sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

VIII Curso de Promotoras Legais Populares do Distrito Federal

17.03.2012


51ª sessão do Cedaw em Genebra

A contribuição da Seppir incidiu sobre as políticas para as mulheres afrodescendentes, informações sobre políticas de enfrentamento ao racismo e promoção da igualdade racial. Representantes governamentais e da sociedade civil de Congo, Granada, Noruega, Zimbabue, Argélia e Jordânia
também expõem balanços
 
A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir)  participou da 51ª Sessão do Comitê sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Cedaw), em Genebra, Suíça este mes de fevereiro.
 A reunião incluiu a apresentação do VII Relatório do Brasil sobre a implementação dos dispositivos da Convenção Cedaw.
Além do Brasil, representantes governamentais e da sociedade civil de Congo, Granada, Noruega, Zimbabue, Argélia e Jordânia também expõem balanços de seus respectivos países.

A delegação destacou o Brasil no cumprimento da maioria dos dispositivos da Convenção, entretanto adverte  sobre a necessidade de avançar em aspectos como a redução da mortalidade materna, a igualdade salarial entre homens e mulheres e a participação feminina nos espaços de poder. De maneira geral a avaliação que o governo brasileiro tem implementado ações e estabelecido medidas que contribuem para mudanças efetivas nas situações de desigualdades vividas pelas mulheres brasileiras.

SeppirA contribuição da Seppir no debate incidiu especialmente sobre as políticas para as mulheres afrodescendentes, que são objeto de questionamentos em itens do conjunto de perguntas direcionadas ao Brasil com relação ao seu relatório anterior. Segundo a diretora da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, Mônica Oliveira, a Seppir colaborou também com informações sobre políticas de enfrentamento ao racismo e promoção da igualdade racial, na medida em que as questões são colocadas durante a apresentação do relatório brasileiro.

“Para a Seppir, este é mais um momento em que se pode enfocar as questões relacionadas às desigualdades de raça e de gênero vivenciadas pelas mulheres negras brasileiras, e que as mantém na condição de segmento em permanente situação de desvantagem na maioria dos indicadores sociais, econômicos e políticos da população brasileira”, declara Oliveira.

Chefiada pela Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, a delegação brasileira reúniu com membros da Missão do Brasil na ONU em Genebra. As discussões giraram em torno da apresentação do VII Relatório do Brasil sobre a implementação dos dispositivos da Convenção Cedaw, da qual o Brasil é signatário desde 1984. 

Recém-saído de um longo período de guerra, o Congo teve uma avaliação positiva do relatório exposto no segundo dia da convenção. De acordo com o documento, o governo daquele país da África Central tem demonstrado interesse e apresenta ações concretas no sentido de avançar em políticas e medidas para promover os direitos das mulheres e combater a discriminação de gênero.

Sobre a Cedaw
A Cedaw é a “lei internacional dos direitos das mulheres”, baseada no compromisso dos Estados signatários de promover e assegurar a igualdade entre homens e mulheres e de eliminar todos os tipos de discriminação contra a mulher.Funciona como base para todos os programas do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas (ONU Mulheres). O fundo apóia iniciativas que ajudem as mulheres a identificar e mapear discrepâncias entre as legislações domésticas e a Cedaw, buscando  formas de exigir seus direitos humanos.

A Cedaw foi aprovada pela Organização das Nações Unidas em 1979, tendo entrado em vigor em 1981. Atualmente, 173 países – mais de dois terços dos membros da ONU – ratificaram a convenção.


Fonte: Seppir

OMA doa bens diversos à mulheres internadas na Maternidade


 
Secretária-geral da OMA, Luzia Inglês
 
Secretária-geral da OMA, Luzia InglêsNdalatando - Um grupo de mulheres do secretariado provincial da OMA no Kwanza Norte ofereceu hoje, quinta-feira, em Ndalatando, diversos bens às mulheres e crianças internadas na maternidade provincial, no quadro da jornada comemorativa ao Março-mulher.
 Na visita à maternidade provincial, a comitiva, encabeçada pela secretária provincial da organização, Santa Simão Pedro, ofereceu enxovais e detergentes às mães e bebés, visando saudar a efeméride.
 Na ocasião, Santa Simão Pedro destacou o papel das parteiras no exercício da sua actividade profissional.
 Por outro lado, chamou a atenção das mães no sentido de prestarem um cuidado especial aos recém-nascidos, sobretudo na regularidade das consultas e cumprimento rigoroso do calendário de vacinas.
 Por seu turno, a supervisora geral da maternidade provincial, Domingas Agostinho, agradeceu o gesto das militantes da OMA e exortou outras associações a seguirem o exemplo pelo facto de a instituição registar um grande número de mulheres que padecem de necessidades várias.



Fonte: ANGOP

Lei Contra Violência Doméstica será debatida na jornada da mulher


Luanda - A Lei Contra a Violência Doméstica será um dos assuntos mais debatidos e divulgados durante a jornada da mulher, no distrito da Samba, em Luanda, que decorrerá em Março.
 Em declarações hoje à Angop, a representante distrital da Família e Promoção da Mulher, Isabel Cristóvão, disse que a nova lei está munida de artigos defensores de uma sociedade ausente da agressividade, de famílias estruturadas.
 De acordo coma a responsável, todos os benefícios da lei ainda são desconhecidos por grande parte das famílias assistidas naquele centro de aconselhamento, razão que exige maior divulgação, informação e formação, para que a sociedade possa usa-la como ferramenta preventiva e defensiva contra todas as formas de violência.
 Isabel Cristóvão defendeu que bem implementada e com cumprimento rigoroso as novas normas contra a violência doméstica vão mudar a sociedade, oferecendo dignidade a todos os elementos das famílias, velhos, crianças, mulheres e jovens, sem exclusão de sexo, idades ou local de convivência.
 Para si, todos estes elementos precisam ser dominados por cada cidadão, independentemente da idade, relação afectiva ou profissional.


