quinta-feira, 24 de março de 2011

Minsa quer fazer rastreio da Anemia Falciforme em Angola



Luanda – O Ministério da Saúde (Minsa) tornou público terça-feira, em Luanda, que pretende expandir, logo que possível, o projecto de rastreio e tratamento da Anemia Falciforme às províncias de Benguela (centro), Huíla (sul), Cabinda (norte), Malange e Lunda-Sul (leste).

O anúncio foi feito pelo titular da pasta, José Van-dúnem, após a cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação entre aquela instituição sanitária, a Chevron e dois hospitais norte-americanos.

Segundo o ministro, a medida deve-se ao facto de nas áreas mencionadas existirem as grandes unidades hospitalares sanitárias, que serão reforçadas com recursos humanos e laboratórios, e por serem de fácil acesso a outras províncias com mais dificuldades. 

Disse tratar-se de um grande desafio, que vai contar com apoio laboratorial eficiente.

Do seu ponto de vista, o acordo vai trazer vantagens na detecção precoce da Anemia Falciforme nas crianças, permitindo que se previna o surgimento de crises. Com isso, os petizes podem ter uma melhor qualidade de vida.

Para si, a solução para minimizar o crescimento da Anemia Falciforme (não tem cura) passa, primeiro, pelo aconselhamento dos pais e dar-lhes oportunidade para levarem os filhos às unidades hospitalares, para que possam precocemente ser detectados e acompanhados.

José Van-Dúnem agradeceu à primeira-dama, Ana Paula dos Santos que, aquando da reunião das primeiras-damas africanas, realizada em Los Angeles (EUA), encorajou a Chevron a apoiar as iniciativas decorrentes do Hospital Pediátrico, para que este pudesse aumentar a qualidade de atendimento.

A primeira fase do projecto, avaliado em quatro milhões de dólares, será implementado até ao final do primeiro trimestre deste ano, nas maternidades Augusto Ngagula e Lucrécia Paím.

Presenciaram a cerimonia a primeira-dama de Angola, Ana Paula dos Santos, representantes da Chevron, dos hospitais americanos, da Sonangol, directores das unidades hospitalares de Luanda, entre outros.

Fonte : Angola Press

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá.. Td bom?
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Atenciosamente,
Michelle Naville.

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