quinta-feira, 27 de junho de 2019

Ministro da educação compara cocaína encontra no avião a ex-presidentes do Brasil

por Mônica  Aguiar

Ao comparar à cocaína encontrada no avião da FAB com Dilma e Lula Ministro da Educação comete o erro mais uma vez da subjetividade!

No passado, o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. 
Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?', escreveu o ministro da Educação em seu Twitter. 

Observemos que o comentário do Ministro da Educação veio logo após divulgação em todos os jornais escritos, TVs e rádios, bem como críticas de vários parlamentares e setores dos movimentos sociais em referência a apreensão de 39 kg de cocaína que foi  encontrado em um avião da Força Aérea Brasileira  -FAB.

O Ministro da Educação Abraham Weintraub já vem sofrendo várias críticas e ressalvas pelos seus comentários desastrosos e condução ideológica do MEC por vários especialistas do setor da Educação e do movimento negro brasileiro. 
Além das manifestações de rua que mobilizaram todos setores da sociedade e movimentos sociais, com milhares de pessoas em todo Brasil pela defesa da educação pública, de qualidade e contra os cortes  das universidades e institutos federais.

O que tudo indica, que muitos internautas seguidores da política bolsonarista, não concordaram com o post do Ministro da educação.  
Entre centenas de críticas, várias desqualificações foram publicadas abaixo do comentário do Ministro: "imaturo", "infeliz", "inacreditável", "imoral" e "incompatível com o cargo de ministro".

A cocaína encontrada é de um militar sargento,  foi preso ontem (26), pela Guarda Civil espanhola no aeroporto de Sevilha.
O Sargento fazia parte da comitiva de 21 militares que acompanhavam a viagem do Presidente da Republica a Osaka, no Japão.
 Ao abrir a mala de mão do Sargento os agentes encontraram 37 tijolos com pouco mais de um quilo cada da droga.

O Ministro da Educação foi secretário-executivo da Casa Civil, cargo considerado o "número 2" da pasta de Onyx Lorenzoni articulador político de JB. 
Abraham Weintraub também participou da formulação do programa de governo de Bolsonaro na área de Previdência e na equipe do ministro da Economia.
Já Onyx Lorenzoni , vem passando por vários desgaste interno no Governo, recentemente  acabou  sendo trocado pelo General Ramos.  

O Presidente do Brasil também vem demostrando insatisfação com  seus Ministros ao afirmar em público que... “A maioria dos ministros não tem nenhuma habilidade política e não tem intimidade com parlamento...”.

Muitos afirmam que JB esta falando da Ministra do Ministério da Mulher, Diretos Humanos e Família, outros comentam que é especificamente do recente empossado Ministro da Educação Abraham Weintraub

Entre uns comentários e outros, o que a sociedade vem observando é uma enorme queda nos índices de aprovação desse governo . 
A tramitação de reforma da previdência feita do Governo não diminuiu o alto número de desemprego e nem estimulou a economia do Brasil, muito pelo contrário. 

Presenciamos no cotidiano contradições, desacertos fúteis administrativos e perda de apoio político, além  de criticas do denominado centrão e de pessoas comuns de diversos ramos,  apesar de terem votado no JB vem demostrando que não apoiam a tão defendida  plataforma de campanha.

Muitos dos  apoiadores tem tecido publicamente críticas com relação a postura e condução administrativa do Presidente do Brasil e de seus Ministros.


O ministério brasileiro de Defesa emitiu nota confirmando a detenção do militar por tráfico de entorpecentes, e anunciou a abertura de um inquérito para apurar o ocorrido.
Nesta quarta-feira, o Tribunal de Instrução número 11 de Sevilha ordenou a prisão provisória do militar, sem fiança. 

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Presidente do Brasil desqualifica Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.


Por Mônica Aguiar 

Neste sábado, dia 22, falando sobre as reivindicações nos ministérios por partidos políticos o Presidente do Brasil  ironizou “Não sei por que, ninguém pede (o ministério) da Damares.”

Em março o Presidente do Brasil já havia dito que a Ministra da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos em seu governo, é "uma ministra com importância não muito grande".

O Presidente do Brasil também desqualificou o papel do Ministério em umas de suas entrevistas, afirmando que a ministra Damares Alves está empenhada em desfazer os malfeitos de gestões anteriores, prezando por respeito e responsabilidade com o brasileiro.

Neste sábado, dia 22, ao dar entrevistas sobre as revindicações nos ministérios por partidos políticos o Presidente ironizou “Não sei por que, ninguém pede (o ministério) da Damares”.

Em várias entrevistas o Presidente do Brasil vem demostrando descontentamento com a atuação política de seus ministros. Em uma delas chegou a declarar que a maioria de seus Ministros não tem habilidade política.

