tag:blogger.com,1999:blog-43068324439366401672024-03-15T22:12:19.555-03:00MULHER NEGRANotícia diária do Mundo sobre a Mulher Negra - Agendas, Lutas e conquistas. Visibilidade do protagonismo Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.comBlogger4696125tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-37101352445740688572024-03-08T11:08:00.004-03:002024-03-08T11:25:01.975-03:00COMO NÃO SOFRER? 8 DE MARÇO <p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="font-family: georgia;"><i><span style="color: #800180;">Por Mônica Aguiar</span></i></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUeBPkvvZB0izS3mReAIxtndCGufb4es3llD9Xzl6TZXfBLm4NoTKtZdMI7gZEASy8mTnjYmCI2zFaHNoGnxR4cOFHVmpNyRBERHMv-sEhHG9yMTfdm65XeOxoBHNKmZTxnyYGksXwyjU_PqOoThvYmPZtLFBorqG5AnuTqCjzTHP7hnj6gkV8INZe6IVI/s3840/IMG_20230704_194736_720.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3840" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUeBPkvvZB0izS3mReAIxtndCGufb4es3llD9Xzl6TZXfBLm4NoTKtZdMI7gZEASy8mTnjYmCI2zFaHNoGnxR4cOFHVmpNyRBERHMv-sEhHG9yMTfdm65XeOxoBHNKmZTxnyYGksXwyjU_PqOoThvYmPZtLFBorqG5AnuTqCjzTHP7hnj6gkV8INZe6IVI/w320-h180/IMG_20230704_194736_720.jpg" width="320" /></a></div></div></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">É complexo perceber as contradições e variantes existentes entre as relações dos seres humanos.
Contudo, falas e práticas se unem em busca do amor, da paz , do bem viver e por
vida.</div><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Nas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>linhas que marcam
as páginas das nossas vidas, as variantes ocultas alicerçam assimetrias da dominação. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Da <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>intocável casta patrimonialistas
protetora da supremacia branca, surge a catequização segregadora entre o bem e
mal, o belo e feio, o inferno e céu com <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>as
perspectivas esteada nas intratáveis concepções, patriarcais, morais e religiosas.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Objetivos compartidos através de espaços
institucionais. Obediência, subserviência, sem o direito de encontrar seu papel
na sociedade. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Alimentam as estruturas da educação com pejorativos de
inferioridade que moldam as múltiplas manifestações de racismo, violências e auto
responsabilização.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ajustam e moldam suas ações na política para dominar os propósitos
de emancipações econômicas, educacionais reprimindo qualquer projeto verdadeiramente
de igualdade. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Estabelecem regras androcentristas que passam ser vistas sugestivamente
como culturais. Utilizam de práticas mágicas mantendo interferência direta nas
decisões pessoais, na vida sexual e reprodutiva das mulheres. Dos corpos á sexualidade,
racionalidade e sentimentos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Revelam-se, sem o menor constrangimento, todos os níveis de
desumanização, preconceitos, discriminações, intolerância e violências.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A assertiva delatada repetida vezes por participantes dos
movimentos de mulheres feministas negras, sobre genocídios, desigualdades
sociorracial, sempre apontaram para a supremacia branca existente e sobre as
implicações das assimetrias do racismo nas relações raciais no Brasil.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Um mito de democracia racial institucionalizado,
provavelmente, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um dos mais poderosos
mecanismos ideológicos de dominação já produzidos no mundo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Regam os canteiros com migalhas, criam uma satisfação em
comum de bem estar, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um apartheid invisível
aos olhos da sociedade e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>concreta aos anseios
humanos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Em alertas restabelecem novas bases com conceitos e ações que
interferem diretamente nas agendas e concepções emancipatórias do feminismo. Reajustam
as roupas moldando as silhuetas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Estão em maioria nos espaços de poderes, com isto, as
possibilidades são infinitas para criar jogos abstraídos das concepções ideológicas
e teorias masculinas, para este imenso tabuleiro. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Na busca do amor, paz, bem viver, pela vida sigamos com
independência e liberdade para construir novos caminhos livres do racismo e do patriarcado.
<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-59672063795565356462024-02-20T09:42:00.006-03:002024-02-20T13:30:11.049-03:00E assim vamos nós, lutando pela existência de nossas gerações.<p> <span style="font-family: georgia;"><b><i>Por Mônica Aguiar </i></b></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Vamos que vamos! Frase muito usada por quem sonha em passar o
cajado para descansar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Com olhar cansado e triste, cabelos brancos, mãos trêmulas
com rosto marcado por batalhas cotidiana em prol da vida de suas gerações,
seguem as sobreviventes nesta terra que habitam algozes, que já não se escondem
atrás de máscaras, o ódio e aversão às pessoas pobres e pretas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Entre vales, planaltos e depressões estão as denominadas
favelas com suas mães “faveladas” e sua prole para sustentar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As variações linguísticas moldam a comunicação determinando a
origem e lugar que sempre será ocupado com função servil. Não importam que se
esforcem, como se empenham e nem a aptidão do saber fazer.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Na proteção da prole contra as famélicas hienas não existe a menor
possibilidade de demostrar astenia. Basta um piscar nos olhos, um segundo de
descanso, tudo pode acontecer.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As vestes dos inculpados traduz a cultura e o grito por
liberdade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São alvos certos dos
impetuosos com seu modus operandi que filtram por estereótipos de criminalidade
dos falaciosos atos infracionais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Do minuto de alegria, brotam lágrimas, suspiros e suor.
Desespero, medo e dor!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O menosprezo dos impiedosos que lutam para manter o controle
do mundo, abastecem as suas tetas com resquícios do racismo e de todas as
formas de intolerâncias. Conspurcam a cultura do nosso povo e dão risadas como
hienas no cio.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Poucas são as mulheres negras que furam esta bolha criada e
mantida por esta estirpe existente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As curvas nas costas evidenciam a força dos açoites das
desigualdades. As vestes surradas encobrem marcas das violências.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">No alto do cansaço, cada hora e todos os segundos importam no
monitoramento em salvaguarda das vidas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Um pequeno suspiro para exalar o odor d’alma, o suor frio
escorre no rosto marcando a desventura advinda da exaustão das lutas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"> </span></span><b><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"> </span></o:p></span></b><span style="font-family: georgia;">A quem transferir este cajado, deixando de ser guardiã da
vida para poder, descansar o sono eterno?</span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"><br /></span></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;">QUEM É MÔNICA AGUIAR </span></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh980LYLpH5Fbl-BCuYK42RaDb-RPWAiqi-E743n2zzyBJ0HIO2rCzB_gIeGweQrmRHBX1UJia2b8YR6E9SYhyzP67_UBjwA8c3rXEse-qIfpkUNwiRerwM8XySEKEFMi8I-VYF5WnmRPLDqscLcudp1GtXAW0fDZ251qs-u_1qpVre0QTRQhdklimOZDmM/s1440/IMG_20240122_123155_308.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh980LYLpH5Fbl-BCuYK42RaDb-RPWAiqi-E743n2zzyBJ0HIO2rCzB_gIeGweQrmRHBX1UJia2b8YR6E9SYhyzP67_UBjwA8c3rXEse-qIfpkUNwiRerwM8XySEKEFMi8I-VYF5WnmRPLDqscLcudp1GtXAW0fDZ251qs-u_1qpVre0QTRQhdklimOZDmM/w200-h200/IMG_20240122_123155_308.jpg" width="200" /></a></div>Mônica<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Aguiar é
militante há 40 anos, <span style="font-size: 16px;">professora, jornalista e escritora, </span><span style="font-size: 12pt;">coordena o Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova é da Rede Nacional de Ciberativistas Negras. Criou o Blog </span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">Mulher Negra que traz notícias do Brasil e do
mundo diariamente. </span><span style="font-size: 12pt;">Educação, ciências e tecnologia, cultura, arte, cinema,
literaturas, economia, política, dentre outros. </span><span style="font-size: 12pt;">Construindo a visibilidade das
mulheres negras em fatos reais no mundo.</span><p></p><b><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"></span></o:p></span></b><p></p><p></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-81010719532850730792024-02-02T12:13:00.001-03:002024-02-02T12:18:20.384-03:00Lélia Gonzalez . O legado, a frente dos tempos <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA0XqIFl8sERrYPD3ZA78kfHKHMKlkqSXkjt7RYYugNLwBnC3N4AbCjj90xkSW45-uvsE77jRPUfAiFcMOnWXneOpHWjSsj2lae0jnlEYN7NtW5JSf6CzwKvjiKPFxijj6XmUZDwSiazuSpy7_973sWFdUjAIAWfZAUMdOnQBgT6Wt3zDYSZnNXn8ea-Ep/s273/Lelia%203.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="185" data-original-width="273" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA0XqIFl8sERrYPD3ZA78kfHKHMKlkqSXkjt7RYYugNLwBnC3N4AbCjj90xkSW45-uvsE77jRPUfAiFcMOnWXneOpHWjSsj2lae0jnlEYN7NtW5JSf6CzwKvjiKPFxijj6XmUZDwSiazuSpy7_973sWFdUjAIAWfZAUMdOnQBgT6Wt3zDYSZnNXn8ea-Ep/s1600/Lelia%203.jpg" width="273" /></a></div><b><i> <span style="font-family: georgia;">Por Mônica Aguiar </span></i></b><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Natural de Belo Horizonte, Lélia Gonzalez, historiadora,
antropóloga e filósofa, autora de livros e diversos artigos. Neste 1° de fevereiro,
completaria 87 anos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O legado da intelectual ainda inspira artistas e ativistas
negros.<br /><o:p></o:p></span></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Lélia é uma referência fundamental para o movimento de
mulheres negras. Educadora, ativista e intelectual de destaque, seu pensamento
contribuiu para a formação de uma consciência crítica em relação ao racismo que
mantêm mulheres negras em desvantagem na sociedade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Lélia Gonzalez, mudou-se com a família em 1942 para o Rio de
Janeiro, acompanhando o irmão Jaime, jogador de futebol do Flamengo. No Rio de
Janeiro, cidade que amava, seu primeiro emprego foi de babá. Não raro se
identificava como carioca, foi torcedora incondicional do Flamengo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Concluiu o mestrado em comunicação social e doutorou-se em
antropologia política /social, em São Paulo–SP. Dedicou-se às pesquisas sobre a
temática de gênero e etnia. Foi professora universitária, lecionava Cultura
Brasileira na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio).
Seu último cargo na instituição foi de chefa do departamento de Sociologia e
Política.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Diferente do que estar sendo divulgado, Lélia por ser
liderança nacional, seu nome sempre teve visibilidade, é referência.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Através do candomblé, da psicanálise e da
cultura afro-brasileira assumiu sua condição de mulher e negra.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As reflexões de Lélia Gonzalez estão contidas na história de
vários meios de comunicações, teses político-sociais, partidários, do movimento
negro e na lutas das mulheres negras.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ativista incansável, militou em diversas organizações, com o
Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) e o Coletivo de Mulheres
Negras N’Zinga, do qual foi uma das fundadoras. Em Salvador fez-se presente na
fundação do Olodum.<o:p></o:p></span></span></p>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoMDKePx0bQGmrA0BZ6zqCzR4mdwOkBjZtNrbt5jWyBN1fOM3Zn3wCIsdWC4yovyXyNdZNV2ICjbROAmH_toa1-YE4VyF2wK08Q3RxH40fMJWgL9Wfa1RIT0cJrG2twIJRoOzGITX3ajjRPTymLCrzJJHV70I3elq_XCvJP5CxdMMxXdQi45fs1ZU07mRG/s270/lelia%201.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="148" data-original-width="270" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoMDKePx0bQGmrA0BZ6zqCzR4mdwOkBjZtNrbt5jWyBN1fOM3Zn3wCIsdWC4yovyXyNdZNV2ICjbROAmH_toa1-YE4VyF2wK08Q3RxH40fMJWgL9Wfa1RIT0cJrG2twIJRoOzGITX3ajjRPTymLCrzJJHV70I3elq_XCvJP5CxdMMxXdQi45fs1ZU07mRG/s1600/lelia%201.jpg" width="270" /></a></div>
<p align="center" class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">Enquanto a questão negra não for
assumida pela sociedade brasileira como um todo: negros, brancos e nós todos
juntos refletirmos, avaliarmos, desenvolvermos uma práxis de conscientização da
questão da discriminação racial neste país, vai ser muito difícil no Brasil,
chegar ao ponto de efetivamente ser uma democracia racial.</span></i> </b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">Lélia Gonzalez<o:p></o:p></span></i></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><br />Sua importante atuação em defesa da mulher negra rendeu a
Lélia a indicação para membro do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher
(CNDM). Atuou no órgão de 1985 a 1989. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores
(PT) e disputou vaga na Câmara Federal, em 1982, alcançando a primeira
suplência. Foi candidata a deputada federal em 1982. Em 1986, estava no Partido
Democrático Trabalhista (PDT), por onde se candidatou como deputada estadual, também
conquistando a suplência.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ajudou a construir a origem do conceito de
amefricanidade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Escreveu Festas
populares no Brasil, premiado na Feira de Frankfurt, Lugar de negro, em
co-autoria com Carlos Hasenbalg, duas teses de pós-graduação, além de diversos
artigos para revistas científicas e obras coletivas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Faleceu vítima de problemas cardíacos no Rio de Janeiro no
dia 10 julho de 1994.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Lélia exerceu um papel fundamental na criação e ampliação do
movimento negro contemporâneo. Em termos pessoais, seu grande orgulho serviu
como “catalisadora” dos anseios de uma parcela da juventude negra de Salvador,
Bahia, no final dos anos 70.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">A partir de um ciclo de
palestras que ela realizou na cidade, em maio de 1978. Este fato revela o que,
para mim, foi o traço mais característico de Lélia: "a capacidade ímpar de
nos instigar com a exuberância de sua fala, nos inspirar com a luminosidade de sua
personalidade”</span></i><span style="line-height: 107%;">.
(Luiza Barros. Extraído do artigo “Lembrando Lélia Gonzalez”. In.: Livro da
saúde das Mulheres Negras).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Sueli Carneiro, em uma das homenagens à Lelia Gonzales,
mencionou o papel singular de Lélia, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“ao
introduzir em todas as dimensões da temática da mulher a questão das mulheres
negras como uma condição existencial agravada, do ponto de vista das relações
de gênero, pelo racismo, e que também seria determinante para a posição de
classe das mulheres negras na sociedade brasileira”, contrariando o mito da
democracia racial. Ideias que confrontaram o próprio movimento negro, a cujos
militantes, Lélia apontava a contradição de reproduzirem as práticas sexistas
da sociedade que impõe uma masculinidade agressiva, mesmo tendo uma avançada
consciência em relação às questões de raça e classe. O legado da noção de pertencimento
e percepção social.<o:p></o:p></i></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O compromisso das
mulheres negras com a transformação social era visto por Lélia como
prioritário, pois como ‘amefricanas’, como ela dizia, sabemos bem o quanto
trazemos em nós a marca da opressão econômica e da subordinação racial e sexual</i>”
Sueli Carneiro.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Digo que falar de Lélia Gonzales não pode ser apenas para
preencher páginas de jornais no mes que a exaltamos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Falar de Lélia é trazer a tona o debate sobre das
desigualdades de forma qualificada, baseada nos estudos apresentado por Lélias
e outras feministas e intelectuais negras como: Luiza Bairros, Suely Carneiro,
Jurema Weneck, Lucia Xavier, Sônia Leite, Wania Santana, Izilda Toledo, Lêda
Leal, Marta Cesária, Mônica Oliveira, Nilza Iracy, Sônia Cleide, Cláudia Luna,
Cida Badu, Professora Angela Benedita, Denise Pacheco, Fátima Oliveira,
Antonieta de Barros,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Theodosina
Rosário,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Benedita da Silva, Jurema Batista,
Olívia Santana, Mônica Aguiar, Claudete Alves, Maria do Rosário, Cristiane
Almeida, Lívia Sant’anna, dentre outras que atuam incansavelmente contra o
racismo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Desejo muito que um dia pessoas brancas entendam e respeite o
poder de fala e pensamento das intelectuais e ativistas negras. Que se
constitua verdadeiras condições em prol de uma sociedade que não invisibilize e
aproprie de nossos pensamentos, que não menospreze nossas narrativas políticas
e social. Que seja de fato igualitária.<o:p></o:p></span></span></p>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"> </span></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDKzgPd-ka03DEHmzi1qs2goLZOzD9nYAFI9VKb1G3c9XQppN56LMVzi6orVsPIeusW91E7qRZv1W_6RSXzplwXuqx20ed43iGO8FgTixhQm2PhhYKXrO6B7VtQmDitr7HQWuP55tZuLKKP8dVSzEe-G3ZGIY4qX1fuK8tm9vTVVQinrlDPyxYkKgeaJz0/s301/Lelia%204.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="167" data-original-width="301" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDKzgPd-ka03DEHmzi1qs2goLZOzD9nYAFI9VKb1G3c9XQppN56LMVzi6orVsPIeusW91E7qRZv1W_6RSXzplwXuqx20ed43iGO8FgTixhQm2PhhYKXrO6B7VtQmDitr7HQWuP55tZuLKKP8dVSzEe-G3ZGIY4qX1fuK8tm9vTVVQinrlDPyxYkKgeaJz0/w241-h134/Lelia%204.jpg" width="241" /></a></div><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ao reivindicar nossa diferença
enquanto mulheres negras, enquanto amefricanas, sabemos bem o quanto trazemos
em nós as marcas da exploração econômica e da subordinação racial e sexual. Por
isso mesmo, trazemos conosco a marca da libertação de todos e todas. Portanto,
nosso lema deve ser: organização já!</b></span></i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> “</b> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">Lélia Gonzalez<br /><o:p></o:p></span></i></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"> </span></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia; font-size: xx-small;">Fontes: Geledez, CRIOLA, Afrocut </span></span></i></b></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-62170419882078419812023-12-28T16:28:00.006-03:002024-01-15T09:19:22.973-03:00RETROSPECTIVA NEGRA -2023<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: georgia;"><b>Por Mônica Aguiar </b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4i9I5nApPvdZ9pe6vB_T2tnlGMU1ybJyvE-efi14eobzEhyphenhyphenYEROwT7Y7lR48cKueD_91AAb8NrsrAbDxDVygc5PA_JHn5k_AC0aZjZ8jOCp8lUm6W7ViYbs01eaaI8NgfGwpS9NkkOHQrdRGhXVrYvc5w_gmswqOHV0HQSM9XR32dt3ssFDM3GUwYrXg6/s380/2023.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="237" data-original-width="380" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4i9I5nApPvdZ9pe6vB_T2tnlGMU1ybJyvE-efi14eobzEhyphenhyphenYEROwT7Y7lR48cKueD_91AAb8NrsrAbDxDVygc5PA_JHn5k_AC0aZjZ8jOCp8lUm6W7ViYbs01eaaI8NgfGwpS9NkkOHQrdRGhXVrYvc5w_gmswqOHV0HQSM9XR32dt3ssFDM3GUwYrXg6/s320/2023.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: georgia;"><br /><div style="text-align: justify;">O ano de 2023 trouxe grandes
agendas, ações e lançamentos no Brasil. Disputas e decisões políticas que
influenciaram direta e indiretamente a população brasileira. Neste meio,
decisões jurídicas que surpreenderam parcela da camada privilegiada da
sociedade brasileira.</div></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Paralelamente, pesquisas foram
lançadas demonstrando evidências da realidade da população brasileira. A imprensa demostrou mais interesse em dar publicidade sobre assuntos que
incomodam representantes das religiões que atuam de forma expressiva
na política, governos e no sistema de justiça brasileiro.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Neste cenário adverso e
prejudicial aos pobres brasileiros é lançada à pesquisa censitária nacional e,
pela primeira vez que em maioria, a
população brasileira se autodeclara como parda. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Estes dados permitem olhar e
avaliar todas as categorias de cor ou raça, evidenciando a evolução da
população ao longo destas últimas décadas. Em 2022 mais de 92,1 milhões de
brasileiras e brasileiros se declararam pardos, o equivalente a 45,3% da
população do Brasil, somando a população preta 10,2% a população negra é
maioria no Brasil.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Com os traçados e estudos
apontando diagnóstico de cor/raça em diversas áreas, os empecilhos existentes
para não promover o desenvolvimento das políticas específicas públicas
“perdem”. O que não faltam são dados comprovatórios e evidências sobre a
identidade do povo brasileiro.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Os artifícios existentes na cabeça
dos signatários da escravidão permitem que a sociedade
brasileira viva de forma </span><span style="font-family: georgia;">naturalmente </span><span style="font-family: georgia;">segregativa. Este povo tem o racismo e o negacionismo como pilares e conseguem </span><span style="font-family: georgia;">minuciosamente</span><span style="font-family: georgia;"> </span><span style="font-family: georgia;">estruturar todas as desigualdades e
violências, tornando suas ações quase imperceptível... Mas isto é outro ponto que
trataremos para frente. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">A apresentação das minhas
pesquisas para a Retrospectiva Negra 2023, será por área de minha atuação,
todas estão datadas. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>SAÚDE<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></b></span><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Janeiro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Covid-19 matou mais enfermeiros no
Norte que no Sudeste, diz pesquisa .</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O SUS, SAÚDE SEXUAL E SAÚDE
REPRODUTIVA DAS MULHERES . </span></span></li></ul><b style="font-family: georgia; text-align: justify;">Abril</b><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Estudo aponta que mulheres negras
devem fazer rastreamento para câncer de mama mais jovens.</span></span></li></ul><b style="font-family: georgia; text-align: justify;">Maio</b><br /><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; text-align: left;">Conferência Nacional Livre de Saúde
da População Negra.(</span><span style="font-family: georgia; text-align: left;"> Um </span><span style="font-family: georgia; text-align: left;">espaço de
participação da sociedade nos debates e formulação de propostas voltadas ao
tema da 17ª Conferência Nacional de Saúde).</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Crianças entre 10 a 14 anos estão se
tornando mães.</span></span></li></ul><b style="font-family: georgia; text-align: justify;">Junho</b><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Insegurança alimentar, um sofrimento
presente nos lares chefiado por mulheres negras.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pesquisa aponta que dois em cada três
domicílios chefiados por negros sofrem com a fome no país.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Instituto Nacional de Câncer (INCA),
lança a “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil.</span></span></li></ul><b style="font-family: georgia; text-align: justify;">Julho</b><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Saúde
e aleitamento materno são destaques da semana.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Relatório
do UNFPA apontou consequências fatais devido ao racismo sistêmico e ao sexismo
nos sistemas de saúde das Américas: mulheres grávidas afrodescendentes sofreram
abuso e negligência.</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Saúde da mulher e mortalidade
materna: racismo, falta de formação obstetrícia e ausência de direitos humanos
colocam Brasil em ranking letal.( Razão de mortalidade materna no país caiu
entre 1990 a 2016 em 50%, mas entre 2019 e 2021 o índice subiu mais de 100%.
Mortes são evitáveis em 90% dos casos) .</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Volta crescer as mortes maternas
evitáveis no Brasil.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Jurisprudência: Pelotas tem a
primeira condenação por violência obstétrica do Rio Grande do Sul, a segunda do
Brasil . (Sentença de Pelotas (RS) é a segunda do Brasil sobre um tema que
ainda não possui tipificação penal. </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Práticas abusivas e direitos violados na
hora do parto possuem uma denominação: violência obstétrica. Episódios ocorrem
e vão parar na Justiça, mas para descobri-los é preciso persistência). </span></li></ul><b style="font-family: georgia; text-align: justify;">Setembro</b><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Descriminalização do aborto é pauta
em várias agendas das mulheres negras. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Justiça reprodutiva ganha espaço nas
pautas feministas do Brasil. </span></span></li></ul><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b>Outubro</b></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Lideranças de enfrentamento do
racismo na saúde divulgou nota de solidariedade ao Servidor Andrey Lemos. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pretas são as principais vítimas de
mortalidade materna.( Dados dos ministérios da Saúde e da Igualdade Racial
divulgados mostram que a mortalidade materna no Brasil
atinge desproporcionalmente mulheres negras).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Dados do Ministério da Saúde
demostram que o racismo tornam mulheres negras e indígenas mais suscetíveis a
problemas de saúde na gestação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Medo, desamparo e solidão: impactos
da violência obstétrica em gestantes adolescentes do Nordeste.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">População negra tem piores indicadores de saúde no Brasil</span></span><span style="line-height: 107%;"> ( <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os Dados estão no 2º Boletim Epidemiológico da
Saúde da População Negra, lançado pelo Ministério da Saúde. Dados apontam que,
em 2021, mais de 60% das mortes por Aids foram de pessoas pretas e pardas. Além
disso, 67% das gestantes diagnosticadas com HIV eram negras e 70% das crianças
com sífilis congênita eram filhas de mães negras).</span></span></li></ul><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b>Novembro</b></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Belo Horizonte em Minas Gerais aprova
pela primeira vez Lei de Combate a Violência obstétrica.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">“Boa de parir”, “aguenta mais a dor”:
o racismo obstétrico no Brasil.( Dados dos últimos anos apontam que o
preconceito impacta desde o planejamento reprodutivo até o parto e puerpério da
mulher negra no país) .</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O Presidente Lula sanciona Lei que
dar direito a mulher a ter acompanhante em serviços de saúde. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Relatório do Unicef mostra impacto na
qualidade de vida para crianças discriminadas.(A pesquisa foi feita em 22
países e teve como recorte o preconceito contra grupos étnicos, linguísticos e
religiosos). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Morte de mães negras é duas vezes
maior que de brancas. Pesquisa Nascer no Brasil II: Inquérito Nacional sobre
Aborto, Parto e Nascimento, um estudo realizado em parceria com a Fiocruz, a
partir dos dados disponibilizados pelo SUS e que apresenta um cenário
aprofundado sobre nascimento e gestação.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Anemia falciforme: terapia genética é esperança contra doença 'invisível'
que afeta dezenas de milhares de brasileiros </span></span><span style="line-height: 107%;">(A agência regulatória do Reino Unido se tornou a
primeira no mundo a aprovar uma terapia genética que promete curar duas doenças
que afetam as células sanguíneas). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O novo tratamento contra a doença
falciforme e a beta talassemia é pioneira no uso de uma ferramenta de edição
genética conhecida como Crispr. </span></span></li></ul><span style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: georgia;">Dezembro</span></b></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pesquisa aponta que , quase 30% da
população brasileira nunca foi o dentista. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Os desafios que persiste para implementar a Política Nacional de
Atenção Integral da População Negra.</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Ministério da Saúde anunciou
incorporação de vacina contra dengue ao SUS.( Anunciou que o imunizante contra
dengue será incorporado ao Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de
Saúde (SUS) a partir do ano de 2024).</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Cresce
o número de audiências públicas sobre a saúde da população negra nos Estados do Brasil. </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Estudo aponta que pessoas negras são
as maiores vítimas de erros médicos no Brasil. (Pesquisa realizada pelo
Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), em conjunto com o
Instituto Çarê, apontou que, entre os anos de 2010 e 2021, as pessoas negras
foram as que mais sofreram algum tipo de incidente durante procedimentos
médicos) .</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Serviços de atenção às vítimas de
violência sexual e de interrupção da gravides prevista por Lei é fechado em
hospital de São Paulo.</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Prefeito de Belo Horizonte nega 18
milhões de emenda da Deputada Federal Duda Salabert(PDT) para reconstrução da Maternidade Leonina
Leonor Ribeiro em Venda Nova. </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Projeto brasileiro sobre aborto é
destaque em reunião de agência internacional de saúde, em Cuba.</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Pesquisadores desenvolvem hidrogel
anti-inflamatório. </span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Estudo destaca 3 medicamentos que
aumentam o risco de demência(Estudo observou os efeitos de três medicamentos
usados para dormir associados à demência).</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="line-height: 107%;">Boletim revela que maior parte das vítimas de acidentes durante
procedimentos médicos são negras</span><span style="line-height: 107%;">.( Boletim do
Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), em parceria com o
Instituto Çarê, pessoas negras têm mais chances de sofrer acidentes ou
incidentes adversos durante procedimentos médicos, no Brasil. Os dados do
Boletim Saúde da População Negra, colhidos entre 2010 e 2021).</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Pesquisa mostra Mulheres com transtorno mental são mais vulneráveis a
sofrer agressões</span></span><span style="line-height: 107%;">.
