A Secretaria de Saúde do Distrito Federal está organizando o 1º Cadastramento de Pessoas com Doença Falciforme do estado, lançado no dia 13 de maio em parceria com a Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal (SEPIR-DF), a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (ABRADFAL) e a Universidade de Brasília (UNB). A iniciativa conta com o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).
A partir do cadastramento vai ser possível identificar quem são, onde estão e quantas são as pessoas com a doença falciforme no Distrito Federal, possibilitando proporcionar uma melhor atenção a esses indivíduos para manutenção da sua saúde.
A doença falciforme engloba um grupo de anemias hemolíticas hereditárias caracterizadas pela alteração estrutural da hemoglobina. É causada por uma modificação (mutação) no gene (DNA) que, em vez de produzir a hemoglobina A produz uma hemoglobina chamada S. Caso uma pessoa receba de um dos pais o gene para hemoglobina S e do outro o gene para hemoglobina A, ela não terá a doença e sim o traço falciforme.
A doença falciforme tem relevante presença na população brasileira. No país, estima-se que nasçam por ano cerca de 3.500 crianças com doença falciforme e 200 mil portadores do traço falciforme.
Desde 2005, o governo brasileiro instituiu no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) as Diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias, por meio da Portaria GM/MS nº 1391/2005. O objetivo é promover tratamento de qualidade que proporcione vida longa às pessoas, reduzindo as crises e internações. As ações para implementação da Politica são executadas pelos estados, Distrito Federal e municípios, respeitando o princípio da descentralização do SUS.
A OPAS/OMS apoia a estratégia do cadastramento como uma “necessária etapa para qualificação da atenção integral às pessoas com doença falciforme no SUS”.
O período do cadastramento, que teve início no dia 13 de maio, segue até o próximo 14 de junho. Local: Fundação Hemocentro de Brasília. Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Saiba mais detalhes em http://bit.ly/11RJS8f e em http://bit.ly/10eTQdi
Fonte: ONU Brasil
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