Várias contradições estão sendo notada na atuação do Presidente do Brasil e seus Ministros.

Entre o que falam da prática, a distância tem se tornado grande e frequente. 
As contradições na concepção de governar entre Ministros e Presidente tem se tornado cada dia mais explícitas.

Neste cinco primeiros meses de governo,  boa parte de Ministros já conseguiram gerar várias polêmicas. A ministra Damares tem superado por fomentar polêmica fúteis a partir de seus valores pessoais. Já declarou ser a favor do tão questionado projeto Escola sem Partido.
No dia Internacional da Mulher, ao assinar convênios em conjunto com ministro da justiça, declarou que o Governo do “seu  presidente”,  vai ensinar  meninos a "levar flores" e a "abrir porta do carro" para mulheres. 
Atribuiu parte das agressões sofridas pelas mulheres a supostas ideologias que, segundo ela, pregavam que as mulheres são iguais aos homens.
Logo nos primeiros dias de governo soltou a pérola de que vivemos em uma “nova era” em que “menino veste azul e menina veste rosa”.
Obviamente, o que não faltaram foram memes sobre o assunto, pois suas afirmações notadamente sempre estão precedidas da falta de conteúdo politico e técnico.  

De janeiro até hoje, 24 de junho, três Ministros e Dirigentes já abandonaram importantes pastas do Governo JB: Secretaria de Governo, Ministério da Educação, Secretaria geral da presidência, presidência dos Correios, presidente do BNDES.

No momento de compor seu governo, o Presidente do Brasil não demostrou nenhuma vontade política em respeitar minimamente a paridade na composição ministeriais estabelecidas no plano nacional de políticas para mulheres, tratados, convenções e no Art. 5º da Constituição Brasileira . 

Ao ser questionado sobre a composição, afirmou que sua composição de ministérios é equilibrada, pois cada Ministra vale por dez homens.

Com tantas declarações calamitosas por parte do dirigente maior do Brasil, somando com a falta de postura, substituição do conceito da moralidade administrativa por valores morais comuns, parcela da sociedade que o apoiou e votou, tem respondido com a mesma agressividade e moralidade do que foi apresentado em sua plataforma de campanha.
Mesmo que não mensurado, observa-se um aumento de número de casos de violência doméstica, homofobia, racismo e desrespeito aos princípios de diretos humanos com vítimas fatais. A  maioria são mulheres.  

E ainda observando a agenda e postura do Ministério da Mulher, podemos afirmar que este Ministério com esta Ministra não dará resposta republicana  contra o aumento de casos de violências acometidos contra mulheres, negros e negras e homossexuais  no Brasil . 

Recentemente o Supremo Tribunal Federal entendeu que a pratica de homofobia e a transfobia enquadram-se no artigo 20 da Lei 7.716/1989, que criminaliza o racismo.
O presidente do Brasil em um café da manhã com jornalistas, no dia (14), não perdeu tempo em criticar o Supremo, afirmou que o Supremo estava totalmente equivocados sobre a decisão tomada.  Não deixou de demostrar sua falta de conhecimento técnico e político durante sua entrevista (Café com Jornalistas), afirmando que o Supremo esta“.... legislando e aprofundando a luta de classes cada vez mais,  não poderia ter esse tipo de penalidade.....”, finalizando a fala que a decisão do Supremo poderá prejudicar os homossexuais nas relações de trabalho, que é necessário no STF  um ministro evangélico.

A soma de várias derrotas de Bolsonaro nestes primeiros meses de governo,  são fruto de sua decisão equivocadas nas políticas específicas implantadas em governos anteriores, historicamente reivindicadas pelos movimentos de mulheres, negros e negras,  LGBTQ+ e indígenas.
O maior exemplo foi o resultado da votação na Câmara federal, a reforma administrativa proposta pelo Governo, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que havia sido transferida para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, voltou para a alçada do Ministério da Justiça e a demarcação de terras indígenas, que o governo havia passado para o Ministério da Agricultura, voltou sob responsabilidade da Funai.

Para se tiver um ideia das polêmicas e tomada de decisões desastrosas, O governo federal congelou todo o Orçamento previsto neste ano para políticas em áreas sensíveis.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos perdeu toda a verba destinada à publicidade de programas de utilidade pública, de R$ 475 mil. A pasta também ficou sem 45,9% da verba para implantação do Memorial da Anistia Política no Brasil.  Também foi totalmente congelado o valor previsto (R$ 4,4 milhões) pelo Ministério da Justiça para prevenção de uso de drogas. 
Já o Ministério da Agricultura perdeu toda a verba calculada para assistência técnica para agricultura familiar (R$ 8 milhões) e para a reforma agrária (R$ 19,7 milhões)  ( Este é parte do estudo da Associação Contas Abertas, feito a pedido do jornal O Estado de São Paulo, mostra que cerca de 140 projetos de 11 ministérios estão com 100% de seus recursos bloqueados, a maioria deles na área de infraestrutura ).