(<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entre pessoas com deficiência,
agressões físicas, psicológicas e sexuais são as violências mais frequentes. A
pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra
que, nesse grupo, mulheres são as mais agredidas, assim como as pessoas com
transtorno mental).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Relatório indica que Rio não investe em políticas de igualdade racial</span></span><span style="line-height: 107%;"> .(Ausência de programas específicos
para a população negra nas peças orçamentárias do Executivo municipal é um dos
pontos criticados pelo documento).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Como o viés inconsciente na saúde coloca mulheres negras grávidas em
maior risco. </span></span><span style="line-height: 107%;">(Nos
Estados Unidos, uma enfermeira chamou o bebê que estava dentro da barriga da
mãe de 'bandido'). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Primeiro transplante de olho, vacina contra malária e verme no cérebro:
os destaques da medicina em 2023 <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span><span style="line-height: 107%;">(O ano de 2023 foi marcado por
pesquisas inovadoras no campo da saúde. Ela foi criada pela Universidade de
Oxford, na Inglaterra, e é a segunda vacina contra a malária a ser desenvolvida
por cientistas). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Fertilização in vitro: mulher de 70 anos dá à luz gêmeos em Uganda,
segundo hospital. </span></span></span></li><li style="text-align: justify;">Meninas vítimas de estupro recorrem a outros estados após
serviço de aborto ser suspenso em SP. </li></ul><br /><b style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">VIOLÊNCIA<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Maio </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Estudo aponta que oito fatores colocam adultos negros em maior risco de
morte nos EUA.</span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Violência obstétrica, precisa estar prevista na legislação federal do
Brasil</span></span><span style="line-height: 107%;">.( Para este
reconhecimento deve-se considerar as assimetrias deste tipo de violência na
saúde, as práticas que levam as transgressões aos diretos sexuais e direitos
reprodutivos durante a gravides, parto e período puerperal e as possibilidades
de colocar a vida social, psicológica e saúde da mulher em risco ou com
sequelas irreversíveis).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Entenda 5 fatores que alimentam ódio às mulheres nas redes</span></span><span style="line-height: 107%;"> <span style="mso-bidi-font-weight: normal;">sociais.(</span>Discurso
de ódio faz parte do cotidiano das redes sociais hoje, mas o que muitos estudos
vêm apontando é que grupos minoritários sofrem mais).</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Julho</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">No Brasil, mulheres negras enfrentam um maior risco de serem vítimas de
violência física e sexual</span></span><span style="line-height: 107%;">.( As violências podem resultar em impacto significativo na vida das
vítimas, comprometendo sua saúde física, emocional e social). </span></span></li></ul><span style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Setembro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Deputadas mineiras andam com escolta
24h por dia. “Ameaçadas de estupro e morte”. </span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Outubro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pesquisa aponta que mulheres
concentram 60% de casos de racismo pela internet no Brasil. (A conclusão é de
pesquisa inédita da Faculdade Baiana de Direito, do portal jurídico Jus Brasil
e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)).</span></span></li></ul><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Apenas 7% das mulheres que sofrem
violência online no Brasil relatam o ocorrido à polícia.(<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cerca de 40% das mulheres que sofrem alguma
violência on-line não compartilham essa informação com ninguém, incluindo
familiares e amigos, e apenas 7% relatam os casos à polícia. Os dados foram
levantados e apresentados pela pesquisadora e autora do livro Misoginia na
Internet, Mariana Valente, durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) de Combate à Violência Cibernética contra as Mulheres).</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Novembro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do
Senado divulgou documento que apresenta dados e estatísticas sobre a violência
contra a mulher a fim de orientar medidas para o enfrentamento da
situação.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Cerca de 245 mulheres denunciam violência por dia no Ligue 180.( </span></span><span style="line-height: 107%;">Cerca de 245 mulheres recorrem ao
Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 diariamente para denunciar casos de
violência no país, segundo novos dados do Ministério das Mulheres).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Incidência de agressões em mulheres entre 19 e 24 anos chega a 22%.</span></span><span style="line-height: 107%;"> (Pesquisa aponta que a maior parte
das vítimas vivencia a primeira agressão ainda muito jovem: entre 19 a 24 anos,
como relataram 22% das entrevistadas. Também é alto o número de ocorrências de
insultos e ameaças registrados nos últimos 12 meses).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mais de 11 mil mulheres foram vítimas de lesão corporal na Bahia só este
ano.</span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Estereótipos
são obstáculos à ascensão da mulher negra, dizem debatedoras”.</span> Audiência
pública da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher (CMCVM) do
Senado salienta o papel negativo de estereótipos históricos que dificultam a participação
de mulheres negras em espaços de poder. </span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 54pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Violência contra meninas e mulheres cresce no 1º semestre de 2023.( Os
números mostram que o Estado brasileiro segue falhando na tarefa de proteger
suas meninas e mulheres: os feminicídios e homicídios femininos tiveram
crescimento de 2,6% este ano quando comparado com o mesmo período do ano
anterior, e os estupros e estupros de vulnerável apresentaram crescimento de
16,3%). </span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Dezembro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">A chance de jovens
pretos e pardos morrerem precocemente no Brasil é de 68%, diz estudo</span></span><span style="line-height: 107%;"> (<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>“Em todas as regiões do Brasil, a faixa etária dos jovens-adolescentes
(15 aos 19 anos) forma o principal grupo de vítima de violência”). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Lei obriga mulheres a verem fotos do feto antes de aborto legal em Maceió</span></span><span style="line-height: 107%;">. A Câmara Municipal de Maceió,
capital de Alagoas, publicou no Diário Oficial a sanção da lei 7.492, que
obriga mulheres a verem fotos e vídeos do feto e procedimento abortivo antes de
realizá-lo, mesmo que legalmente. <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Medidas protetivas para crianças e adolescentes são menos de 2% das
concedidas a mulheres no Rio de Janeiro</span></span><span style="line-height: 107%;">.( Desde a criação da Lei Henry Borel, em maio de 2022, 1.300
menores receberam a proteção. No mesmo período, quase 72 mil mulheres foram
assistidas pela Lei Maria da Penha).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mulheres negras são as maiores vítimas em casos de violência</span></span><span style="line-height: 107%;"> . “ A<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quarta edição da pesquisa “Visível e
invisível” sobre a vitimização de mulheres de 2022, lançada em 2023 foi<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>encomendada pelo Fórum Brasileiro de
Segurança Pública junto ao Instituto Datafolha.</span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">JUSTIÇA </span><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span></b></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Janeiro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pela primeira vez, Rio terá mulher na
chefia da Defensoria Pública Geral .</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Suprema Corte ordena que mapas de
votação no Alabama acomode eleitores negros.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Sancionada lei que tipifica como crime de racismo a injúria racial</span></span><span style="line-height: 107%;">. (Foi publicada no Diário
Oficial da União a sanção do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva à Lei 14.532, de 2023, que tipifica como crime de racismo
a injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco
anos de reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a
coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo). <o:p></o:p></span></span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Junho</b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">De 34 candidatos ao STJ, cinco são
mulheres e apenas uma é negra (A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tornou
pública a lista dos candidatos para a vaga no Superior Tribunal de Justiça
(STJ). De 34 pessoas inscritas para a vaga destinada a advogado, apenas cinco
são mulheres).</span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Julho </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Canal do TSE recebe denúncias e
combate violência política de gênero. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Lançamento da pesquisa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Relatos da invisibilidade: representações de
atores públicos sobre a aplicação do Marco Legal da Primeira Infância no
cenário penal e socioeducativo feminino”.( Apesar de decisão do STF, grávidas
ainda são encarceradas no Brasil ).</span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Agosto </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Sentença para laqueadura obrigatória de mulher negra revela viés racial e
social na Justiça brasileira</span></span><span style="line-height: 107%;">(Sentença em primeira instância autorizando laqueadura
tubária compulsória de mulher negra, pobre e periférica, a partir de pedido do
Ministério Público do Estado de São Paulo).<o:p></o:p></span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Setembro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Memória, verdade, Justiça e reparação
para o povo negro: uma crítica à PEC 9, de 2023.</span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Outubro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Racismo dificulta acesso de mulheres negras à justiça sexual e
reprodutiva</span></span><span style="line-height: 107%;">. (Em
entrevista, pesquisadora de pós-doutorado da Fiocruz Emanuelle Goes analisa
impactos do racismo na saúde reprodutiva).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Advogada: Tribunais são enviesados
contra mulher e negro.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mulheres negras pela transformação do sistema de justiça</span></span><span style="line-height: 107%;">(Programa Nacional de Enfrentamento
às Organizações Criminosas, apresentado pelo Ministério da Justiça, tem
recebido diversas críticas. Não à toa. Sua abordagem tradicional, centrada no
policiamento ostensivo e em ações truculentas, tem se mostrado ineficaz ao
longo dos anos. Há dados e conhecimento científico que comprovam que esses
métodos não produzem soluções capazes de lidar com os desafios reais da
segurança pública no Brasil). <o:p></o:p></span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Novembro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Data combate a naturalização do racismo para enfrentar exclusão e
violências contra a população negra</span></span><span style="line-height: 107%;"> (Em 2023, Justiça do Trabalho adotou série de medidas
voltadas à equidade racial e ao enfrentamento à discriminação).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Entre promessas e desilusões: a luta
das mulheres negras no aprimoramento da justiça brasileira. </span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Dezembro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Fórum Justiça Promove Oficina para Discutir Estratégias de Participação
Popular no Sistema de Justiça</span></span><span style="line-height: 107%;">.( A oficina teve como objetivo promover o diálogo e fomentar
a articulação das entidades historicamente engajadas na luta pela transformação
democrática da Justiça. O eixo condutor das discussões foi o modelo de
ouvidoria externa da Defensoria Pública, seus limites e potencialidades
demonstradas).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Lula escolhe segunda mulher negra para ser ministra substituta do TSE</span></span><span style="line-height: 107%;">.(<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>A advogada Vera Lúcia Santana Araújo,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>foi escolhida a partir de uma lista tríplice enviada pelo STF (Supremo
Tribunal Federal) ao chefe do Executivo. <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Corregedoria Nacional investigará
magistrada que proibiu apreensão de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro .</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Associação Juízas e Juízes para Democracia</span></span><span style="line-height: 107%;"> – Secão Estado Rio de Janeiro
prestam total e irrestrito apoio e solidariedade à magistrada Lysia Maria da
Rocha titular da 1ª Vara da Infância e da juventude do Rio de Janeiro, por
haver concedido liminar em ação proposta pelo Ministério Público do RJ.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Menino de 10 anos é condenado nos EUA
após urinar em público.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Dez Estados não tem Ouvidoria Externa
da Defensoria Pública .</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">PGR move ação no STF contra inclusão de colégios militares no sistema de
cotas universitárias</span></span><span style="line-height: 107%;">.(
Um dos argumentos da Procuradoria-Geral da República (PGR) é que colégios
militares não são acessíveis, já que dão prioridade de ingresso a dependentes
de militares). </span></span></li></ul><div style="text-align: justify;"><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="line-height: 17.12px;"><p class="MsoNormal"><b>Lei para proteger mulheres em bares e shows é sancionada</b>.( O presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou em 29 de dezembro de 2023 a lei que cria o protocolo ’Não é Não’ para proteger mulheres de assédio em shows, bares e boates. O objetivo é garantir atendimento de vítimas de assédio e outros tipos de violência em locais onde sejam vendidas bebidas alcoólicas. O protocolo cria uma dinâmica a ser adotada para evitar o agravamento das situações, preservando a integridade da vítima. A lei, no entanto, não se aplica a cultos nem a outros eventos realizados em locais de natureza religiosa).</p></span></span></li></ul></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #c00000; line-height: 107%;"><span><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">EM
MOVIMENTO </span><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span></b></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Fevereiro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">COMO PODEMOS IR ALÉM DO “ALERTA DE GATILHO” PRA PAUTAR, ACOMPANHAR E
ACOLHER VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA RACIAL (</span></span><span style="line-height: 107%;">Em janeiro de 2023 foi sancionada a Lei 14.532/23, que
tipifica a injúria racial como racismo e considera crime qualquer atitude
discriminatória ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause
constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que
usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião
ou procedência. Blogueiras Negras ).</span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></span><span style="line-height: 107%;">Junho</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">CRIOLA lança AGENDA ANTIRRACISTA PARA TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA DE JUSTIÇA
</span></span><span style="line-height: 107%;">(A Agenda
Antirracista para Transformação do Sistema de Justiça foi elaborada por organizações
de direitos humanos e de mulheres negras, e traz soluções políticas e
recomendações para construir uma outra narrativa sobre as reformas do sistema
de justiça).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Criola participa da II Sessão do Fórum Permanente de Afrodescendentes</span></span><span style="line-height: 107%;">(Ao lado de instituições e
representantes da sociedade civil que atuam no debate dos direitos humanos de
pessoas negras de diversos países, está presente na segunda sessão do Fórum
Permanente de Afrodescendentes das Nações Unidas. O encontro acontece em Nova
Iorque o tema “Realizando o Sonho: Uma Declaração da ONU sobre a promoção,
proteção e pleno respeito aos direitos humanos dos Afrodscendentes).<o:p></o:p></span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Julho </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">16º Festival Latinidades é realizado no Museu Nacional da República, em
Brasília.</span></span><span style="line-height: 107%;">( Debate
contribuição de mulheres negras em defesa de biomas).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">IBGE: dados sobre quilombolas no Censo 2022 são reparação histórica</span></span><span style="line-height: 107%;"> (ONU fala em referência para
investigação sobre a diáspora africana). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">A luta das mulheres negras para driblarem os desafios das desigualdades</span></span><span style="line-height: 107%;">.(<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>O objetivo do encontro era abordar e denunciar questões relacionadas a
opressões e também debater soluções contra o racismo e machismo sofridos por
mulheres negras ). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Manaus recebe Caravana Participativa do Plano Juventude Negra Viva</span></span><span style="line-height: 107%;">( A 15ª etapa da Caravana
Participativa do Plano Nacional Juventude Negra Viva (PJNV).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Julho das Pretas “Mulheres negras marcham em SP pedindo democracia e
justiça”</span></span><span style="line-height: 107%;">. (A Marcha
estar na 8ª edição e celebra o Dia Internacional da Mulher Negra
Latino-Americana e Caribenha).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mulheres negras fazem marcha contra racismo no dia 30, no Rio</span></span><span style="line-height: 107%;">.(<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Mulheres negras unidas contra o racismo, contra todas as opressões,
violências, e pelo bem viver. Foi a nona edição do ato, que também encerrou as comemorações pelo Dia das Mulheres Negras, instituído por força de lei
estadual o 25 de julho).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Seminário Julho das Pretas em 2023 tem o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foco<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a
‘esperança’</span></span><span style="line-height: 107%;"> (
Seminário com lideranças sindicais do Brasil, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>3º Seminário de Saúde da Mulher “Atenção
Básica e Determinantes Sociais” em BH .<span style="mso-spacerun: yes;"> A realização foi do </span>Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova em
parceria com CRIOLA, REHUNA, Casa Marielle Franco, Defensoria Pública de Minas
Gerais (DPMG) e da Associação das Defensoras e Defensores Públicos de Minas
Gerais (Adep-MG) e do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional
Lagoa do Nado da Fundação Municipal de Cultura PBH. <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Fotobiografia de Marielle Franco celebra vida da vereadora e ativista</span></span><span style="line-height: 107%;">(Uma festa no Complexo de favelas da
Maré, no Rio de Janeiro, marca o lançamento da fotobiografia de Marielle
Franco).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Julho das mulheres negras levanta debate sobre a Justiça brasileira na
Enap.</span></span><span style="line-height: 107%;">( O tema foi
escolhido para aula magna da 7ª turma do Onboarding e faz parte do projeto de inclusão da luta antirracista nas atividades da Escola).<o:p></o:p></span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Novembro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Campanha global pede
fim da violência contra as mulheres</span></span><span style="line-height: 107%;">. A abertura da ação global é uma<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>forma de chamar a atenção para o fato de as
mulheres negras estarem entre as principais vítimas de violência, expostas ao
machismo e ao racismo. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Artigo: Mulheres negras
levam a sério o debate público</span></span><span style="line-height: 107%;"> (Lúcia Xavier, Diretora-executiva de Criola, organização da
sociedade civil com 30 anos de trajetória na defesa e promoção dos diretos das
mulheres negras).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Em defesa da vida da população negra, a Coalizão Negra Por Direitos leva
o Estado Brasileiro ao banco dos réus</span></span><span style="line-height: 107%;">!( <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entre as medidas
pleiteadas, destaca-se a elaboração e implementação pela União, com a
participação da sociedade civil, de um Plano Nacional de Enfrentamento ao
Racismo Institucional e à Política de Morte à População Negra).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">ReHuNa Convida para debate dos desafios dos
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável na Saúde Materna e Infantil em BH. </span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Dezembro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Movimento Negro na Conferência do Clima da ONU</span></span><span style="line-height: 107%;">.( Nos últimos três anos, a Coalizão
Negra Por Direitos esteve presente na Conferência do Clima, para acompanhar
reuniões bilaterais com governos, para articular com a sociedade civil mundial
e, sobretudo, para denunciar o racismo ambiental nos territórios negros do
Brasil). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Nego Bispo e a verdade na COP28.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">I ENCONTRO MATO-GROSSENSE SOBRE VIOLÊNCIA POLÍTICA DE GÊNERO (UNEMAT,
UFMT e IFMT).</span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Caminhadas em todo o país pedem o fim da violência contra mulheres.</span></span><span style="line-height: 107%;">(<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Caminhadas em 30 cidades do Brasil e no exterior marcaram, o encerramento dos 21 dias de ativismo da Organização das Nações Unidas
(ONU) pelo fim da violência contra mulheres e meninas).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">LGBTQIA+ reivindicam direitos básicos para existir de forma plena</span></span><span style="line-height: 107%;"> (Ativistas defendem o nome como
direito fundamental para dignidade).</span></span></li></ul>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">POLÍTICA </span><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span></b></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Janeiro </b><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">REPRESENTAÇÃO DE MULHERES e NEGROS NA
GESTÃO LULA - Por Mônica Aguiar .( </span></span><span style="font-family: georgia;">Desde a redemocratização, em 1985, 38 mulheres foram nomeadas ministras de Estado ou secretárias com status de ministras. O Presidente eleito, Luiz Inácio Lula, acaba de nomear onze ministras, proporcionando um marco histórico ao chegar em 48 mulheres desde a redemocratização. </span><span style="background-color: white; font-family: georgia; text-align: justify;">É o maior número de mulheres em ministérios da história do país. E pela primeira vez na história do Brasil o Ministério da Saúde e Esportes serão comandados por mulheres).</span></li></ul><b style="font-family: georgia; text-align: justify;">Fevereiro</b><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Negros são menos de 15% no primeiro
escalão dos governos .</span></span></li></ul><b style="font-family: georgia; text-align: justify;">Maio</b><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mulheres ocupam 34% de cargos de alta liderança no setor público</span></span><span style="line-height: 107%;">.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>A participação de mulheres em cargos de alta liderança na administração
pública federal aumentou de 29%, em dezembro de 2022, para 34%, em abril de
2023, o que representa crescimento de 17%, em quatro meses. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Uma Mulher Negra para o Supremo Tribunal Federal(STF) Já ! Por Mônica
Aguiar </span></span><span style="line-height: 107%;">( Existem
muitas mulheres negras com a carreira jurídica consolidada, notável saber nesta
área, com reputação íntegra e incorrupta, ou seja, reputação ilibada. Preenchem
os requisitos constitucionais para serem Ministras do STF).</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Julho</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mais punidas que os homens e em menos cargos de liderança: mulheres
sofrem desequilíbrio na Câmara.</span></span><span style="line-height: 107%;"> Processos contra deputadas correm mais rápido no Conselho de
Ética; em contrapartida, chefiam uma a cada sete comissões .</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Setembro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pacote de projetos que flexibiliza as
cotas eleitorais e promove a maior anistia a partidos políticos da história tem
apoio também de parlamentares de parte da esquerda.</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Outubro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Ameaças a parlamentares negras e LGBT+ ganham força com conservadorismo
no Congresso</span></span><span style="line-height: 107%;">.(<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>parlamentares foram alvo de ameaças de morte
e de "estupro corretivo"; Brasil registra sete casos de violência
política contra mulheres negras a cada 30 dias) .<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Câmara dos Deputados aprovou tornar
permanentes vagas para negros e indígenas em instituições federais. (O Senado
Federal aprovou, de forma simbólica, o Projeto de Lei que reformula a Lei de
Cotas para tornar permanente a reserva de vagas nas universidades e
instituições públicas federais para estudantes pretos, pardos e indígenas e
para pessoas com deficiência).</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Políticas têm falhado no fim das
desigualdades raciais, diz economista.</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Novembro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Pesquisa Além do Plenário: gênero e raça no Congresso Nacional aponta que
Congresso Nacional não dá prioridade para o combate à violência contra a mulher
negra </span></span><span style="line-height: 107%;">( Não declaram
a violência doméstica contra mulheres negras como prioridade de mandato.<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Incerteza marca participação de pretos e pardos nas eleições de 2024</span></span><span style="line-height: 107%;">. (Partidos descumpriram regras
sobre candidaturas negras na eleição passada; dúvida sobre punição pode
desestimular o fortalecimento desse grupo na disputa pelas prefeituras em 2024).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Pesquisa Mapa da Violência Política contra Mulheres Negras no Nordeste,
afirma que 93% das mulheres negras ter sofrido discriminação nas relações
intra-partidárias.(</span></span><span style="line-height: 107%;">A
violência política e institucional no âmbito partidário-eleitoral está sendo
cada vez mais mensurada e as mulheres negras seguem sendo alvo de
discriminação, como aponta a pesquisa Mapa da Violência Política contra
Mulheres Negras no Nordeste, realizada pelo Instituto Odara, em 2022. O
levantamento contabilizou 327 casos de violência política entre 2016 e 2020, a
partir de notícias de veículos de comunicação. Como metodologia, o estudo
adotou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o critério de entrevistas com 69
participantes da região, com perfil de serem candidatas em 2018 e/ou 2020, com
pretensão de candidatura em 2022).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Audiência aborda acesso de mulheres negras a espaços de poder</span></span><span style="line-height: 107%;"> (debate na Comissão Mista de Combate
à Violência contra a Mulher sobre a violência de gênero e raça nos espaços de
poder destacou aspectos históricos e sociais ligados às mulheres negras).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Câmara aprova criação da bancada de
deputados negros.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Governo firma acordo com evangélicos
para combater fome e pobreza (Igrejas vão encaminhar vulneráveis para programas
sociais) .</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Dezembro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Ministério da Justiça regulamenta assistência a egressos do sistema
prisional</span></span><span style="line-height: 107%;">.( A
implementação do Pnape será feita a partir de planos nacionais e locais, com
equipes multidisciplinares de profissionais, um plano de formação continuada,
cooperação técnica e financeira entre os entes federativos e os Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário. Está também previsto o incentivo à
pesquisa científica e participação social para fortalecer a sua execução). A
publicação nº 11.843/2023<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>prevê os
parâmetros para o desenvolvimento de ações, projetos e atividades destinados a
garantir os direitos fundamentais e assegurar as medidas assistenciais legais
em favor das pessoas egressas do sistema prisional e de seus familiares. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Governo estuda plano de combate à violência contra mulher na internet</span></span><span style="line-height: 107%;">. <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Lula sanciona lei que torna o Dia da Consciência Negra feriado nacional </span></span><span style="line-height: 107%;">(Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) sancionou, o Projeto de Lei (PL) 3.268/2021, que
institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de
novembro, como feriado em todo o Brasil. O texto foi publicado no Diário
Oficial da União) . <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mulheres negras ocupam apenas 4% dos cargos em secretarias estaduais </span></span><span style="line-height: 107%;">( Estudo inédito realizado pelo Grupo
de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa da Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (Gemaa/Uerj). De acordo com o estudo, mais da metade dos
secretários pretos e pardos (51,6%) lideram áreas sociais, como assistência
social, cultura e esportes. A maioria das secretárias (53,5%) também atua no
setor social, enquanto os homens estão mais dispersos entre os setores social
(25,3%), infraestrutura (23,3%), econômico (24,1%) e central (27,1%). Para
conduzir o estudo, foram identificados e categorizados 572 secretários e
secretárias estaduais em todas as 27 unidades da federação. <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Os dilemas dos pardos,
maior grupo étnico-racial do Brasil segundo Censo 2022 </span></span><span style="line-height: 107%;">(Maior grupo étnico-racial do Brasil,
respondendo por 45,3% da população, os brasileiros que se declaram pardos se
veem no meio de uma batalha política). </span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">TRABALHO, EDUCAÇÃO, ARTE, COMUNICAÇÃO E CIDADANIA </span><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span></b></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span><span style="line-height: 107%;">Janeiro</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Pesquisa “2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto
da Pandemia”(</span></span><span style="line-height: 107%;"> revela
que lares chefiados por pessoas negras são duas vezes mais atingidos pela fome
que aqueles chefiados por pessoas brancas – e a situação é ainda mais grave
quando uma mulher negra comanda a casa). </span></span></li></ul><span style="font-family: georgia; mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b>Março</b></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Pesquisa da Organização Quilombo Aéreo em parceria com a Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar) mostrou que, em todo o Brasil, não há mulheres
negras trabalhando como piloto em companhias aéreas nacionais.</span></span><span style="line-height: 107%;">( Faltam mulheres negras em
companhias aéreas do país, revela estudo). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Mulheres negras ainda são as mais
prejudicadas no mercado de trabalho.</span></span></li></ul><span style="font-family: georgia; mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b>Abril</b></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Colapso do SVB reacende preocupações
sobre desigualdades para empreendedores negros.</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Maio</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Nota técnica do Todos Pela Educação
demonstra que acesso de jovens negros ao Ensino Médio tem uma década de atraso
em comparação com brancos. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Livro de Sueli Carneiro mostra que racismo opera pelo Estado e por
práticas sociais</span></span><span style="line-height: 107%;">.(<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sueli Carneiro inicia sua obra do lugar de
escrava. Do espaço reservado aos negros excluídos da “rés(pública)”, que vivem
na condição de não cidadãos. É desta forma que abre seu novo livro “Dispositivo
de Racialidade“, fruto de uma tese de doutorado feita há quase 20 anos). </span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Junho</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">PROPORÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS NEGROS CAI PELA PRIMEIRA VEZ DESDE 2016</span></span><span style="line-height: 107%;">.( O levantamento, baseado em dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta uma
preocupante reversão no avanço da inclusão racial nas instituições de ensino
superior do país).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">IBGE: Analfabetismo cai em 2022, mas taxa continua mais alta entre
negros, idosos e nordestinos</span></span><span style="line-height: 107%;"> (Número de pessoas que não sabem ler nem escrever chegou a
9,6 milhões no ano passado, cerca de 1,4 milhão a menos que em 2019, último
dado divulgado pela Pnad Contínua).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Na Feira do Livro, Sueli Carneiro
escancara racismo que ainda divide o Brasil .</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Julho</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Estudo traz recomendações para
inclusão consciente de mulheres negras na liderança.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Estudo realizado pelo banco norte-americano Goldman Sachs, como parte da
iniciativa One Million Black Women, ressalta os desafios enfrentados pelas
mulheres negras no mercado de trabalho dos Estados Unidos</span></span><span style="line-height: 107%;">.( Mulheres negras investem mais no
cuidado com as crianças para estarem no mercado de trabalho).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Cinema Nosso prioriza inserção de mulher negra no mercado de trabalho</span></span><span style="line-height: 107%;"> (A inserção de mulheres negras no
mercado de trabalho, em especial no mercado audiovisual, é a meta da
Instituição Sociocultural Cinema Nosso<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Agência Brasil).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">O LEGADO DAS MULHERES NEGRAS PRECISA SER LEMBRADO TODOS OS DIAS(</span></span><span style="line-height: 107%;">Blogueiras Negras pede licença às
ancestrais para compartilhar algumas reflexões no Dia da Mulher Negra
Latino-americana e Caribenha ).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mulheres negras recebem 48% do que ganham homens brancos </span></span><span style="line-height: 107%;">(Pesquisa do Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) aponta que, no primeiro
trimestre de 2023, a remuneração média das mulheres negras era de R$ 1.948, o
que equivale a 48% do que homens brancos ganham na média, 62% do que as
mulheres brancas recebem e 80% do que os homens negros ganham).</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Agosto</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>LIVRO “GRIOTS E TECNOLOGIAS DIGITAIS” TRAZ
ARTIGO EXCLUSIVO DE BLOGUEIRAS NEGRAS.</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Setembro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Artista afro-cubana recria arte
Renascentista com negros como figuras principais.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Mulheres negras blogueiras, responsabilidade e ação por Mônica Aguiar</span></span><span style="line-height: 107%;">.( Existe uma visão distorcida dos
papéis que formulam os conceitos e importância do que é ser uma digital
influence com milhares de seguidores e, uma blogueira com acessos de leitura
nos artigos escritos). </span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Outubro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A sobrecarga de opressão sobre as
mulheres negras.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Perseverança: uma resposta de
professoras negras. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Com Bolsa Família 'turbinado', número de negros na pobreza ainda é o
triplo de brancos </span></span><span style="line-height: 107%;">(O
Bolsa Família deve retirar 10,7 milhões de pessoas da pobreza em 2023. Mesmo
após a reformulação do benefício, 32,5 milhões devem ser negros, ou 71% do
total, segundo projeção feita em estudo inédito do Made-USP (Centro de Pesquisa
em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo), realizado a
pedido da BBC News Brasil). <o:p></o:p></span></span></li></ul><span style="line-height: 107%;"><div style="text-align: justify;"><b><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"> </span></o:p></span><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Novembro</span></span></span></b></div></span>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Maioria dos brasileiros diz que cor
de pele não interfere em relacionamentos. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Flip 2023</span></span><span style="line-height: 107%;">:
feminismos e movimentos de mulheres, de diversas correntes, ganham destaque na
programação(Edição que celebra o ícone feminista Pagu ).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) do terceiro trimestre de 2023 revelou que 52% dos donos de
negócios no país são negros.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Educação antirracista perde espaço
nas escolas 2 décadas após Lei que obriga ensino de história afro-brasileira.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Cerca de 93% dos profissionais negros acreditam que existem barreiras no
mercado de trabalho para alcançarem posições de liderança</span></span><span style="line-height: 107%;">. (A informação é de um estudo
realizado pelo LinkedIn, obtido com exclusividade pela CNN).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Estudo da Universidade de Harvard trouxe à tona desafios significativos
enfrentados por mulheres negras no ambiente de trabalho</span></span><span style="line-height: 107%;"> (Mulheres negras em ambientes
majoritariamente brancos enfrentam barreiras na promoção). <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">DIEESE divulga estudo inédito sobre inserção da população negra no
mercado de trabalho brasileiro </span></span><span style="line-height: 107%;">(O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (DIEESE) divulgou inédito estudo comparativo do mercado de
trabalho para a população negra no Brasil, nos últimos 10 anos).</span></span></li></ul><span style="mso-bidi-font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b>Dezembro</b></span></span></span><br />
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify;"></p><ul><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Conceição Evaristo será 1ª mulher
negra a receber o título de doutora honoris causa pela UFPR.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Filhos precisam estudar muito mais para obter mesma posição social dos
pais</span></span><span style="line-height: 107%;"> (Estudo é parte
de coletânea que reúne 20 pesquisadores para tratar de diferentes problemas que
afetam o bem-estar da sociedade brasileira sob o ponto de vista da análise de
classe) .<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Censo 2022: majoritariamente entre
brancos e pardos mulheres são minoria na população preta.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Presença de Mulheres Negras cresce nas universidades , mais a diferença
para estudantes brancas e de quase o dobro</span></span><span style="line-height: 107%;">. O estudo aponta que houve um pequeno aumento na
presença de mulheres negras no Ensino Superior entre 2016 e 2019, passando de
15, 2% para 16, 9%, porém a diferença entre as estudantes brancas é de quase o
dobro (29,4%).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Izandra Machado violinista negra
,sulista ,radicada em São Paulo faz uma Abertura Musical muito emocionante que
nos enche de orgulho ao lado da percussionista Amanda Telles.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Tarefas domésticas e cuidado de pessoas afastam jovens negras do mercado
de trabalho</span></span><span style="line-height: 107%;"> (Mulheres
negras são quase metade de jovens de 15 a 29 anos que gostariam de estudar ou
trabalhar, mas não conseguem).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Estudo mostra diferença de educação de negros e brancos</span></span><span style="line-height: 107%;"> .( O estudo aponta ainda que a
proporção de negros acima de 15 anos sem instrução ou com fundamental
incompleto caiu de 46,7% para 37,7%, enquanto a de brancos diminuiu de 33,1%
para 26,8%).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">Estudo mostra abismo de quase 10 anos entre educação de brancos e negros</span></span><span style="line-height: 107%;"> ( Qualidade de ensino recebida por
pessoas negras no Brasil avançou, mas não foi suficiente para resolver a
desigualdade racial na educação brasileira).<o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Negros dão mais importância à
educação do que brancos no Brasil, diz estudo. </span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O passado escravista escondido em um dos pontos turísticos mais famosos
de SP </span></span></span><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">(Nada indica
que o local, antes de ser chamado de praça da Liberdade. Uma pequena estátua da
sambista Madrinha Eunice e esta estátua homenageia a matriarca que veio do interior
para a capital com 12 anos e fundou a Lavapés, uma das mais antigas escolas de
samba da cidade. Nenhuma outra referência à história dos negros e indígenas é
visível na praça). </span></span></li></ul><p></p>
Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-33404375644207973752023-11-28T14:57:00.000-03:002023-11-28T14:57:03.113-03:00Lei que dar direito a mulher a ter acompanhante em serviços de saúde é sancionada por Lula <p style="text-align: justify;"><b><i> <span style="font-family: georgia;">Por Mônica Aguiar </span></i></b></p><p style="text-align: justify;"><b style="color: #cc0000; font-family: georgia; text-align: left;">" <i>Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), para ampliar o direito da mulher de ter acompanhante nos atendimentos realizados em serviços de saúde públicos e privados</i>".</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou integralmente,
na segunda-feira (27), a Lei n.º 14.737, que amplia o direito da mulher a ter
acompanhante em serviços de saúde públicos e privados. A medida foi publicada
em edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (28). O texto, que havia
sido aprovado pela Câmara dos Deputados no início de novembro.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A nova Lei prevê que toda mulher tem o direito de ser
acompanhada por pessoa maior de idade, durante todo período do atendimento,
independentemente de notificação prévia. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">No caso de procedimentos que envolvam sedação, as mulheres
que não tiverem acompanhante terão direito a uma pessoa que deve ser indicada
pela própria unidade de saúde<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Antes, legislação previa apenas acompanhante durante processo
de parto. Agora com a sanção o direito vale para exames, consultas e
procedimentos em unidades públicas e privadas.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Os atendimentos dentro do <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>centro cirúrgico ou Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) com restrições relacionadas à segurança, ou à saúde dos
pacientes, somente será admitido acompanhante que seja profissional de saúde. Neste
caso, a lei estabelece que a preferência é que as mulheres desacompanhadas em
procedimentos com sedação recebam o apoio de uma profissional de saúde do sexo
feminino, sem qualquer custo adicional.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">São centenas de casos de violações e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>violências de estupros <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por profissionais da saúde denunciados por
mulheres.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por ter se tornado um problema
agudo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e para evitar casos de violência,
como estupros que se tornaram frequentes , acontecendo também em ambientes expostos,
promovendo sequelas irreparáveis que afetam diretamente a mulher vítima desta <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>violência na condução de seu autocuidado e confiança
com demais profissionais de saúde. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A sanção do <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Presidente
Lula, corrobora para diminuir todas as ações de violências sofridas nos
momentos de atendimentos e procedimentos hospitalares , ambulatoriais e laboratoriais.
Além de contribuir para um atendimento mais seguro e acolhedor para a mulher.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b>Pontos na lei </b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Art. 19-J. Em consultas, exames e procedimentos realizados em
unidades de saúde públicas ou privadas, toda mulher tem o direito de fazer-se
acompanhar por pessoa maior de idade, durante todo o período do atendimento,
independentemente de notificação prévia.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">§ 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será de
livre indicação da paciente ou, nos casos em que ela esteja impossibilitada de
manifestar sua vontade, de seu representante legal, e estará obrigado a preservar
o sigilo das informações de saúde de que tiver conhecimento em razão do
acompanhamento.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">§ 2º- A Em caso de atendimento com sedação, a eventual
renúncia da paciente ao direito previsto neste artigo deverá ser feita por
escrito, após o esclarecimento dos seus direitos, com no mínimo 24 (vinte e
quatro) horas de antecedência, assinada por ela e arquivada em seu prontuário.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">§ 3º As unidades de saúde de todo o país ficam obrigadas a
manter, em local visível de suas dependências, aviso que informe sobre o direito
estabelecido neste artigo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">§ 4º No caso de atendimento realizado em centro cirúrgico ou
unidade de terapia intensiva com restrições relacionadas à segurança, ou à
saúde dos pacientes, devidamente justificadas pelo corpo clínico, somente será
admitido acompanhante que seja profissional de saúde.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">§ 5º Em casos de urgência e emergência, os profissionais de
saúde ficam autorizados a agir na proteção e defesa da saúde e da vida da
paciente, ainda que na ausência do acompanhante requerido.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia; font-size: x-small;"><b><i>Referências e fontes: CNN , G1, CNN, Portal Correio, Revista Fórum. </i></b></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-50523872141646174002023-11-22T11:28:00.001-03:002023-11-22T12:03:56.880-03:00O 20 de Novembro não é mais o mesmo ! <p><b><i><span style="color: #674ea7; font-family: georgia;"> Por Mônica Aguiar </span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A situação das desigualdades
raciais perdura por décadas, com graves violações dos direitos humanos e
descumprimento de Leis, estatutos, tratados e convenções assinados pelo Brasil.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Não existem evidências de
melhoria nos índices de vítimas da violência direta, indireta, institucional e
estrutural.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O número de pessoas
invisibilizadas cresce cada dia no Brasil.<span style="mso-spacerun: yes;"> É sobre a invisibilidade </span></span></span><span style="font-family: georgia;">da população negra em situação de pobreza e extrema pobreza </span><span style="font-family: georgia;">que vou falar. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ao falar das pessoas na
sociedade brasileira que são consideradas invisíveis dar impressão que estamos falando de outro país ou apenas
um grupo segmento estruturalmente. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É preciso amplitude dos
pensamentos para identificar os valores, cultura e economia desta camada da
população brasileira, estrategicamente depositada na invisibilidade que também é indiferentes aos olhos de grande parte da sociedade e maioria dos governantes.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ao falar das pessoas negras é preciso entender o sofrimento e exposição
permanente provocados pelas variantes e níveis de violências, somados a todos
os indicadores de desigualdades na: saúde, educação, política, habitação, na
justiça e programas sociais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Não vejo como falar desta camada
expressiva da sociedade se não for analisada todas as evidências existentes, da
histórica desigualdades raciais. Do direito a vida, a segurança e cidadania.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ao falar da função da
invisibilidade não podemos permitir pensamentos ideológicos e sim científicos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ao analisar algumas falas e
publicações neste 20 de novembro em 2023, percebo naturalização nas ações e falas que pincelam a redução das desigualdades na educação, saúde,
habitação, miséria, pobreza e desemprego e subemprego, de forma individual e
aleatória a partir de um simples recorte.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As mulheres negras estão em
maioria presentes na camada dos invisíveis. Carregam no corpo durante sua vida
os resultados da tripla soma de todas as desigualdades e violências existentes.
Em silêncio. Imperceptíveis para não incomodar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">E para justificar o
injustificável, sustentar a tese de superação a partir do esforço próprio e dos
conceitos pejorativos de auto estagnação, ainda temos que deparar com exemplos
aleatórios de pessoas negras com superações econômicas e grandes projeções
acadêmicas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Invisibilizam, sustentam e
naturalizam as causas e consequências de todas as mazelas e funções servis dos
trabalhos análogos ao período da pós-liberdade e do período da escravidão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ser livre sem ser, sem ter, sem
poder viver e sem existir.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As reparações dos danos causados
pela escravidão não é utopia das organizações sociais, dos movimentos negros e
de mulheres negras, é mais que urgente no Brasil.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><em style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: start;"><span style="font-family: georgia;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"></span></span></em></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><em style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: start;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilMNyaUsARe7pqyAdTdOXGh19Fc1pWsRXIEmYlaI0YPZAYSGAMVnScxijbwpuT4hhPhT6-6WgQYJxYS4V1aaEN7bYwDd9A1PdQssLuUbHjl7GXx8qgYMbDbV4NRYOEPb3Zh2gfDhfzP5r25xIAwthrwX00SKbP4sU3VUtkOCjI9YorqKUpV7sdF2mf6GKa/s2560/IMG-20231006-WA0046.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1440" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilMNyaUsARe7pqyAdTdOXGh19Fc1pWsRXIEmYlaI0YPZAYSGAMVnScxijbwpuT4hhPhT6-6WgQYJxYS4V1aaEN7bYwDd9A1PdQssLuUbHjl7GXx8qgYMbDbV4NRYOEPb3Zh2gfDhfzP5r25xIAwthrwX00SKbP4sU3VUtkOCjI9YorqKUpV7sdF2mf6GKa/s320/IMG-20231006-WA0046.jpeg" width="180" /></a></span></em></div><em style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: start;"><span style="font-family: georgia;"><br /><br /></span></em><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><em style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: start;"><span style="font-family: georgia;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><br /></span></span></em></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><em style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: start;"><span style="font-family: georgia;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Mônica Aguiar</span> é uma blogueira negra feminista, jornalista, professora, militante a 45 anos, mantém o <a href="https://monicaaguiarsouza.blogspot.com/" rel="noopener" style="box-sizing: border-box; color: #932525; text-decoration-line: none;" target="_blank">Blog Mulher Negra</a> desde 2010, com “notícias do Brasil e do mundo diariamente. Educação, ciências e tecnologia, cultura, arte, cinema, literaturas, economia, política, dentre outros. Construindo a visibilidade das mulheres negras em fatos reais no mundo”. </span></em></span></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-47697727622996080542023-10-24T10:00:00.005-03:002023-10-26T08:58:38.243-03:00Em Tempos de Mobilizar e Agir, Em Prol da Saúde das Pessoas Negras! 27 de outubro <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZmneEBmx1_1e3Wr871HyiuZiehqSNmlwKQm6TT7mnYuFg0GOm1CGrT709HJP0r_jiygzPWutPJcy6csHnN3rekzOEpAE6whxUvMnLZ307O0MaYonc3TRkZ8Az3IL5IimMf_8gCRh8k6cpDt1sjiMe1w0Boh6uPvFBiOnj2uWWKTob5pBnZ4iTeYPLGhL7/s300/SUS.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="275" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZmneEBmx1_1e3Wr871HyiuZiehqSNmlwKQm6TT7mnYuFg0GOm1CGrT709HJP0r_jiygzPWutPJcy6csHnN3rekzOEpAE6whxUvMnLZ307O0MaYonc3TRkZ8Az3IL5IimMf_8gCRh8k6cpDt1sjiMe1w0Boh6uPvFBiOnj2uWWKTob5pBnZ4iTeYPLGhL7/w183-h200/SUS.png" width="183" /></a></div></div><h3 style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: #674ea7;">Por Mônica Aguiar </span></i></b></h3><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">A Saúde da População Negra é estudada há décadas, porém não é uma meta fulgente na política nacional de saúde. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O racismo provoca grande impacto na
qualidade da gestão da saúde pública, influenciando diretamente na qualidade de vida da população negra. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os estereótipos negativos, sustentados por práticas
racistas, tem promovido respostas psicológicas prejudiciais à saúde.</p>
<div style="border: 6pt double windowtext; mso-border-alt: thin-thick-thin-small-gap windowtext 6.0pt; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: thin-thick-thin-small-gap windowtext 6.0pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;"><i>A saúde mais precária
desses grupos étnico-raciais vulnerabilidades registra-se no
surgimento precoce de enfermidades, na maior gravidade e progressão das
doenças, nos altos índices de comorbidades e de incapacitações no decurso da
vida, além de elevados índices de mortalidade. Grupos étnico-raciais
socialmente estigmatizados também enfrentam déficits de acesso a serviços de
saúde e de qualidade da atenção médica</i><span style="font-size: x-small;">.</span><b style="font-size: small;"> (Racismo e Saúde: um corpus
crescente de evidência internacional) David R. William</b></p></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">No ano de 2017, foi instituído a obrigatoriedade e padronização da coleta da raça/cor no SUS nos sistemas de informação da saúde pública brasileira, conforme a Portaria nº 344, de fevereiro de 2017, do Ministério da Saúde. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Se estivesse sendo cumprida, não faltaria indicadores e estudos para implementar ações em prol à saúde do povo negro, especialmente das
mulheres e meninas e negras. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">As medidas reparatórias são
fundamentais para combater as desigualdades raciais existentes.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E seja o racismo, estrutural ou institucional, o que permeia as
práticas estar influenciando os resultados e diminuem expectativas de vida e sobrevidas. </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Existem dados sobre as barreiras de acesso e
discriminação na área de assistência à saúde. Falta dados qualificados para investigações detalhada sobre a realidade da saúde da população negra. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">RACISMO X SAÚDE </span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Já que sabemos que o racismo é prejudicial à saúde, qual o tempo é disposto para tratar do racismo na saúde com
outro olhar? O racismo e as
desigualdades existentes na saúde atingem grupos da população negra(mulheres,
jovens, idosos) de formas diferenciadas. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tenho observado que o grau de
intensidade do racismo e das discriminações sofridas por mulheres negras estão diretamente ligadas nos números de óbitos previníveis,
previsíveis e precoces.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Os óbitos evitáveis voltaram a crescer no Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">O racismo estrutural ou institucional permeando as
práticas vai influenciar os resultados, diminuir as expectativas de vidas e sobrevidas. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O racismo institucional se manifesta por meio de impedimentos
aos benefícios preventivos ou curativos de tratamentos e medicamentos
viabilizados pelas políticas públicas de saúde.</p>
<div style="border: 6pt double windowtext; mso-border-alt: thin-thick-thin-small-gap windowtext 6.0pt; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: thin-thick-thin-small-gap windowtext 6.0pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;"><i>A instituição do campo
saúde da população negra se faz a partir da constatação de que as relações
sociais no Brasil são marcadas pelo racismo, fato encoberto pela ideologia da
democracia racial, mas, cabalmente, demonstrado pelos indicadores de saúde que
retratam de forma expressiva as desigualdades raciais em saúde, quer se trate
do modo como se lidam com as doenças associadas a determinantes
raciais/étnicos; da discriminação na assistência ou do perfil epidemiológico
marcado pela precocidade dos óbitos. Qualquer que seja o ângulo de aproximação
com a realidade, as desigualdades são nítidas e gritantes. </i><o:p></o:p></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;">Conceitos,
Comportamentos X Ciência </span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O</span><span style="line-height: 107%;">s dados epidemiológicos obtidos evidenciaram as iniquidades
raciais nas condições de vida da população e seu impacto no perfil da
morbimortalidade. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">O conhecimento do perfil do território
no campo social, econômico, de gênero e racial<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>constitui ferramenta importante no enfrentamento<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ao racismo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Devemos considerar todos os avanços na instauração de políticas sociais
universais que ampliaram o acesso para a população negra na saúde e demais
políticas fundamentais, mas, não devemos permitir que este imaginário de “plena
universalidade” provoque o reducionismo e
não considere as especificidades e os
determinantes sociais que promovem as desigualdades e dificultam o acesso da
população negra ao sistema de saúde pública.<i> </i></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao longo dos tempos denominações se modificam conforme a
amplidão educacional e econômica da sociedade. O racismo não se
modifica, se molda, nas estruturas e nas relações humanas. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vários conceitos estão
sendo empregados para implementar a equidade, principalmente quando o assunto é
saúde da população negra. A palavra vulnerabidade parece que é MODA.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b>Então, qual o conceito universal
de vulnerabilidade na saúde pública? Existe? </b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">A depender do entendimento, concepção ideológica e política
do que é vulnerabilidade e racismo, um profissional de saúde ou gestor, podem
criminalizar e promover uma assistência segregacionista à população
negra, no lugar reduzir as disparidades raciais existentes na saúde. S</span>e o conceito de
vulnerabilidade estiver ligado aos padrões doutrinários e religiosos,
muitas deliberações poderão levar a atenção primária e especializada
a ter um perfil higienista social e cultural. Segregando ainda mais a
população negra.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Comportamentos pessoais e pensamentos subjetivos tem
fomentado o racismo institucional.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">
</span></p><div style="border: 9pt double windowtext; font-size: 12pt; padding: 1pt 4pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: thin-thick-thin-medium-gap windowtext 9.0pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Valores ideológicos subjacentes ao
conhecimento científico e aos processos de alterização que tem conduzido à
marginalização, estigmatização e inferiorização de numerosos grupos humanos ao
longo da história das ciências</span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><b><span style="font-size: medium;"> Os determinantes sociais não podem mais ser banalizados
.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Milhões de vidas negras poderiam ser salvas a cada ano, com a
implementação de estratégias apropriadas de recursos para prevenção, detecção
precoce e tratamento. Mortes maternas e por câncer poderiam ser
evitadas se o diagnóstico precoce não fosse o divisor de águas no tratamento.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">A existência de notificações compulsórias
do quesito raça/cor nos prontuários, formulários e cadastros, tem
criado impedimento para levantamento de dados importantes na saúde e produção
de estudos mais detalhados do perfil epidemiológico e da situação de saúde da
população brasileira. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esse tipo de informação nos prontuários, formulários e cadastros
é fundamental para subsidiar o planejamento de políticas públicas que levem em
conta as necessidades específicas dos diferentes grupos populacionais.</p>
<div style="border: 6pt double windowtext; font-size: 12pt; padding: 1pt 4pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: thin-thick-thin-small-gap windowtext 6.0pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> R<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">acismo internalizado</b>, que se manifesta
por meio de sentimentos e comportamentos que implicam
superioridade/inferioridade, aceitação/rejeição e uso de vieses e estereótipos;
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Racismo interpessoal</b>, representado
por meio de ações e omissões por falta de respeito, perseguição e negligência,
intencional ou não; <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e o ,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Racismo externalizado</b>, que compreende
ações e omissões por falta de respeito”.<o:p></o:p></i></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">E</span><span style="line-height: 107%;">xistem diversos fatores que demostram as diferenças de
mortalidade entre grupos étnico e raciais . </span>Eu acredito que estão relacionadas
as assimetrias raciais existentes na saúde. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nestes tempos é importante perceber
que a pauta dos determinantes sociais de saúde (DSS) é fundamental para salvar
vidas e possibilitar que a população negra, não morram precocemente, fiquem
sequeladas e ou tenham impactos negativos na saúde física e mental .</p>
<div style="border: 6pt double windowtext; font-size: 12pt; padding: 0cm 4pt 1pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: thin-thick-thin-small-gap windowtext 6.0pt; mso-padding-alt: 0cm 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Os níveis de atenção e assistência à saúde no Brasil são
estabelecidos pela <a href="https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html" target="_blank"><span color="windowtext">Portaria 4.279 de 30 de dezembro
de 2010,</span></a> que estabelece as diretrizes para a organização da
Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo eles:
atenção primária, atenção secundária e terciária. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Eles são usados para organizar os tratamentos e serviços
oferecidos pelo SUS a partir de parâmetros determinados pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de proteger, restaurar e manter a saúde
dos cidadãos, com equidade, qualidade e resolutividade. É na atenção primária à
saúde (APS), porta preferencial de entrada do usuário no SUS, onde a maioria
dos problemas de saúde podem ser resolvidos ou encaminhados para tratamento na
rede de atenção especializada (níveis secundário e terciário), se for o caso. </span><span style="font-size: 8pt; line-height: 107%;">https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/atencao-primaria-e-atencao-especializada-conheca-os-niveis-de-assistencia-do-maior-sistema-publico-de-saude-do-mundo#:~:text=Os%20n%C3%ADveis%20de%20aten%C3%A7%C3%A3o,se%20for%20o%20caso.</span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Medidas segmentadas, imediatistas, territorializadas com
recortes apenas social e estrutural, manterá a população negra
exatamente onde foi jogada no (pós) abolição e, não avançará para
reparações.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">
De maneira conjuntural, podemos observar que no gerenciamento de
saúde pública existe uma reinvenção e reformulação de pensamentos que
se adéquam ao tempo político e governamental e veladamente imputam a
população negra principalmente as mulheres negras, a posição na
sociedade de ser dotadas apenas de deveres e não de direitos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Ao longo de minha vida militante, estudiosa do racismo na saúde, vivencio relatos dos mais variados obstáculos sofridos pela
população negra, especialmente as mulheres negras como usuárias e
trabalhadoras. Surgem dos mais variados espaços.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"> A minha capacidade de pensar, elaborar e
reconstruir estratégias políticas de saúde se diferenciam das relações
tradicionalmente constituídas que carregam concepções eurocêntricas e alimentam
as falsetas do racismo.<span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="line-height: 107%;"><b style="font-size: 12pt;">REFERÊNCIAS </b><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><ul><li><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.cienciaecultura.ufba.br/"><span style="mso-bidi-font-style: italic;">http://www.cienciaecultura.ufba.br/</span></a></span></span></li><li><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: xx-small;"><a href="https://monicaaguiarsouza.blogspot.com/">https://monicaaguiarsouza.blogspot.com/</a></span></span></li><li><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: xx-small;"><a href="https://www.scielo.br/j/soc/a/TdR6VjTkrwxhqWcHf9VM9Fp/?lang=pt">https://www.scielo.br/j/soc/a/TdR6VjTkrwxhqWcHf9VM9Fp/?lang=pt</a></span></span></li><li><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: xx-small;">chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seminario_nacional_saude_pop_negra.pdf</span></span></li></ul><p></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-20296400775143894862023-10-17T09:01:00.010-03:002023-10-26T08:57:17.895-03:00 Lideranças de enfrentamento do racismo na saúde divulga nota de solidariedade ao Servidor Andrey Lemos<p><b><span style="color: #674ea7;"> </span><span style="color: #20124d;"><i>Por Mônica Aguiar </i></span></b></p><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX6Iz24KL7YRMuuLOYr_saMA7uy8sgZxOg8N__iKqFkJwQCXh8U7-1SUkk3nOeAwO8i-MXTcbX2F0UYLRuAgf8uIWX2eF2bMjtrk-Y77IHQH74ujZeVHTXywn4VsqpE04O2ELPk4TqZBzv8K8KuV_iUMsUg5oAKNaDev1cIz36SGT8ysVyxWSajyONUcin/s840/andrey.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="520" data-original-width="840" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX6Iz24KL7YRMuuLOYr_saMA7uy8sgZxOg8N__iKqFkJwQCXh8U7-1SUkk3nOeAwO8i-MXTcbX2F0UYLRuAgf8uIWX2eF2bMjtrk-Y77IHQH74ujZeVHTXywn4VsqpE04O2ELPk4TqZBzv8K8KuV_iUMsUg5oAKNaDev1cIz36SGT8ysVyxWSajyONUcin/w320-h198/andrey.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span id="docs-internal-guid-c5bfc719-7fff-6a89-8c20-35e4b7a103f6"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: transparent; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Andrey Lemos, nordestino, homem negro, gay, candomblecista
e doutorando em Saúde Coletiva</b></span></span></span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;">A exoneração do servidor Andrey Lemos da Diretoria de Prevenção e Promoção do Ministério da Saúde causou inquietações nas organizações do movimento negro que atuam na saúde.<br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">Durante o 1º Encontro de Mobilização para Promoção da Saúde no Brasil, </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">promovido pelo Ministério </span><span style="font-family: verdana;">da</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">Saúde, </span><span style="font-family: verdana;">foram </span><span style="font-family: verdana;">realizadas apresentações durante </span><span style="font-family: verdana;">os intervalos com </span><span style="font-family: verdana;">a intenção </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">de contemplar </span><span style="font-family: verdana;">as representações</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">e diversidades </span><span style="font-family: verdana;">do Brasil. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">Uma das apresentações estar sendo duramente criticada por setores que não aceitam a existência da diversidade e de manifestações culturais que não estejam dentro do seu padrão doutrinário religioso.<span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">Em uma atitude que julgo precipitada e desproporcional ao que se dispõem o projeto político em prol dos direitos humanos, e, se, avançarmos para uma análise de toda trajetória do período da prisão do Lula à<span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>eleição de Bolsonaro, considerando dentro deste período o que sofreram as mulheres, a população LGBTQI+ e a população negra, predispõem a caracterizar a decisão como higienismo cultural.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">Exonerar Andrey Lemos da diretoria responsável pela organização do evento para atender um pequeno setor da sociedade, com divergências extremas com Lula, não foi uma decisão politica responsável. Lula enxerga e respeita toda a diversidades e no campo cultural, religioso e humano do Brasil.<span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: verdana;">Organizações e lideranças dos diversos campos de
enfrentamento do racismo na </span><span style="font-family: verdana;">saúde divulgaram uma nota conjunta de
posicionamento em apoio ao servidor </span><span style="font-family: verdana;">Andrey Lemos.</span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: red; font-family: verdana; font-size: large;"><b>A NOTA </b></span><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span id="docs-internal-guid-838a8809-7fff-cbf1-8354-3a8536396d7f"></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 12pt; margin-top: 12pt; text-align: center; text-indent: 35pt;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Solidariedade e Apoio ao Servidor Andrey Lemos</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Nós, organizações e lideranças dos diversos campos de
enfrentamento do racismo na saúde vêm, por meio desta, manifestar apoio e
solidariedade ao servidor público Andrey Lemos, nordestino, homem negro, gay,
candomblecista e doutorando em Saúde Coletiva. Militante incansável em
defesa do Sistema Único de Saúde, ativista do movimento negro, movimento
LGBTQIAPN+ e em defesa das religiões de matriz africana que, na última semana,
foi exonerado das atribuições de diretor do Departamento de Promoção à Saúde da
Secretaria Nacional de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde
(DEPROS/MS). <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Andrey Lemos vinha desempenhando um trabalho sério, comprometido,
competente e responsável e responsivo Desde o início de suas atividades como
gestor, ampliou os espaços de escuta e vinha se comprometendo a converter
necessidades e expectativas dos diferentes grupos, em demandas para processos
de trabalho dentro do departamento, entre departamentos, entre as secretarias
do Ministério e outros setores de Políticas Públicas. <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Na última semana, o Departamento que dirigia o evento EM
PROSA que reuniu, gestoras(es) do Ministério da Saúde, estados e município, sociedade
civil, pesquisadoras(es), instituições de ensino e pesquisa das áreas de
Promoção da Saúde, Condições Crônicas Não Transmissíveis, Atividade Física,
Alimentação e Nutrição, Saúde na Escola e Bolsa Família. O encontro
proporcionou troca de saberes, experiências e fomentou o desenvolvimento de
novas tecnologias para a promoção da saúde. <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>O EM PROSA tinha o objetivo de contribuir para que
gestoras(es), trabalhadoras(es), pesquisadoras(es), professoras(es), lideranças
da sociedade civil, ampliassem sua capacidade de olhar, promover saúde e
prevenir doenças e agravos, “sem deixar ninguém para trás e, muito menos, fora
da rede de saúde", assim como preconizava o projeto aprovado pela maioria
da população brasileira nas últimas eleições para o governo federal. <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Durante o Encontro, a apresentação realizada pelo Grupo Casa
de Onijá que, em 28 de junho de 2021 apresentou-se no plenário da Câmara dos
Deputados, desencadeou uma enxurrada de críticas violentas à trajetória
de um respeitável funcionário público dirigente do DEPROS/MS. <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>O fato (performance artística) que, por razões óbvias não
estava sob a governabilidade do diretor, gerou repercussões negativas na
trajetória profissional, acadêmica e pessoal de Andrey Lemos. Todavia,
ele não foi a única vítima: nós, comprometidas(os) com as lutas sociais, os
direitos humanos, a ciência, o combate ao racismo, a promoção da equidade
racial e de gênero, e outras milhares de pessoas que têm sido deixadas para
trás pelas estruturas do Estado, também fomos gravemente afetadas(os). <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Reconhecemos o quão importante e representativa era a
presença de Andrey Lemos no Ministério da Saúde e a relevância do trabalho que
desenvolvia. Estamos consternados pelas repercussões que reiteram uma
lógica castradora de moral sexual e perpetua a perspectiva de pânico moral
seletivo. Não podemos nos furtar a associar as repercussões à representação
social negativa comumente atribuída às expressões culturais mais populares,
periféricas, ou negras. São interseções incontestáveis. <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Tudo isso não nos impede de reiterar a importância de
monitorar, avaliar e controlar indicadores de gestão, exigir prestação de
contas, efetividade no uso de recursos públicos, economia e promoção da saúde,
descentralização e democratização do acesso a recursos e insumos de promoção e
prevenção, mas não com perfilamento racial. <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Seguiremos na luta com você, Andrey, para que ninguém seja
sacrificado em nome da falácia da moralidade e da "bons costumes",
historicamente conectada com a ética, mas que, na verdade, está ligada à lógica
colonial e racista de manutenção do status quo, reiteração de estigmas e
perpetuação da exclusão. <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Nossa solidariedade e gratidão pelo trabalho desenvolvido à
frente da DEPROS/MS. Desejamos que tenha resiliência, muita força e saúde para
seguir em defesa de um SUS sem racismo e de um país, para todos, todas e todes.