Fonte : ANGOP

Governo do Distrito Federal garante exercício Pleno da Liberdade Religiosa das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana

A Secretaria da Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal – SEPIR convocou em conjunto com o Gabinete do Vice- Governador uma reunião aberta com Lideranças de Comunidades Tradicionais de Terreiros, Parlamentares Distritais, Fundação Palmares e SEPIR/PR para buscar solucionar o impasse relacionado as notificações de fechamento das Casas de Matriz Africana no Distrito Federal.
A reunião que iniciou as 16 horas, contou com o Governador em Exercício Tadeu Filippelli, participaram pela Secretaria da Promoção da Igualdade Racial, Ernandes Macário, a Assessora Jurídica da Dra. Kassia da Silva e o Diretor de Comunidades Tradicionais e de Patrimônio Imaterial, Sebastião Silva.
O Governador Tadeu Filippelli, abriu a reunião falando que o GDF possui centenas de notificações da AGEFIS e que as mesmas são laicas, pois as regras são para todas e todos, no Governo do Distrito Federal.
A Reunião teve como principal encaminhamento a criação de um GT , com representações do Governo, de Parlamentares e das lideranças de Comunidades Tradicionais de Terreiros do Distrito Federal, que tratará especificamente das comunidades tradicionais, começando pela regularização fundiária.
Ao término da reunião o Diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Palmares falou que “ Foi muito produtiva a reunião, pois com a garantia do GDF na criação Do Grupo de Trabalho Composto, o mesmo dá sinal que está disposto a garantir o exercício da liberdade religiosa no Distrito Federal”.
Para um dos representantes da AFROCOM – Central Organizada de Matriz Africana, Willian Aguiar, “Saímos daqui com a sensação positiva desta reunião, mas que é preciso colocar em prática o que foi negociado nesta reunião e que estaremos todos e todas as lideranças de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana do GDF, cobrando a celeridade do processo”.
Já para o Diretor das Comunidades Tradicionais e de Patrimônio Imaterial da SEPIR/DF,Sebastião da Silva “foi uma iniciativa positiva, porque acelera o processo de mapeamento das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana que já vinha sendo elaborado com os órgãos do GDF, pois é uma prioridade para a SEPIR DF quer tem este projeto metas de seu planejamento estratégico, por que é através do Mapeamento que poderemos enquanto governo buscar a regularização fundiária e proporcionar o acesso destas comunidades ás políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Distrito Federal.”

Fonte, foto  e texto : ASCOMSEPIR/DF

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Estudo revela que Brasil não atinge o pleno emprego

Estudo do Ipea diz ainda que é preciso investir em pesquisas mensais sobre mercado de trabalho
Na quinta-feira, 16, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro o Comunicado nº 135, Considerações sobre o pleno emprego no Brasil, que investiga a dinâmica do mercado de trabalho no Brasil para verificar se a economia brasileira encontra-se atualmente em pleno emprego.
O comunicado destacou principalmente as especificidades de uma economia marcada por uma heterogeneidade produtiva, situação peculiar que difere dos países desenvolvidos, nos quais o mercado de trabalho é mais homogêneo. No Brasil há elevado contingente de pessoas que alterna inserção com inatividade no mercado de trabalho.
O trabalho trouxe ainda considerações sobre as diferenças regionais no mercado de trabalho e ainda fatos novos que têm afetado esses movimentos de atividade e inatividade, assim como a participação expressiva do emprego doméstico e o crescimento do número de empregos com salário baixo, principalmente na construção civil.
Uma equipe de especialistas apresentou o Comunicado. O coordenador do Grupo de Análise e Previsões (GAP) do Ipea, Roberto Messenberg, acha que é preciso investir. “O pleno emprego é uma construção social. O mercado de trabalho é um resultado do desempenho da macroeconomia. O governo pode cooptar o setor privado a investir e romper pontos de estrangulamento na economia, na infraestrutura, transporte e energia, alavancando a produtividade do sistema e de um desenvolvimento econômico sustentável”, disse.
O professor Fernando Mattos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que participou da elaboração do Comunicado, observou que falta uma estatística de abrangência nacional para medir o desemprego no país. “Temos apenas pesquisas nas regiões metropolitanas e sobre emprego formal. Existem diferenças de região, entre setores da economia e um alto grau de informalidade no mercado”, disse.
O pleno emprego é uma situação onde todos teriam uma colocação no mercado de trabalho e com remuneração que o empregado considere justa para o seu trabalho. A definição é da Técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Maria Andreia Parente. Mas, segundo ela, “não é pleno emprego o que temos hoje no Brasil: mercado informal grande, pessoas com subocupação e rendimentos médios baixos que não condizem com uma situação de pleno emprego”.


Lançado relatório sobre violência contra mulheres e LGBT e discriminação racial

Iniciativa apresenta dados sobre racismo, sexismo e homofobia ocorridos durante o Carnaval em Salvador; 58% das ocorrências em 2011 tiveram como foco a discriminação racial