Fontes : Isto É/Valor / Último Segundo/OGlobo/NotíciasUOL/G1/Brasil e Fato

O não histórico à ideia de sororidade é dado pelo feminismo branco

Ana Carla Lima Portela é mestre
em Educação UNEB e
professora do IFBA

Por Ana Carla Portela

Embora o feminismo seja uma importante ferramenta teórica e política contra as opressões de gênero, não está alheio às amarras da monorracionalidade ocidental. É intrínseco à branquitude a invisibilização, a apropriação e a instituição de uma nova tradição para os que margeiam à linha abissal de sua construção de mundo. Nomear o outro, as experiências, as coisas atravessa o paradigma colonial sob o rótulo de uma suposta universalidade, em verdade territorializada e racializada, o que resulta na redução da pluriversal experiência humana.
Sororidade, palavra sem presença no Português, construída como “princípio universal de união e luta entre todas as mulheres”, parece-nos o novo como realidade sonora e simbólica. Nomeia práticas sociais e subjetivas que supostamente inexistem nas relações entre mulheres e que os feminismos contemporâneos trazem como bandeira. Em face da colonialidade, ancorada na supremacia branca, da qual o feminismo sempre se nutriu, é exigível inquirir o que a palavra “descobre” e o que ela  propositalmente encobre.
Primeiro, é preciso destacar que o não histórico à ideia de sororidade é dado pelo feminismo branco, por não reconhecer os nãos que constituem a existência das mulheres negras, face ao racismo. Segundo, a palavra é nova, mas a ideia não na experiência negra. Se restringirmos ao Brasil, temos a Irmandade da Boa Morte em Cachoeira, organização de mulheres negras que há séculos inspira união contra as opressões e em prol da liberdade. Podese refutar dizendo que a irmandade era exclusiva das irmãs de cor, quando a sororidade, em tese, seria uma união que reconhece as diferenças, mas as transcende. Sim, a irmandade é de mulheres negras, pois não era pauta das frágeis sinhás a liberdade das escravizadas. Assim como os direitos das empregadas domésticas, reconhecidas como trabalhadoras apenas em 2015, nunca foram pauta das feministas brancas.
É preciso denegrir (enegrecer) o debate! Sem reconhecer o racismo, que reserva privilégios para homens e mulheres brancas com a opressão de homens e principalmente mulheres negras, não existe todas. A sororidade precisa enxergar as cores no rosto da Pietá negra Sheila Santos, pintado com o sangue de seu filho, executado no Rio em 2016, como parte de sua luta. Precisa enxergar como as cores desenham dores. Por nós mulheres negras, a Boa Morte nos ensina que sempre fomos nós! Seu feminismo importa-se com o genocídio do povo negro, com o preterimento das pretas nas relações amorosas, com nosso confinamento na pobreza, com a coisificação de nosso corpos? Então não, só pode resultar em NÃO. 
Fonte:Correio24horas

sexta-feira, 21 de junho de 2019

MULHERES SÃO MINORIAS NAS CÚPULAS DOS PARTIDOS


As legendas com maior representação feminina nas suas 
direções nacionais são o PT ,PR E PSOL 


A investida da Justiça Eleitoral para ampliar a participação feminina nas eleições não alterou a ampla predominância de homens nas direções nacionais dos partidos. 
Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que em 19 das 30 siglas que elegeram deputados federais em 2018 as mulheres representam menos de 1/3 da composição da executiva nacional.


O levantamento foi feito com base em documentos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos sites dos partidos. As legendas com maior representação feminina nas suas direções nacionais são o PT - que é presidido pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) -, com 13 mulheres entre 28 integrantes (46%), e o PSOL, com 8 de 19 nomes (42%).

á a legenda com a cúpula mais "masculina" é o PSD, do ex-ministro Gilberto Kassab: são duas mulheres em um total de 34 dirigentes (6%). O DEM, partido que tem três ministérios no governo e preside o Senado e a Câmara dos Deputados, vem logo depois: são três mulheres em um total de 38 integrantes (8%). O MDB, do ex-presidente Michel Temer, tem duas mulheres entre os seus 21 dirigentes nacionais (11%).

No PSL, são 35 mulheres em um total de 101 dirigentes nacionais (35%), de acordo com o TSE. O PP, que tem a terceira maior bancada na Câmara, tem onze mulheres entre os 100 integrantes de sua direção executiva (11%).

Além do PT, apenas três partidos com representação no Congresso têm presidentes mulheres: Luciana Santos, do PCdoB, Laís Garcia, que divide o cargo de porta-voz da Rede com um homem, e a deputada federal Renata Abreu (SP), do Podemos.