Por fim, cumpre ressaltar que o posicionamento institucional punitivista não
responde aos anseios de uma sociedade democrática e muito menos daquelas e
daqueles que elegeram este governo. Neste sentido, como uma atitude justa e
afirmativa, entre outras novas práticas e normas institucionais, recomendamos a
recondução de Andrey ao cargo de diretor do Departamento de Promoção e
Prevenção à Saúde. </i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i>Abaixo assinamos, <o:p></o:p></i></span></p>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>CRIOLA<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Sociedade
Ketú Àse Igbin de Ouro<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Fórum
Paulista de Saúde da População Negra<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Rede
Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Candaces
- Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Rede
Brasileira de População e Desenvolvimento (REBRAPD)<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Rede
Lai Lai Apejo - Saúde da População Negra e Aids <o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Ação
de Mulheres por Equidade - AME<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Rede
Mulheres Negras - PR<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Instituto
Aroeiras - Instituto Paranaense de Diálogos, Defesa e Comunicação para
Mulheres (cis e trans) Negras Lésbicas e Bissexuais <o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Associação
Cultural de \Mulheres Negras- ACMUN<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Ilé
Àse Ti Tóbi Ìyá Àfin Òsùn Alákétu <o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>AIABA
- Associação interdisciplinar Afro-Brasileira e Africana<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Renafro
- Núcleo Arapongas-PR <o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Associação
de Pescadores e Marisqueiras do Quilombo da Cambuta frutos do Mar Núcleo
de extensão e pesquisa com populações e comunidades Rurais, Negras,
quilombolas e Indígenas (NuRuNI), da Universidade Federal do
Maranhão, <o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Articulação
das Mulheres pescadoras da Bahia<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Grupos
Gaivotas Salinas da Margarida<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Rede
das Mulheres de Terreiro de Pernambuco<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Uiala
Mukaji Sociedade das Mulheres Negras de Pernambuco<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Grupo
de Mulheres Negras Malunga<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Articulação
de Mulheres Negras Brasileira<o:p></o:p></i></span></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Frente
Nacional de Negras e Negros da Saúde Mental</i></span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Prevenção para Todxs</i></span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>Comitê Brasilândia em Luta </i></span></li><li class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: x-small;"><i>AMMA Psique e Negritude: Pesquisa, Formação, e Referências em Relações Raciais </i></span></li><p dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 12pt; margin-top: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"> </span></p><div><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></div></ul>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-36683126779925083202023-09-28T10:15:00.001-03:002023-09-28T10:27:07.577-03:00Saúde da População Negra. Câncer de mama no Brasil <p><b><span style="font-family: georgia;"><i> Por Mônica Aguiar </i></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvADi349Ift2w1F7grLM7Wr3WDqfj6lpawIHeb_-iA-EulVaygqDzitjc3-6UL9KPXCSj3uvkeGaW3KEltvfTPhBX9g9sfUyT8aI1Mc0F9J28BiO9GjFioxSKyhxsXWmwrfi12MD_WxsLgRA7Ov7nNFi42WbPxFgfl5s4wKOPLAJWp7hOlBsZW53Sqt4CA/s299/logo.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="299" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvADi349Ift2w1F7grLM7Wr3WDqfj6lpawIHeb_-iA-EulVaygqDzitjc3-6UL9KPXCSj3uvkeGaW3KEltvfTPhBX9g9sfUyT8aI1Mc0F9J28BiO9GjFioxSKyhxsXWmwrfi12MD_WxsLgRA7Ov7nNFi42WbPxFgfl5s4wKOPLAJWp7hOlBsZW53Sqt4CA/s1600/logo.jpg" width="299" /></a></span></div><span style="font-family: georgia;">O Instituto Nacional de
Câncer (INCA), lançou a “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil “. O
objetivo de estimar e descrever a incidência de câncer no país, Regiões
geográficas, Unidades da Federação, Distrito Federal e capitais, por sexo, para
o triênio 2023-2025.<br /><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As informações apontam para
704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025<b>.</b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Espera-se
que, para 2030, ocorram mais de 25 milhões de casos novos.<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Nas
regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de
cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, sendo que, nas de menor
IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente entre a
população masculina.<span style="background: white; color: #212529;"> <o:p></o:p></span></span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #212529; line-height: 107%;">“As </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">mulheres,
o câncer de mama<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é o mais incidente
(depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até
2025. Nas regiões mais desenvolvidas, em seguida vem o câncer colorretal, mas,
nas de menor IDH, o câncer do colo do útero ocupa essa posição. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="font-size: xx-small;">https://bvsms.saude.gov.br/”</span><o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">“A
vigilância do câncer é um elemento crucial para planejamento, monitoramento e
avaliação das ações de controle do câncer. </span></i><span style="line-height: 107%;"><a href="https://rbc.inca.gov.br/"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: xx-small;">https://rbc.inca.gov.br/</span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: xx-small;">”</span><o:p></o:p></i></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A Sociedade Brasileira de
Mastologia (SBM) ressalta que entre 90 e 95% dos diagnósticos de câncer de mama
estão associados a fatores genéticos, enquanto 5 a 10% são ligados à genética.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">De 2016 A 2020 os óbitos por
câncer de mama ocupam o primeiro lugar no Brasil . <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"> A
taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi
11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões
Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente
(INCA, 2022). </span></i><span style="line-height: 107%;"><a href="https://www.gov.br/"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: xx-small;">https://www.gov.br/</span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">Embora
preveníveis, passíveis de serem diagnosticados precocemente e até mesmo
evitáveis em muitos casos, os </span></i><span style="line-height: 107%;"><a href="https://medicinasa.com.br/tag/oncologia/"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">cânceres</i></b></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> que
surgem em órgãos como mama, próstata, pulmão, intestino grosso e reto
(colorretal) e colo do útero continuam na lista dos mais incidentes.</i> <a href="https://medicinasa.com.br/brasil-cancer-2023/"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: xx-small;">https://medicinasa.com.br/brasil-cancer-2023/</span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Para isto, se faz necessário
que no Brasil Estados e Municípios tenham estrutura mínima, com equipamentos e
profissionais - para realizar procedimentos que faça a diagnósticos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e terapêutica , tanto do câncer de mama mas
também do colo do útero. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Quase pelo menos um terço de
todas as mortes relacionadas ao câncer poderiam ser evitadas por meio de exames
de rotina, detecção precoce e tratamento. Milhões de vidas poderiam ser salvas
a cada ano com a implementação de estratégias apropriadas de recursos para
prevenção, detecção precoce e tratamento. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">As
mulheres negras tendem a ter tecido mamário mais denso do que as mulheres
brancas. Ter tecido denso na mama pode tornar mais difícil para os
radiologistas identificar o câncer de mama em uma mamografia, e mulheres com
tecido mamário denso têm maior risco de câncer de mama.</span></i><span style="line-height: 107%;"> <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/saude/mulheres-negras-"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: xx-small;">https://www.cnnbrasil.com.br/saude/mulheres-negras-</span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pesquisadores determinaram
que, ao recomendar o rastreamento do câncer de mama aos 50 anos para as
mulheres, as mulheres negras deveriam começar aos 42 anos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Para rastrear o câncer de
mama é indicada a mamografia, podendo ser complementada pelo ultrassom. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Embora as mulheres negras
tenham uma taxa de incidência de câncer de mama 4% menor do que as mulheres
brancas, elas têm uma taxa de mortalidade por câncer de mama 40% maior.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O Ministério da Saúde no
Brasil ainda orienta que a mamografia de rastreamento é indicada uma vez por
ano entre <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mulheres com 50 a 69 anos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Eu acredito que existe invisibilidade
nas notificações e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>subnotificações <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do acesso ao exame e tratamento do câncer de
mama.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Estimativas do número de
casos novos de câncer é <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma ferramenta
poderosa para fundamentar políticas públicas e alocação racional de recursos
para o combate ao cânceres que incidem na população negra. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Um estudo realizado no
Programa de Pós-graduação em Saúde Pública, da Faculdade de Medicina da UFMG,
com base em dados do SUS, indicou que a sobrevida de mulheres
negras em casos de câncer de mama é até 10% menor do
que entre mulheres brancas. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O câncer é a segunda causa
de morte natural no Brasil. Estas mortes poderiam ser evitadas.<span style="background: white; color: #7e7c7e;"> </span>O diagnóstico precoce <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é primordial e um divisor de águas no <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tratamento.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As equipes de Atenção
Básica/Saúde da Família têm um papel fundamental para além de ofertar <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>orientações devidas estimulando a
conscientização do exame de mama e do colo do útero se evitassem a subnotificação. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>preciso avaliar o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aumento da equipe de saúde considerando a aplicação de qualificação
técnica nos direitos humanos das mulheres e meninas, especificidades
existentes na saúde, bem como, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aumento
da oferta de serviços na atenção primária considerando conjuntamente os números e índices de mulheres
na composição populacional do município e do Estado no território.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><i>Mulheres negras jovens têm
riscos maiores de desenvolver <b>câncer de mama triplo-negativo</b>, que é
um tipo de tumor geralmente agressivo e que não responde tão bem aos
tratamentos. A descoberta foi divulgada na <a href="https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/cncr.32207" target="_blank">revista
Cancer</a>, da American Cancer Society</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A Equipe de Saúde Familia tem
que considerar a raça, etnia e os determinantes sociais do seu território ao analisar
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a idade em que o rastreamento do câncer
de mama deva começar. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É preciso desvelar as
desigualdades raciais na saúde pública. Concretizar proposições e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ações na atenção específicas que promovam verdadeiramente
equidade, sem fazer recortes segmentados que induzem e caracterizam
segregação e higienismo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Medidas segmentadas, imediatistas, territorializadas com recortes, manterá a população negra exatamente onde foi
jogada no pós abolição e,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil não
avançará para reparações.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="font-family: georgia; mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;">Os
dados epidemiológicos obtidos evidenciaram as iniquidades raciais nas condições
de vida da população e seu impacto no perfil da morbimortalidade. A inclusão do
quesito cor nos estudos sobre o acesso e qualidade dos serviços de saúde
prestada à população, realizados por Kalckmann et al. <b><sup>14</sup></b>,
Leal et al. <b><sup>15</sup></b> e Diniz et al. <b><sup>16</sup></b>,
também evidenciaram desigualdades raciais e seu impacto na saúde.</span></i><span style="font-family: georgia; line-height: 107%;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><a href="https://www.scielo.br/j/csp/a/8QtV5qv9LSRPCWytv45yspS/"><span style="font-size: xx-small;">https://www.scielo.br/j/csp/a/8QtV5qv9LSRPCWytv45yspS/</span></a></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O Ministério da Saúde assegura
que” <i style="mso-bidi-font-style: normal;">as evidências científicas mostram
que o rastreamento na <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>faixa etária entre
50 a 69 anos é capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama, razão pela
qual as ações de controle devem ser voltadas para ampliação da cobertura na
faixa etária alvo</i>”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Porém, novas pesquisas e o
aumento de número de óbitos em mulheres jovens por câncer de mama indicam a necessidade
de reavaliação do rastreamento desta faixa etária. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Afinal, o diagnóstico
precoce aumentam as chances de cura e de vidas. </span><b style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></b></span></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-33480784620075383022023-08-28T16:20:00.005-03:002023-08-31T10:44:54.728-03:00Mulheres negras blogueiras, responsabilidade e ação <p> <b><span style="font-family: georgia;"><span style="color: #674ea7;">Por Mônica Aguiar</span> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2BHUBvV4pvUFDMNUhR6AQBnnbCOf3ys1Z45MJojT20dgCHS-ipK1NJq-XZzScWNzMthngr-VIgy5B9n4k6MIKLI-YQC8m6lrz1ehtKTLsKpQtGMyEDA7yBcd2PP5Zoi9BVcEIPpABoZWgdV_srfs99V3KVkTRiNpr1s_3DKSL3s1vQ06vSwLqskJG56J7/s1080/IMG_20230616_170612_276.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2BHUBvV4pvUFDMNUhR6AQBnnbCOf3ys1Z45MJojT20dgCHS-ipK1NJq-XZzScWNzMthngr-VIgy5B9n4k6MIKLI-YQC8m6lrz1ehtKTLsKpQtGMyEDA7yBcd2PP5Zoi9BVcEIPpABoZWgdV_srfs99V3KVkTRiNpr1s_3DKSL3s1vQ06vSwLqskJG56J7/w200-h200/IMG_20230616_170612_276.jpg" width="200" /></a></span></div><span style="background-color: white; color: #2f3237;"><span style="font-family: georgia;">O trabalho de uma mulher negra blogueira não tem o devido reconhecimento e visibilidade, mesmo que seus artigos alcance milhares de leitores.</span></span><p style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 1.75; margin: 0px 0px 12px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></p><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Existe uma visão distorcida dos papéis que formulam os conceitos e importância do que é ser uma digital influence com milhares de seguidores e, uma blogueira com acessos de leitura nos artigos escritos.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">A ampla maioria das pessoas acreditam que o número de seguidores é o único lado positivo para quem desenvolve algum tipo de trabalho nas redes sociais. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Muitos não sabem que para elaboração de um artigo, uma blogueira precisa de muito tempo, responsabilidade, estudos, pesquisas, investigações, tornando o trabalho árduo e dispendioso.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">É comum ouvir afirmações que não existem uma fórmula para ser uma blogueira ou uma influence. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Dentro deste fasto universo deve-se, compreender os papeis e entender o potencial e relevância de cada uma, bem como, as diferenças nas produções apresentadas, sejam audiovisuais ou escritas. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">As produções podem provocar impactos nas vidas das pessoas e levar uma equipe inteira alterar conteúdos para que as métricas (alcance, engajamento, seguidores) sempre sejam positivas. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Existem conteúdos que podem impactar de maneira positiva e negativa nas vidas das pessoas. Fotos, vídeos, podcasts e, obvio, textos. </span></div><blockquote style="background-color: white; border-bottom: 0px; border-image: initial; border-left: 4px solid var(--color-background-dark); border-right: 0px; border-top: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 2px 0px 2px 12px; quotes: none; vertical-align: baseline;"><div style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">“<i style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">As expectativas levam uma pessoa a produzir e conhecer as preferências do público e os esforços podem se tornar alinhados para melhor atendê-los". </i></span></div></blockquote><p><span style="font-family: georgia;"> <span style="background-color: white; color: #2f3237; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-weight: inherit;">A depender de certos valores, princípios e conceitos pessoais, uma blogueira ou influence podem deixar de lado a resiliência e com isto, ter seus trabalhos contaminados de conceitos pejorativas, depreciativos, racistas, machistas, homofóbicos, intolerantes, xenofóbicos.</span></span></p><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">A preocupação de permanecer somente com resultados de engajamento e seguidores altíssimos também tende a afastar o influencie e/ou blogueira do zelo no conteúdo que agregam valores humanos e das pautas específicas das desigualdades existentes nas relações humanas, as consequência direta e indireta e das mazelas.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">É muito comum encontrar informações em plataformas sociais, sites, grupos WhatsApp que induzem ao erro, interferem em tomadas de decisões sérias, chegam a comprometer a estrutura administrativa, social e política de uma nação. Interferem na cultura, economia e modo de viver de um povo. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Eu fiz uma pesquisa particular no primeiro semestre de 2023, e constatei que são poucas blogueiras negras que escrevem, independente do número de seguidores, mesmo, diante dos desafios impostos, nunca desistem, pois, tem como um dos propósitos a manutenção de sua militância, do ativismo e distribuição de informações corretas. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">São formadoras de opiniões e não de comportamentos. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">1) <span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><i style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">No início do movimento das celebridades da internet, eram os blogueiros e blogueiras quem comandavam tudo. Já “digital influencer” é um termo utilizado para designar aquelas pessoas que formam opinião, tendência e influenciam outras pessoas pelas redes sociais. Podem ou não ter um blog</i>.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Na minha pesquisa, também observei que as mulheres negras blogueiras, em sua maioria, tem acima de 45 anos. Lendo as publicações realizadas e avaliando os conteúdos, observei que a maioria não abre mão do estudo e da pesquisa baseada nas evidências histórica e científicas. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Com isto, impressionantemente, mesmo diante da complexidade dos segmentos e assuntos específicos, produzem em maioria os denominados blogs de gêneros.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">2) <span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><i style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“Conforme o estudo “Blogs do Brasil: Panorama 2017”, conduzido pela BigData Corp, atualmente existem mais de cinco milhões de blogs ativos no Brasil...... <span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Nem todas as blogueiras se transformaram em influenciadoras, como nem todas as influenciadoras foram ou são blogueiras......</i> <span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>”</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Muitos Blogs tem os números de seguidores bem menor que o número de acessos/leituras.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Mesmo tendo inúmeros leitores, nem todas as blogueiras negras, possuem a mesma condições financeiras, visibilidade e reconhecimento que uma digital influencie que trabalham com fotos, frases/chavões, vídeos ou podcasts.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">As condições financeiras, garantem uma equipe técnica com pessoas conhecedoras em marketing de Influência. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">“<i>Produção para que as marcas encontram uma oportunidade de estabelecer parcerias para utilizarem, apresentem e divulguem seus produtos e serviços”</i>. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Mas, este debate do que existe no mercado por trás dos números de seguidores, deixaremos para outro momento. Voltemos as Blogueiras negras.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Neste vasto e de pequeno número de blogueiras negras, cito duas: Arísia Bairros em Pernambuco e Mônica Aguiar de Minas Gerais, esta que vos escreve.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">O que tem em comum? - Militantes em defesa da cidadania negra, combate ao racismo, liberdade e dos direitos humanos das meninas e mulheres negras.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Arísia Bairros do Instituto Raízes. Mônica Aguiar do Blog Mulher Negra. São centenas de matérias publicada por elas.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">É muito fácil observar a influência que exercem em muitos conteúdos. Um texto publicado, por menor que seja, vira chavão para fotos ou podcast de muitas pessoas que vem se destacando através do "ativismo".</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Neste mercado onde a disputa é solta e não existem regras, a produção de uma mulher negra é abertamente criticada e desqualificada. <span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Nos modelos propostos, os pressupostos, os métodos operantes e “teorias” são eurocêntricos. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Os parâmetros que deveriam existir, baseados nos princípios dos direitos humanos, meio ambiente, igualdade, oportunidade, saúde, <span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>confinam-se em discursos. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Na prática, imperam o silenciamento e dominação. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Na maioria, técnicas fadadas para não garantir o acesso igualitário aos direitos fundamentais.</span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Eu, mulher negra, blogueira, se faço opção de participar do jogo dos lobos, terei que aceitar silenciosamente condições impostas. A ruptura nesta casta, sempre trouxe perdas. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Abdicar da imagem de papel de conciliadora, boazinha, subserviente, vulnerável, concedente, defensora dos interesses universais, é NÃO dar sustentação a algo maior que domina o tempo e transforma valores arcaicos e invisibilidade em condições desumanamente reais. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">O meu dicionário é bem memorial, formulado por anos. Muitas palavras e seus significados são mantidas através da oralidade. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Existe nome novo para "apropriação temporária": empréstimo para produção coletiva. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Para mim, <span style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>condiciona a outros fatores como: invisibilidade, não reconhecimento, subordinação, escravidão intelectual e dentre outros. </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;"> </span></div><div style="background-color: white; border: 0px; color: #2f3237; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Entre tudo, respiro e ganho forças para manter escrevendo.</span></div>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Fontes biograficas :<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">1)<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> 1) </span></span></span></i><!--[endif]--><a href="https://www.mundodomarketing.com.br/"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">https://www.mundodomarketing.com.br/</i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">2)<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> 2) </span></span></span></i><!--[endif]--><a href="https://m.leiaja.com/"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">https://m.leiaja.com/</i></a></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> <o:p></o:p></i></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-7593353424461609142023-08-03T10:33:00.004-03:002023-08-03T13:34:06.671-03:00Seminário debate influência dos determinantes sociais na saúde das mulheres e assistência básica<p><span style="color: #674ea7;"> <b style="font-family: "Times New Roman", serif; text-align: justify;"><i>Por Mônica Aguiar </i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Você sabe o que é DSS?</span></span></p><span style="font-family: georgia;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">- Significa Determinantes Sociais de Saúde e pa</span><span style="font-family: georgia;">ra muitas pessoas é um assunto novo. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">De acordo com definição da Organização Mundial de Saúde
(OMS), os determinantes sociais da saúde estão relacionados às condições em que
uma pessoa vive e trabalha. Nesta incluem-se os fatores sociais, econômicos,
culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a
ocorrência de problemas de saúde e fatores de risco à população, tais como
moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhB-XiI-3oKXGKdfYyWnNXjgBYiX3XZoieBww96MbKtSO86H1w__atOmZLn1AyBoKclWOh4H5chWqaT3sTZ7DPlUhrBCuEAUKhCUz_5EPW-_0KzXSBTR2PsX2QNJZlXjgYYu_VBYP089tn8Q7WXQg0gGSbdPzM8GT2gk3rSqFh-PfOkA6JqbqbsDXhTO2iL" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="899" data-original-width="1599" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhB-XiI-3oKXGKdfYyWnNXjgBYiX3XZoieBww96MbKtSO86H1w__atOmZLn1AyBoKclWOh4H5chWqaT3sTZ7DPlUhrBCuEAUKhCUz_5EPW-_0KzXSBTR2PsX2QNJZlXjgYYu_VBYP089tn8Q7WXQg0gGSbdPzM8GT2gk3rSqFh-PfOkA6JqbqbsDXhTO2iL" width="320" /></a></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">No estudo da Saúde Coletiva diz que “com base nesses estudos e marcos
explicativos, discute-se, em seguida, uma série de possibilidades de
intervenções de políticas e programas voltados para o combate às iniqüidades de
saúde geradas pelos DSS”,...... <i style="mso-bidi-font-style: normal;">existem diversos
paradigmas explicativos do processo saúde/doença no âmbito das sociedades...</i>..