do PNUD

 
Divulgação/PNUDA garantia de direitos e a prevenção da violência contra a população negra, LGBT e de mulheres durante o Carnaval são tema de um relatório lançado nesta sexta-feira (10) pela Secretaria da Reparação da prefeitura de Salvador (BA). O projeto conta com o apoio do PNUD, no âmbito do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, financiado pelo Fundo das Nações Unidas para o Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG Fund).
O documento, que está em sua sexta edição, registra as ações realizadas pela prefeitura de Salvador durante o Carnaval no período de 2005 a 2011 - em que foi criado e implementado o Observatório de Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT - e traz dados de ocorrências de racismo, sexismo e homofobia.
Aponta, ainda, recomendações para o fortalecimento da gestão desta política, notadamente para a sua afirmação como mecanismo de combate à discriminação e à violência; o aprimoramento do sistema de coleta de dados; a qualificação da infraestrutura e serviços do Observatório; mobilização de entidades parceiras; a capacitação dos recursos humanos; o desenvolvimento de estratégias de comunicação; e a potencialização do Observatório como fomentador de novas políticas públicas de promoção da igualdade, garantia dos direitos humanos e geração de oportunidades de inclusão produtiva.
De acordo com o Secretário Municipal de Reparação de Salvador, Ailton Ferreira, o relatório deste ano possui um diferencial em relação aos dos anos anteriores. “Este ano optamos por fazer um relatório mais analítico, aprofundado, sobre os seis anos de atuação do Observatório. Nele incluímos recomendações para guiar as próximas gestões, a fim de que a iniciativa se consolide numa política permanente do município”.
“A parceria entre PNUD e prefeitura foi estratégica porque contribuiu para a sistematização de uma política pública de grande importância, que vem evoluindo e se aprimorando desde 2006”, afirma Frederico Lacerda, do Escritório do PNUD na Bahia. “Queremos assegurar que o Observatório se fortaleça enquanto agente fomentador de um carnaval mais igualitário, visando à garantia dos direitos humanos e à geração de oportunidades para a inclusão da população mais vulnerável”, acrescentou.
A consultora do PNUD para a sistematização do relatório, Valdecir Nascimento, considera o Observatório uma espécie de incubadora para novas perspectivas de gestão que levem em conta o enfrentamento da violência e da desigualdade. “O trabalho que está sendo feito pelo Observatório e pelos seus parceiros não vai acabar com o racismo, mas sem dúvida fomenta mudanças significativas. À medida em que foi crescendo e ampliando seu foco ao logo dos anos, o Observatório foi ‘contaminando’ positivamente parceiros como o Ministério Público, por exemplo, a pensar novos parâmetros de relações sociais”, avalia Valdecir.
Dados do relatório
O relatório apresenta informações contidas no Sistema Badauê, banco de dados especial onde as ocorrências do Carnaval são inseridas. São contemplados na pesquisa gráficos e análises sobre a razão das ocorrências, tipos de agressão, cor, gênero, identidade sexual, atividade da pessoa agredida, natureza da agressão, situação de vulnerabilidade social, entre outros. Os dados de 2011 demonstram que mais da metade das ocorrências tiveram como foco central a discriminação racial (58%), seguidas de violência contra a mulher (26%) e contra a população LGBT (16%).
O Observatório de Discriminação Racial, Violência Contra a Mulher e LGBT conta com os “observadores” – cerca de 100 servidores públicos e estudantes universitários espalhados pelos circuitos carnavalescos de Salvador, responsáveis por identificar casos de agressão contra negros, mulheres e LGBT.
Os agentes públicos estimulam ainda a população a relatar ocorrências em um dos seis postos do Observatório nos circuitos. Segundo o secretário municipal de Reparação, uma das conquistas nos últimos anos foi a Unidade Permanente da Estação da Lapa. “Esse posto funciona em um local em que circulam cerca de 400 mil pessoas por dia durante o carnaval e fica aberto durante todo o ano”, explica Ailton Ferreira.

Congresso “Investigacion Y Genero 2012”

21.06.2012 a 22.06.2012
Sevilha, Espanha




O congresso pretende ser um lugar de encontro e aprendizado para pessoas dedicadas à pesquisa sobre gênero nas universidades, a partir da proposta em comum e de trocas de resultados entre os pesquisadores especializados em temas de gênero, profissionais dedicados e interessados em questões de igualdade e o corpo discente das universidades.

O congresso pretende dar espaço às pesquisas desenvolvidas, finalizadas ou em processo, cubrindo todas as áreas de conhecimento, oferecendo a oportunidade para que o corpo docente e os pesquisadores possam compartilhar a noção de como aplicam a perspectiva de gênero em suas pesquisas e às suas atividades acadêmicas, e como transcendem a nossa sociedade.

O congresso cria oportunidade para que seus participantes possam divulgar suas linhas de pesquisa, seus resultados e o estado atual de seus trabalhos. O evento favorecerá tanto a difusão dos temas que são objeto de investigação como poderá gerar futuras colaborações interdisciplinares.

A difusão dos resultados da pesquisa dar-se-á a partir de uma publicação em formado de CD contendo os trabalhos apresentados e defendidos. O CD terá registro ISBN.

Os objetivos principais são os seguintes:

-    Fomentar a atividade investigadora acerca das questões mulher e gênero;
-    Suscitar o interesse para novas investigações nesse campo epistemológico;
-    Conhecer as iniciativas e o trabalho de investigação do corpo docente e dos pesquisadores da Universidade de Sevilha e de outras universidades nos estudos sobre as mulheres;
-    Sensibilizar sobre a necessidade de introdução da perspectiva de gênero nas investigações e na prática docente, no trabalho diário e na sociedade em geral;
-    Facilitar o intercâmbio de experiências de pesquisa com essa perspectiva nos diversos campos de conhecimento;
-    Promover um aprofundamento do conhecimento das implicações dos resultados das pesquisas sobre estudos de gênero na atividade acadêmica;
-    Contribuir para a divulgação das pesquisas e das colaborações que as universidades realizam neste âmbito.


Mais informações sobre esse evento...

24 de fevereiro – Dia da conquista do voto feminino no Brasil

 
por: Dinah Araujo Barros
Coordenadora de Políticas para as Mulheres de Carapicuíba 
 
 
 
 
 
Hoje as mulheres exercem plenamente o Direito de votar e serem votadas, ou seja, o direito ao acesso à cidadania. Mas esse direito só foi alcançado pelas mulheres no ano de 1934, ocasião da publicação do Código Eleitoral Provisório (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 19334.

O voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensas lutas e campanhas nacionais pelos direitos das mulheres ao voto. Aprovado parcialmente, por permitir somente às mulheres casadas, viúvas e solteiras que tivessem renda própria, foi o primeiro passo para o exercício de um direito básico para o pleno exercício da cidadania.Mas se em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino, em 1946, a obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres.