Apesar dos exemplos, a reportagem identificou que, na maioria das legendas, as mulheres estão em postos de menor relevância, geralmente em pastas temáticas e sem acesso a amplos recursos ou a decisões do dia a dia. Nos partidos, a explicação recorrente é de que existe uma baixa adesão de mulheres à política.

Para Flávia Biroli, presidente da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) e professora da Universidade de Brasília (UnB), a sub-representação das mulheres é estrutural. "Quando você olha as trajetórias dos políticos e das políticas, é muito frequente que o homem tenha sido secretário no município, prefeito, deputado estadual, depois deputado federal ou governador. 

Com as mulheres, você olha para as secretarias e esse elo é menor. Por que as mulheres não são indicadas pelos partidos para as secretarias? A maioria dos partidos nunca assumiu o compromisso", disse a professora.

Segundo ela, outro problema é o fato de a reserva de vagas para candidaturas de no mínimo 30% ser vista quase como um teto, e não um piso. "Para mudar a situação, a melhor maneira seria reservar assentos nos espaços legislativos.”

Taxa
 O Movimento Transparência Partidária detectou em um levantamento que, de 2008 a 2018, a taxa de sucesso de mulheres em eleições foi de 6%, ante 18% dos homens. Também identificou que o número de mulheres filiadas avançou de 5,5 milhões em 2008 para 7,4 milhões em 2018. Segundo a instituição, quatro em cada dez filiados são mulheres, mas isso não basta para dar força política às candidatas.
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"São positivas as iniciativas que busquem ampliar a participação feminina na política, mas há uma discussão anterior: a participação delas nos cargos de direção partidária, que é esquecida no debate público", afirmou Marcelo Issa, presidente do Transparência Partidária. “As mulheres ocupam poucos cargos de liderança. Eram apenas 20% dos dirigentes nos órgãos nacionais e isso aumentou de maneira tímida nos últimos dez anos. Há demanda e interesse crescentes das mulheres pela política, mas isso não se reflete na presença delas nas funções de direção nos partidos.”

Ranking mundial Dados da União Interparlamentar, organização que compara Parlamentos ao redor do mundo, indicam que o Brasil ocupa o 133º lugar no ranking mundial de presença feminina no Legislativo, atrás de países como Afeganistão, Paquistão e Arábia Saudita. Ruanda, Cuba, Bolívia e México lideram o ranking.

Em 2019, o número de mulheres na Câmara dos Deputados passou de 51 para 77 parlamentares - 15% do total de cadeiras. A média mundial é de 24,3%. Os Estados do Amazonas, Maranhão e Sergipe não têm representante feminina na Câmara. Por outro lado, o maior Estado, São Paulo, elegeu uma recordista de votos. 

A deputada Joice Hasselmann (PSL), estreante na política e líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso, foi a segunda parlamentar mais votada na Câmara dos Deputados. Com mais de um milhão de votos em 2018, Joice é a mulher mais votada na história da Casa.

Os primeiros lugares da disputa no legislativo federal também foram ocupados por mulheres no Acre, com Mara Rocha (PSDB), e no Piauí, com Rejane Dias (PT). Já o Distrito Federal elegeu em primeiro lugar Flávia Arruda (DEM) e foi a unidade da Federação que formou a maior bancada com maior proporção feminina: dos oito parlamentares, cinco são mulheres - o que representa mais de 63%. No Senado, há hoje 12 senadoras para um total de 81 cadeiras (14,8%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Campanha do MEC ? Da mediocridade ao racismo

Foto Internet 

Por Mônica Aguiar 

Ser medíocre significa não ter qualidades ou habilidades suficientes para se destacar naquilo que se propõe a fazer. Racismo é a discriminação social baseada no conceito de que existem diferentes raças humanas e que uma é superior às outras”. 

Não bastava as falsetas do corte de verbas para universidades federais recentemente determinada pelo MEC,  agora mais uma polêmica  causada  pelo Ministério da Educação em campanha publicitária que fala sobre o prazo de inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni).  

A imagem (peça) polêmica está em todas as redes sociais do MEC, desde dia (13/06/) e vem sendo duramente criticada por ativistas do movimento de mulheres negras, direitos humanos, movimento negro e milhares de internautas. Todos falam da prática do racismo.

Em parte dos comentários,  os internautas são críticos ao "branqueamento" da mulher negra ao  ser diplomada.

Nas peças do Ministério da Educação compartilhadas nos stories do Instagram, a mão e o rosto da aluna negra ao pegar o diploma são substituídos por mãos e rosto de uma estudante branca.

Lembrando trechos do artigo de Joice Beth publicado no Medium “...Clarear a população para progredir o país passou a ser um projeto de nação defendido  século XIX.   Projeto que envolvia eugenização e a higienização social enquanto políticas públicas” ....”.