<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Foi a partir de 2006 que este debate começou a alavancar no Brasil,
momento que o assunto no SUS era garantia da equidade e para isto várias
estudiosas neste assunto, apontavam para os impactos das desigualdades sociais
e raciais na saúde das mulheres.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Apesar
de não ser uma cientista, apenas estudiosas no assunto, tenho a percepção que,
as características territoriais, as condições sociais e das relações raciais no
Brasil, criam condições extremamente inadequadas ao ponto exercer efeitos que
prejudicam as condições de saúde, agravam os adoecimentos e impactam as vidas
cotidianas das mulheres.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Existem fatores que demostram as diferenças de mortalidade entre classes
sociais e raciais que, estão para mim, relacionadas as assimetrias raciais
existentes na saúde. Nestes tempos é importante perceber que a pauta dos<span style="mso-spacerun: yes;"> d</span>eterminantes sociais de saúde (DSS) é
fundamental para salvar vidas e possibilitar que as mulheres não adoeçam, não
morram, não fiquem sequeladas com impactos negativos na saúde física, e mental.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Considerando que os direitos reprodutivos integram os direitos humano,
que o corpo das mulheres precisa ser respeitado e, fatores relacionados aos
determinantes sociais exercem grande influência na saúde das mulheres, o
<b>Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova</b>, resolveu organizar o 3º
Seminário de Saúde da mulher com o objetivo de debater a " Atenção Básica e Determinantes Sociais" . O seminário aconteceu no dia 29 de julho, mês de luta das mulheres negras.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Foram e 156 inscrições e destas, o encontro reuniu 110 mulheres em uma
tarde de grande debate: conselheiras da saúde, pesquisadoras, trabalhadoras da
saúde, representantes de movimentos em defesa das mulheres e dos movimentos de
mulheres negras e direitos humanos de Minas. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Representantes das entidades:
Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova, REHUNA, INSTAR,
Coordenadoria Municipal da Mulher de Pompéu, Defensoria Pública, NUDEM/DP,
UNEGRO MG, MNCR-Instituto Lixo Zero, Conselho Municipal da Mulher de BH,
Idômitas(Coletivo Feminista), MINAS das DOULAS, CONSEPVN, Conselho Tutelar de
Belo Horizonte, Coletivo Aura da Luta, Movimento Leonina Leonor é Nossa, Pastoral
Afro, Conselhos Hospitalares Sófia Feldmam e Risoleta Neves, Conselho da Mulher
Ribeirão da Neves, Federação dos Deficientes de MG, Conselho Distrital de Saúde
de Venda Nova, Conselheiras Locais e Conselheira municipal de saúde de BH e o
Mandato da deputada estadual em Minas Gerais Macaé Evaristo.</span><span style="font-family: georgia;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"></span></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsDkKWqHRq7lYsqQkLk0jtnd0b1TdXa2aDid44oXByUkxZ5gcVS1Dveygmo9e7dbNydq9SNQDDRPxJd52Dtt0XgCQ-42YCnnFCT-oU-GO-kyO5cLahNIykVQuAXvZJq4jQpLmC4Pq1v-OYfKIZg7-bR5qLGpv5ZytNnJeuOKNzKaUhNF5IJ3cVfCT0zXov" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="898" data-original-width="1304" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsDkKWqHRq7lYsqQkLk0jtnd0b1TdXa2aDid44oXByUkxZ5gcVS1Dveygmo9e7dbNydq9SNQDDRPxJd52Dtt0XgCQ-42YCnnFCT-oU-GO-kyO5cLahNIykVQuAXvZJq4jQpLmC4Pq1v-OYfKIZg7-bR5qLGpv5ZytNnJeuOKNzKaUhNF5IJ3cVfCT0zXov" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto CERCUNVN</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;">Na mesa de palestra estavam : </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><i>T<b>eresinha de Jesus Ferreira</b></i><b>, da cidade de Viçosa</b>, jornalista e
produtora de vídeos educativos da TV de Viçosa-MG, Conselheira na banca de heteroidentificação de cotas raciais da
UFV. Mestra em Patrimônio Cultural Paisagens e Cidadania pela
Universidade Federal de Viçosa-MG. Terezinha falou sobre o</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; text-align: left;"> uso
das plantas medicinais na atenção primária do SUS e </span><span style="text-align: left;"><b><i>Polly Amaral, de Belo Horizonte</i></b> , ativista feminista</span><span style="text-align: left;">, doula, analista de TI, estudante de direito, movimento Nasce Leonina falou sobre os d</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; text-align: left;">eterminantes sociais na saúde das mulheres. </span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"></span></span></p> <span style="font-family: georgia;">Além dos debates, no seminário foram 08 homenageadas, pelos relevantes
trabalhos prestado a saúde pública brasileira, representação social, defesa das
mulheres e dos direitos humanos:</span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><span style="font-family: georgia; line-height: 107%; text-indent: -18pt;"> <b>Samantha Vilarinho</b></span><span style="font-family: georgia; text-indent: -18pt;"><b> </b></span><span style="font-family: georgia; line-height: 107%; text-indent: -18pt;"><b>Defensora Pública</b>, coordenadora Estadual de Promoção e Defesa dos
Direitos das Mulheres da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais.</span><div><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; font-family: georgia;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx-o45s-IGMyJYp2XLfd56Qmt-wjaQ7_ChW0ItTFFdlDzGO01dLsaC4gwV1DkuoEDodbZvdQtNm3bzHJA15tAC9m-6crGgbZRLTa_65f88vkOsTRbkln2Hj9jC0AaSTaRRFxmCUvcgyHUlwOv_s-EVrMTc2fzeYIhjtWojVbzc-qrJFBwIl84DQ06B9s8O/s1145/TEREZINHA.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="629" data-original-width="1145" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx-o45s-IGMyJYp2XLfd56Qmt-wjaQ7_ChW0ItTFFdlDzGO01dLsaC4gwV1DkuoEDodbZvdQtNm3bzHJA15tAC9m-6crGgbZRLTa_65f88vkOsTRbkln2Hj9jC0AaSTaRRFxmCUvcgyHUlwOv_s-EVrMTc2fzeYIhjtWojVbzc-qrJFBwIl84DQ06B9s8O/w320-h176/TEREZINHA.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto DPMG</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: georgia;"><b>Dona Tereza</b>, neta da Leonina Leonor, parteira
reconhecida na região de Venda Nova, que deu nome à Maternidade Leonina Leonor,
centro de parto normal, que não che</span><span style="font-family: georgia;">gou a ser inaugurado pela Prefeitura de BH.</span><div><br /><b style="font-family: georgia; text-indent: -18pt;">Benedita Silva</b><span style="font-family: georgia; text-indent: -18pt;"> conselheira titular no Conselho
Municipal de Políticas Urbana de Belo Horizonte, Conselheira titular no
Conselho Distrital de</span><span style="font-family: georgia; text-indent: -18pt;"> Saúde da região Norte e Suplente no Conselho Municipal de
Saúde de Belo Horizonte.</span></div><div><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia; line-height: 107%; text-indent: -18pt;"><b>Luiza Helena </b></span><span style="font-family: georgia; text-indent: -18pt;"> a</span><span style="font-family: georgia; line-height: 107%; text-indent: -18pt;">dvogada, doula, estudante de
Medicina, ativista social, fundadora do Coletivo AfroAfetivo Flor dos Palmares,
Co-fundadora da Casa das Pretas, Fundadora do Wakanda é Nois.</span></div><div><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia; line-height: 107%; text-indent: -18pt;"><b>Marlúcia Patrocínia</b> funcionária
pública Municipal e Diretora do
Sindicato dos Servidores de Pompéu.</span><ul style="text-align: left;"></ul><span style="font-family: georgia; text-indent: -18pt;"><b>Neuma Soares</b> p</span><span style="font-family: georgia; text-indent: -18pt;">residente do conselho de saúde do Hospital
Risoleta Neves Tolentino, primeira secretária do conselho distrital de Venda
Nova, conselho de Alimentação Escolar de Minas Gerais, presidente da Associação
de Mães e Pais pela Educação da Rede Pública.</span></div><div><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia; text-indent: -18pt;"><b>Raphaella Morais, </b>doula, Historiadora, Educadora,
Diretora de formação e pesquisa da Minas de Doulas, Preceptora do curso de
Doulas da Fiocruz/AdoulasRJ, Mestranda da Escola Politécnica Joaquim
Venâncio/Fiocruz. Integrante da Parto do Princípio, integrante do Coletivo Mãe
na Roda .</span></div><div><div style="text-indent: -24px;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia;"><b>Maria Lina</b> <b>Aguiar,</b> graduada em Processos Gerenciais –
Administração, pós graduada em Gestão Pública e Desenvolvimento Regional, pós
Graduada em Perícia e Auditoria Ambiental, conselheira Municipal de Saúde de BH
representando a REHUNA/Coordenadora da Comissão Interinstitucional de Saúde da
Mulher do CMS/BH.</span><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">No final do seminário uma comissão foi eleita e que escreverá o dossiê a
ser lançado futuramente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O Seminário teve apoio da CRIOLA, REHUNA, Casa Marielle Franco,
Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e da Associação das Defensoras e
Defensores Públicos de Minas Gerais (Adep-MG) e do Centro de Referência da
Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado da Fundação Municipal de Cultura
PBH.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"> </span></o:p></span></p></div></div>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-3862372455463316922023-07-18T10:52:00.006-03:002023-07-18T11:09:18.158-03:003º Seminário de Saúde da Mulher , acontece 29 de Julho <p><b> <span style="font-family: georgia;">Por Mônica Aguiar </span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO0MmclFuY04sYpxtiax1yFbnWCLfA37vmBGPm9Ogtasw4n9dljkwzzDkGzGBGgf8iVxdnM8CtpaMH-6a-BKqcoc4oCHs_PvoAHjVFHx0uKbk7l_mEkpKvHK__JvJmoT-kVX4bZYTyNPCQoS7z27XJLjLMRTHQZUGDUFP8Ymrv_C5m-5salBrNF9DuhCSx/s1080/CARD%2003.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO0MmclFuY04sYpxtiax1yFbnWCLfA37vmBGPm9Ogtasw4n9dljkwzzDkGzGBGgf8iVxdnM8CtpaMH-6a-BKqcoc4oCHs_PvoAHjVFHx0uKbk7l_mEkpKvHK__JvJmoT-kVX4bZYTyNPCQoS7z27XJLjLMRTHQZUGDUFP8Ymrv_C5m-5salBrNF9DuhCSx/s320/CARD%2003.png" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">O Centro de
Referência da Cultura Negra de Venda Nova, realiza todo mês de Julho, o Seminário em atenção a saúde das mulheres. Este ano estar na terceira edição.</div></span><p></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">O 3º Seminário de
Saúde da Mulher terá como Tema principal “<i>Atenção Básica e Determinantes
Sociais</i>” , será realizado no dia 29 de julho, mês de luta das Mulheres
Negras Latinas Americanas e Caribenhas. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Um dos objetivos do seminário é discutir a Política de Atenção à Saúde das Mulheres, a importância do
monitoramento por parte dos movimentos sociais de mulheres para da cobertura da atenção básica como
estratégia para a promoção da equidade de gênero e raça". </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: georgia;">As organizadoras pretendem reunir no máximo 100 mulheres
conselheiras da saúde, pesquisadoras, trabalhadoras da saúde, militantes em
defesa das mulheres, do movimento negro, direitos humanos de Minas. Pessoas de
diversos campos da saúde que se dedicam a estudar sobre os impactos das
desigualdades econômicas e territoriais, bem como o racismo no Sistema Único de
Saúde. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Para as organizadoras, ao longo destes três anos, com o seminário de saúde da mulher estão percebendo nas falas que as mulheres
de Minas Gerais, tem encontrado resistências, dentro e fora dos conselhos
de saúde para se organizar e monitorar as ações da gestão pública na
garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, diminuição das mortes maternas,
garantia do bom parto e nascimento, além da falta de existência de uma maternidade com centro de parto
normal totalmente públicos, baixa atenção às doenças que levam ao óbitos precoces de
mulheres e trato humanizado às mulheres vítimas de violências.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">De acordo com a organização é uma oportunidade ímpar, onde as mulheres presentes no Seminário, poderão debater, avaliar, propor efetivamente a implementação do PNAISM em Minas
Gerais e, a posterior, produzir uma Carta “Dossiê” que será lançada<b> </b>em
data específica e entregue as secretarias de saúde do Estado
e Municípios de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b>DETERMINANTES SOCIAIS </b><o:p></o:p></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Os Determinantes Sociais da Saúde permite perceber que fatores
de ordem socioeconômica estão diretamente relacionados ao bem-estar da
sociedade. Com isto é possível identificar os fatores externos que influenciam
de maneira negativa na qualidade de vida das pessoas. Eles ajudam na criação de
medidas globais para redução da desigualdade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Segundo a OMS, por exemplo, pessoas que vivem em regiões
ricas e desenvolvidas têm uma expectativa de vida de 18 anos a mais do que as
que vivem em lugares subdesenvolvidos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">A falta de acesso a atendimento de qualidade, atividades de
lazer, água tratada, habitação e
educação sobre cuidados preventivos aumenta a probabilidade de contaminação.
Doenças como câncer, problemas respiratórios crônicos e diabetes,
por exemplo, crescem em maior escala em famílias de baixo poder
econômico. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i>O 3º Seminário de Saúde da Mulher tem apoios da REHUNA (Rede de Humanização do Parto e Nascimento), Defensoria Pública de Minas Gerais, Casa Marielle Franco Brasil, CRIOLA e da Associação das Defensoras e Defensores Públicos de Minas Gerai</i></b><i><b>s</b></i>. </span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: georgia;">SERVIÇO</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><ul><li><span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: georgia;">29 de Julho de 2023</span></span></li><li><span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: georgia;">12:30 às 16:00 horas</span></span></li><li><span style="font-family: georgia;"><b style="text-indent: -18pt;">Onde? </b><span style="text-align: left;">Centro
de Referência de Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado - Tenda do
Casarão -</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="background-color: white; text-align: left;">R. Min. Hermenegildo de Barros, 904</span><span style="background-color: white; text-align: left;"> Itapoá BH/MG (Lagoa do Nado) </span></span></li></ul><p></p><p></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-24231248483662195492023-06-26T10:21:00.000-03:002023-06-26T10:21:30.004-03:00Insegurança alimentar, um sofrimento presente nos lares chefiado por mulheres negras<p><b><i> <br />Por Mônica Aguiar </i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="line-height: 107%;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjQ_jxdIcM06SR5qkrNc-HH1t8FygYXrSNBcHhujH70qnsczbYtdbpKsovPLcyGlE2IbPA2sqCMlLtuziJ8mGQxEZ1SE7W5Uu4zU1V2jGZQsN8PHmHD2YujCoDGfdVZzUUAoWnBYVQN2hkYv4f7p78OMaKA1fc3ohLhNvgehctHaF4IJzM_9cdqE2pal_Y1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="225" data-original-width="225" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjQ_jxdIcM06SR5qkrNc-HH1t8FygYXrSNBcHhujH70qnsczbYtdbpKsovPLcyGlE2IbPA2sqCMlLtuziJ8mGQxEZ1SE7W5Uu4zU1V2jGZQsN8PHmHD2YujCoDGfdVZzUUAoWnBYVQN2hkYv4f7p78OMaKA1fc3ohLhNvgehctHaF4IJzM_9cdqE2pal_Y1=w208-h208" width="208" /></a></span></div><p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia;"><span style="line-height: 107%;">Em várias pesquisas, os dados sobre renda e pobreza são
apresentados segundo o rendimento médio do trabalho e com
base na renda domiciliar per capita (RDPC), ou, ainda, de acordo com linhas de pobreza baseadas no salário mínimo
(SM). </span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia;"><span style="line-height: 107%;">Em todas estas classificações, é possível perceber o aumento da pobreza e
das desigualdades.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: georgia;">A população feminina é maioria da população brasileira. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="line-height: 107%;">Lares chefiados por pessoas pardas e pretas são mais de 60% dos que sofrem com a insegurança alimentar.</span><span style="background: white; letter-spacing: -0.45pt; line-height: 107%;"> A situação de insegurança</span><span style="line-height: 107%;"> alimentar é dada a famílias/pessoas que não tem acesso regular e permanente a alimentos em quantidade suficiente, comprometendo outras
necessidades essenciais. </span></span></p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Uma pesquisa lançada <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pela
Rede Brasileira de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pesquisa em Soberania
e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) demostra a distância que muitas famílias estão em ter Segurança Alimentar. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="line-height: 107%;">Lares em situação de insegurança alimentar , classificada como moderada e mais grave<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>são <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>34% dos lares chefiados pessoas pardas e 39,1%
lares <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>chefiados por pessoas pretas. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="line-height: 107%;">Ou seja, a maioria nestas péssimas condições pertencem ao grupo população negra. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="background: white; letter-spacing: -0.45pt; line-height: 107%;">
</span><span style="line-height: 107%;">A
situação de fome se torna mais grave e frequentes quando analisados os lares chefiados por pessoas pretas (20,6%), seguidas de pardos (17%) e brancos
(10,6%).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Na composição familiar no Brasil, as mulheres negras são em maioria chefe de família e apenas 30,1% dos domicílios chefiados por elas não sofrem com a
insegurança alimentar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Um boletim lançado em março, deste
ano <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pelo DIESSE, também demonstra que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em 2022, as mulheres eram a maioria entre os desempregados, (55,5%).
Os arranjos mais vulneráveis são os da chefia feminina com filhos sem cônjuge. A renda do trabalho do domicílio e a renda per capita
foram as menores entre os arranjos analisados. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Entre as famílias chefiadas por mulheres negras, a maioria estavam fora do mercado de trabalho, somando
quase 3 milhões de pessoas, e, entre as lideradas por não negras, a proporção
era semelhante, 44,2%, ou 1,9 milhão de mulheres, no 3º trimestre de 2022.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Na pesquisa também podemos
observar a posição na ocupação, que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>comprova a vulnerabilidade das chefes de
família negras. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Estes dados demostram o quadro de insegurança alimentar entre famílias negras.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As residências chefiadas por
mulheres negras apresentam os piores indicadores de insegurança <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alimentar <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no
Brasil. Situação <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que permanece a anos
e,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fica acentuada com o agravamento das
desigualdades sociais <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e econômicas e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>consequentemente aumento da miséria e fome. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Os dados conseguem marcar bem o
cenário de racismo e de sexismo na estrutura da sociedade brasileira. Há um
aumento expressivo dos níveis de insegurança alimentar nos domicílios liderados
por mulheres negras, mesmo com níveis de escolaridade, renda e condições de
ocupação semelhantes”, afirma a pesquisadora da Rede Penssan e professora do
Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Rosana
Salles-Costa.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia;"> <b>MATÉRIAS REFERENTES </b>: </span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><ul><li><span style="line-height: 107%;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: x-small;">https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/06/26/dois-em-cada-tres-domicilios-chefiados-por-negros-sofrem-com-inseguranca-alimentar-diz-estudo.ghtml</span></o:p></span></li><li><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: x-small;">https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2023/mulheres2023.pdf</span></span></li><li><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: x-small;">https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2023/06/26/fome-e-mais-presente-em-lares-chefiados-por-mulheres-negras.ghtml</span></span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></span></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-67140914343092910542023-06-07T12:01:00.003-03:002023-06-07T12:17:34.829-03:00Uma Mulher Negra para o Supremo Tribunal Federal(STF) Já ! <p><b><i> </i></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="183" data-original-width="275" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi6KKBnypR8PFDr4qfQzINpe1VPAzyZvufk6Lp2VWgnqMNHjoJ76N2I_1OPIubTgLAVyia-XRXfgDa_9H-2-qFtYXzMlQZ1CPSw9CqypAy_Jd-lsCVYadqJ52_nv1yyriS2zuRKek7j-4_Mjt6Whugrvmv_h-gtxufFhaMCX7aFa49LCTrHGIXmV5335A=w200-h133" width="200" /></i><b></b></div><b><i><span style="font-family: georgia;">Por Mônica Aguiar </span></i></b><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Os debates se tornaram
calorosos neste últimos dias em função da defesa de indicação de uma
mulher negra como ministra no STF (Supremo Tribunal Federal). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Em março, entidades da
sociedade civil, lançaram manifesto em favor da indicação de uma jurista negra
para o Supremo Tribunal Federal (STF). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dentre as ausências que arranham a capacidade de percepção da realidade
posta à apreciação jurídica estatal, sobressai a efetiva interdição às mulheres
negras da ocupação de vagas no Supremo Tribunal Federal. Embora conte com a
presença de mulheres desde o ano 2000, não há razoabilidade para que jamais uma
jurista negra tenha tido assento na Corte Suprema do Poder Judiciário</i>”. (Trecho
no manifesto). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Nunca uma mulher preta
ou parda foi nomeada ministra na Corte no Brasil. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Existem muitas mulheres
negras com a carreira jurídica consolidada, notável saber nesta área, com
reputação íntegra e incorrupta, ou seja, reputação ilibada. Preenchem os
requisitos constitucionais para serem Ministras do STF. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Apesar das turbulência no
Brasil, os resquícios do governo Bolsonaro, a composição na Câmara Federal e
Senado, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tem uma enorme oportunidade,
se assim quiser de reeditar a história no Brasil para o mundo, escolhendo uma
mulher negra para o STF. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Este ano serão dois
Ministros do STF que deixarão as cadeiras para se aposentar. Ainda há a
possibilidade do surgimento de uma terceira cadeira, caso o Ministro Luiz
Roberto Barroso antecipe sua aposentadoria. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Neste processo, observo
entre as falas e escritas dos que imperam a cortes dos brancos, manifestações subjetivas
e previsíveis que estão dando um tom para as justificativas de que a “estética
racial e fenótipos negroides” deixam de ter importância diante o tamanho da
representação para o STF. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Caso o Presidente da
República LULA, deseje reparar os danos causados pela escravidão negra é
possível trilhar caminhos para superação das intervenções que são em sua
maioria racistas. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">E apesar do cenário político
no Brasil garantir a manutenção de uma casta racial branca no Poder, não faltam
instrumentos legais, sociais, políticos e internacionais já assinados pelo
Brasil para dar um basta nas vozes deste poderio e algozes que se perpetuam
imortalizados com naturalidade no poder. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É preciso observar o Brasil
e o mundo ao redor. Enxergar as diversidades existentes e reverenciar a
necessidade das reparações. Revisar a noção tradicional de soberania de Estado.
<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Afinal, as mulheres
negras como sujeitos de direitos devem ser amparadas por todas as suas
especificidades e concreticidade sociorracial existentes. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É preciso ter vontade
política para enfrentar os desafios impostos, superar valores morais, raciais que segregam as mulheres negras no Brasil.</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-84681333495711924192023-05-02T13:12:00.000-03:002023-05-02T13:12:10.568-03:00 Violência obstétrica, precisa estar prevista na legislação federal do Brasil.<p><b><i> <span style="font-family: georgia;">Pôr Mônica Aguiar </span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Para e</span><span style="font-family: georgia;">ste reconhecimento deve-se considerar as
assimetrias deste tipo de violência na saúde, as práticas que levam as
transgressões aos diretos sexuais e direitos reprodutivos durante a
gravides, parto e período puerperal e as possibilidades de
colocar a vida social, psicológica e saúde da mulher em risco ou com sequelas
irreversíveis.</span><span style="font-family: georgia;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0IFLBa9_W1DvZj2SQBEJnXUxVTVFjOGSb6huuFpUaMxWZZhYpk3_v2qJmPPG6zmqFjhhECLWreDg3EfFgTaDBjrD7PljD8LAulaUbczedjyityFRNo5XpWeDviJdXEury8RmEbac9E243mJW_1bTzBRCx5fyZeIglp923cgsSskXvPZ-KTLpFy7U8lw/s534/monica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="534" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0IFLBa9_W1DvZj2SQBEJnXUxVTVFjOGSb6huuFpUaMxWZZhYpk3_v2qJmPPG6zmqFjhhECLWreDg3EfFgTaDBjrD7PljD8LAulaUbczedjyityFRNo5XpWeDviJdXEury8RmEbac9E243mJW_1bTzBRCx5fyZeIglp923cgsSskXvPZ-KTLpFy7U8lw/w200-h200/monica.jpg" width="200" /></a></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É muito comum encontrar definições subjetivas
e lista reduzida dos cognominados agravos que provocam a violência obstétrica
na linha de violências acometidas de forma verbalizada:-
sofrimentos psicológicos à gestante, ofensas verbais e tratamento
agressivo, dentre outros, <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Na minha avaliação, a violência obstétrica
estar relacionada ao crime de gênero. As práticas e condutas ilegais que
configuram o crime de violência obstétrica, ferem os direitos humanos das
mulheres e meninas, autonomia sobre o corpo e provocam óbitos precoces durante
as várias etapas de vida da mulher.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Tenho encontrado várias definições com
tipificações sobre o tema e agora, se faz necessário ampliar os
olhares, considerar e aprofundar o abismo existente da violência
obstétrica que provocam agravos, e que, violam os direitos humanos condizendo a
métodos criminais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">E minhas afirmações, além dos estudos aqui
apresentados estão baseadas em relatos de adolescentes e mulheres em sua ampla
maioria negras, residentes nas periferias de Belo Horizonte, que se
predisporiam a romper com a barreira do medo e “contar”. Esta escuta pessoal,
foi realizada de forma voluntária no ano de 2020, em função da relevância do
tema e aumento de mortes maternas no Brasil.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Não tenho a menor dúvida que a violência
obstétrica, além da inegável destruições que causam na vida pessoal de uma
mulher, provocam impactos na vida social, produtiva e econômica das mulheres e
também de Governos. O aumento das despesas médicas e legais, impactam
o orçamento dos programas governamental, sociais, assistenciais e
previdenciário e no desenvolvimento econômico e produtivo de um país.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Com isto, devemos considerar todas as
assimetrias dos impactos que a violência obstétrica provoca na vida das
mulheres.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Estudo recente que envolveu mais de 24 mil
mulheres, apontou que mulheres que sofrem com a violência obstétrica tem
seu aleitamento comprometido na maternidade e traz repercussões a longo
prazo. <a href="https://www.metropoles.com/saude/violencia-obstetrica-o-que-e-como-reconhecer-e-denunciar" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">A pesquisa já
havia apontado que 44% sofreram algum tipo de violência obstétrica</span></a>.
