da Comissão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Religiões islâmicas e muçulmanas- São contra qualquer tipo de matança. "Nossa religião é clara: quem mata uma alma, mata a humanidade inteira". A nossa educação é que vivamos em paz com outras religiões. Quem vai julgar as pessoas é Deus. É preciso tratar o próximo com amor e carinho. No Brasil, estamos abrindo diálogo com outras religiões, visitando outras igrejas. Estamos convivendo em paz, é um excelente exemplo. A religião islâmica não é esse fantasma e o terrorismo não representa os muçulmanos. Sheikh Khaled Taky El Din, presidente do Conselho de Teólogos Islâmicos no Brasil
Candomblé - O candomblé tem por princípio o acolhimento, receber bem, dar um rumo para as pessoas, esclarecer. "Tenho grandes amigos de outras religiões. Com a tolerância, ganhamos a união. Todos ficam mais fortes. O ideal seria que se tivesse um problema na minha Casa, fosse conversar com um pastor ou um padre para saber a opinião deles. Ouvindo a opinião de outras religiões, consegue-se fazer melhor juízo. Ialorixá Dora Barreto, do terreiro Ilê Axé T'Ojú Labá
Espiritismo"Entendemos que todas as religiões devem ser tratadas com respeito e reconhecimento às condições e à liberdade de culto e pensamento. A nossa posição é de estímulo ao diálogo e a somatória de esforços, quando houver necessidade de colaboração com a sociedade. O mundo em que vivemos não admite o isolamento em grupos ou clãs. A única forma de pensar a convivência e o respeito é estabelecer o diálogo. Antonio Cesar Perri, presidente da Federação Espírita Brasileira

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

V Seminário do Fórum Estadual de Mulheres Negras Minas Gerais

O V Seminário Estadual de Mulheres Negras de Minas Gerais, é uma organização do Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas, pretende reunir (cem) 100 mulheres negras lideranças de todo Estado, que estão como dirigentes nas entidades dos movimento sociais, bem como reunir a Direção do Fórum Estadual de Mulheres Negras, que é composta por mulheres de diversos seguimentos dos movimentos sociais e cidades de Minas.

Esta etapa deu início no ano de 2013, tem como objetivo dar visibilidade a incidência do racismo e do sexismo na vida das mulheres negras,  traçar as estratégias para superação do racismo, debater sobre os desafios na Organização do Estado e  rearticulação das Mulheres Negras frente a nova conjuntura política e econômica.
Transcorrido esse marco histórico e a atualidade de nossas lutas,  valemos deste período já no incio do ano, para reafirmar o 25 de julho Dia da Mulher Afrolatinoamericana e Afrocaribenha,  reafirmando e anunciando a realização da Marcha das Mulheres Negras 2015, Contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver, que poderá acontecer no dia 13 de maio, em Brasília.

Com presenças ja confirmadas, teremos como paletrantes :

Secretária de Estado da Educação: Macaé Evaristo
TEMA: Política de Igualdade Racial do Estado Brasileiro com Foco na Lei : 1063

SEPPIR – Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República : Dra.Dalila Fernandes Negreiros
O Racismo Institucional “Prejuízos para Mulher Negra”

Esta mesa tem como mediadoras as Coordenadoras do Fórum Estadual de Mulheres Negras.
Mônica Aguiar que também e Coordenadora Geral do Centro de Referência de Cultura da Mulher Negra de Minas Gerais de Belo Horzonte e Rita Suely Bento também é do Movimento Cultural Ganga Zumbá em Cataguases.


Quando : 24 e 25 ede Janeiro
Onde ? Cidade de Cataguases Minas Gerais
Horário : Abertura as 15 horas .


