Um estudo da ONU aponta que cerca de 287 mil mulheres morrem diariamente no mundo por problemas relacionados à gravidez. São quase 800 casos por dia, sendo que 90% das mortes de mulheres grávidas poderiam ser evitadas com o atendimento adequado.
A morte materna é um assunto sério que precisa ser debatido pela sociedade. No Brasil, em especial, essa é uma das dez principais causas de morte de mulheres com idade entre 10 e 49 anos.
Para dar mais visibilidade ao tema tão preocupante e que atinge a população globalmente, na próxima terça-feira, 28 de maio, será realizado nas redes sociais o twittaço #mortematernaNÃO
A data foi escolhida por ser o Dia Internacional pela Saúde da Mulher e Dia Nacional pela Redução da Mortalidade Materna. A iniciativa vai destacar que todas as mulheres têm direito à gravidez desejada e que todas as mulheres gestantes têm direito à atenção de alta qualidade, humanizada e não discriminatória, no pré-natal, durante o parto e no pós-parto.
O twittaço faz parte da Mobilização Nacional pela Promoção dos Direitos das Mulheres e Redução da Mortalidade Materna, uma ação do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em parceria com redes e organizações da sociedade civil.
Durante todo o 28 de maio serão compartilhados, por meio da página do Fundo de População no Twitter (@unfpabrasil), com a hashtag #mortematernaNÃO, mensagens com informações sobre os índices de mortalidade materna no país, como garantir o acesso aos cuidados pre-natais de qualidade, à atenção obstétrica adequada, como evitar essas mortes e denunciar casos de violação do direito humano à maternidade segura.
No Brasil, de acordo com Ministério da Saúde, mais de 70% das mortes maternas são decorrentes de omissões, intervenções ou tratamentos incorretos ou, ainda, uma cadeia de eventos resultantes e relacionadas a essas causas.
A agência da ONU destaca a importância desta mobilização para ampliar o acesso à informação sobre direitos e cuidados com a saúde das mulheres grávidas para toda a sociedade, defendendo o atendimento de qualidade nos serviços de saúde, com respeito e igualdade.
Para saber mais, acesse a página da Mobilização Nacional pela Promoção dos Direitos das Mulheres e Redução da Mortalidade Materna – http://migre.me/eDk7Y – e leia a cartilha da Campanha pela Redução da Mortalidade Materna do UNFPA, disponível em http://bit.ly/10fN0Eh
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