Inglesa canta no domingo (23) em festival paulista com entrada gratuita.
Em música de apoio ao Pussy Riot, ela canta: 'Liberte minha vagina'.
Sete anos depois de surgir com imagem "fofa" no hit "Foundations', de 2006, a inglesa Kate Nash vai pelo caminho de guitarras em fúria e letras engajadas. Em abril de 2013 ela lançou a faixa "Free my pussy" (liberte minha vagina, em português), contra a prisão da banda feminina russa Pussy Riot (ouça a música).
"As pessoas precisam de mulheres firmes, que lutem por si mesmas", diz Kate em entrevista ao G1, antes de show no Brasil. Kate Nash canta no domingo (23), em São Paulo. O show no Memorial da América Latina, no Cultura Inglesa Festival, tem entrada gratuita, com 25 mil ingressos disponíveis para retirada com antecedência (veja informações sobre a retirada).
"Acho que o púbico foi mudando comigo", comenta Kate sobre a mudança de imagem mais "delicada" no começo para a também "garota raivosa" de hoje.
O disco mais recente, terceiro da carreira, é "Girl talk", lançado em março deste ano. "Free my pussy" não faz parte do disco e teve lançamento posterior como single promocional. As faixas alternam aspereza e doçura. O estado de humor da cantora dita o tom de letras e arranjos, mais ou menos pesados. "Depende de como eu me sinto", ela explica. entação no Rio continua sendo a número 1, melhor da minha vida"
O álbum novo foi lançado em esquema de financiamento coletivo, após rompimento com a gravadora. "Não houve conversa, eu queria lançar as músicas logo e eles queriam esperar", diz a cantora. Os próximos lançamentos também podem ser neste esquema independente. "Foi uma boa experiência, quero continuar fazendo discos usando crowdfunding."
Na passagem anterior pelo Brasil para shows, em fevereiro de 2011, Kate Nash fez shows bem menores do que o público de 25 mil pessoas esperado no festival de domingo. Mas as apresentações foram animadas. "As pessoas ficaram loucas. A apresentação no Rio continua sendo a número 1, melhor da minha vida", garante a inglesa.
No show de 2011 em São Paulo, Kate Nash foi quase obrigada pelo público a tocar "We get on", de seu primeiro disco. Ela se lembra da experiência. "Desta vez, também posso atender a pedidos da público", anuncia.
Fonte e texto: G1
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