A violência contra a mulher é um tema de destaque no noticiário brasileiro. Segundo o documento “Análise da Cobertura da Imprensa sobre Violência contra a Mulher”, quase 20% do que é publicado nas páginas de jornal merece chamada de capa. No entanto, apenas 13% da cobertura relaciona-se ao Estado e suas ações, o que denota o tom policialesco das notícias.
Outro indicativo da falta de debate mais aprofundado nos jornais é a pequena visibilidade das políticas públicas e da legislação que trata dos crimes contra a mulher. Somente 2,13% da cobertura mencionam políticas públicas. A baixa porcentagem indica um desinteresse em cobrar, monitorar e avaliar as iniciativas do poder público voltadas à questão.
Mais de 80% do material analisado são denuncias descontextualizadas e parciais do problema, e sem propostas ou soluções para evitar novas ocorrências. Outro dado relevante apontado pela pesquisa é que em 73,78% do material analisado, a abordagem é individualizada. Ou seja, as notícias narram casos isolados de violência sem referenciar o problema ou questionar as diferentes esferas de governo para prevenir os ocorridos ou penalizar os agressores.A pesquisa é a terceira de uma série de quatro levantamentos realizados pela ANDI – Comunicação e Direitos e pelo Instituto Patrícia Galvão, no âmbito de projeto desenvolvido com o Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal. Os resultados completos serão debatidos no seminário Imprensa e Agenda de Direitos das Mulheres – uma análise das tendências da cobertura jornalística, organizado pela Secretária de Políticas para as Mulheres. O evento reunirá em Brasília profissionais de imprensa e especialistas na agenda de equidade de gênero. Será realizado no dia 3 de outubro, no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, e é aberto ao público. Inscrições online pelo site: http://adm.informacao.andi.org.br/seminario/.
Mais de 80% do material analisado são denuncias descontextualizadas e parciais do problema, e sem propostas ou soluções para evitar novas ocorrências. Outro dado relevante apontado pela pesquisa é que em 73,78% do material analisado, a abordagem é individualizada. Ou seja, as notícias narram casos isolados de violência sem referenciar o problema ou questionar as diferentes esferas de governo para prevenir os ocorridos ou penalizar os agressores.A pesquisa é a terceira de uma série de quatro levantamentos realizados pela ANDI – Comunicação e Direitos e pelo Instituto Patrícia Galvão, no âmbito de projeto desenvolvido com o Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal. Os resultados completos serão debatidos no seminário Imprensa e Agenda de Direitos das Mulheres – uma análise das tendências da cobertura jornalística, organizado pela Secretária de Políticas para as Mulheres. O evento reunirá em Brasília profissionais de imprensa e especialistas na agenda de equidade de gênero. Será realizado no dia 3 de outubro, no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, e é aberto ao público. Inscrições online pelo site: http://adm.informacao.andi.org.br/seminario/.
Fonte: ObservatórioBrasil igualddaedegênero
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