O que podemos observar que várias ações neste governo  servem para reafirmar um novo modelo de democracia racial, onde o eurocentrismo , aculturação, refletindo estereótipos  raciais , somados com a naturalização de práticas racistas tem ficado evidentes nas peças publicitárias, declarações e proibições que fogem do proposito de construir minimamente qualquer tipo de igualdade racial  no Brasil.

O  ínfimo crescimento da imagem da mulher negra nas peças publicitárias nos últimos anos como;  tvs e jornais, aflora o ódio já existente de um setor que não aceita  que as mulheres  negras sejam protagonistas na economia, na cultura, na literatura, nos desenvolvimentos científicos, tecnológicos , na política e, tantos outros .  

Estamos em uma época em que as mulheres tem se posicionado mais a vontade e escolhem de forma mais livre com quem e como querem estabelecer suas relações conjugais, demonstrando o aumento de sua afirmação pessoal como ser humano dotado de direitos e não apenas deveres.

Na realidade, as mulheres já vem alguns anos partindo da esfera doméstica às diferentes funções na sociedade, rompendo com barreiras e valores arcaicos, hoje redefinidos e ressignificados pelo atual governo federal.

Qualquer medida afirmativa, afixada ou paliativa, agita as estruturas imaginárias que afiançam o espaçoso, do atual e grande poderio ante libertário.

As desqualificações da imagem das mulheres negras em peças publicitárias, não podem ser consideradas ingênuas, naturais ou desprovidas de intencionalidades, pois servem de fortalecimento das desigualdades, privilegiam manifestações ideológicas racistas.

Dentro deste campo denominado nova produção simbólica, tais práticas como presenciamos nesta peça, influenciam e reproduzem para o pensamento social valores que reforçam preconceitos e discriminação racial, constituindo no imaginário coletivo, a reafirmação subjetiva de democracia racial.  

Esta prática de racismo institucionalizado realinhado neste novo formato e redirecionado diretamente nas redes sociais por este setor anacrônico,  contraria  expressivamente o exercício da democracia e da cidadania. Demostram sua falta de responsabilidade ao trilhar caminhos que estão na contramão da história.

A sobreposição da cor da pele ainda é o que classifica o potencial educacional das mulheres, isto além de criar mecanismo que dificulta acesso nas universidades e  reserva direitos para maioria deste pais .

Em nota enviada , o MEC afirmou que a campanha tem como objetivo “enfatizar que as oportunidades são iguais para todos os candidatos, e a linguagem escolhida foi a sobreposição de imagens que demonstram a variedade de cor, raça e gênero”.


sexta-feira, 14 de junho de 2019

Mães mesmo com a garantia nas Leis são impedidas de amamentar em Belo Horizonte.

Mamaço  no museu da Imagem e do Som, em SP . (FotoG1 )

 Por Mônica Aguiar 

Mesmo com a existência de leis: estadual 22.439/16  e lei municipal 10.940/15, seguranças em  galerias de exposições têm solicitado mães quando estão amamentando para se retirar.

A  denúncia mais recentes envolve funcionários do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acusados de impedir em dias diferentes que duas mulheres amamentassem dentro do museu na galerias de  exposição.

A Lei Municipal 10.940/16 de Belo Horizonte assegura o aleitamento, prevendo multa ao estabelecimento que proibir o ato ou constranger a mãe. 

Mas as mulheres continuam enfrentando dificuldades para amamentar seus filhos, passando por grandes constrangimentos.

De acordo com várias redes sociais,  Juliana Fernandes Rufo, enfermeira, de 38 anos, levou os filhos para visitar uma exposição que apresentava vários sucessos da animação. Em um certo momento, durante a visita, a filha com 2 anos de idade pediu para  amamentar, e imediatamente  o constrangimento ocorreu. 
Segundo a mãe que estava com duas crianças, de 2 e  10 anos, sentou-se em uma cadeira no canto da sala de uma das galerias, momento que foi abordada por um segurança pedindo que se retirasse do local e amamentasse em um dos corredores, pois não poderia amamentar ali.
Inconformada, constrangida e entristecida com a situação Juliana tomou diversas atitudes em defesa da amamentação,  registrou boletim de ocorrência, fez reclamação na ouvidoria do museu e buscou ajuda nos grupos de mães das redes sociais. 

Cinco dias antes, uma outra situação muito semelhante:-  Thayane Oliveira, esteticista com 28 anos, passou pelo mesmo constrangimento também no CCBB. No momento que amamentava um segurança aproximou com a mesma justificativa que só poderia amamentar nos corredores”.

Várias mulheres defensoras de direitos humanos e das mulheres, vendo o caso de juliana,  resolveram ajudar denunciando nas redes sociais.

