quinta-feira, 24 de março de 2011

Ministério da Cultura trabalha para modernização do Museu da Escravatura

Ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva LUANDA - Cruz e Silva, anunciou na  terça-feira, em Luanda, que o seu pelouro trabalha para a modernização do Museu Nacional da Escravatura, a par de outros que constam igualmente do plano. 
 
Rosa Cruz e Silva concedeu essa informação à imprensa, após ter visitado e avaliado o estado actual das instalações do Museu Nacional da Escravatura, situado no município da Samba.
 
Para a ministra, a direcção do ministério tem o pensamento e a filosofia de modernizar as estruturas dos museus, razão pela qual constam das perspectivas um projecto para a edificação de um novo Museu Nacional da Escravatura, no mesmo local, com todos os componentes, desde a parte expositiva, lúdica e, sobretudo, científica.
 
“Na nova casa haverá espaços para conferências e para investigação, onde se possa estudar a problemática do tráfico em Angola, que é muito vasta. No entanto, o edifício antigo manter-se-á como símbolo e registo da memória do tráfico de escravos, já que a casa tem todos requisitos para o efeito”, asseverou.
 
Por isso, disse, serão criadas as condições para que esta modernização ocorra mesmo nas instalações actuais do museu, porquanto o mesmo é uma casa de ciência.
 
“ Para que o Estado dê devida atenção às estruturas dos museus, nós temos que pautarmo-nos pela legislação em vigor. E, então, neste caso, nós já aprovamos o estatuto geral dos museus, o que vai permitir fazer o despacho para a criação, em termos legais, dos museus”, asseverou.
 
Rosa Cruz e Silva fez saber que os museus actuais resultam de uma acção muito interventiva do Estado, depois da independência, de multiplicar-se essas instituições em todo o país, mas do ponto de vista jurídico legal eles não conheceram a sua normatização. “Hoje estamos em condições de os legalizar”, focalizou.
 
Com a modernização dos museus pretende-se não só melhorar as estruturas como também capacitar e melhorar o desempenho dos funcionários, para que cresça o interesse cultural e turístico por essas estruturas de memória.
 
 
Fonte: Angola Press

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