Foram muitas as mulheres que lutaram pela conquista do direito ao voto feminino: Julia Barbosa, Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Celina Vianna, Nathércia da Cunha Silveira, Antonietta de Barros, Almerinda Gama, Jerônima Mesquita, Maria Luisa Bittencourt, Alzira Teixeira Soriano, Carlota Pereira de Queiroz, Josefina Álvares de Azevedo, Carmen Portinho, Elvira Komel, Amélia Bevilacqua, Isabel de Sousa Matos e diversas outras mulheres que participaram de tão importante conquista.
Enfim, várias décadas se passaram com o direito garantido às mulheres de votar e serem votadas. A força da mulher ganhou espaço no Legislativo e Executivo, nas direções de partidos, nos sindicatos, ou seja, nos espaços de poder.
Mas falta muito para alcançarmos o espaço que necessitamos, pois se somos nós mulheres que mais sofremos as conseqüências da falta de creche, saúde, educação e habitação, precisamos estar nos espaços de decisões para defender e sensibilizar o conjunto dos representantes eleitos pelo povo, homens e mulheres. E além de garantir direitos iguais e conquistas sociais, lutar por uma sociedade mais justa e fraterna, que defenda a vida e o direito de todos, seja qual for o gênero, raça e condição social.


Foto : Monica Aguiar  Secretária Estadual de Combate ao Racismo e Executiva Estadual do PT Minas e Aida Ribeiro : Vereadora do PT  cidade de Mariana Minas Gerais

Curso Pós Afirmativas

Curso Pós Afirmativas tem por objetivo preparar potenciais candidatos(as) negros(as) aos processos seletivos de Programas de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado Acadêmico) das universidades brasileiras, especialmente da Universidade de Brasília. Trata-se de um curso preparatório para tais seleções apoiado pela Reitoria da Universidade de Brasília, recebendo financiamento da Fundação Ford e da Fundação Carlos Chagas.
 
Mais informações em anexo e no site www.posafirmativas.com.br
 
 
 

Pequena proporção de mulheres no Congresso Nacional brasileiro é motivo de preocupação

Baixa proporção de mulheres ocupando cadeiras no Congresso Nacional foi motivo de cobrança dos peritos que fazem parte do Comitê das Nações Unidas para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher
(Comitê Cedaw).
Brasília - A baixa proporção de mulheres ocupando cadeiras no Congresso Nacional foi motivo de cobrança do Comitê das Nações Unidas para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Comitê Cedaw). Os questionamentos ocorreram durante a apresentação do relatório produzido por organizações da sociedade civil brasileiras, na sexta-feira (17/2), em Genebra.
 Apesar de o Brasil ter mulheres em pontos-chave da administração federal, a começar pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e das dez ministras que fazem parte de seu governo, a atual bancada feminina na Câmara Federal representa apenas 8,77% do total da Casa, com 45 deputadas. No Senado, há 12 senadoras, dentre os 81 lugares.
 De acordo com a representante do Brasil nos organismos internacionais em Genebra, embaixadora Maria Nazaré Farani, que acompanhou a apresentação do relatório, é preciso reconhecer que, nesse tema, o Brasil não conseguiu avançar muito. “Temos uma mulher como presidenta da República, temos duas mulheres ocupando as vice-presidências do Senado e da Câmara, mas o número de deputadas e senadoras é muito baixo, apesar de as mulheres serem maioria da população.” 
 "Pode-se avaliar que conseguimos um avanço em termos qualitativos, mas não em termos quantitativos, que também é importante para aumentar a representação política das mulheres”, considerou a embaixadora.
 O relatório foi apresentado pela ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, na manhã de hoje a 23 peritos (22 mulheres e um homem) que fazem parte do comitê. É o sétimo relatório apresentado pelo Brasil.
 De acordo com a embaixadora, outro questionamento feito pelo comitê, refere-se à implementação efetiva das políticas voltadas para as mulheres. “Há um sentimento de que o Brasil conseguiu formar políticas públicas durante todo esse tempo de diálogo com organismos internacionais. A preocupação maior agora é de que essas políticas realmente funcionem. Que cheguem até as mulheres mais pobres e as que precisam de ajuda”, informou a embaixadora.
 Um exemplo debatido na primeira parte da apresentação do relatório foi a efetiva implementação da Lei Maria da Penha, que depende de equipamentos públicos como casas-abrigo, delegacias equipadas, além de profissionais capacitados para lidar com a questão da mulher. O relatório apontou a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que colocou no âmbito público a decisão de abrir processo em caso de violência doméstica e de gênero. “Essa foi uma decisão histórica que fará com que a Lei Maria da Penha seja realmente colocada em prática”, comentou a embaixadora.
Fonte : UNIFEM

Relatório “Igualdade de Gênero e Desenvolvimento” é lançado pelo Banco Mundial no dia 6 de março em Brasília

Lançamento ocorerrá no auditório Nereu Ramos do Congresso Nacional e é aberto ao público, mediante inscrição. Versão online já está disponível.


O Banco Mundial e a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados lançam em Brasília, no dia 6 de março, o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2012 “Igualdade de Gênero e Desenvolvimento”.
O lançamento será realizado no Auditório Nereu Ramos do Congresso Nacional, das 14h às 18h.
As interessadas em participar devem enviar e-mail com os respectivos nomes para Iara Hein (ihein@worldbank.org).
O evento será realizado no âmbito da Semana da Mulher 2012, que tem o tema “80 Anos da Conquista do Voto Feminino – Mulher no Poder”. O relatório destaca que uma maior igualdade de gênero pode aumentar a produtividade e melhorar os resultados de desenvolvimento para a próxima geração.

