Por Joanna Alves
Promoção, preservação e difusão dos bens materiais e imateriais das comunidades de terreiros foi tema debatido, na manhã desta segunda-feira (8), pelo Grupo de Trabalho de Matriz Africana, organizado pelo Ministério da Cultura (MinC), com apoio da Fundação Cultural Palmares. A reunião teve como pauta principal o mapeamento das comunidades quilombolas e terreiros de matriz africana do Distrito Federal e entorno. A partir desse estudo, as entidades governamentais poderão, dentro de suas competências, desenvolver medidas que atendam às necessidades desses grupos.
A Fundação Cultural Palmares, representada pelo diretor do Departamento de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileiro, Alexandro Reis, se responsabilizará pelo levantamento sócio-econômico e cultural das comunidades. “Essas estratégias serão importantes para a implementação de políticas públicas voltadas à garantia dos patrimônios cultural e religioso das comunidades, assim como o feito na Paraíba”, afirmou.
Rodrigo Ramassete, representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), declarou que o órgão cederá a metodologia utilizada para pesquisa e a capacitação dos colaboradores envolvidos neste processo.
Durante a reunião discutiu-se a possibilidade de tornar a Praça dos Orixás, na capital federal, em um Centro de Convivência das religiões de matriz africana, destinado a palestras, seminários e manifestações culturais.
Fonte : Fundaçãopalmares
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