Imigrantes africanos se queixam que, mesmo qualificados, têm dificuldade para conseguir bons empregos no Brasil. “Essa busca por mão de obra qualificada é pensada muitas vezes em relação ao europeu, principalmente ao branco.
A visão estereotipada dos países africanos e o preconceito são, segundo Carmen Victor da Silva ( Diretora do Instituto da Diáspora Africana no Brasil -IDAB), pontos para que as empresas não abram espaço em postos qualificados para africanos além que as relações para quem vem de outros países devem ser iguais para quem vem da África.
O Secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, fala que o problema deverá ser enfrentado na mudança da lei que regulamenta os direitos dos estrangeiros. “É preciso reconhecer que o preconceito faz parte das relações humanas e é por isso que todo o debate dessa questão migratória tem que ser calcado no afastamento e enfrentamento da xenofobia”, disse. “Será constituído agora um comitê de especialistas para dar a formatação jurídica de um anteprojeto que poderá ser encaminhado ao Congresso”, acrescentou em sua entrevista com a Ag. Brasil.
A parceria entre o Ministério da Justiça e a defensoria é uma das ações do governo, de acordo com Paulo Abrão, para solucionar os problemas que afligem os imigrantes. “Para que ela [a DPU] passe a atuar na defesa jurídica de todo e qualquer estrangeiro dentro do território nacional”. Abrão acrescentou que também foi firmada uma parceria com a Organização Internacional de Migrações. “A primeira etapa é a realização de diálogos públicos com representações e lideranças dos imigrantes”, destacou.
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