Para ler o relatório completo em português


Para ler o relatório completo em inglês

Obama inaugura construção de museu afro-americano



Washington- O presidente Barack Obama inaugurou ontem a  construção do museu nacional de história e cultura afro-americano em Washington e desejou que a tragédia e o progresso da comunidade negra formem parte importante da história dos Estados Unidos.
 "Nesses momentos penso nas minhas filhas e nos filhos de voces (...) penso no que quero que sintam", disse o primeiro presidente negro dos Estados Unidos durante uma cerimónia em que colocou a pedra fundamental deste museu, cuja inauguração  está prevista para 2015 no "National Mall" da capital americana.
"Quero que minhas filhas vejam as correntes que levavam os escravos durante sua viagem através do oceano e os estilhaços de vidro que voaram da igreja baptista da rua 16", local do atentado que deixou quatro adolescentes negros mortos em Birmingham (Alabama, sul) em 1963, em plena luta pelos direitos civis, acrescentou Obama.
 "Quando as gerações futuras escutarem esses cantos de dor, de progresso, de luta e de sacrifício, espero que não os vejam, de  uma maneira ou de outra, como algo separado da história americana de forma geral. Quero que os vejam como centrais, como parte importante de nossa história compartilhada", disse o presidente.
 Até agora só há um pequeno museu sobre a comunidade afro-americana na periferia de Washington. O futuro museu será  construído em dois hectares próximo ao obelisco em homenagem a George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos, que também era proprietário de escravos.


Fonte ANGOP

Redução da mortalidade materna passa pela melhoria da educação e promoção da saúde

Luanda - O Representante da Organização Mundial da Saúde em Angola (OMS),  afirmou hoje, em Luanda, que a redução da mortalidade materna e infantil passa pelo melhoramento da educação e promoção da saúde, principalmente na vida sexual reprodutiva.
 Durante uma palestra sobre saúde e vida reprodutiva da mulher africana, Rui Vaz referiu que uma das propostas da OMS é o país ter técnicos de saúde qualificados, sendo também um dos aspectos de sucesso na melhoria de acesso aos hospitais de referência para as emergências obstétricas.
 Adiantou ser necessário continuar a investir nos determinantes de sanidade da mulher para melhorar o estado de saúde na região africana, criando um ambiente em todos os níveis essenciais para se alcançar maior horizontalidade possível na saúde.
 "Os principais determinantes e riscos da mulher em África é a sua própria vulnerabilidade, acesso limitado à educação, emprego, água e saneamento, bem como a elevada dependência económica e daí a falta de coragem em tomar decisões da sua própria vida”, salientou.
 Para si, o débil estado da saúde da mulher é resultado de ausências de políticas, estratégias e planos multisectoriais e acima de tudo apoio financeiro para fazer face a este programa.
 Advogou a importância em assegurar os anticonceptivos por formas a impedir barreiras à população, fazendo-as perder a confiança dos serviços de saúde, adiantando que, para isso, deve-se continuar a criar micro-créditos para apoiar as mulheres a serem economicamente autónomas.
 " Não poderemos continuar a ter uma saúde estável da mulher se ela não for capaz de tomar decisão na sua própria vida”, sublinhou.
 Frisou ainda ser predominante reforçar os conhecimentos da mulher e da família sobre a saúde materna.
 Segundo o responsável, o problema da mortalidade da saúde da mulher não deve ser apenas uma inquietação do Ministério da Saúde, mas também de toda sociedade.
 Por fim, disse que investir na saúde da mulher e da criança é acima de tudo um investimento de justiça social.   

Fonte: ANGOP

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ARTICULAÇÃO DE MULHERES NEGRAS BRASILEIRAS APRESENTA, NA ONU, INFORME SOBRE SITUAÇÃO DAS MULHERES NEGRAS BRASILEIRAS

  por Nilza Iraci

Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras apresentará informe sobre a situação das mulheres negras na 51ª Sessão do Comitê CEDAW, Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, que acontecerá em Genebra, de 13 de fevereiro a 2 de março de 2012.
Este informe enfocará dois artigos da Convenção 34/180 do CEDAW, porque os temas relacionados ao Trabalho (artigo 11) e à Saúde (artigo 12) são prioritários para esta Articulação, considerando que a dimensão das desigualdades raciais apresentadas nestes campos tem  inviabilizado o acesso da população negra em geral e das mulheres negras em particular,  à cidadania plena.
As recomendações desse Comitê ao Governo Brasileiro na ultima revisão feita ao país, em 2007, sobretudo, referente ao artigo 11 da Convenção, onde expressa preocupação sobre a situação das trabalhadoras domésticas negras por suas condições de exclusão e desproteção de leis trabalhistas,  assim como pelas vulnerabilidades apresentadas pela exploração de empregadores. E nas questões  relacionadas à saúde, o Comitê recomendou, naquele momento, aumentar os esforços nessa área a fim de garantir o acesso das mulheres à assistência à saúde, em particular aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, com ênfase para a prevenção de HIV/AIDS e gravidez precoce e a Mortalidade Materna. 
Contudo, é entendimento da AMNB que estas recomendações permanecem dissociadas da vida das mulheres negras, que continuam submetidas às piores condições de desigualdade neste campo. Diante disso, a elaboraçãodeste informe justifica-se pela fragilidade das políticas públicas no Brasil que ainda não dão conta das questões raciais e de gênero de maneira a superar essas desigualdades.
A AMNB entende que ao apresentar esse Relatório estará contribuindo com a sociedade brasileira no sentidode viabilizar uma democracia plena onde todas as pessoas possam viver com dignidade, contribuindo, sobretudo na construção de um país inclusivo, livre e verdadeiramente democrático.

   A apresentação do informe será feita por Simone Cruz, secretária executiva da AMNB, e o texto completo do informe, em  espanhol, encontra-se no site do CEDAW:

Angola participa na reunião dos Não-Alinhados sobre a promoção da mulher


Luanda– Uma delegação do Ministério da Família e Promoção da Mulher (Minfamu), participa desde domingo na III Reunião Ministerial do Movimento dos Países Não-alinhados, que decorre  em Doha,  capital do Qatar.
 A delegação angolana é chefiada pela vice-ministra da Família, Ana Paula Sacramento Neto, e integra altos responsáveis e técnicos do sector.
 Em declarações à Angop, a partir de Doha, Ana Paula Sacramento informou que o encontro vai analisar, entre outros assuntos, aspectos ligados a promoção da mulher em cada um dos 120 países membros presentes ao fórum.
 A vice-ministra afirmou que a agenda da reunião reserva ainda a leitura de declarações oficiais sobre os esforços de dos Estados na implementação de políticas e programas de promoção e desenvolvimento da mulher.
 Disse tratar-se sobretudo de programas que têm a ver com o orçamento alocado ao género, a implementação da Lei Contra a Violência Doméstica, e os progressos nas áreas do trabalho, legislação, saúde e política.
 A III Reunião dos Ministros sobre a Promoção e o Desenvolvimento da Mulher realiza-se no quadro dos esforços da Organização do Movimento dos Países Não-Alinhados (MNA) que tem como objectivo melhorar a condição da mulher de cada um dos países membros.
 