O museu justificou que o segurança poderia ter se equivocado devido à norma existente que diz ser proibido se alimentar dentro das galerias.

Após as denúncias, em nota, o CCBB informou que a orientação da direção aos colaboradores é no sentido de permitir a amamentação em qualquer espaço. A  nota também informa que tomaram medidas de adequação, colocando cadeiras em locais estratégicos a fim de  garantir o direito a amamentação e que fez contatos com as mães para fazer o pedido de desculpas.  

Este fato ocorreu no final de maio, mas são vários os relatos de mães, que tem sido proibidas de amamentar em locais públicos em Belo Horizonte.  

AS LEIS

Belo Horizonte já conta com a Lei Municipal 10.940/15 de autoria do vereador Gilson Reis (PCdoB), que  assegura o direito de amamentar em locais públicos.
O ex. governador Fernando Pimentel(PT),  sancionou em dezembro de 2018, a Lei nº 22.439 onde a lactante tem o direito garantido de escolher qualquer local para amamentar, seja de uso coletivo, públicos ou privados, ainda que, nesses estabelecimentos, os espaços próprios para o aleitamento estejam disponíveis.

Apesar de tão natural, ainda há muitos preconceitos com relação à amamentação pública.

Diante desses preconceitos, que, muitas vezes, impedem mães de alimentarem seus filhos em locais públicos, mulheres negras tem feito desde 2016, ensaios fotográficos  com o objetivo de desmistificar o assunto dentro de suas comunidades. As imagens poderosas - e empoderadoras - foram inspiradas em deusas: elas aparecem vestindo túnicas pretas e coroas douradas.

RELEMBRANDO 

Em 2011 a antropóloga Marina Barão, 29, foi impedida de amamentar seu bebê em uma exposição de arte por um segurança .  O episódio foi o estopim de uma sequência de manifestações que aconteceram nas redes sociais e nas ruas.
Tetada masiva en Santiago de Chile

Hoje existem milhares de manifestações para sensibilizar a sociedade sobre a importância do aleitamento materno natural e  pelo direito de amamentar . 
Várias manifestações  denominadas ex:  “Mamaço” e "Tetadas em Massa", ocorrem  na Semana Mundial de Aleitamento  Materno, realizadas em diversas cidades do mundo,  reúnem mulheres amamentado em um mesmo local e horário .

Grandes manifestações de amamentação em grupo foram registradas no México, Argentina, Brasil e Uruguai. 

Em Campinas, no mês de agosto/16, foi aprovado em unanimidade  projeto de lei que garante o direito ao aleitamento materno em locais públicos ou privados do município e aplicação de multa a estabelecimentos que constrangerem ou proibirem mães de amamentar em público,  caso haja reincidência, o valor será dobrado.

São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina  são estados que contam com Lei  que garantem o direito a amamentação em locais públicos, mas  várias cidades destes estados s tem tomado uma posição de retificar a garantia e punir os estabelecimentos que não cumprem a lei existente.

Fontes: Em.com/Sputniknews/OGlobo/Mamaço/Horadomamaço

terça-feira, 11 de junho de 2019

Brasil entra na “Lista Suja” da Organização Internacional do Trabalho-OIT


por Mônica Aguiar

A 108º Conferência Internacional que deu inicio ontem segunda, (10), em Genebra(Suiça), marcando 100 anos da  Organização internacional do Trabalho (OIT) introduziu  o Brasil na "lista suja" de países que serão  examinados por suspeitas de violar as convenções internacionais .  No centro do debate está a Convenção 98 no qual o Brasil é signatário  e  reforma trabalhista.

A conferência segue até dia (21), estão previstas  presenças de nomes como Angela Merkel, Emmanuel Macron, Dmitri Medvedev e dezenas de outros. 
O presidente Jair Bolsonaro foi um dos convidados, mas o governo optou em enviar apenas como representante o secretário do trabalho, Dalcolmo.

Desde o ano passado o Brasil esta em uma lista preliminar de 40 países que poderiam ser questionados pelo Comitê de Aplicação de Padrões do órgão. Agora será tratado como prioridade ao lado de outras 23 nações, indo para denominada “lista suja”.

O termo "lista suja" é usado por sindicatos e oposição para designar países que serão questionados por conta de suas práticas e suspeito de violar as regras internacionais do trabalho.

ASSÉDIO NO TRABALHO

O Brasil tem mais  de 13 milhões de pessoas desempregadas e, 28.3 milhões subutilizada. Reclamações entre celetistas e servidores públicos sobre assédio moral no trabalho tem aumentado.  Situações  como agressão verbal, humilhação, deboche, ironia, assédio sexual e ameaça de superiores, são as principais queixas ouvidas.