Este achado é de um estudo inédito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mulheres que sofrem violência obstétrica têm
menos chance de sair da maternidade amamentando exclusivamente e de manter o
aleitamento a longo prazo. Entre aquelas que tiveram parto vaginal, o impacto é
ainda maior e pode se prolongar por até seis meses</i>”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Conforme a pesquisadora Tatiana Henriques
Leite, professora da UERJ em uma entrevista na revista Metrôpoles: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Há poucos estudos sobre o tema e menos ainda
explorando as consequências dessa violência, tanto para a mulher quanto para o
recém-nascido</i>”. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">“Segundo a autora, um dos problemas é a
própria definição de violência obstétrica: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">embora
muita gente a associe com abusos físicos ou sexuais, o termo é bem mais amplo e
engloba violência psicológica, desrespeito, falta de informação, de
comunicação, de autonomia e até de privacidade no contato com a equipe médica,
além da falta de acesso a recursos a que a mulher tem direito</i>”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">ESTUDOS <o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Como os meus passos, vem de longe, fui a procura
na internet sobre assuntos que discorrem sobre a violência obstétrica e
estratifiquem os dados a partir das condições territoriais, socioeconômica e de
cor/raça. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="color: black; line-height: 107%;">Encontrei alguns estudos. O que me chamou a
atenção:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">RAÇA E VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL</i>”, de kelly Diogo Lima,
publicado em 2016, constante na arca da FIOCRUZ.<b> “</b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Objetivou-se comparar as características sociodemográficas de mulheres
segundo cor/, com foco nas mulheres negras e analisar os tipos mais comuns de
agressões a elas infringidas na assistência ao parto pelo Sistema Único de
Saúde. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com dados
provenientes da pesquisa Rede Cegonha do Ministério da Saúde</i><b>”. </b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">No estudo, foi observado os piores
indicadores sociodemográficos nos grupos de pardas, negras e indígenas se
comparadas as mulheres de cor/raça branca. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As violências mais comuns foram a episiotomia,
a manobra de Kristeller e o impedimento de um acompanhante no momento do parto.
No estudo, houve um excesso de mulheres de cor parda que referiram ter sofrido
toques vaginais repetitivos. Conclui-se que, muitas das intervenções usadas na
rotina de um parto são desnecessárias ou mesmo prejudiciais à mulher, sendo
assim, violentas. Desta forma, é necessário que haja uma maior discussão sobre
um modelo de assistência ao parto que se paute em um maior protagonismo da
mulher, nos seus desejos e nas suas histórias de vida.</i></span><span style="color: black; line-height: 107%;"> <a href="https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18547"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1;">https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18547</span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></i><b><o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Ao dar prosseguimento a minha navegação, encontrei outro estudo, recentemente
publicado: “<b>A violência obstétrica e os danos à saúde psicológica da
mulher</b>”. No artigo fundamentado em pesquisas
bibliográficas referentes a violência obstétrica, assinados por Aléxia
Fortes, Ana Paula e Evelyn Sofia e apresentado no XIX Encontro Científico
Cultural Insteristitucional em 2021, que abordou sobre os danos da violência
obstétrica diante da saúde psicológica das mulheres apontam em seu resumo
varias asseverações de conceitos: <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">A violência obstétrica é
caracterizada por ações que violam o direito das mulheres durante a gestação e
principalmente no pré e pós parto, a mesma constitui-se como ações que
apropriam-se do corpo da mulher de forma desumanizada, como por exemplo, uso de
episiotomias, ocitocina sintéticas e manobras de kristeller, além de
humilhações e omissões</span></i><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">”. <o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="color: black; line-height: 107%;">VEJA ARTIGO : </span><span style="color: black; line-height: 107%;"><a href="https://www2.fag.edu.br/coopex/inscricao/arquivos/ecci_2021/18-10-2021--16-24-38.pdf"><span style="color: black; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1;">https://www2.fag.edu.br/coopex/inscricao/arquivos/ecci_2021/18-10-2021--16-24-38.pdf</span></a><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">........<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Observa-se
que a violência obstétrica vem aumentando cada vez mais, no entanto, é algo que
ainda não é do conhecimento da sociedade, uma vez que esta violência está
presente em nossa cultura sendo algo desvalorizado, impactando com danos na
saúde física, mas principalmente psicológica da mulher. Contudo, conclui-se que
a saúde psicológica da mulher é a mais afetada, causando traumas, pânico,
depressão, ansiedade, medo, angústia, insegurança e entre outros aspectos
emocionais que prejudicam seu funcionamento, sendo assim, nota-se a necessidade
da Psicologia dentro do contexto hospitalar e também na saúde para que auxilie
na orientação dos profissionais, da mesma forma que no acolhimento da mulher,
como uma maneira de prevenção possibilitando informações sobre os direitos das
mulheres.</i>.... <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Outras pesquisas apontam para o número de
casos de violência obstétrica durante o parto. Independente de ser vaginal ou
cesária, os abusos são constantes e por diversas razões não existe interesse
para serem divulgados à sociedade, ou, para fazerem parte do pacote de temas de
provocam o debate e impactam a sociedade. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; line-height: 107%;">A violência
obstétrica é um agrupamento de maus tratos, sejam eles físicos, psicológicos ou
verbais à mulher em trabalho de parto, além da prática de procedimentos que não
são necessários e invasivos, como por exemplo, as episiotomias, restrições de
leitos no pré-parto, tricotomia, ocitocina sem nescessidade, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ausência de acompanhamento<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e de informações e constragimentos .</span></i><span style="color: black; line-height: 107%;"> (<b>A volência
obstétrica e os<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>danos à saúde
psicológica da mulher)”.<o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Dentre estas, acrescento. Ocitocina sem
necessidade; ausência de acompanhantes; constrangimentos: morais, racial e
religiosos; baixa assistência primária e obstétrica; privação de anestesia;
fechamento das penas; pontos extras e laqueaduras sem consentimento da
paciente, dentre tantas violações.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O parto no Brasil a um bom tempo se tornou de
responsabilidade hospitalar. Com isto, para cada assimetria apontada nos
direitos sexuais e reprodutivos, consequentemente uma implicação, em sua
maioria, irreversível na vida das mulheres. </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="color: black; line-height: 107%;">MORTES MATERNAS E CESÁRIAS</span></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em um estudo nacional realizado pela IMS
(2021) mostra que em 2011/12 houve uma taxa de 56,6% de brasileiros que
nasceram por meio da cesariana pelo SUS, porém na rede privada a frequência é
ainda maior, com um percentual de 90%. Em relação à ocitocina administrada para
indução ou aceleração do processo, há 36,4% de mulheres que foram submetidas a
esse medicamento sem necessidade, logo, 39,1% sofreram amniotomia. Em relação
às mulheres que tiveram um parto "normal", 36,1% foram submetidas a
manobra de kristeller e 53,5% sofreram episiotomia. Em vista disso, a violência</span></i><span style="color: black; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">No artigo “ <b>No Brasil das cesáreas, falta
de autonomia da mulher sobre o parto é histórica”, punblicado pela FIOCRUZ em </b>2021,
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b><i>destaca influência de fatores
médicos, legais e religiosos na disseminação do parto cirúrgico. <o:p></o:p></i></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Neste artigo, encontrei dados que colocam o Brasil como o, pais com a
segunda maior taxa de cesária do mundo e com indicativo a normalização e
naturalização da cesária. Com isto, os índices de mortes maternas evitáveis e a
violência obstétrica só crescem. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Entre 2016 e 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS), o Brasil assinou a meta global de reduzir
a mortalidade materna para menos de 70 por cada 100 mil nascidos vivos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As mortes maternas no Brasil refletem as desigualdades no acesso aos
serviços de saúde pública e privada, destacam as desigualdades existentes entre
negros e não negros, com agravamento maior a depender da faixa territorial que
residem. Na ampla maioria destes territórios não existem
profissionais qualificados para atenção ao parto e ao nascimento. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">No Brasil, aproximadamente 55% dos partos realizados no país são
cesáreas. É a segunda maior taxa do mundo, atrás apenas da República
Dominicana. Se considerarmos a realidade no sistema privado de saúde, a
proporção pula para 86%. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam
que a taxa ideal de cesarianas deve estar entre 10% a 15% dos partos</i>”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O número de cesárias recomendadas e aconselhadas também tem aumentado
significativamente nas regiões mais pobres e entre as mulheres jovens.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Quando não existe risco de vida para a mamãe e o bebe, a escolha do
parto deve ser baseada no histórico de saúde da paciente, na vontade da
gestante em ter o parto humanizado, mais tranquilo possível, livre de quaisquer
forma de violências, aconselhamentos e práticas carregadas de valores patriarcal,
racial, moral e religioso. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A cesária sem indicação ou por escolha da mãe
podem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>levar à prematuridade fetal,
acarretando ao bebê problemas respiratórios, dificuldades para manter a
temperatura corporal e para se alimentar. <o:p></o:p></span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Um estudo liderado pelo Centro de
Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) sugere
que partos cesáreos podem estar associados ao maior risco de mortalidade na
infância, com exceção dos casos que uma indicação médica seja clara sobre o
procedimento cirúrgico conhecido popularmente como "cesariana</i>".(FIOCRUZ
2021)<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As taxas de parto cesáreo têm aumentado,
porém, as pesquisas ainda não chegaram a um consenso científico se este aumento
tem sido impulsionado pela preferência materna ou por indicações médicas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Entre os relatos ouvidos por mim, das
grávidas que fazem o pré-natal levam a concluir que a maioria das
indicações para cesária são dadas em atendimentos do corpo técnico que fazem o
acompanhamento do pré-natal das gestantes nas unidades de saúde básica pública
como também no setor privado. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><i><span style="color: black; line-height: 107%;">A cada hora, uma mulher perde a vida devido a complicações na gravidez,
no parto ou no pós-parto, a grande maioria delas evitáveis.</span></i><span style="color: black; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Nestes últimos 4 anos, centenas de
mulheres morrem por complicações na gravidez, parto e pós-parto.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pressão alta, sangramento intenso e
complicações decorrentes de abortos inseguros são causas mais comuns. No
entanto, nove em cada dez dessas mortes são evitáveis por meio de atendimento
de qualidade, acesso à contracepção e redução das desigualdades no acesso aos
cuidados.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O Brasil teve um
aumento de 5,4% no número de mortes materna nos últimos vinte anos. O
dado é de um estudo publicado, em Genebra, Suíça, pelas Nações Unidas e o Banco
Mundial. Subiu para 72 óbitos para cada cem mil habitantes em 2020. Na
média de todos os países, houve queda de 34% nas últimas duas décadas. (EBC).<o:p></o:p></span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">ENEFICÁSSIA DO ESTADO EM GARANTIR OS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
LIVRES DE VIOLAÇÕES, CRIMINALIZAÇÃO E<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>VIOLÊNCIA. <o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O
Brasil teve que assumir obrigações internacionais com relação aos direitos da
mulher, dentre elas, tomar medidas para implementação dos direitos humanos
sexuais e reprodutivos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Em 1993, a II Conferência Internacional de
Direitos Humanos (Viena), a Conferência Internacional da
ONU sobre População e Desenvolvimento (CIPD) em 1994, o Comitê da Convenção
sobre Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Comitê
CEDAW), o Comitê do Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos Sociais
e Culturais (Comitê PIDESC), marcam a luta das mulheres ao exigir do
Estado brasileiro a atenção devida aos temas que afetam direta e
especificamente a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Como resultado desta batalha travada pelas
mulheres brasileiras, passos foram dados e proporcionaram algumas conquistas
como: - O Programa de Atenção à Saúde Integral das Mulheres (PAISM), as
políticas de atenção à feminização da epidemia de Aids, elementos da estratégia
Rede Cegonha, entre outros. A Norma Técnica de Atenção Humanizada ao
Abortamento do Ministério da Saúde, instituição e complementações em
várias legislações em diferentes esferas no Brasil.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Com a intensificação da luta pela liberdade e
autonomia incoercível de decidir sobre os próprios corpos, a pauta da
saúde sexual e saúde reprodutiva foram se intensificando. É objeto de
resistência direta, por parte legisladores, judiciário e da sociedade
que se colocam como capazes de criminalizar as mulheres utilizando aparelhos do
Estado, principalmente quando as decisões implicam em aborto seguro, aborto
legal, parto humanizado, violência obstétrica e união entre pessoas do mesmo
sexo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O Estado brasileiro é coordenado e governado
por maioria de homens. Com isto, confrontos com grupos políticos, partidos,
legisladores, membros da segurança pública e judiciário sobre estes temas são
evitados.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Fecham os olhos, tapam os ouvidos, permitindo
que direitos sejam violados. Direitos estes ratificados pelo próprio Brasil,
garantidos nos tratados internacionais, de proteção dos direitos humanos e
nos que protegem os direitos humanos:- à saúde sexual e reprodutiva
da mulher, direitos humanos à liberdade, autonomia, vida privada,
integridade física e psicológica. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">PROJETOS DE LEIS QUE TRATAM DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O Brasil assumiu várias responsabilidades ao assinar e pactuar tratados
e convenções, porém Governantes se sentem com liberdade em não cumpri-los. Se
sentem livres para utilizar as estruturas do Estado brasileiro para manutenção
de violências e violações a diretos constitucional e humanos das mulheres.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Eu considero algumas medidas e tomadas de decisões como avanços, diante
as complexidades moral e religiosa dentro das questões políticas no Brasil.
Esforço dos poucos grupos progressistas e de esquerda com poder.
Reconhecem o prejuízo político que traz a interferia de religiosos, ante
abolicionistas e moralistas tradicionais na vida administrativa do Brasil.
Alguns Governantes até conseguiram dar um furinho neste entrelaçado que operam
com sentimentos das pessoas e que sustentam o racismo e o patriarcado. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Muitos Estados, tem Leis que tratam da violência obstétrica, porém
muitas não preveem punições, outros não utilizam a expressão "violência
obstétrica". Outros, as legislações tratam da humanização do parto
e práticas recomendadas e não indicadas. (Distrito Federal, Goiás, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina,
Tocantins, Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio de
Janeiro, Roraima, São Paulo).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Existe um Projeto de Lei tramitando na Câmara Federal, o PL 422/23 de
autoria da deputada Laura Carneiro (RJ). Este projeto inclui violência obstétrica
na Lei Maria da Penha e união, estados, Distrito Federal e municípios. E estes
deverão promover políticas públicas integradas para prevenção e repressão da
violência obstétrica. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2253464"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2253464</span></a> <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Na Câmara, já tramitam outras propostas visando coibir a violência
obstétrica, como os projetos de lei 7867/17 e 8219/17, que estão apensados
ao <a href="https://www.camara.leg.br/noticias/437993-PROPOSTA-INSTITUI-PARTO-HUMANIZADO-NO-SISTEMA-UNICO-DE-SAUDE"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">PL 6567/13</span></a>, do Senado, que
obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer à gestante parto humanizado</span><span style="font-family: Times New Roman, serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 107%;"><span style="font-size: x-small;">FONTES DE PESQUISAS INFORMATIVAS</span></span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">: </span></b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 107%;"><b><i><span style="font-size: xx-small;">OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde / Ministério da Saúde /</span></i></b></span><b style="font-family: "Times New Roman", "serif";"><i><span style="font-size: xx-small;">Jusbrasil / Sobef /Câmara/ EBC/ Folha/UOL/GELEDES/ POLETIZE/GLOBO</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></i></b></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-58510636855921465152023-04-03T13:13:00.009-03:002023-04-04T10:22:15.169-03:00Conferência Livre Nacional de Saúde da População Negra . Rumo à 17ª Conferência Nacional de Saúde <p style="text-align: justify;"><b> <span style="font-family: georgia;">Por Mônica Aguiar </span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"></span></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAGoAR6yZSZ29kuyL2vR5b5JnPXBsO4UTluXLCboWYW2cmsc3mYU8SEbmLmEmG5uihU2HE9U5CbSjJcJYzkCXbxxpbDo4dpYXwTngiXsdQYXIzKcBfSFusVTRBcVPxKoHeQ6EDnqTc56gXToE_-BwAkBsmCb3HI3VDBS9Pkwh8TNsmUKS7FgBgarEhLw/s1350/FOTO.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAGoAR6yZSZ29kuyL2vR5b5JnPXBsO4UTluXLCboWYW2cmsc3mYU8SEbmLmEmG5uihU2HE9U5CbSjJcJYzkCXbxxpbDo4dpYXwTngiXsdQYXIzKcBfSFusVTRBcVPxKoHeQ6EDnqTc56gXToE_-BwAkBsmCb3HI3VDBS9Pkwh8TNsmUKS7FgBgarEhLw/w256-h320/FOTO.jpg" width="256" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-family: georgia;">No dia 13 de maio acontecerá uma </span><span style="font-family: georgia;">das etapas preparatórias para a </span><span style="font-family: georgia;">17ª Conferência </span><span style="font-family: georgia;"> </span><span style="font-family: georgia;">Nacional de Saúde "</span><span style="font-family: georgia;"><b><i>A Conferência Livre Nacional de
Saúde da População Negra</i></b>". </span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Com o Tema Garantir Direitos, Defender o SUS, a Vida e a Democracia. "Amanhã será Outro Dia", a Conferência Livre de Saúde da População Negra
estar, sendo coordenada por Pai Celso de Osogiyan e por uma comissão geral composta por representantes de todos
os Estados brasileiro:-pesquisadores, intelectuais, gestores,
profissionais de saúde, lideranças de diferentes movimentos sociais e de
religiões afro-brasileiras, dedicados à implementação da Política Nacional de
Saúde Integral da População Negra<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(PNSIPN)
em </span><span style="font-family: georgia;">seus te</span><span style="font-family: georgia;">rritórios.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia;">As Conferências Livres possibilitam a ampliação da
participação social para os debates e para a formulação de propostas em torno
do tema central da 17ª </span><span face="LanguageTool-win, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #2f3237;">C</span><span style="font-family: georgia;"><span style="background-color: white; color: #2f3237;">onferência Nacional de Saúde</span><span style="background-color: white; color: #2f3237;"> </span></span><span style="font-family: georgia;"> e, não competem ou substituem a realização das
conferências das etapas municipais e estaduais, somam-se.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia;"></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Todas as Conferências de saúde<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>são e<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">spaços
de diálogos entre governos e sociedade para a construção das políticas públicas
do Sistema Único de Saúde (SUS), acontecem </span>a cada quatro anos. </span><span style="font-family: georgia;">É agora que os Planos de Saúde são aprovados para desenvolvimento da política e ações específicas. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Cabe aos Conselhos Municipais e Estaduais fiscalizar os recursos e a implementação
de todas as políticas e ações da saúde pública. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">D</span><span style="font-family: georgia;">emandar dos Governantes e gestores de saúde que as
propostas aprovadas nas Conferências façam </span><span style="font-family: georgia;"> </span><span style="font-family: georgia;">parte do Plano </span><span style="font-family: georgia;"> </span><span style="font-family: georgia;">plurianual e anual de saúde, buscando o </span><span style="font-family: georgia;">ajustamento às necessidades e possibilidades da
população a partir da compreensão de suas vulnerabilidades e reconhecimento do
racismo como determinante social em saúde. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Considerar as especificidades </span><span style="font-family: georgia;">e necessidades territoriais, situação socioeconômicas de cada pessoa, </span><span style="font-family: georgia;"> </span><span style="font-family: georgia;">a fim de cumprir com os princípios e </span><span style="font-family: georgia;">diretrizes do SUS </span><span style="font-family: georgia;"> </span><span style="font-family: georgia;">estabelecidos na Lei 80080/90: </span><i style="font-family: georgia;">universalidade de </i><i><span style="font-family: georgia;">acesso; integralidade de </span></i><i><span style="font-family: georgia;">assistência; autonomia das pessoas; </span></i><i style="font-family: georgia;"><span style="background: rgb(252, 249, 199); color: #333333;"> </span>igualdade/</i><i><span style="font-family: georgia;">EQUIDADE; direito e divulgação de </span></i><i><span style="font-family: georgia;">informação; participação da </span></i><i><span style="font-family: georgia;">comunidade; descentralização </span></i><i><span style="font-family: georgia;">político-administrativa; regionalização e hierarquização da rede de serviços de </span></i><i><span style="font-family: georgia;">saúde; ações de saúde através do meio ambiente e
saneamento básico; dentre outros...</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: georgia;">A Política Nacional
de Saúde Integral da População Negra é um importante mecanismo para que o Ministério
da Saúde assuma as necessidades de promoção da saúde integral da população
negra no enfrentamento
ao racismo institucional no SUS, com vistas à superação das barreiras
estruturais e cotidianas que incide negativamente nos indicadores de saúde
das pessoas negras – precocidade dos óbitos preveníveis e previsíveis, altas taxas
de mortalidade materna e infantil, maior prevalência de doenças crônicas e
infecciosas e altos índices de violência provocando forte impacto na morbimortalidade. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">A Conferência Livre Nacional de Saúde da População Negra acontecerá
de forma híbrida, no dia 13 de maio, elencará propostas do âmbito nacional e elegerá pessoas
delegadas à 17ª Conferência Nacional de Saúde que acontecerá em julho de 2023. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Uma das perspectivas que observo, apontadas com grande relevância, estar em fazer análise conjuntura política do SUS diante os retrocessos ocorridos nos últimos quatro anos no Brasil. </span><span style="font-family: georgia;">Avaliando as medidas tomadas pelo Ministério da Saúde no Governo anterior, que contrariaram os princípios do SUS e que retrocederam com a equidade, distanciando o diálogo Interfederativo e com o Conselho Nacional de Saúde(CNS). </span><span face="LanguageTool-win, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #2f3237; font-size: 18px; text-align: left;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: georgia;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Uma lista com os
endereços das atividades presenciais nos diferentes estados deve ser publicada
pela Aliança Nacional Pró-Saúde da População Negra nos próximos dias</i>”.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">O número de inscrições, pré-inscrições e de pontos inscritos para conferências híbridas nos Estados ultrapassaram todas as expectativas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A minha avaliação que não
seria diferente, diante a bela organização e pelo tamanho e representações sociais <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da população negra em todo o território do Brasil.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">Diante ao número grande de inscrições on-line, o Coordenador Pai
Celso de Osogiyan comunica publicamente: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Querides, é com muita
satisfação que informamos que o elevado número de interessades na Conferência
Livre Nacional de Saúde da População Negra nos pegou de surpresa. Atingimos, na
ultima segunda feira, mais de 500 inscrições. Com isso e com o objetivo de
conseguir acolher a todes, ontem precisamos encerrar o link e agora reabriremos
link com pré-inscrição para a CNL de Saúde da População Negra até o dia
13/04/2023. A organização do evento segue em articulações para conseguir, junto
as parcerias, acolher presencial<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ou
virtualmente o maior número<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>possível de
interessades</i>”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="color: red; font-size: medium;"><b>Outras informações sobre a Conferência livre de Saúde da População
Negra Vc pode encontrar no SITE</b></span> : <a href="https://aliancaprospn.org/">Aliança
Pró-Saúde da População Negra</a> . </span><o:p></o:p></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-21250622506322153752023-03-22T11:25:00.002-03:002023-03-22T11:58:34.218-03:00Nós, Negras e Negros somos livres? <p><br /></p><p> <span face="Arial, "sans-serif"" style="background-color: white; font-size: 12pt; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; text-align: justify;"><b>21 de março, de 2023!</b></span></p><p><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 12pt; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; text-align: justify;"><b><i><span style="background-color: #674ea7; color: #b4a7d6;">Por Mônica Aguiar </span></i></b></span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-style: inherit; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfcy3y7DJOPq3fAWAtZnPnK7mSrkY-R_ifJ-BpQkh5n_nCdKWAGXLv4xZG6G7yfx-Pjg299mKapSIpARxMwLRnhIv03RqQt-6qJR6d68v0t3J0rg921BaGOEtlvjA4FvAM6wClNJcy_I5TC-H4ajnnqdFMe0OLyC9Lw-wHsxQuWN68CSyhb7MlwvHlog/s2560/IMG_20221208_193527_582.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1920" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfcy3y7DJOPq3fAWAtZnPnK7mSrkY-R_ifJ-BpQkh5n_nCdKWAGXLv4xZG6G7yfx-Pjg299mKapSIpARxMwLRnhIv03RqQt-6qJR6d68v0t3J0rg921BaGOEtlvjA4FvAM6wClNJcy_I5TC-H4ajnnqdFMe0OLyC9Lw-wHsxQuWN68CSyhb7MlwvHlog/w150-h200/IMG_20221208_193527_582.jpg" width="150" /></a></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Quando paro para pensar em todas as denúncias de racismo que acorreram nos últimos anos, e, a dimensão que as práticas racistas tomaram nas redes sociais, consigo perceber como é ampla e expressiva esta parcela </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 16px;">produtora e sustentadora de atos e ações institucionais racistas no </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 12pt; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-weight: inherit;">Brasil. </span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Explicitas, reafirmam as mazelas da escravidão e dão sustentação as desigualdades raciais. Revelam-se, sem o menor constrangimento, todos os níveis de desumanização, preconceitos, discriminações, intolerância e de violência.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Em qualquer parte do Brasil, entre quaisquer seguimentos e classe social, existem discípulos do racismo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Na sociedade brasileira, os negros e as negras sempre foram destituídos(as) do acesso aos bens sociais e fundamentais, forçados a integrar-se no processo de aculturação eurocêntrica, ressaltando o caráter miscigenador: um povo mestiço, misturado, de várias cores e “padrões”. <span style="border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><span style="border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span>Forçado a atender os sentidos da subserviência. Tolerante a tudo, passivo. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O mito da democracia racial institucionalizado, provavelmente ainda é um dos mais poderosos mecanismos ideológicos de dominação já produzidos no mundo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A assertiva delatada repetida vezes por militantes dos movimentos negros e mulheres negras, sobre genocídios, desigualdades sociorracial, sempre apontaram para tais “camuflagens” existentes. E sobre as implicações<span style="border: 0px; font-family: inherit; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: var(--font-weight-bold); line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> das assimetrias</span> do racismo brasileiro.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Quando estratificamos cor/raça nos índices de desempregos, desigualdades nas relações salariais; condutas institucionais; acesso ao desenvolvimento econômico do país, fortunas e identidade étnica; acesso aos programas sociais e de saneamentos básicos; infraestruturas; acesso aos equipamentos:- da saúde, educação, comunitários, justiça e da política, percebemos o tamanho do fosso e onde estar concentrado o povo negro na piramide das desigualdades. <span style="border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><span style="border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><span style="border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">E mesmo com todos os paralelos históricos de resistências manifestados nas batalhas das pessoas negras: fim da escravidão, liberdade, cidadania, identidade étnica racial, valorização e inclusão da mão de obra, combate as todas as formas de violências, resgate da história, reintegração das nossas terras, dentre tantos. Somos alvos diretos das conjunturas políticas em curso no Brasil.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Neste quadro de perdas das poucas e recentes conquistas, as mulheres negras e jovens negros sofrem duplamente com ataques racistas. Muitos invisibilizados e naturalizados nos meios de comunicações. <span style="border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Várias datas marcam a história de nossa resistência, e abominação ao racismo. Uma delas instituída em 1960, de 21 de março, pela ONU. A razão? Em memória do Massacre de Shaperville, ocorrido na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Onde 20.000 negros que protestavam pacificamente, contra a Lei do Passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. O exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foram 69 mortos e 186 feridos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sendo, a instituição da data do <span style="border: 0px; font-family: inherit; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: var(--font-weight-bold); line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">21 de março - Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, t</span>em 63 anos. 135 anos da abolição da escravatura.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Eu digo que desde 1831 o Brasil tem feito vistas grossas as Leis e Tratados que sucedem a promover as reparações. Os padrões civilizatórias não podem ser norteados pelo Estado brasileiro por medidas paliativas. <span style="border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 14pt; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O caminho para alcançar a liberdade e cidadania para o povo negro é muito longo e inseguro.</span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; font-family: Calibri, "sans-serif"; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 19.9733px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="border: 0px; font-family: inherit; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Fontes referências</b></span></span><span face="Arial, "sans-serif"" style="border: 0px; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-variation-settings: inherit; font-weight: inherit; line-height: 21.4px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">: Todamatéria /mundoeducação/Aacademica</span></span></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-20528099316405162302023-01-30T09:13:00.006-03:002023-03-03T12:24:54.138-03:00 O SUS, SAÚDE SEXUAL E SAÚDE REPRODUTIVA DAS MULHERES <p><b> <span style="font-family: georgia;"><i>Por Mônica Aguiar </i></span></b></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O SUS sempre contou com a contribuição dos movimentos de mulheres