Fonte: ANGOP

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

MULHER NEGRA e MODELO DE LUTA


por Monica Aguiar


Nascida em 1965, Ex-modelo Warris Dirie nasceu na Somália, e luta contra a mutilação genital feminina na África – violência que ela mesma sofreu aos cinco anos de idade,  afima que  mais de 8 mil garotas foram vítimas todos os dias desse denominado costume local.

HISTÓRIA DE LUTA E MUITA RESISTÊNCIA !

Warris fugiu da aldeia em que vivia com a família aos doze anos de idade, um dia após saber que seria obrigada por seu pai a se casar com um homem de 60 anos, do qual seria a quarta esposa. 
Na época, atravessou sozinha um dos desertos somalis inteiro, sofrendo com fome e sede e ficando com vários ferimentos nos pés, dos quais até hoje têm cicatrizes.
Chegando em Londres, foi trabalhar na limpeza de uma lanchonete. Descoberta pelo fotógrafo britânico Terence Donovan aos 18 anos, Warris imediatamente se tornou uma modelo de sucesso.
Foi em 2002 que ela decidiu ir mais longe. Criou a Warris Dirie Foundation, que luta contra a mutilação genital feminina e, desde então, 16 países na África já aprovaram a proibição do costume. “Com certeza, até então, este tema era um tabu.







E eu quebrei esse silêncio.”  Ela deixa claro, porém, que não tem interesse na política. “Não quero me envolver. Esse problema é mundial.”





Waris Dirie converteu-se numa defensora da luta pela erradicação da prática da Mutilação Genital Feminina !
Escreveu vários livros sobre suas vivências e foi tema de um filme "Flor do Deserto", lançado em 2010 no Brasil. Existe uma fundação com seu nome.

        

Mais 2.000 comunidades africanas colocaram fim à mutilação ou corte genital feminino em 2011

Nações Unidas, Nova York – Em 2011, quase duas mil comunidades de toda África abandonaram a mutilação ou corte genital feminino. Assim, chegou a oito mil o número total de comunidades que renunciaram a essa prática nos últimos anos, segundo levantamento recentemente feito pelo UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, e UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância.
“Essas constatações encorajadoras mostram que as normas sociais e as práticas culturais estão mudando, e as comunidades estão se unindo com o objetivo de proteger os direitos das meninas e das mulheres”, disse Dr. Babatunde Osotimehin, Diretor Executivo do UNFPA no Dia Internacional da Tolerância Zero com a Mutilação Genital Feminina, 6 de fevereiro.
 “Fazemos um chamado à comunidade mundial para que se some a nós nesta iniciativa de importância crítica. Juntos, podemos colocar fim à mutilação ou corte genital feminino no lapso de uma geração e ajudar milhões de meninas e mulheres a ter vidas mais saudáveis e plenas e alcançar seu potencial".

O novo relatório, Key Results and Highlights 2011 (Principais resultados e destaques de 2011), foi lançado pelo Programa Conjunto UNFPA-UNICEF para acelerar o abandono da prática de mutilação ou corte genital feminino. Esta iniciativa, estabelecida em 2008, tem o propósito de colocar fim à uma prática com graves efeitos para a saúde, imediatos e a longo prazo, que viola os direitos humanos das mulheres e das meninas.
 A cada ano, cerca de três milhões de meninas e mulheres – ou cerca de oito mil meninas por dia – enfrentam o risco da mutilação ou corte genital. Segundo uma estimativa, entre 130 e 140 milhões de meninas e mulheres têm sido vítimas desta prática, principalmente na África e em alguns países da Ásia e Oriente Médio.
 Os novos dados indicam que, com o apoio do UNFPA e UNICEF, as ações contra a mutilação ou corte genital feminino tiveram resultados satisfatórios em 2011. Em todo o continente africano foram oferecidas mais de 18 mil sessões de educação comunitária, cerca de três mil líderes religiosos declararam publicamente que é necessário eliminar este ritual e mais de três mil artigos em jornais trataram do tema.
 Como resultado, durante 2011, cerca de duas mil comunidades declararam ter abandonado  a prática. Os atos que celebraram tais declarações contaram com a presença de funcionários do governo, representantes muçulmanos, líderes católicos e protestantes, líderes tradicionais de aldeias e clãs, e milhares de outras pessoas em diversos países, entre eles Burkina Faso, Djibuti, Etiópia, Gâmbia, Senegal, Quênia e Somália. O Parlamento do Quênia aprovou uma lei que proíbe a mutilação/corte genital feminino; 13 estados do Sudão comprometeram-se com iniciativas para abandonar a prática; e no Egito mais de 3,6 mil famílias com meninas se expressaram contra tal prática. Além disso, os líderes religiosos da Mauritânia, Senegal, Mali, Guiné, Guiné-Bissau, Gâmbia e Egito promulgaram uma fatwa (pronunciamento legal) contra a mutilação genital na África Ocidental. 
 O Programa Conjunto UNFPA-UNICEF contra a Mutilação ou Corte Genital Feminino estimula a mudança usando uma abordagem com sensibilidade cultural e enfoque nos direitos humanos, que promove o abandono coletivo desta prática. O Programa abrange a participação de todos os grupos comunitários, entre eles líderes tradicionais e religiosos, mulheres, homens e as próprias meninas em si, para discutir os danos causados pela prática e destacar que esta não é um requisito  religioso. O Programa também apoia leis e políticas contra a prática.

