O racismo contemporâneo traduz o grande conflito entre as noções dos direitos humanos e a execrável, irracional e subjacente retórica político-ideológica do estado brasileiro: Negro não pode!
O racismo é a ponta do iceberg do autoritarismo da minoria esmagadora, composta na sua grande maioria por homens brancos, os latifundiários das terras de Cabral , que dissimulam a incapacidade da não democratização dos espaços de oportunidades iguais para a grande maioria, impondo o discurso letal da criminalização dos diferentes. Discurso este plenamente aceito por tant@s e muit@s de nós.
Exemplo disso é o nosso povo se apropriando das metáforas escravistas ao clamar pela pena de morte para crianças e adolescentes infratores, na sua grande maioria de pele parda ou preta. Claro, desde que os supostos executados não sejam suas crias ou um ente familiar.
Faz tempo uma porção considerável da sociedade, assumindo uma passividade anêmica, torna-se o braço racista do estado em seus delírios de poder único, hegemônico. Apreendemos o canibalismo dos homens brancos. Os donos do poder.
E esse canibalismo antes de ter uma classe social, tem cor.
Lembram da menina-bonita-de-laço-de-fita-e-branca-e-milionária que encomendou friamente, junto com o namorado e comparsa a morte dos pais?
E a sociedade complacente a beleza da moça loira reafirmou os visíveis desequilíbrios das relações étnicas nas terras descobertas por Cabral e alimentada pela incorporada e vitalícia herança política de desafricanização.
E ecoavam em um estupor de lamento parcial: Coitadinha! Tão bonita e assassina! A grande mídia ainda, descrente da culpabilização da “princesa” especulou por um longo tempo os “motivos” para o cruel e injustificado crime de parricídio e matricídio.
O povo de pele preta é o alvo em potencial da desconfiança social. Para o estado são os novos “escravos” urbanos no renovado navio negreiro.
Ele era um homem branco, bem vestido- diz o gerente de pele preta do banco- descrevendo o autor do roubo. Nem parecia ser ladrão!
Somos o mito unificador do suspeito, sem atenuante. Os procurados número um, desde o tempo de Isabel, a princesa.
O racismo na sociedade é o reflexo do descompromisso institucional das agendas do “meu Brasil varonil’ em descontrair estruturalmente o sistema colonial da escravatura que continua a pleno vapor.
Piuí piuí.. piuí... piuí...
A máquina estatal instrumentaliza “a factóide inclusão social do povo de pele preta” , com a sanção de políticas públicas, sem orçamento,visando tão somente delimitar os espaços,como manipulação ideológica.
E o pai-patrão transvestido de estado cotidianamente tem advogado para si o direito de estabelecer o stutus quo de cada individuo.
O status quo do povo de pele preta ou parda no Brasil é o da sub-cidadania.
Não há emancipação no-faz-de-conta da inclusão nas terras de Cabral.
O racismo é volátil
O racismo é a ponta do iceberg do autoritarismo da minoria esmagadora, composta na sua grande maioria por homens brancos, os latifundiários das terras de Cabral , que dissimulam a incapacidade da não democratização dos espaços de oportunidades iguais para a grande maioria, impondo o discurso letal da criminalização dos diferentes. Discurso este plenamente aceito por tant@s e muit@s de nós.
Exemplo disso é o nosso povo se apropriando das metáforas escravistas ao clamar pela pena de morte para crianças e adolescentes infratores, na sua grande maioria de pele parda ou preta. Claro, desde que os supostos executados não sejam suas crias ou um ente familiar.
Faz tempo uma porção considerável da sociedade, assumindo uma passividade anêmica, torna-se o braço racista do estado em seus delírios de poder único, hegemônico. Apreendemos o canibalismo dos homens brancos. Os donos do poder.
E esse canibalismo antes de ter uma classe social, tem cor.
Lembram da menina-bonita-de-laço-de-fita-e-branca-e-milionária que encomendou friamente, junto com o namorado e comparsa a morte dos pais?
E a sociedade complacente a beleza da moça loira reafirmou os visíveis desequilíbrios das relações étnicas nas terras descobertas por Cabral e alimentada pela incorporada e vitalícia herança política de desafricanização.
E ecoavam em um estupor de lamento parcial: Coitadinha! Tão bonita e assassina! A grande mídia ainda, descrente da culpabilização da “princesa” especulou por um longo tempo os “motivos” para o cruel e injustificado crime de parricídio e matricídio.
O povo de pele preta é o alvo em potencial da desconfiança social. Para o estado são os novos “escravos” urbanos no renovado navio negreiro.
Ele era um homem branco, bem vestido- diz o gerente de pele preta do banco- descrevendo o autor do roubo. Nem parecia ser ladrão!
Somos o mito unificador do suspeito, sem atenuante. Os procurados número um, desde o tempo de Isabel, a princesa.
O racismo na sociedade é o reflexo do descompromisso institucional das agendas do “meu Brasil varonil’ em descontrair estruturalmente o sistema colonial da escravatura que continua a pleno vapor.
Piuí piuí.. piuí... piuí...
A máquina estatal instrumentaliza “a factóide inclusão social do povo de pele preta” , com a sanção de políticas públicas, sem orçamento,visando tão somente delimitar os espaços,como manipulação ideológica.
E o pai-patrão transvestido de estado cotidianamente tem advogado para si o direito de estabelecer o stutus quo de cada individuo.
O status quo do povo de pele preta ou parda no Brasil é o da sub-cidadania.
Não há emancipação no-faz-de-conta da inclusão nas terras de Cabral.
O racismo é volátil
Fonte:cadaminuto
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