Luanda - O executivo angolano deu hoje, domingo, garantias que técnicos angolanos vão participar na gestão e manutenção do satélite angolano Ango sat, cujo processo de entrada em órbita deverá ter início em 2012.
Respondendo a uma questão colocada pela Angop na primeira edição do Programa Espaço Público da TPA, o ministro das telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, referiu que depois da entrada em funcionamento do satélite terão quatro anos para formar doutores, mestres e licenciados que deverão trabalhar no primeiro, segundo e terceiro satélites do país.
Respondendo a uma questão colocada pela Angop na primeira edição do Programa Espaço Público da TPA, o ministro das telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, referiu que depois da entrada em funcionamento do satélite terão quatro anos para formar doutores, mestres e licenciados que deverão trabalhar no primeiro, segundo e terceiro satélites do país.
Para isto, adiantou que vão recrutar estudantes angolanos de excelência, tanto dentro do país como no estrangeiro.
"Para o manuseamento do projecto, a componente de recursos humanos de angolanos está assegurado - sublinhou até 2012, Angola vai ter um satélite denominado Ango sat. A construção, colocação em órbita e operação do satélite estará a cargo de um consórcio russo liderado pela empresa Rosobon Export.
A instalação do satélite vai permitir disponibilizar serviços de acesso internacional, de suporte e expansão da Internet em banda larga, de transmissão para os operadores de telecomunicações e a disponibilização para suportar serviços de rede de televisão e radiodifusão.
Avaliado em 327 milhões e 600 mil dólares e com o tempo de produção estimado em 39 meses, o contrato prevê, além do fornecimento de meios técnicos, a formação de quadros angolanos em tecnologia espacial para a gestão do satélite.
Ango Sat terá um tempo de vida útil de 15 anos e vai servir para apoiar as infra-estruturas nacionais de telecomunicações e televisão digital terrestre em todo o país.
O satélite angolano terá capacidade de 16 transponders na banda C, num total de 1152mHz, seis transponders de 72 MHz na banda Ku, num total de 432MHz e vai permitir realizar, em todo o território nacional, serviços de telecomunicações e de televisão digital via terrestre, em substituição do sistema analógico.
AngoSat permitirá a cobertura da África e Europa na banda C e da África Austral, em particular, na banda Ku.
O consórcio russo integra as empresas RSC (Rocket Space Corporation) Energia, Telecom-Projecto 5 e Rosoboronexport, que lidera o grupo.
Nos termos do contrato, a empresa RSC Energia será responsável da produção do satélite.
Fonte:ANGOP
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