Foto: ex-modelo Warris Dirie nasceu na Somália - Estadão
 
Fonte: UNFPA





Mulheres sensibilizadas a efectuarem registo eleitoral

Menongue - O segundo-secretário municipal do MPLA no Menongue, província do Kuando Kubango, José Ernesto da Silva, exortou, quinta-feira, as mulheres para efectuarem o registo e actualização eleitoral.
Falando na 2ª Sessão Ordinária da OMA, realizada na sala de reuniões do Comité do MPLA,considerou esta fase de muito importante, por ser crucial visando mobilizar todas as mulheres que ainda não fizeram o registo e actualização eleitoral, aproveitando os dias que faltam para o término do processo, aprazado para o dia 15 de Abril próximo.
 José da Silva acrescentou que é preciso que as membros da OMA que até ao momento não procederam o registo e actualização eleitoral no sentido de afluírem às brigadas, numa altura em que o processo decorre sem transtornos, em função dos meios técnicos de transportes terrestres e aéreos disponíveis.
 No fim dos trabalhos, as participantes recomendaram a necessidade de se engajar na mobilização de mulheres no sentido de afluírem aos postos de registo e actualização eleitoral criados.
 Aprovaram ainda os relatórios do secretariado ao comité municipal e da Comissão de Disciplina e Auditoria, os planos de actividades para o período seguinte do referido secretariado do presente ano, bem como recomendaram também a necessidade de se continuar a incentivar as mulheres no engajamento do ensino aprendizagem.  


Fonte : ANGOP

Dilma dá posse à nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres













Brasília - A presidenta Dilma Rousseff dá posse hoje (10) à nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, às 11h, no Palácio do Planalto. Participam da cerimônia ministros, parlamentares e outras autoridades. Ela vai substituir Iriny Lopes, que deixa o cargo para concorrer à prefeitura de Vitória (ES) nas eleições municipais de outubro
Pró-reitora de extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a nova ministra é doutora em ciência política pela Universidade de São Paulo e pós-doutora pela Universidade de Milão. Na Unifesp, lidera o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Saúde da Mulher e Relações de Gênero. Eleonora Menicucci foi companheira de prisão de Dilma Rousseff, quando foram presas pela ditadura militar.
A cerimônia de transmissão do cargo de Iriny Lopes para Eleonora Menicucci deve ocorrer ainda nesta sexta-feira.

Encerram, no dia 12/2, inscrições para estágio voluntário de jornalista na Rádio ONU em Nova York

Entre outros requisitos, candidatos precisam ter curso superior completo, excelente nível de português (falado e escrito) e interesse pelas Nações Unidas
 
Nova York- As Nações Unidas estão selecionando voluntários para atuar na Rádio ONU em Português, com sede em Nova York.
 Entre outros requisitos, os candidatos precisam ter curso superior completo e excelente nível de português falado e escrito. A Rádio ONU produz material jornalístico e de informação em Português para África e Brasil.
 
Rádio, Vídeo e Novas Mídias
Os selecionados terão a oportunidade de participar de uma redação de jornalismo internacional e das atividades de novas mídias desenvolvidas pelo Departamento de Informação Pública da ONU.
A Rádio ONU transmite, diariamente, noticiários, entrevistas e programas especiais sobre o trabalho das Nações Unidas no mundo para rádio e internet.
 O voluntariado dura um mês com possibilidade de renovação. O trabalho não é remunerado.
Interessados devem acessar todas as informações e se inscrever até 12 de fevereiro de 2012.
 
Site para a inscrição:
 

Reunião sobre cota de gênero eleitoral, SP - 14/02/2012

     A Associação Juízes para a Democracia (AJD) convida pessoas e entidades interessadas em discutir a cota de gênero eleitoral para reunião a se realizar em sua sede em São Paulo. A AJD pretende também, com esta reunião, elaborar estratégias para fazer com que as mulheres ocupem efetivamente os 30% dos cargos do Parlamento.
A legislação eleitoral – Lei nº 9.504/97, no § 3º do art. 9º, estabelecia que “Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de trinta por cento e o máximo de setenta por cento para candidaturas de cada sexo”.
Esta lei foi alterada pela 12.034/09, e determina que: “Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo".
Local: Sede da Associação Juízes para a Democracia
Rua Maria Paula, nº 36, 11º andar - Centro - São Paulo/SP
Data: 14 de fevereiro de 2012
Horário: 9:30 horas
 
 
 
Lugar de todas as mulheres é na política !
 
 

STF confirma constitucionalidade da Lei Maria da Penha

O entendimento do relator quanto à ADC 19 foi acompanhado pelos demais ministros da Corte.

Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal acompanharam o voto do relator da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nº 19, ministro Marco Aurélio, e concluíram pela procedência do pedido a fim de declarar constitucionais os artigos 1º, 33 e 41, da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Para o relator, “a mulher é eminentemente vulnerável quando se trata de constrangimentos físicos, morais e psicológicos sofridos em âmbito privado”, salientando que a norma mitiga a realidade de discriminação social e cultural.  A mulher, conforme o ministro Marco Aurélio, relator das ações que envolvem a análise de dispositivos da Lei Maria da Penha (ADC 19 e ADI 4424) no Supremo Tribunal Federal (STF), é vulnerável quando se trata de constrangimentos físicos, morais e psicológicos sofridos em âmbito privado. “Não há dúvida sobre o histórico de discriminação por ela enfrentado na esfera afetiva. As agressões sofridas são significativamente maiores do que as que acontecem – se é que acontecem – contra homens em situação similar”, avaliou.
Para o ministro, a Lei Maria da Penha “retirou da invisibilidade e do silêncio a vítima de hostilidades ocorridas na privacidade do lar e representou um movimento legislativo claro no sentido de assegurar às mulheres agredidas o acesso efetivo a reparação, a proteção e a justiça”. Ele entendeu que a norma mitiga realidade de discriminação social e cultural “que, enquanto existente no país, legitima a adoção de legislação compensatória a promover a igualdade material sem restringir de maneira desarrazoada o direito das pessoas pertencentes ao gênero masculino”, ressaltando que a Constituição Federal protege, especialmente, a família e todos os seus integrantes.
“A Lei Maria da Penha não implicou obrigação, mas a faculdade de criação dos Juizados de Violência Doméstica contra a Mulher”, salientou o ministro, ao lembrar que não é inédita no ordenamento a elaboração de sugestão, mediante lei federal, para a criação de órgãos jurisdicionais especializados em âmbito estadual. Nesse sentido, citou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei de Falência, entre outros.
Assim, o relator entendeu que, por meio do artigo 33, da Lei 11.340/06, não se criam varas judiciais, não se definem limites de comarcas e não se estabelecem um número de magistrados a serem alocados aos Juizados de Violência Doméstica e Familiar, “temas evidentemente concernentes às peculiaridades e circunstâncias locais”. “No preceito, apenas se faculta a criação desses juizados e se atribui ao juiz da vara criminal a competência cumulativa das ações cíveis e criminais envolvendo violência doméstica contra mulher ante a necessidade de conferir tratamento uniforme especializado e célere em todo o território nacional sobre a matéria”.

