Falando no acto da inauguração, Cândida Teixeira referiu que a instituição e os recursos alocados conferem maior dignidade ao ensino superior e são prova inequívoca do envolvimento das autoridades locais na criação de condições para os docentes e estudantes.
Considerou que as instalações vêm dar resposta a necessidade de condições próprias para aliar a teoria a prática, qualificar os estudantes de medicina que beneficiarão de condições de excelência e busca de valores para a promoção e protecção da saúde das populações.
Avançou que a faculdade de medicina vai contribuir para melhoria da qualidade de vida das pessoas, factor essencial para o desenvolvimento económico e social do país.
De acordo com Cândida Teixeira, o curso de medicina em Benguela foi implementado em 2008 como resultado da iniciativa do Executivo angolano, em parceria com o governo de Cuba.
Deu a conhecer que com esta iniciativa, para além de Luanda, cinco províncias passam a ter faculdade de medicina, nomeadamente Benguela, Cabinda, Malanje, Huambo e Huíla.
Referiu que o curso de medicina sempre teve o apoio do governo de Benguela e a sua integração do ensino superior só teve lugar em 2009 com a criação das novas universidades públicas.
A ministra do ensino superior, que coordenou uma delegação composta pelo titular da pasta da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, Pedro Neto, e membros do Governo central e de Benguela, visitaram as diversas áreas que compõem a infra-estrutura.
A reabilitação física das instalações está orçada em cerca de 120 milhões de kwanzas, valor que não inclui os equipamentos e outros apetrechos. Teve a duração de oito meses.
Com sete salas de aulas e capacidade para 350 estudantes, a faculdade de medicina será assegurada por 24 professores, sendo 21 cubanos e três angolanos.
Assistiram a inauguração da faculdade de medicina, o governador de Benguela, Armando da Cruz Neto, membro do Governo central e provincial, o bispo emérito da diocese de Benguela, dom Óscar Braga, reitor da Universidade Katyavala Bwila, médicos, docentes e convidados.
Fonte: ANGOP
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