V Seminário Estadual Mulher Negra
24 e 25 janeiro /15 Cataguases- MG

Visibilizando a Incidência do Racismo e Sexismo em Nossas Vidas”


Programação

24/01/15 ( Sábado)

15 horas : Abertura
( Mesa solene)

16 horas : Palestras

  • Secretária de Estado da Educação: Macaé Evaristo
    TEMA: Política de Igualdade Racial do Estado Brasileiro com Foco na Lei : 10639
  • SEPPIR – Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República : Dra.Dalila Fernandes Negreiros
    TEMA: O Racismo Institucional “Prejuízos para Mulher Negra”
  • Zélia Lucia Lima – Fórum Estadual de Mulheres Negras Minas Gerais
    TEMA: Arranjos das Mulheres Negras na Sociedade
Mediadoras : Mônica Aguiar - (Belo Horzonte)
Rita Suely Bento (Cataguases)
18:00: Debate

20:00 Jantar

25/01/15 ( Domingo )

9:horas
  • Mulheres Negras “ Desafios na Organização do Estado”.
  • Marcha Nacional de Mulheres Negras 2015.
  • Brasil : “Perspectiva na Rearticulação das Mulheres Negras”
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Local: Escola Estadual Manoel Inácio Peixoto – Avenida Manuel Inácio Peixoto s/nº
Bairro : Granjaria / Cataguases
c/  Rita Suely : (32) 99252943 ( Cataguases) 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

V Seminário Estadual de Mulheres Negras : Minas Gerais

Diplomata é eleita primeira mulher presidenta na Croácia

A ex-ministra dos Negócios Estrangeiros Kolinda Grabar Kitarovic foi eleita nesse domingo (11) presidenta da Croácia, no segundo turno das eleições presidenciais, quando foram apurados 99,3% dos votos, divulgou a comissão eleitoral central. Kolinda é a primeira mulher presidenta nos nos países da região dos Balcãs eleita por sufrágio universal. Balcãs é nome geográfico para designar a região sudeste da Europa.
"Kolinda Grabar Kitarovic venceu uma luta democrática e felicito-a", disse, ao reconhecer a derrota, o atual presidente, o social-democrata Ivo Josipovic.
"Prometo que a Croácia será um país próspero e rico, um dos países mais desenvolvidos da União Europeia e do mundo", disse a presidente eleita, de 46 anos.
Kolinda obteve 50,4% dos votos, contra 49,6% para Josipovic.
No final do primeiro turno, há duas semanas, Josipovic, de 57 anos, jurista de formação e compositor de música clássica, que se candidatou ao segundo mandato de cinco anos, venceu de forma apertada a ex-chefe da diplomacia croata (2005-2008).
O resultado do primeiro turno representou um duro golpe para Josipovic, candidato da coligação de esquerda no poder (SDP), já que as pesquisas o apontavam como grande favorito.
Antiga república da ex-Iugoslávia, independente desde 1991, a Croácia tornou-se, em 2013, o 28º país-membro da União Europeia (UE).
Primeira-ministra da Integração Europeia e depois dos Negócios Estrangeiros, Kolinda ocupou o cargo de embaixadora em Washington até 2011. Em seguida, assumiu o posto de adjunta do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte para as informações públicas, antes de se tornar presidenta da Croácia, quarta chefe de Estado eleita depois da independência da ex-Iugoslávia em 1991.
Ela fez campanha sob o slogan "Por uma Croácia Melhor", com um programa para melhorar a economia do país, membro da UE desde julho de 2013 e em recessão há seis anos.
"Nunca renunciei às minhas convicções e sempre tive os mesmos valores: a pátria e a família são a minha escolha de vida", declarou.
Kolinda personifica a ala moderada da União Democrática Croata (HDZ, conservadores). Durante a campanha eleitoral, afirmou que daria o seu apoio caso um dos filhos se assumisse como homossexual e autorizaria o uso da maconha para fins medicinais.
Católica praticante, disse, sobre o aborto, que "cabe à mulher a decisão" de ter, ou não, uma criança.
Kolinda nasceu numa aldeia, perto do porto adriático de Rijeka, Noroeste do país. A diplomata lembra frequentemente as suas origens humildes e descreve com paixão a infância passada no campo.
Fonte: EBC

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