Brasil-Haiti: 3,9 mil haitianos terão formação na área da saúde

 Haiti ganhará em breve uma ferramenta importante para o combate às deficiências na área da saúde, agravadas pelo terremoto que atingiu o país em 2010. Está em discussão, no âmbito do projeto de cooperação entre Brasil, Cuba e Haiti, a implantação de uma Escola Técnica de Saúde que formará técnicos locais para atuar nas redes pública e privada do país, ambas carentes de profissionais qualificados.
A ação prevê a formação de 3,9 mil haitianos. Eles receberão uma bolsa de estudo individual no valor de US$ 150 (cerca de R$ 250, pela cotação atual) por mês para incentivar a adesão e permanência no curso. Os recursos serão desembolsados pelo governo brasileiro ao Ministério da Saúde de Porto Príncipe por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Já a expertise técnica será oferecida de forma compartilhada entre brasileiros e cubanos.
“O Haiti sofre com a falta de agentes públicos de saúde, e esta iniciativa visa prover um contingente de pessoas qualificadas para operar as novas unidades de saúde do país”, explica Joaquim Fernandes, Oficial de Programa do PNUD. Ele acrescenta que os técnicos que não forem aproveitados na rede pública serão deslocados para a iniciativa privada.
O projeto também contempla a formação de agentes comunitários, baseado na experiência brasileira desenvolvida nesta área. Com isso, a expectativa é poder estender o atendimento de saúde aos locais mais remotos do país. “Em princípio, a idéia é cobrir a região de Porto Príncipe, em especial as comunidades de Bon Repos, Carrefour e Beudet. Após o término do projeto, a expectativa é que o governo haitiano assuma outras regiões”, destaca Fernandes.
Dez meses após a ocorrência do terremoto, o Haiti foi atingido por uma epidemia de cólera caracterizada como um dos maiores surtos da doença a atingir um único país na história moderna. A partir de meados de dezembro do ano passado, foram reportados mais de 520 mil casos e cerca de 7.000 mortes. Segundo estimativas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), aproximadamente 200 novos casos de cólera por dia são registrados.
Além das ações de capacitação, a cooperação firmada entre os três países e implementada pelo PNUD Brasil prevê a construção de Hospitais Comunitários de Referência (HCR) e reformas de unidades de saúde. Já foram feitos estudos topográficos, geotécnicos e de impacto sócio-ambiental e também nivelamento e preenchimento do terreno em duas áreas onde serão construídos os hospitais (Bon Repos e Beudet). A reforma de um laboratório de órtese e prótese está prevista para ser concluída em junho. No total, o governo brasileiro, através do Ministério da Saúde e com apoio do PNUD Brasil, vai investir cerca de R$ 100 milhões no projeto.
 
Presidenta Dilma visita tropas da ONU
Em visita a Porto Príncipe , a presidenta Dilma Rousseff foi apresentada ao contingente brasileiro da MINUSTAH - Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti. No discurso aos militares brasileiros que atuam na força de paz das Nações Unidas no país, a presidenta ressaltou o serviço inestimável à estabilidade e à segurança do Haiti e lembrou as vítimas do terremoto de janeiro de 2010.
“Estou certa de que o trabalho do atual contingente se beneficia muito da dedicação, da coragem e do patriotismo dos milhares de militares que os antecederam”, disse a presidenta. “O Brasil é grato a todos eles e lembra com pesar, com orgulho e com especial apreço dos militares e civis que perderam suas vidas no Haiti, inclusive no trágico terremoto de 2010. A eles, nossas homenagens.

Fonte: PNUD

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

EU ACREDITO

Mônica Aguiar


Eu acredito nos sonhos;
no amor;
na paixão;
nos obstáculos;
na luta;
nos desafios como combustível para  mover montanhas;
nos encantos;
nos cantos para dar formação.
Eu acredito na sociedade;
na Mulher como sinônimo de pura lealdade ;
na resistência;
e mesmo que tardia e não reparada, na liberdade!

Curso: Como funciona a mídia no Brasil e os desafios para o novo marco regulatório - inscrições até 27/02/2012

Promovido pelo Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, o curso visa socializar informações e reflexões sobre esses assuntos e debater os desafios para uma reforma da legislação que contribua para democratizar o setor.
A atividade terá início no dia 1º de março e se encerra em julho. A cada módulo, os conferencistas vão realizar uma aula que será presencial para os alunos daquela cidade e transmitida por internet para os demais.
Ao final do curso, o participante ganha um certificado desde que o aprovado no trabalho final, que será um artigo acadêmico.

Inscrições: Até 27 de fevereiro
Contato: cursos@intervozes.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou (11) 3877.0824
Valor: R$ 450,00 parcelado em até quatro vezes ou R$ 405,00 em parcela única.
 
 
Mais informações:    http://www.intervozes.org.br/cursos/
 
 
 

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