A reforma trabalhista em andamento tem provocado efeitos desastrosos, não somente na economia do Brasil mas nas relações de trabalho.  Com a procura de trabalho maior que a oferta, trabalhadores tem sujeitado exercer funções fora de sua área técnica por menores salários, carga horária maiores e ganho mensal menor que o mínimo estabelecido, em situações humilhantes chegando a ser desumanas. As mulheres são as principais vítimas.

Apesar de não ter encontrado nenhuma pesquisa sobre este tema nestes primeiros meses do ano de 2019, as queixas sobre o assédio tem se tornada rotineira em várias redes sociais e sindicatos.

DADOS
Uma em cada três mulheres no mundo sofre ou vai sofrer assédio. Em 2012 segundo o MPT, foram 165 denúncias de assédio sexual, crescendo para 340 em 2017, mais que o dobro. Segundo a OIT (organização Internacional do Trabalho), em todo o mundo, 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram assédio sexual.

Segundo publicação feita pela IPSOS em 2015, o número de mulheres que sofrem com o  assédio no mundo é grande. Nos Estados Unidos, esse número chegava a 37% e, na Itália 16%.  Entretanto, o levantamento aponta que poucas mulheres teriam coragem de relatar o caso.

Apenas 10% das brasileiras, 23% das americanas e 13% das italianas denunciariam o assédio.

Segundo especialistas o assédio no trabalho é difícil de ser comprovado principalmente entre as mulheres devido medo das desqualificações do  seu caráter , sua postura no local de trabalho  e o questionamento da capacidade técnica de desenvolver a função exercida.

ASSÉDIO SEXUAL E MORAL NO TRABALHO SÃO CRIMES 

O assédio é crime no Brasil desde 2001, mas também é preciso entender que violam princípios da dignidade da pessoa humana .

O assédio sexual expõem  trabalhadoras vitimadas a situações vexatórias, constrangedoras e humilhantes durante o exercício de sua função, caracterizando uma atitude desumana, violenta e antiética nas relações de trabalho.
Segundo a legislação, a conduta é caracterizada quando alguém é  constrangido “com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual”, desde que o agente aproveite da sua condição de superior hierárquico.

O assédio moral caracteriza-se pela prática em humilhar e/ou constranger o empregado, através de diversas formas abusivas, com a finalidade de degradar as condições de trabalho, passando muitas vezes a vítima a ser hostilizada, inferiorizada, ridicularizada diante de seus pares. São atitudes que repetidas com frequência acabam tornando insustentável a vida de uma trabalhadora, sempre tem como consequências danos psicológicos e às vezes físicos.

Caso uma vítima resolva romper o silencio e o medo, estes  tipos de crimes podem levar o agressor a até dois anos de prisão, além de indenização.

CAI O NÚMERO DE DENÚNCIAS

 Apesar das queixas de assédio no trabalho ter crescido no Brasil, diversos sindicatos e  centrais sindicais tem percebido que isto não tem se transformado em processos formais.
O medo de realizar a denúncia diante da alta falta de oferta de trabalho pode estar proporcionando uma diminuição de denuncias formal nos últimos anos.
Esta queda no número de processos formalizados aparece no levantamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST). 
Em janeiro de 2016, dos 106.916 processos novos que deram entrada nas varas de todo o país, relativos a todas as categorias, 11.088 (10,4%) se referiam a assédio moral. 
Em janeiro de 2019, o número caiu para 85.550, sendo 3.358 (5,4%) relativos a assédio moral.

COMPRA DO SILÊNCIO

O jornal Vozes do Mundo, publicou no dia (07) a notícia que empresas francesas têm comprado o silêncio de mulheres que revelam casos de assédio e abuso sexual no  trabalho para evitar processos judiciais.

Segundo a jornalista Laeticia Cherel, que coordenou a investigação, as  empresas têm proposto elevadas quantias para que mulheres abandonem a ideia de um processo.

Para advogadas feministas, esse "comércio da mordaça" representa uma dupla violência contra a mulher: do colega agressor e do empregador, que ao comprar o silêncio minimiza sua responsabilidade em proteger a vítima e impede a intervenção da justiça.

No Brasil não existe um a pesquisa ou investigação do fato, mas existem relatos soltos de mulheres que quiseram dar prosseguimento a denúncia de assédio e foi ofertado valores, aumento salarial e até mudanças de cargos.

HISTÓRICO

A Convenção 98 estabelece regras de proteção aos direitos de trabalhadores brasileiros, como a filiação sindical e a participação em negociações coletivas.
A denúncia de que as mudanças nas leis trabalhistas que entraram em vigor em novembro de 2017 contrariam a convenção foi apresentada à OIT pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), com o apoio de outras centrais sindicais, antes mesmo da aprovação da lei pelo Congresso Nacional.  As entidades de trabalhadores sustentam que as mudanças da  reforma trabalhista foram aprovadas sem a devida consulta aos trabalhadores.