feministas para se concretizar.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Do ano que o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) foi criado até o presente momento, são as mulheres que se destacam ao colocar </span></span><span style="font-family: georgia;">o dedo na ferida dos paradigmas preconceituosos e discriminatórios, chamando a atenção da sociedade para a importância de restabelecer corretamente os conceitos </span><span style="font-family: georgia;">científicos e não os moralistas </span><span style="font-family: georgia;">que interferem diretamente na vida sexual e reprodutiva das mulheres. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Dentro de todos as aspectos e consequências, destaco os que causam impactos direto na vida das mulheres e da sociedade: inúmeras esterilizações de mulheres sem conhecimento e autonomia para o consentimento devido principalmente entre
as mulheres negras; colocação de chip anticoncepcional, laqueaduras e ligaduras de trompas em grande escala em mulheres negras classificadas em situação de vulnerabilidade; altos números de mortes maternas; <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>violências obstétricas; não interrupção legal da
gravidez; indicação desnecessárias de cesárias e as assimetrias raciais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É necessário o reconhecimento que a mulher é cidadã com direitos e somos muito mais, que um objeto com função reprodutiva. Porém, é justamente na vida reprodutiva e sexual que o estado promove interferência direta não permitindo que as mulheres sejam donas de seus corpos e decisões.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><b style="text-align: left;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 17.12px;">“As divisões raciais geram uma desigualdade de alocação ou acesso à estrutura de classes e esta, por sua vez, condiciona os padrões de saúde e doença da população</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal; text-align: left;"><span style="line-height: 17.12px;">. Na condição de variável antecedente, raça pode ser pensada como tendo um papel "pré-fundamental" na constituição da desigualdade socioeconômica de saúde”.</span></i><b style="text-align: left;"><span style="letter-spacing: -0.3pt; line-height: 17.12px;"> </span></b><b style="text-align: left;"><span style="letter-spacing: -0.3pt; line-height: 17.12px;"><span style="font-size: xx-small;">(Publicação de José Alcides Figueiredo Santos, 2011, </span></span></b><b style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small; line-height: 10.7px;">Desigualdade racial de saúde e contexto de classe no Brasil ).</span></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Quando medirmos as especificidades considerando fatores
sociais, territoriais, perceberemos que ainda falta muito para avançar nas
propostas de saúde das mulheres negras nas políticas e programas de saúde.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">“<b>Vamos cuidar do útero, mas vamos,
além disso</b>”, exclama Jurema Werneck, ex-vice-presidente do Conselho Nacional de
Saúde, fundadora e foi coordenadora da ONG Criola, hoje
representa o Brasil na Anistia Internacional. <span style="font-size: xx-small;">(PenseSUS 2014)<span style="mso-spacerun: yes;"> .</span></span></span></span></i></p><p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-style: normal; text-align: justify;">Além das questões relativas ao aborto e maternidade, os movimentos de mulheres defendem que as políticas de saúde devem passar pela defesa da integralidade na percepção dos condicionantes de saúde considerando as distintas características raciais, territoriais, culturais, sociais, religiosas e econômicas.</span></span></span></i></p><p class="MsoNormal"><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">No artigo publicado pela COFEN em 2020,“Como o movimento
de mulheres contribuiu para construção do SUS”, encontro as seguintes
afirmações:</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">
“<b><i>Ainda não tinha um conceito de gênero bem desenvolvido, mas sob essa
influência feminista, nos vocaliza, por meio dessa política, uma forma de
a saúde tratar a mulher para além da função reprodutiva. A ideia de
integralidade – um dos pilares do SUS com a universalidade e a
participação social — nasce no PAISM. É a primeira vez que falamos de
integralidade. Somos nós mulheres que dizemos ‘não queremos ser atendidas
de forma fragmentada’. Queremos ser atendidas como sujeitos complexos, que
reproduzimos, trabalhamos, sofremos doença crônicas, temos questões
de saúde mental. Somos muito mais do que parir. Somos violentadas,
assassinadas. Somos lésbicas, hétero. Somo múltiplas e complexas</i></b>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Outra questão que as violações dos direitos reprodutivos das mulheres tem provocado aumento significativo de mortes maternas, tornando um grave problema de saúde
pública no Brasil.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Para Clarissa Carvalho, do Movimento pela Humanização do Parto e do Nascimento, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><b>a violência obstétrica é a maior forma de discriminar uma mulher nos serviços de saúde, sejam eles públicos ou privados. “De forma bem ampla, podemos falar em procedimentos que são rotina nos hospitais e que são ou ineficazes ou pouco eficazes, mas que causam dor, desconforto ou constrangimento. Uso indiscriminado da versão sintética da ocitocina (hormônio que estimula as contrações uterinas), proibição de comer e beber durante o trabalho de parto, realização de episiotomia (corte cirúrgico da região do períneo para ampliar o canal de parto) de rotina, exames de toques constantes, são alguns exemplos de práticas abusivas e sem respaldo científico que costumam ser feitas em parturientes sem sequer pedir consentimento</b>.”<span style="font-size: xx-small;">(Pense SUS 2014)</span></i></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">As diretrizes e prioridades estabelecidas pela Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, não tem sido cumpridas em
dezenas de municípios, principalmente nas Capitais do Brasil. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Muitos Programas, assistências e instrumentos diretamente
ligados a saúde das mulheres, que dispunha fazer
a transversalização dentro do SUS, com demais politicas
públicas, foram extintos.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">A falta de interesse
e resistência com os direitos sexuais e direitos reprodutivos estão demostrados
nas ações de Gestores que:- negam dentro da saúde pública a existência
do racismo, do machismo, das múltiplas formas de violências; com a destruição de equipamento público como ocorreu em Belo Horizonte com a Maternidade Leonina Leonor Ribeiro; diminuição de leitos em
hospitais gerais com maternidade; falta de testagem de gestantes para o HIV e
sífilis; não oferta de atendimento odontológicos; aumento de mortes
maternas e de violência obstétrica; descaso no atendimento; diminuição de
profissionais na atenção primaria (pré-natal); dificuldades encontradas para se
vacinar no período de COVID e dentre tantas violências que comprovam o não reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e meninas como fundamentais.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">
“<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nascer e morrer são verbos
dolorosos para mulheres negras”. Entre o nascimento e a morte, porém, as
mulheres negras enfrentam ainda uma série de outras violações que vão da
infância à vida adulta e permeiam todas as esferas que se possa imaginar</i>”</b>( Fabiola Ferraz,2017)<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">O Brasil firmou compromisso de diminuir os números de mortes maternas até 2030,
nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. </span></span><span style="font-family: georgia;">Assim se faz necessário que o Brasil mude seu conceito organizacional. Que busque a adoção de boas práticas que combata o
racismo estrutural existente. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">É preciso pactuar e repactuar entre interfederativos medidas que garantam o compromisso do país com as multiplicidades culturais, econômicas e composições populacional existente dentro de cada território, enfrentando todos os atos racistas, preconceituosos e discriminatórios.</span></p><b></b><p></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-80709812907761149272023-01-05T11:23:00.001-03:002023-01-05T11:41:37.389-03:00REPRESENTAÇÃO DE MULHERES e NEGROS NA GESTÃO LULA <p><span style="font-family: georgia;"> <br /><b><span style="color: #20124d;"><i>Por Mônica Aguiar </i></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOwfXs1Q9ZeX4lbTe4dfeLUNXgJqg5rvAZE__rbmuNrMi4nZ2ESuaZwilf2n2vs13vjmMtyefTFMxKv78hKgW06MUCTp8dlLItmdGAe7Ox0iwDr-f5OAdzH7VVdVAY6shlvqWTWd1WmrAn_uoBJ70_w7OFen1hhGTt0JjP2J45hriORX1PlvM1LEK7SQ/s2560/IMG_20221208_193527_582.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1920" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOwfXs1Q9ZeX4lbTe4dfeLUNXgJqg5rvAZE__rbmuNrMi4nZ2ESuaZwilf2n2vs13vjmMtyefTFMxKv78hKgW06MUCTp8dlLItmdGAe7Ox0iwDr-f5OAdzH7VVdVAY6shlvqWTWd1WmrAn_uoBJ70_w7OFen1hhGTt0JjP2J45hriORX1PlvM1LEK7SQ/w115-h153/IMG_20221208_193527_582.jpg" width="115" /></a></span></span></div><span style="line-height: 107%;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Desde a redemocratização, em 1985, 38 mulheres foram nomeadas ministras
de Estado ou secretárias com status de ministras. O Presidente eleito, Luiz
Inácio Lula, acaba de nomear onze ministras, proporcionando um marco
histórico ao chegar em 48 mulheres desde a redemocratização. </span></span><span style="font-family: georgia;">É o maior número de mulheres em ministérios da história do país. E pela primeira vez na história do Brasil o Ministério da Saúde e Esportes serão comandados por mulheres.</span></div></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Pela primeira vez
no Brasil, uma indígena </span></span><span style="font-family: georgia;">Sônia Guajajara </span><span style="font-family: georgia;">Araribóia, assume como Ministra. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: georgia; letter-spacing: -0.45pt;">Um levantamento
feito pelo Alma Preta em (02/01/23) para saber qual o número de ministros negros no alto escalão, conseguiram detectar e</span><span style="background-color: white; font-family: georgia; letter-spacing: -0.6px;">m sites oficiais, por </span><span style="background-color: white; font-family: georgia; letter-spacing: -0.6px;">autodeclarações, </span><span style="background-color: white; font-family: georgia; letter-spacing: -0.45pt;">que 10 Ministros se
autodeclaram negros e pardos. Sendo:- Anielle Franco, Carlos Luppi, Flávio Dino, Juscelino
Filho Luciana Santos, Margareth Menezes, Marina Silva, Silvio Almeida, Rui Costa,
Waldez Gões.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background: white; letter-spacing: -0.45pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A partir desta
pesquisa, podemos considerar que Lula se torna o Chefe de Estado com maior
número de negros e negras indicados no alto escalão do Governo federal. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background: white; letter-spacing: -0.45pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Na
minha avaliação, as indicações se tornam um marco reparatório para desconstruir
o formato dado na sociedade onde sempre privilegiam brancos no primeiro escalão do Governo Federal, excluindo completamente negros e
indígenas da participação em cargos com indicação e nomeação por tomada de
decisão política.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background: white; letter-spacing: -0.45pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">No primeiro governo
Lula, em 2003, foram nomeadas cinco ministras: Marina Silva (Meio Ambiente);
Benedita da Silva (Assistência e Promoção Social); Dilma Rousseff (Minas e
Energia); Matilde Ribeiro (Secretaria de Igualdade Racial); Emília Fernandes
(Secretaria de Políticas para Mulheres). Mulheres conhecidas nacionalmente pela
experiência técnica e atuação política, aproximação e diálogo permanente com a
militância de mulheres e seus seguimentos na sociedade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background: white; line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><span style="letter-spacing: -0.45pt;">A participação de
mulheres no atual governo foi uma das promessas de Lula durante a campanha
eleitoral, ainda que as mulheres que apoiaram Lula desejasse a paridade total
nos cargos, para contrapor pensamentos e ações discriminatórias e racistas do grupo negacionista de Jair Bolsonaro </span><span style="letter-spacing: -0.6px;">atuou</span><span style="letter-spacing: -0.45pt;"> para para deturpar os verdadeiros objetivos das políticas de gênero, saúde
das mulheres nos</span></span></span><span style="background-color: white; font-family: georgia; letter-spacing: -0.45pt;"> direitos sexuais e reprodutivos, saúde materna, direitos
humanos e combate ao racismo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">A extinção de várias políticas específicas e
ações afirmativas para a população: — feminina, negra e indígenas implantadas
por Lula e Dilma, proporcionou um aumento significativo de múltiplas formas de
violências contra mulheres e grupos LGBTQI+ entre 2019 e 2022. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É inegável que a </span></span><span style="font-family: georgia;">dada </span><span style="font-family: georgia;">composição é um importante avanço. Porém, este marco está bem
longe da paridade, e das reparações aguardada pelas mulheres e principalmente
pelas mulheres negras. São menos de 30% de representação ministerial. As
mulheres no Brasil representam mais de 51% da população brasileira e sua ampla
maioria é composta de mulheres negras. </span><span style="font-family: georgia;">Lula obteve cerca de 53% dos votos
femininos para se eleger.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Apesar de alguns Ministros não atuar em conjunto com as notórias entidades organizadas do Movimento negro e Movimento
de mulheres que: pautaram historicamente o racismo e machismo na sociedade
brasileira, que desnudou a hipocrisia da democracia racial para o mundo, que
denunciou ao mundo as desigualdades raciais e suas mazelas, EU espero que os
direitos humanos das mulheres e meninas negras sejam pautados com o devido
respeito, seja transversalizado sem recorte, em todos os ministérios. Afinal,
somos a maioria da população brasileira. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Sei que enfrentar o racismo sistêmico não é
uma tarefa fácil, nem para o Presidente Lula. Mas é fundamental que demais
Ministros, tenham compromissos de dirimir as desigualdades existentes entre
homens e mulheres, </span></span><span style="font-family: georgia;">não negros e </span><span style="font-family: georgia;">negros.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">É imprescindível que todos os Ministros
garantam a presenças de mulheres negras nas principais estruturas hierárquicas
dos Ministérios, secretarias e órgãos com status ministeriais: Educação,
Justiça e Segurança Pública, Fazenda, Casa Civil, Relações Exteriores, Relações
Insitucionais, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Trabalho e
Emprego, Advocacia-Geral da União, Controladoria-Geral da União, Direitos
Humanos e Cidadania, Portos e Aeroportos, Secretaria-Geral da Presidência da
República, Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome,
Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Agricultura e Pecuária,
Previdência Social,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Defesa, Pesca e
Aquicultura, Comunicação Social, Segurança Institucional, das Cidades,
Integração e Desenvolvimento Regional, Transportes, Minas e Energia,
Comunicações e Turismo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Embora algumas Ministras declara não
pertencer a partido algum, estão dentro do leque político de indicações. As que declaram
estar dentro de um partido, estão no (PT, União Brasil, Rede, MDB, PSOL e
PCdoB).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Para engrossar esta lista de mulheres com
comando no Governo Lula, Fernando </span></span><span style="font-family: georgia;">Haddad(PT), Ministro da Fazenda deu o primeiro
passo em prol da igualdade. Indicou nomes de duas mulheres para comandar o
Banco do Brasil com Tarciana Medeiros e a Caixa Econômica Federal com Rita
Serrano. Para o Banco do Brasil nos seus 200 anos, e que nunca uma mulher
chegou a sua presidência é uma decisão importante e reparatória.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Vejam quem são das </span></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="font-family: georgia;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg874KwhkheGq0MDdjuruWI4wYhR27cR-00up7JNbXFL7XFogph95q0yEj-6mtmIbnyzVgX2LhvR7-NpQFash3Wd1s0x9GbmdFVTXkeVqUwDADBNey-30lQvl97x1I1MP1KenLe6k-HerW3SIPCVgXV9j5pXRWvrp46o3PqtRNdCslXa4angbD7KVAMA/s720/FB_IMG_1659780522776.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="720" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg874KwhkheGq0MDdjuruWI4wYhR27cR-00up7JNbXFL7XFogph95q0yEj-6mtmIbnyzVgX2LhvR7-NpQFash3Wd1s0x9GbmdFVTXkeVqUwDADBNey-30lQvl97x1I1MP1KenLe6k-HerW3SIPCVgXV9j5pXRWvrp46o3PqtRNdCslXa4angbD7KVAMA/s320/FB_IMG_1659780522776.jpg" width="320" /></a></span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-weight: 700;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia; font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">Ministras :</div><o:p></o:p></span><p></p>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Anielle
Franco</span></b><span style="line-height: 107%;">,
ministra da Igualdade Racial;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Ana
Moser</span></b><span style="line-height: 107%;">, ministra do
Esporte;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Cida
Gonçalves</span></b><span style="line-height: 107%;">,
ministra das Mulheres;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Daniela
do Waguinho</span></b><span style="line-height: 107%;">,
ministra do Turismo;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Esther
Dweck</span></b><span style="line-height: 107%;">, ministra da
Gestão;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Luciana
Santos</span></b><span style="line-height: 107%;">,
ministra de Ciência e Tecnologia.<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;">Margareth Menezes, ministra da Cultura;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Marina
Silva</span></b><span style="line-height: 107%;">, ministra do Meio
Ambiente;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Nísia
Trindade</span></b><span style="line-height: 107%;">,
ministra da Saúde;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Simone
Tebet</span></b><span style="line-height: 107%;">, ministra do
Planejamento e Orçamento;<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="line-height: 107%;">Sônia
Guajajara</span></b><span style="line-height: 107%;">,
ministra dos Povos Indígenas;</span></span></li></ul>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></i></b></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Fontes:
Alma Preta, G1, DP,Folha,Diario de Pernambuco</span><span style="font-family: Bookman Old Style, serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-4823784258975052022022-12-19T08:26:00.005-03:002022-12-19T08:26:42.240-03:00NÓS MULHERES NEGRAS<p><b style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjhUAzIcVgmm-ygIkGMov_4-GBO3c2yoc9WDSohO5gEXFUo_vLVXFgEI7mxFZd1WNgifZ9SE2dFqfgmT73FZvj_oz47brUwGkrz26LUa66NOszLo-bRuhBJ20GqR2bMums0kFrhHK7vuy5cBtwx7z6HbVnj10ia8SlFmhZCqt8QTP8s9w_KPbwaa7ocQ/s2560/IMG_20221208_193527_582.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1920" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjhUAzIcVgmm-ygIkGMov_4-GBO3c2yoc9WDSohO5gEXFUo_vLVXFgEI7mxFZd1WNgifZ9SE2dFqfgmT73FZvj_oz47brUwGkrz26LUa66NOszLo-bRuhBJ20GqR2bMums0kFrhHK7vuy5cBtwx7z6HbVnj10ia8SlFmhZCqt8QTP8s9w_KPbwaa7ocQ/w150-h200/IMG_20221208_193527_582.jpg" width="150" /></a></b></div><b><br />Por Mônica Aguiar</b><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Historicamente centenas de
mulheres negras tem se despontado na política, nas organizações sociais,
economia e trabalho. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Mas qual é o esforço feito
por uma mulher negra para conseguir subir, como é dito popularmente, “os
degraus da vida”? E quando chega ao topo, como se estabelecem as relações?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Em um artigo na página do
Geledés: “<b>Mulheres Negras e o Poder: Nós também podemos”, de Luana
Soares, </b> ao falar das desigualdades sócio econômicas existentes,
destaco:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">“É preciso compreendermos
que estas desigualdades não caminham sozinhas, mas se intercalam
gerando opressões específicas, que são vivenciadas por grupos sociais
diferentes. Portanto, alguém estará na base da pirâmide social, e quem ocupa
esta base são as mulheres negras”.</span></i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Em um outro artigo “<b>Eu,
mulher negra, não sou sujeito universal!”, </b></span></i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">escrito
por<b><i> LÍVIA SANT’ANNA VAZ, no Jota, </i></b>encontrei a seguinte
reflexão:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">“Numa sociedade
estruturada pelo racismo patriarcal, raça e gênero são dois dos principais
marcos imediatos de identificação – mas também de subalternização social – de
uma pessoa. A forma como as opressões do racismo e do sexismo se interseccionam
para produzir vulnerabilidades específicas contra mulheres negras nos remete à
frase de Grada Kilomba : “Uma mulher negra diz que ela é uma mulher negra. Uma
mulher branca diz que ela é uma mulher. Um homem branco diz que é uma pessoa.”</span></i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">“... Sob a roupagem
da ética da alteridade, essa relação de dominação persiste na produção e
no discurso jurídicos para definir unilateralmente “o lugar do outro no
Direito”<a name="_ftnref2"></a><a href="https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/eu-mulher-negra-nao-sou-sujeito-universal-12082020#_ftn2"><sup>[2]</sup></a>.
Na realidade, essa suposta prática da alteridade revela relações de poder, nas
quais o “eu” – ser central e universal, cuja posição de privilégio é garantida
– detém a autoridade para outrificar o diferente – ser periférico e
desviante –, delimitando o seu lugar no Direito ...”</span></i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;"> <b><i><a href="https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/eu-mulher-negra-nao-sou-sujeito-universal-12082020">https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/eu-mulher-negra-nao-sou-sujeito-universal-12082020</a></i></b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;"> </span></i></b><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Ao
longo de minha vida militante e profissional, vivencio relatos dos mais
variados obstáculos sofridos por mulheres negras. Estes surgem nos mais
variados espaços, mas principalmente quando o assunto é agendas universais modo
de vida, igualdade, acesso e oportunidades, visibilidade e protagonismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Para a minoria branca “Um
lugar inquestionável por direito”. Para eu Mulher Negra, sempre por
grandes méritos “superacadêmico”, contestações. Tendo que provar o tempo todo a
capacidade de produzir e conduzir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">- Ai que vontade de viver
como os demais seres, dotados de direitos!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">A minha capacidade de
pensar, elaborar e reconstruir estratégias políticas que se diferenciam das
relações tradicionalmente constituídas e que carregam concepções eurocêntricas
e alimentam as diferenças de classe e o racismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Poder estar em qualquer
local por ser uma cidadã livre, sem que a minha presença não constitua reações
das mais adversas: — quando a minha boca preta abrir para falar seja
respeitada, minha postura política que carrega minha identidade e
ancestralidade não mais incomode e o meu tempo passe de fato a ser respeitado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">“Se é apenas como sujeitos
(de direito) que podemos falar, é chegada a hora de erguermos nossas vozes,
para estabelecermos nossa própria identidade, definirmos nosso próprio lugar no
Direito, narrarmos nossas próprias histórias. Não como outridades do
universal, mas como partes de uma humanidade pluriversal que valoriza os
saberes das nossas ancestrais e emerge da conjunção do ontem, do hoje e do
porvir, reunindo (re)existência e esperança. (“<b>Eu, mulher negra, não sou
sujeito universal!” , de LÍVIA SANT’ANNA VAZ, no Jota)”</b></span></i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Surtos vindos de várias
vozes brancas, fez-me refletir e buscar como lidar com este alvoroço
imaginário, egocêntrico e eurocêntrico da subjugação e desvalorização do espaço
que não somente Eu, mas nós, mulheres negras, devemos ocupar!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">E diante deste vasto
universo sem poder afirmar ser universal, dores se somam e relatos traduzem as,
milhares de vozes negras oprimidas. Vozes silenciadas e estrategicamente
caladas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Um belíssimo artigo da
nossa queridíssima Suely Carneiro “ENEGRECER O FEMINISMO: A SITUAÇÃO DA MULHER
NEGRA NA AMÉRICA LATINA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO</span></b><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">”,
entre as linhas escritas, parte de sua conclusão:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">“... A origem branca e
ocidental do feminismo estabeleceu sua hegemonia na equação das diferenças de
gênero e tem determinado que as mulheres não brancas e pobres, de todas as
partes do mundo, lutem para integrar em seu ideário as especificidades raciais,
étnicas, culturais, religiosas e de classe social. Até onde as mulheres brancas
avançaram nessas questões? As alternativas de esquerda, de direita e de centro
se constroem a partir desses paradigmas instituídos pelo feminismo que, segundo
Lélia Gonzalez, apresentam dois tipos de dificuldades para as mulheres negras:
por um lado, a inclinação eurocentrista do feminismo brasileiro constitui um
eixo articulador a mais da democracia racial e do ideal de branqueamento, ao
omitir o caráter central da questão da raça nas hierarquias de gênero e ao
universalizar os valores de uma cultura particular (a ocidental) para o
conjunto das mulheres, sem mediá-los na base da interação entre brancos e não
brancos; por outro lado, revela um distanciamento da realidade vivida pela
mulher negra ao negar “toda uma história feita de resistência e de lutas, em
que essa mulher tem sido protagonista graças à dinâmica de uma memória cultural
ancestral (que nada tem a ver com o eurocentrismo desse tipo de feminismo)” .
Nesse contexto, quais seriam os novos conteúdos que as mulheres negras poderiam
aportar à cena política para além do “toque de cor” nas propostas de gênero?
...”.</span></i><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Manifestam das mais
variadas formas e o tempo todo, como gostariam que Eu fosse: uma mulher
boazinha, queridíssima que apenas balançasse a cabeça. Em nome da boa
convivência humanitária, aceitar obedientemente a ideia das relações
contemporâneas de igualdade ou solidariedade a partir do que circulam e
proporcionam milhares de curtidas em frases prontas e lives nas redes sociais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Eu Mulher Negra tenho que
falar do proposito direto das práticas do racismo quando utilizam elementos da
inferioridade, pejorativos, da pobreza, desintelectualização e até mesmo de
frases prontas para menosprezar, silenciar e despontencializar nós mulheres
negras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Manifestam o tempo todo
como gostariam que Eu seja: uma mulher "boazinha", queridíssima,
concordando com tudo sem omitir opiniões. Em nome da boa convivência
humanitária, aceitar obedientemente a ideia das relações contemporâneas de
igualdade ou solidariedade a partir de valores morais e religiosos individuais.
