“A construção coletiva por meio do estabelecimento de parecerias, como a que acontece no Programa Pró-Equidade, nos mostra que é possível elaborar políticas públicas exequíveis para diminuir as desigualdades de gênero e raça no mundo do trabalho”, disse a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Iriny Lopes, durante a 1ª Oficina Técnico-Pedagógica da 4ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, nesta segunda-feira 26, no Hotel Brasília Imperial, Brasília/DF.
Estiveram presentes a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, e Júnia Puglia, representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul.
O evento que reúniu cerca de 95 pessoas, das organizações participantes da 4ª edição do programa, tem por objetivo socializar e promover a troca de informações, conhecimentos, ideias e práticas já em execução. A Oficina teve início no dia 26 e se encerrou dia 27 de setembro.
MUDANÇAS – Na ocasião, a ministra da SPM informou que a mudança mais importante nesta 4ª edição é a incorporação definitiva das questões de raça nas ações do programa.
“As diferenças de salário e a ascensão funcional entre mulheres homens já são grandes, mas apresentam enorme disparidade entre as mulheres brancas e negras. Precisamos implementar a igualdade de gênero e raça no mundo do trabalho entre todas e todos”, afirmou.
Segundo Iriny Lopes, o Pró-Equidade tem hoje um valor simbólico muito grande dentro do governo. “As mulheres que tem espaço no mundo do trabalho em igualdade de condições se sentem empoderadas para enfrentar a disputa de crescimento em outras áreas, como a política, a ciência e o enfrentamento a violência doméstica e familiar”, analisou.
MUDANÇAS – De acordo com a ministra Iriny, nenhuma mudança é feita do dia para a noite e os desafios a serem enfrentados ainda são grandes. Das 95 organizações que participam da 4ª edição, 88 são instituições públicas e apenas sete são empresas privadas.
“Os desafios precisam ser admitidos, enfrentados e superados. Temos que expandir o Pró-Equidade para a iniciativa privada, porque é aí onde ocorrem as maiores desigualdades”, ressaltou. A ministra antecipou que a meta é aumentar para 400 o número de instituições participantes do programa nos próximos quatro anos.
MOMENTO ESPECIAL – A representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Júnia Puglia, destacou o momento especial vivido no mundo sobre a reflexão do tema “mulher, gênero, desigualdade e raça”.
Ela citou que na semana passada o Banco Mundial assumiu uma clara posição pública e emitiu um alerta à comunidade internacional sobre a relevância do investimento nas mulheres para o bem do futuro da humanidade.
Segundo Júnia, o entendimento do Banco Mundial é “se não houver uma inclusão definitiva das mulheres como agentes do desenvolvimento, não haverá desenvolvimento, e também não haverá a superação da situação da crise que ronda o mundo nos últimos tempos”.
IGUALDADE – Em sua fala, a ministra da Seppir, Luiza Bairos, afirmou que a igualdade é valor essencial para o fortalecimento da democracia. Para a Seppir é muito importante a 4ª Edição do Pró-Equidade assumir a dimensão racial como fundamental para qualquer iniciativa de se promover a igualdade entre homens e mulheres.
Segundo Luiza, o racismo e o sexismo são as duas ideologias dominantes que produzem as maiores desigualdades na sociedade brasileira. “Pequenas decisões tomadas cotidianamente têm a capacidade de impactar e mudar a de vida de milhões de pessoas. Estamos imbuídos de que temos a história em nossas mãos e vamos juntos e juntas fazer dela algo de muito bom e positivo para as cidadãs e os cidadãos brasileiros”, finalizou.
PRÓ-EQUIDADE – Lançado em 2005, o programa é uma iniciativa do governo federal em parceria com a ONU Mulheres Brasil e Cone Sul e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Seu principal objetivo promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações e empresas públicas e privadas, por meio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional.
Estiveram presentes a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, e Júnia Puglia, representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul.
O evento que reúniu cerca de 95 pessoas, das organizações participantes da 4ª edição do programa, tem por objetivo socializar e promover a troca de informações, conhecimentos, ideias e práticas já em execução. A Oficina teve início no dia 26 e se encerrou dia 27 de setembro.
MUDANÇAS – Na ocasião, a ministra da SPM informou que a mudança mais importante nesta 4ª edição é a incorporação definitiva das questões de raça nas ações do programa.
“As diferenças de salário e a ascensão funcional entre mulheres homens já são grandes, mas apresentam enorme disparidade entre as mulheres brancas e negras. Precisamos implementar a igualdade de gênero e raça no mundo do trabalho entre todas e todos”, afirmou.
Segundo Iriny Lopes, o Pró-Equidade tem hoje um valor simbólico muito grande dentro do governo. “As mulheres que tem espaço no mundo do trabalho em igualdade de condições se sentem empoderadas para enfrentar a disputa de crescimento em outras áreas, como a política, a ciência e o enfrentamento a violência doméstica e familiar”, analisou.
MUDANÇAS – De acordo com a ministra Iriny, nenhuma mudança é feita do dia para a noite e os desafios a serem enfrentados ainda são grandes. Das 95 organizações que participam da 4ª edição, 88 são instituições públicas e apenas sete são empresas privadas.
“Os desafios precisam ser admitidos, enfrentados e superados. Temos que expandir o Pró-Equidade para a iniciativa privada, porque é aí onde ocorrem as maiores desigualdades”, ressaltou. A ministra antecipou que a meta é aumentar para 400 o número de instituições participantes do programa nos próximos quatro anos.
MOMENTO ESPECIAL – A representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Júnia Puglia, destacou o momento especial vivido no mundo sobre a reflexão do tema “mulher, gênero, desigualdade e raça”.
Ela citou que na semana passada o Banco Mundial assumiu uma clara posição pública e emitiu um alerta à comunidade internacional sobre a relevância do investimento nas mulheres para o bem do futuro da humanidade.
Segundo Júnia, o entendimento do Banco Mundial é “se não houver uma inclusão definitiva das mulheres como agentes do desenvolvimento, não haverá desenvolvimento, e também não haverá a superação da situação da crise que ronda o mundo nos últimos tempos”.
IGUALDADE – Em sua fala, a ministra da Seppir, Luiza Bairos, afirmou que a igualdade é valor essencial para o fortalecimento da democracia. Para a Seppir é muito importante a 4ª Edição do Pró-Equidade assumir a dimensão racial como fundamental para qualquer iniciativa de se promover a igualdade entre homens e mulheres.
Segundo Luiza, o racismo e o sexismo são as duas ideologias dominantes que produzem as maiores desigualdades na sociedade brasileira. “Pequenas decisões tomadas cotidianamente têm a capacidade de impactar e mudar a de vida de milhões de pessoas. Estamos imbuídos de que temos a história em nossas mãos e vamos juntos e juntas fazer dela algo de muito bom e positivo para as cidadãs e os cidadãos brasileiros”, finalizou.
PRÓ-EQUIDADE – Lançado em 2005, o programa é uma iniciativa do governo federal em parceria com a ONU Mulheres Brasil e Cone Sul e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Seu principal objetivo promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações e empresas públicas e privadas, por meio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional.
Comunicação Social SPM
Nenhum comentário:
Postar um comentário