Fontes: Correiobrasiliense/SindicatosbancáriosSP/OGlobo/OIT/JamilChader /EBC

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Miraildes, um discreto fenômeno do futebol feminino

Superar as  barreiras por ser mulher, negra e nordestina. Foi além, tornando-se a maior e mais longeva jogadora das Copas
Aos 41 anos, Formiga é a grande recordista do futebol em todas as modalidades. Neste domingo, na estreia do Brasil na Copa, contra a Jamaica, ela se tornou a única atleta, entre homens e mulheres, a disputar sete Mundiais. Bater recordes virou rotina em sua carreira. É a brasileira que mais competiu em Olimpíadas – participou simplesmente de todas as seis edições desde que a modalidade feminina foi incluída no programa dos Jogos.
Também detém o título de jogadora mais velha a marcar um gol em Copas e da que mais vestiu a camisa da seleção, com 187 jogos no currículo. “Nunca fui de planejar as coisas nem poderia imaginar que viveria esse momento”, disse a volante baiana após a vitória contra as jamaicanas. “Fico feliz de ainda estar em campo ajudando o futebol feminino.”
Afinal, estar em campo por mais de duas décadas numa modalidade pouco valorizada no país significa ser a própria bandeira.
Mas Formiga é uma atletas das mais ativas na busca por reconhecimento às mulheres. Seu estilo de jogo é eficiente e discreto, assim como sua personalidade. Porém, é na grandeza das atitudes que ela se destaca. 
No fim de 2016, havia anunciado a aposentadoria da seleção. Engrossou o manifesto de atletas contra a demissão da treinadora Emily Lima, no ano seguinte, ressaltando sempre a necessidade de trabalhos e investimentos duradouros para garantir a renovação da equipe.
Decidiu voltar à seleção no início de 2018, convencida pelo técnico Vadão de sua importância para o time, que não conseguia encontrar uma substituta à altura na posição. “Ela não é desse planeta”, costuma dizer o treinador ao exaltar sua condição física. 
Apesar da rodagem, a volante é uma das integrantes do plantel brasileiro que mais corre durante as partidas, com média superior a 10 km por jogo. Atualmente, com seu poder de cadenciar o jogo nos momentos de pressão, é o ponto de equilíbrio de um conjunto desequilibrado. 
Mesmo com o dobro da idade de algumas adversárias, ela dá carrinho, cobre as laterais e ganha divididas esbanjando fôlego de menina. Por excesso de vontade, levou cartão amarelo diante da Jamaica ao parar um contra-ataque que parecia fulminante.
Formiga é desses fenômenos raros do esporte. Alia agilidade, preparo físico e força mental. Em campo, executa com perfeição o “trabalho de formiguinha” que lhe rendeu o apelido ainda na adolescência. “Sou uma mulher normal, como todas as outras. Ainda sinto aquela ansiedade antes dos jogos. 
A vontade de ganhar é a mesma de quando disputei a primeira Copa”, lembra a camisa 8, citando seu Mundial de estreia em 1995, aos 16 anos. De caçula a mais veterana da equipe, a vitalidade em meio à “garotada” impressiona. Nesta Copa, por exemplo, 150 jogadoras não tinham nem nascido quando Formiga jogou seu primeiro torneio, como a companheira de time Geyse, que nasceu em 1998.
Os obstáculos até se consolidar no futebol eram redobrados. Primeiro, pelo habitual preconceito que fazia com que os irmãos a impedissem de jogar quando criança. 
Como mulher, negra e nordestina, ainda teve de enfrentar o racismo nos gramados. Em uma das ocasiões, aguentou 90 minutos sendo chamada de “macaca” por um torcedor na arquibancada. Ao fim da partida, ele pediu para tirar uma foto. Formiga o atendeu, mas, em seguida, sugeriu que o agressor enquadrasse a imagem como uma forma de se envergonhar para o resto da vida de seu comportamento naquele dia.  O torcedor racista saiu vaiado do estádio. Depois de pendurar as chuteiras, a volante pretende desafiar o predomínio dos homens brancos e se tornar treinadora. 
Ela é inspiração. E isso basta. “Só vou ter noção do que eu represento pro futebol feminino depois de parar”, diz, convicta de que irá disputar pelo menos mais uma Olimpíada, no ano que vem. Patrimônio do esporte brasileiro, seu nome é Miraildes Maciel Mota.


Ontem, domingo o  Brasil venceu a Jamaica por 3 a 0, em Grenoble, em sua estreia no grupo C pela Copa do Mundo França 2019. A jogadora Cristiane foi a responsável pela boa estreia . 


Fonte e trechos texto : ELpais 

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