A partir de um conceito de ideologia em desconformidade com a ciência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Enfim… Manteremos na luta
por uma sociedade onde mulheres e homens brancos entendam e respeite as
diferenças existentes. Que tenhamos condições de constituir uma sociedade sem
apropriação intelectual, menosprezo pela nossa cor, narrativas políticas e
social racista.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Candara, "sans-serif"; line-height: 107%;">Chega de ter quer chutar
portas para abrir! Chega de pedir licença para falar! Chega de olhares baixos e
silêncio ao produzir e conduzir! Chega de invisibilidade! <span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><b style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: georgia;"></span></span></b><p></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-33429508693986694342022-12-16T07:29:00.001-03:002022-12-16T07:29:32.869-03:00Harvard nomeia primeira mulher negra para ocupar a presidência<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; font-family: "Open Sans", sans-serif; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBrOfqCyD2JHW-DcAMUdt5Pe1zClYgU8GV2YDCn6N3NTq_BjIt-gSmNHNIWOGvn9FL4CoEPb6fxsB489NGb7XKGUP3x9iezmEswuRDoCxZ2DKmZTXc4qrLOlB_tTNdcfADa5g87-lM3QxM3_sp7pajRygIxtTzOeBazC4MKNCCjYwJS0usdYkjPjG9Lg/s800/21.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="580" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBrOfqCyD2JHW-DcAMUdt5Pe1zClYgU8GV2YDCn6N3NTq_BjIt-gSmNHNIWOGvn9FL4CoEPb6fxsB489NGb7XKGUP3x9iezmEswuRDoCxZ2DKmZTXc4qrLOlB_tTNdcfADa5g87-lM3QxM3_sp7pajRygIxtTzOeBazC4MKNCCjYwJS0usdYkjPjG9Lg/s320/21.jpg" width="232" /></a></div><br /><b style="font-family: "Open Sans", sans-serif;">BOSTON (Reuters)</b><span style="font-family: Open Sans, sans-serif;"> – </span><span style="font-family: georgia;">A Universidade de Harvard nomeou nesta quinta-feira Claudine Gay, reitora da faculdade de Artes e Ciências, como sua 30ª presidente, tornando-a a primeira pessoa negra e a segunda mulher a ocupar o cargo.</span><p></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Gay, que ingressou em Harvard como professora de Governo em 2006, sucederá Lawrence Bacow como presidente da prestigiada universidade. Ela assumirá o cargo em julho de 2023.</span></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">“Claudine é uma líder notável, profundamente dedicada a sustentar e aprimorar a excelência acadêmica de Harvard”, disse Penny Pritzker, secretária do Departamento de Comércio dos EUA no governo do presidente Barack Obama e presidente do comitê de busca, em comunicado por escrito.</span></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Gay assumirá o cargo em Cambridge, no Massachusetts, em um momento de declínio de matrículas em muitas faculdades e universidades dos EUA, uma vez que os candidatos avaliam cada vez mais os benefícios do ensino superior em relação ao custo das altas mensalidades.</span></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">De acordo com o site de Harvard, o valor para estudantes em período integral é de 54.768 dólares por ano.</span></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">BOSTON (Reuters) – A Universidade de Harvard nomeou nesta quinta-feira Claudine Gay, reitora da faculdade de Artes e Ciências, como sua 30ª presidente, tornando-a a primeira pessoa negra e a segunda mulher a ocupar o cargo.</span></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Gay, que ingressou em Harvard como professora de Governo em 2006, sucederá Lawrence Bacow como presidente da prestigiada universidade. Ela assumirá o cargo em julho de 2023.</span></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;">“Claudine é uma líder notável, profundamente dedicada a sustentar e aprimorar a excelência acadêmica de Harvard”, disse Penny Pritzker, secretária do Departamento de Comércio dos EUA no governo do presidente Barack Obama e presidente do comitê de busca, em comunicado por escrito.</span></div><p></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">Gay assumirá o cargo em Cambridge, no Massachusetts, em um momento de declínio de matrículas em muitas faculdades e universidades dos EUA, uma vez que os candidatos avaliam cada vez mais os benefícios do ensino superior em relação ao custo das altas mensalidades.</span></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: georgia;">De acordo com o site de Harvard, o valor para estudantes em período integral é de 54.768 dólares por ano.</span></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 0.938rem; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><b><i><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Istoédineheiro</span></i></b></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-59765286616654872052022-11-30T08:43:00.000-03:002022-11-30T08:43:15.037-03:00Violências, racismo e sexismo aprofundam abismo social de negras brasileiras<p><b><i> <span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Poppins, sans-serif; font-size: 14px;">Por Ana Moura e Sarah Barros </span></i></b></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 20px; margin: 0px 0px 30px; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgRCcrECXmOEIbC_K3UG44yZGaGZ8e7zoyrRnNS_0k3wNn0m0HkZjs3ZqyQ2sdUxOp3uCyUEeTO2iTQAe5jE6UCmAfqdrPMw1mZOKDMGhLP_KIOPT_NiSA48FqAiDCftKAW9aXP2hlbRyLGSbQ53Vz_41Ximwkc73bondW1U-7T8O8dIxftyE3KXdbjmA" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="462" data-original-width="728" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgRCcrECXmOEIbC_K3UG44yZGaGZ8e7zoyrRnNS_0k3wNn0m0HkZjs3ZqyQ2sdUxOp3uCyUEeTO2iTQAe5jE6UCmAfqdrPMw1mZOKDMGhLP_KIOPT_NiSA48FqAiDCftKAW9aXP2hlbRyLGSbQ53Vz_41Ximwkc73bondW1U-7T8O8dIxftyE3KXdbjmA" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">FOTO: MÍDEIA NINJA </span></td></tr></tbody></table><br /> A dor da discriminação e de constantes violências se multiplica diante de casos graves de racismo, dos altos índices de feminicídio e de homicídio que ainda são rotina para milhares de mulheres negras em todo o país. Neste dia 20 de novembro, data em que o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) integra o movimento histórico e simbólico 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. Com ações que vão até o dia 10 de dezembro, a campanha busca compreender muitos dos cenários da violência de gênero contra meninas e mulheres e o contexto de suas vulnerabilidades. Com muitas camadas, a violência contra as mulheres negras vai além do feminicídio e do homicídio doloso (com intenção), cujos números desafiam especialistas e autoridades das três esferas do Poder. Somem-se a isso as variadas formas de agressões que, não raro, são banalizadas e, muitas vezes, ignoradas por parte considerável da sociedade. Com atuação no Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do CNJ, a juíza auxiliar da Presidência Karen Luise Pinheiro relata recortes da realidade da mulher negra, que sofre discriminação no mercado de trabalho, é submetida à violência obstétrica ao receber menos anestesia sob a crença de uma superioridade física ou enfrenta a solidão em função de padrões de beleza estabelecidos. “Os 21 dias são apenas o começo: o ativismo é uma luta diária. Precisamos dormir e acordar, todos os 365 dias do ano, combatendo essas violências”, defendeu. Para a juíza, a violência física, cujo último estágio leva à morte, é somente um aspecto de um quadro que agrega complexidades. “A violência ocorre até mesmo nas escolas. O racismo é cometido desde cedo, por exemplo, contra meninas, que são vistas, em sua maioria, como mais agressivas e menos ingênuas. Acrescente-se, a todo esse cenário, a hipersexualização da mulher negra.”</span></p><h4 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Instrumentos legais</span></h4><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 20px; margin: 0px 0px 30px; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm" style="box-sizing: border-box; color: #932525; text-decoration-line: none;">Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006)</a>, promulgada com o intuito de definir punição adequada e inibir atos de violência doméstica contra a mulher é considerada um divisor de águas em termos de legislação. Porém, a lei tem-se mostrado eficaz em dar maior proteção para as mulheres brancas, o que não acontece com as mulheres negras, como explica a juíza Karen Luise. Segundo ela, apenas o critério do gênero não é suficiente para proteger as mulheres negras: é necessário utilizar “a chave de leitura de gênero e raça”, a chamada interseccionalidade. “O racismo estrutural se apresenta ‘genderizado’. Vemos uma curva decrescente de feminicídios de mulheres brancas e uma curva ascendente nos feminicídios de mulheres negras”, afirmou. Inês Maria dos Santos Coimbra, a primeira pessoa negra à frente da Procuradoria Geral do Estado (PGE) de São Paulo desde a sua criação há 75 anos, também ressalta a importância de um olhar mais crítico para a interseccionalidade e o envolvimento das instituições nesse debate, uma vez que o racismo estrutural está intimamente ligado à observância de direitos básicos. A PGE-SP, como escritório de Advocacia Pública do Estado, criou a Coordenadoria de Direitos Humanos em que essas questões são enfrentadas. “Isso se reflete positivamente na atuação da instituição, na orientação jurídica de formulação de políticas públicas de São Paulo”, disse. Inês destaca a necessidade de o país diminuir essa diferença de representatividade real na Administração Pública e na sociedade, seja por meio de cotas ou por intermédio de políticas públicas, ainda tímidas para o enfrentamento do problema. Mesmo com instrumentos legais eficientes, a juíza federal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) Adriana Cruz, que atua na temática dos direitos humanos e do combate ao racismo, acredita que o grande desafio para atingir uma proteção para mulheres negras, semelhante à de mulheres brancas, é a produção de dados que possibilitem diagnóstico mais apropriado da situação. Nesse caminho, é importante corrigir a falta de uniformidade de informações nos sistemas processuais do país, que nem sempre têm campo de gênero e raça.</span></p><h4 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Vítimas de ódio</span></h4><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 20px; margin: 0px 0px 30px; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Uma das principais ativistas do século XX, Audre Lorde, mulher negra, lésbica e feminista, afirma, no texto “Idade, Raça, Classe e Sexo: as mulheres definem as diferenças”, do livro Irmã Outsider, que “exacerbada pelo racismo e pelas frustrações da falta de poder, a violência contra mulheres e crianças se torna, com frequência, um padrão nas comunidades negras” por onde a masculinidade é medida. A autora destaca que os atos de ódio contra mulheres naquela sociedade raramente são debatidos como crimes contra mulheres negras. A atualidade do texto se reflete nos levantamentos realizados, seja por institutos de pesquisa vinculados ao Judiciário ou dedicados a outras temáticas. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022 mostra o alto grau de vulnerabilidade à violência doméstica e ao feminicídio de mulheres negras no Brasil. Os percentuais são maiores tanto em situações de feminicídio quanto em mortes violentas intencionais. Entre as vítimas de feminicídio, 37,5 % são brancas e 62% são negras e, nas mortes violentas, 70,7% são negras e 28,6% são brancas. A análise dos dados feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que uma das possíveis causas para indicadores tão elevados na morte de mulheres negras seria uma possível subnotificação de vítimas negras, ou seja, mesmo sendo mortas pela condição de mulher, a morte de mulheres negras ainda é classificada como homicídio doloso. Na avaliação da Adriana Cruz, esses números são resultado de uma construção histórica, de muitas décadas. “Um quadro como esse não surge do nada. Há todo um processo de desumanização das pessoas negras que gera esses números. De um lado, temos um Estado que se organizou para não olhar para essas pessoas, vilipendiando suas vidas. De outro, temos uma redemocratização, com perspectiva inclusiva, mas que, em termos históricos, representa muito pouco”, pontuou.</span></p><h4 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Retrato da desigualdade</span></h4><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 20px; margin: 0px 0px 30px; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O Atlas da Violência de 2021 publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), constituído a partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, traz uma avaliação sobre a vulnerabilidade das mulheres negras. A pesquisadora da Unicamp Jackeline Romio, citada pelo Atlas, destaca que a violência contra as mulheres negras tem especificidades. Elas estão desproporcionalmente expostas a outros fatores geradores de violência, como desigualdades socioeconômicas, conflitos familiares, racismo, intolerância religiosa e conflitos conjugais, entre outros. Para a compreensão do contexto da violência racial, o Atlas menciona a análise da filósofa e ativista antirracismo Sueli Carneiro, em que raça e gênero são categorias que justificam discriminações e subalternidades, construídas historicamente e capazes de produzir desigualdades, “utilizadas como justificativas para as assimetrias sociais, que explicitam que mulheres negras estão em situação de maior vulnerabilidade em todos os âmbitos sociais”.</span></p><h4 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">As Mariposas</span></h4><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 20px; margin: 0px 0px 30px; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A campanha brasileira, iniciada no Dia da Consciência Negra, se inspira no movimento mundial dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a mulher que teve o seu início em 1991, intitulado “as mariposas”, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas, em 1960, na República Dominicana, quando foram submetidas às mais diversas situações de violência e tortura, entre elas, o estupro. Elas foram silenciadas pelo regime ditatorial de Rafael Trujillo, no dia 25 de novembro de 1960. O Dia da Consciência Negra, instituído pela <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12519.htm" style="box-sizing: border-box; color: #932525; text-decoration-line: none;">Lei n. 12.519, de 10 de novembro de 2011</a>, faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares (localizado em Alagoas) e é um marco para a conscientização de temáticas como discriminação, racismo e desigualdades advindas do preconceito.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 20px; margin: 0px 0px 30px; text-align: justify;"><a href="https://www.cnj.jus.br/violencias-racismo-e-sexismo-aprofundam-abismo-social-de-negras-brasileiras/" rel="noopener" style="box-sizing: border-box; color: #932525; text-decoration-line: none;" target="_blank"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="font-family: arial;">Acesse a matéria no site de origem.</span></span></a></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 20px; margin: 0px 0px 30px; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">De <span style="color: #932525;">Agência CNJ de Notícias / </span>Em <span style="color: #932525;">Agência Patrícia Galvão </span></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; line-height: 20px; margin: 0px 0px 30px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial;"><span style="background-color: transparent;"><span style="color: #932525;">Edição</span></span><span style="color: #932525;"> Mônica Aguiar </span></span></b></p><h1 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Poppins, sans-serif; font-size: 30px; line-height: 44px; margin: 9.5px 0px 11.5px; text-align: justify;"><br /></h1>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-64736161761026257742022-11-19T08:48:00.002-03:002022-11-19T08:51:31.393-03:0020 de Novembro. Esta data não é para promover comemorações. <p><b> </b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK0j6dXJFC5G8uyMNJZKhYrKTYbS1mbdK9Zv9CEELMXsj0YWYe-83H4fU4DmZxFDsuGh8L_1Tih5kis7ZyGuZ9pK1yBN-RoDMLaP_qmh7ggrEnCLjb7sY5JHbdaaCDV4ftjmb2vzLlSu7Ef0xrqlTjyMOnaSs0SPs-aJ2srRogcXeZdbW4FZrNNoTBaw/s640/FB_IMG_1659697739597.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK0j6dXJFC5G8uyMNJZKhYrKTYbS1mbdK9Zv9CEELMXsj0YWYe-83H4fU4DmZxFDsuGh8L_1Tih5kis7ZyGuZ9pK1yBN-RoDMLaP_qmh7ggrEnCLjb7sY5JHbdaaCDV4ftjmb2vzLlSu7Ef0xrqlTjyMOnaSs0SPs-aJ2srRogcXeZdbW4FZrNNoTBaw/w200-h150/FB_IMG_1659697739597.jpg" width="200" /></a></b></div><b>Por Mônica Aguiar </b><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O mês da Consciência
Negra no Brasil é o mês que marca e destaca ações da luta dos negros contra o
racismo, discriminação e preconceitos raciais. Muitas divulgações estão
colocando o mês e Dia da Consciência Negra como data de comemoração, de fato
não é. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Esta data aponta para
uma série de reflexões, sobre a péssima situação socioeconômica do povo negro
na sociedade brasileira. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Afinal, mesmo pós a
tão comemorada libertação da escravidão, a maioria da população negra e
principalmente as mulheres negras continuam obrigadas a conviver com a
vulnerabilidade social, sem acesso aos diretos fundamentais garantidos pela
Constituição do Brasil. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O mito da democracia
racial se tornou uma ideologia, mantendo-se cada dia mais viva, condenando
cotidianamente o povo negro a exclusão da vida social, segregadas
economicamente e diretamente atingida das múltiplas formas de violências. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em apenas quatro
anos, o número de pessoas negras na pobreza e extrema pobreza dobraram no
Brasil. Estes dados tem como base informações da ( PNAD Contínua, do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE ). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O meu ver, matérias e
chamadas que buscam falar do mês da consciência negra de forma comemorativa,
demostram uma grande falta de conhecimento sobre a Lei10639, a falta de interresses
de buscar informações corretas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Quando o assunto em
pauta é a população negra, chavões, frases postas, mal copiadas, sem sentido
hitorico, palavras pejorativas, conteúdo criminalizador são muito utilizados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É preciso mudar os
conceitos nos meios de comunicações. Utilizar linguagem que retratem o 20 de Novembro
como dia de denúncia, protestos contra as violações dos direitos humanos,
direitos civis da população negra e abordem com firmeza, sem melindres as
dificuldades encontradas pelo povo negro para exercer a cidadania. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É preciso buscar o
conhecimento correto. Dar voz a quem tem conhecimento. Visibilizar as pessoas que
lutam historicamente pelo combate ao racismo, pois detém conhecimento técnico,
científico e político, seja através da academia, oralidade ou experiência
adquirida com a vida e militância. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para a juventude que
tem demostrado protagonismo e despontado a visibilidade, principalmente
acadêmica é preciso, fomentar agendas que tenham conteúdo que mecham com as
estruturas do Estado. Pautas que coloquem o reconhecimento do povo negro destes
pais como cidadãos e não meros figurantes. Que fale da cidadania, que retrate
as desigualdades e coloque a importância do acesso às riquezas, que dialoguem
com a sociedade sobre a prática do racismo, mas também sobre a naturalização
deste crime e a falta de cumprimento com as leis, tratados e convenções que o
Brasil assinou. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que fale das reparações!
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Diminuir a
importância do mês da Consciência Negra e folclorizar o dia 20 de novembro é
uma prática racista e negacionista. A luta do movimento negro pelo
reconhecimento por parte do Estado do dia 20 de novembro vem se arrastando por
dezenas de anos. E ainda assim, mesmo com alguns avanços ou arranjos sociais e
estruturais, existem muitas prioridades para garantir a igualdade entre negros
e não negros no Brasil. As desigualdades raciais estão aí, demostradas em cada
ser humano negro que morre nas mãos das polícias, nos rostos de quem não tem
moradia, nas mãos de quem trabalha sol a sol, na pele negra de quem não tem saúde
pública e específica, de quem usa transporte público, não tem saneamento, não
tem emprego ou estar no subemprego e nos altos números de mortes maternas e
evitáveis, dentre tantas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As desigualdades
raciais estão verbalizadas nas palavras e falta de vontade política de
governantes que não priorizam as políticas específicas. Não aceitam a
existência do racismo e das desigualdades porque não querem. Mudaram os
formatos, fórmulas e estratégias, mas tem desde a escravidão a mesma intenção
social, politica econômica contra a população negra. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É um absurdo e
vergonhoso o crescimento da população negra na pobreza e extrema pobreza no
Brasil nos últimos 4 anos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os esforços para a
construção social, o desenvolvimento da identidade em pessoas negras, o combate
ao genocídio e a criminalização de jovens negros, oportunidades, igualdades
salariais, reconhecimento das especificidades, acesso ao poder, a política,
acesso às políticas públicas, o exercício da cidadania, ainda são pautas
vigentes e estão colocadas desde (pós) escravidão pelo movimento negro e de
mulheres negras.<o:p></o:p></span></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-64520914769745689732022-11-19T07:52:00.001-03:002022-11-19T07:52:42.303-03:0020 de Novembro . EU MULHER NEGRA. NÓS MULHERES NEGRAS. <p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por Mônica Aguiar</span></b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Centenas de mulheres
negras tem se despontado na política, nas organizações sociais, como
dirigentes, produtoras da arte, economia e trabalho. Mas qual é o
esforço feito por uma mulher negra para conseguir subir, como é dito
popularmente, “os degraus da vida”? E quando chega ao topo, como se
estabelecem ou restabelecem as relações?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em um artigo na
página do Geledés: “<b>Mulheres Negras e o Poder: Nós também podemos”, de
Luana Soares, </b>em seu belo texto, encontrei a seguinte afirmação ao
falar das desigualdades sócio econômicas existentes:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“É preciso
compreendermos que estas desigualdades não caminham sozinhas, mas se intercalam
gerando opressões específicas, que são vivenciadas por grupos sociais
diferentes. Portanto, alguém estará na base da pirâmide social, e quem ocupa
esta base são as mulheres negras”.</span></i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em um outro belo
artigo “<b>Eu, mulher negra, não sou sujeito universal!”, </b></span></i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">escrito
por<b><i> LÍVIA SANT’ANNA VAZ, no Jota, </i></b>encontrei a seguinte
reflexão:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Numa sociedade
estruturada pelo racismo patriarcal, raça e gênero são dois dos principais
marcos imediatos de identificação – mas também de subalternização social – de
uma pessoa. A forma como as opressões do racismo e do sexismo se interseccionam
para produzir vulnerabilidades específicas contra mulheres negras nos remete à
frase de Grada Kilomba : “Uma mulher negra diz que ela é uma mulher negra. Uma
mulher branca diz que ela é uma mulher. Um homem branco diz que é uma pessoa.”</span></i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“... Sob a roupagem
da ética da alteridade, essa relação de dominação persiste na produção e
no discurso jurídicos para definir unilateralmente “o lugar do outro no
Direito”<a name="_ftnref2"></a><a href="https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/eu-mulher-negra-nao-sou-sujeito-universal-12082020#_ftn2"><sup>[2]</sup></a>.
Na realidade, essa suposta prática da alteridade revela relações de poder, nas
quais o “eu” – ser central e universal, cuja posição de privilégio é garantida
– detém a autoridade para outrificar o diferente – ser periférico e
desviante –, delimitando o seu lugar no Direito ...”</span></i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> <b><i>https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/eu-mulher-negra-nao-sou-sujeito-universal-12082020</i></b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ao longo de minha
vida (militância negra), tenho vivenciado e observado relatos dos mais variados
obstáculos sofridos por mulheres negras. Surgem nos mais variados espaços,
principalmente quando estamos carregando juntas bandeiras das chamadas agendas
universais e, decidimos pautar com propósito, modificar as vidas das mulheres
negras promovendo igualdade, acesso e oportunidades, nos
postando como lideranças, reafirmando nosso protagonismos
histórico, dotadas de capacidade de produzir e pensar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Para a minoria
branca “O lugar do outro por direito”. Para eu Mulher Negra, maioria
da população brasileira, sempre por grandes méritos “superacadêmico” e muitas
disputas. Tendo que debater e provar tudo o tempo todo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“- Ai que vontade de
viver como um Ser dotados de direitos!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A minha capacidade de
pensar, elaborar e reconstruir estratégias políticas que se diferenciam das
relações tradicionalmente constituídas e que carregam concepções eurocêntricas
e alimentam as diferenças de classe e o racismo. Estar e ocupar um lugar por
ser uma cidadã livre, e que minha presença não constitua reações das mais
adversas:- quando a minha boca preta abrir para falar seja respeitada, minha
postura política que carrega minha identidade e ancestralidade não mais
incomode e o meu tempo passe de fato a existir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Se é apenas como
sujeitos (de direito) que podemos falar, é chegada a hora de erguermos nossas
vozes, para estabelecermos nossa própria identidade, definirmos nosso próprio
lugar no Direito, narrarmos nossas próprias histórias. Não
como outridades do universal, mas como partes de uma humanidade
pluriversal que valoriza os saberes das nossas ancestrais e emerge da conjunção
do ontem, do hoje e do porvir, reunindo (re)existência e esperança. (“<b>Eu,
mulher negra, não sou sujeito universal!” , de LÍVIA SANT’ANNA VAZ, no Jota)”</b></span></i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Um pequeno surto com
várias vozes brancas, fez-me refletir e buscar como lidar com este alvoroço
imaginário, egocêntrico e eurocêntrico da subjugação e desvalorização do espaço
que não somente Eu, mas nós mulheres negras, devemos ocupar!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Diante deste vasto
universo sem ser universal, dores se somam e relatos traduzem milhares de vozes
negras cotidianamente oprimidas. Vozes silenciadas e estrategicamente caladas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Um belíssimo artigo
da nossa queridíssima Suely Carneiro “ENEGRECER O FEMINISMO: A SITUAÇÃO DA
MULHER NEGRA NA AMÉRICA LATINA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO</span></b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">”,
entre as linhas escritas, parte de sua conclusão:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“... A origem branca
e ocidental do feminismo estabeleceu sua hegemonia na equação das diferenças de
gênero e tem determinado que as mulheres não brancas e pobres, de todas as
partes do mundo, lutem para integrar em seu ideário as especificidades raciais,
étnicas, culturais, religiosas e de classe social. Até onde as mulheres brancas
avançaram nessas questões? As alternativas de esquerda, de direita e de centro
se constroem a partir desses paradigmas instituídos pelo feminismo que, segundo
Lélia Gonzalez, apresentam dois tipos de dificuldades para as mulheres negras:
por um lado, a inclinação eurocentrista do feminismo brasileiro constitui um
eixo articulador a mais da democracia racial e do ideal de branqueamento, ao
omitir o caráter central da questão da raça nas hierarquias de gênero e ao
universalizar os valores de uma cultura particular (a ocidental) para o
conjunto das mulheres, sem mediá-los na base da interação entre brancos e não
brancos; por outro lado, revela um distanciamento da realidade vivida pela
mulher negra ao negar “toda uma história feita de resistência e de lutas, em
que essa mulher tem sido protagonista graças à dinâmica de uma memória cultural
ancestral (que nada tem a ver com o eurocentrismo desse tipo de feminismo)” .
Nesse contexto, quais seriam os novos conteúdos que as mulheres negras poderiam
aportar à cena política para além do “toque de cor” nas propostas de gênero?
...”.</span></i><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Poderia manifestar
como gostariam que Eu fosse: uma mulher boazinha, queridíssima que apenas
balançasse a cabeça. Em nome da boa convivência humanitária, aceitar
obedientemente a ideia das relações contemporâneas de igualdade ou sororidade a
partir do que circulam e proporcionam milhares de curtidas em frases prontas e
lives nas redes sociais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Eu Mulher Negra tenho
que falar do proposito direto das práticas do racismo quando utilizam elementos
da inferioridade, pejorativos, da pobreza, desintelectualização e até mesmo de
frases prontas para menosprezar, silenciar e despontencializar nós mulheres
negras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Enfim.... Manteremos
na luta por uma sociedade onde mulheres e homens brancos entendam e respeite as
diferenças existentes e, que realmente juntas, tenhamos condições de constituir
uma sociedade sem apropriação cultural, intelectual, menosprezo pela cor,
posturas políticas e social da periferia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Chega de ter quer
chutar portas para abrir! Chega de pedir licença para falar! Chega de olhares
baixos e silêncio ao produzir e conduzir! Chega de invisibilidade! <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4306832443936640167.post-9788579937915289752022-11-19T07:49:00.000-03:002022-11-19T07:49:06.424-03:0020 de Novembro é Dia de Luta da Consciência Negra<p> <b><i>Por Mônica Aguiar </i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O dia 20 de novembro
é Dia de Luta da Consciência Negra, surgiu na segunda metade dos anos 70,
dentro de um conjunto de reivindicações, elaboradas pela militância negra. O
tema principal as Reparações. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O 20 de novembro é o
dia que também se homenageia Zumbi, símbolo da resistência no Brasil, morto em
uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares,
em Alagoas. Desde 1995. Zumbi faz parte do panteão de Heróis da Pátria. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A partir de então, o
movimento negro brasileiro, tem se dedicado em reforçar o diálogo com a
sociedade, denunciando a ausências de várias políticas públicas, reparatórias e
ausência nas linhas da história brasileira dos heróis e heroínas negros que
lutaram e lutam contra o regime escravagista.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGRcKNmhDSjRsJo4LiW7QfwTxM9Q1Jw_4KIUoBJG4ENTDIAs9bG_t87nqe4Adk37lGlJnyOIRPaBvhSvn7rbHHrsJUn1G3c-txBfvFkmB4pcaVe2yjZIG_KGiROHzpkc8VIqQot6SzkDxgwQEDGRRmfF2w-6pP_K1D3XslVyFNGs2ZjT8W-9NW326Nhw/s534/IMG_20220429_124254_739.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="534" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGRcKNmhDSjRsJo4LiW7QfwTxM9Q1Jw_4KIUoBJG4ENTDIAs9bG_t87nqe4Adk37lGlJnyOIRPaBvhSvn7rbHHrsJUn1G3c-txBfvFkmB4pcaVe2yjZIG_KGiROHzpkc8VIqQot6SzkDxgwQEDGRRmfF2w-6pP_K1D3XslVyFNGs2ZjT8W-9NW326Nhw/w200-h200/IMG_20220429_124254_739.jpg" width="200" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Muitas politicas publicas já viam sendo
implementadas no Brasil, mas com a atual conjuntura política tem ocorrido
perdas significativas das políticas reparatórias, aprofundando ainda mais o
fosso das desigualdades socioeconômica e conduzindo o povo negro a não ter
mais: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Igualdades salariais
Oportunidades no mercado de trabalho. Acessos a muitos direitos fundamentais.
Participação marcante nos índices de igualdades na educação técnica e superior.
Aceso a Política Nacional de Atenção à Saúde da População Negra. Ações
afirmativas voltadas a história da participação do povo negro na construção da
sociedade brasileira de forma prepositiva, dentre outras pautas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Muitas são as
denúncias das desigualdades raciais existentes. Todas baseadas em evidências
cientificas, com dados e fatos reais nas agendas e pauta do movimento negro
brasileiro e das mulheres negras. De forma significativa e representativa,
somam se em uma só voz marcando o dia para reafirmar a importância de combater
ao racismo, combater todas as formas de discriminações e preconceitos contra o
povo negro e principalmente contra a juventude, mulheres e meninas negras. E
nesta conjuntura, mais do que nunca, contra as intolerâncias religiosas e o
negacionismo: — pela vida, pela ciência, pela cultura negra. Por manutenção e
respeito à nossa história e ancestralidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>Mulher Negrahttp://www.blogger.com/profile/11218076232005968678noreply@blogger.com0