domingo, 21 de agosto de 2011

Ascensão da mulher nos órgãos de decisão teve início com as lutas de libertação


Segunda vice-presidente da AN, Joana LinaLuanda – A segunda vice-presidente da Assembleia Nacional (AN), Joana Lina, afirmou hoje, em Luanda, que a ascensão da mulher angolana nos órgãos de decisão do país teve o início nos primórdios das lutas de libertação nacional, com o contributo das mesmas para o alcance da independência.
 Em declarações à Angop, à margem do workshop subordinado ao tema “A participação da mulher angolana nos órgãos de tomada de decisão: Como preservar as conquistas alcançadas”, Joana Lina disse que a mulher angolana ascende aos cargos políticos, e não só, devido ao contexto histórico particular, designadamente o seu envolvimento em prol da liberdade e autonomia do povo.
 Segundo frisou, o sistema democrático implementado com o alcance da paz definitiva, em 2002, foi de igual modo condição necessária para a promoção da igualdade, permitindo assim a tolerância, partilha de experiências e uma maior participação política.
 Referiu ainda que as estatísticas mostram que, nos últimos 30 anos, o mundo passou a contar com a presença da mulher em todos os campos da vida, particularmente nos órgãos de decisão política.
 Neste contexto, salientou que em Angola o número de mulheres tanto na administração pública, como nos órgãos de decisão política e ao nível do partido no poder, tem aumentado.
 “Isto significa que há um reconhecimento público da importância da inclusão feminina para a interpretação dos actos e dos processos políticos do nosso país”, sublinhou.
 Por outro lado, manifestou a sua satisfação, relativamente ao discurso do presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), José Eduardo dos Santos, na sua 31ª Cimeira, que decorreu na capital do país, que de forma peculiar reafirmou a ocupação da mulher nas principais direcções de trabalho ao nível da organização.
 “Assistimos o empenho e engajamento dos Chefes de Estado da SADC e ouvimos com particular atenção a intervenção do presidente em exercício, José Eduardo dos Santos, que de forma bastante peculiar veio consolidar aquilo que já nos habituou, de que a mulher vai efectivamente ocupar as principais direcções de trabalho a nível da organização, neste mandato”, disse. 
 O encontro, em que participam deputadas, mulheres que ocupam cargos no Executivo e da sociedade civil, é uma organização do grupo de mulheres parlamentares e enquadra-se nas festividades do 31 de Julho, Dia da Mulher Africana.


Fonte: ANGOP

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