A Justiça havia determinado que o agressor deveria manter distância da ex-mulher, mas ele não acatou a decisão judicial
Fábio Willian Silva Soares, 31 anos, que assassinou a ex-mulher, a cabeleireira Maria Islaine Morais, foi condenado, na última sexta-feira (19/8), a 15 de prisão em regime fechado. O crime aconteceu no início de 2010 e foi gravado pelo circuito interno que a cabeleireira havia instalado em seu salão, em função das recorrentes ameaças do ex-marido.
Após quase oito horas de julgamento, o júri, formado por quatro mulheres e três homens, decidiu, por unanimidade, pela condenação por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima. A decisão ainda cabe recurso.
Segundo a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Iriny Lopes, essa é uma conquista das mulheres no combate à impunidade nos casos de violência doméstica e familiar no Brasil. “É de fundamental importância que a população e as instituições responsáveis pela aplicabilidade das leis se conscientizem da necessidade de combater esse tipo de crime em nosso país”, analisou.
De acordo com a ministra, o Estado tem procurado retirar o assunto das quatros paredes para tratá-lo como um problema social. “O recado para os agressores é que o Estado irá meter a colher em briga de marido e mulher para protegê-las e garantir a igualdade entre homens e mulheres”, declarou.
Para Iriny Lopes, as mudanças ocorridas nos últimos anos na legislação brasileira, como a criação da Lei Maria da Penha, e a implantação da Central de Atendimento a Mulher - Ligue 180 – pelo governo federal são importantes instrumentos para coibir essa prática até há pouco tempo considerada normal em nossa sociedade.
Entenda o Caso
A cabeleireira Maria Islaine de Morais, de 31 anos, foi assassinada com nove tiros pelo ex-marido, na frente das câmaras que instalou em seu salão na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, em janeiro de 2010. Maria Islaine chegou a registrar cinco boletins de ocorrência contra ele e a Justiça havia determinado que o agressor mantivesse distância da cabeleireira, decisão que ele não respeitava. O ex-marido já a tinha ameaçado de morte várias vezes. O casal estava separado há um ano, mas ele não aceitava a situação.
Fábio Willian Silva Soares, 31 anos, que assassinou a ex-mulher, a cabeleireira Maria Islaine Morais, foi condenado, na última sexta-feira (19/8), a 15 de prisão em regime fechado. O crime aconteceu no início de 2010 e foi gravado pelo circuito interno que a cabeleireira havia instalado em seu salão, em função das recorrentes ameaças do ex-marido.
Após quase oito horas de julgamento, o júri, formado por quatro mulheres e três homens, decidiu, por unanimidade, pela condenação por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima. A decisão ainda cabe recurso.
Segundo a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Iriny Lopes, essa é uma conquista das mulheres no combate à impunidade nos casos de violência doméstica e familiar no Brasil. “É de fundamental importância que a população e as instituições responsáveis pela aplicabilidade das leis se conscientizem da necessidade de combater esse tipo de crime em nosso país”, analisou.
De acordo com a ministra, o Estado tem procurado retirar o assunto das quatros paredes para tratá-lo como um problema social. “O recado para os agressores é que o Estado irá meter a colher em briga de marido e mulher para protegê-las e garantir a igualdade entre homens e mulheres”, declarou.
Para Iriny Lopes, as mudanças ocorridas nos últimos anos na legislação brasileira, como a criação da Lei Maria da Penha, e a implantação da Central de Atendimento a Mulher - Ligue 180 – pelo governo federal são importantes instrumentos para coibir essa prática até há pouco tempo considerada normal em nossa sociedade.
Entenda o Caso
A cabeleireira Maria Islaine de Morais, de 31 anos, foi assassinada com nove tiros pelo ex-marido, na frente das câmaras que instalou em seu salão na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, em janeiro de 2010. Maria Islaine chegou a registrar cinco boletins de ocorrência contra ele e a Justiça havia determinado que o agressor mantivesse distância da cabeleireira, decisão que ele não respeitava. O ex-marido já a tinha ameaçado de morte várias vezes. O casal estava separado há um ano, mas ele não aceitava a situação.
Comunicação Social SPM
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