quinta-feira, 3 de março de 2011

ONU debate situação de mulheres vivendo com HIV



    Nova Iorque -  A 55ª Sessão da Nova Entidade para a Igualdade de Género e Empoderamento da Mulher (ONU Mulher) abordou terça-feira, durante a mesa redonda de alto nível, na cidade de Nova Iorque, a saúde sexual e direitos reprodutivos das mulheres e raparigas que vivem com o vírus do HIV.
 A reunião, co-promovida pelo Programa das Nações Unidas sobre HIV (ONU-SIDA), a ONU Mulher e o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), foi orientada pela directora executiva da nova agência das Nações Unidas (ONU Mulher), no âmbito da 55ª Sessão Anual da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, que decorre de 22 de Fevereiro a 4 de Março.
 O evento serviu para os países membros transmitirem experiências e os avanços registados em programas de prevenção, acesso à informação e tratamento, bem como as dificuldades para garantir a universalização desses programas nos respectivos países.
 A mesa redonda teve como prelectores personalidades políticas e autoridades ligadas à saúde de diversos países, destacando-se entre eles, a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, actual directora da organização da ONU para a Igualdade de Género e Empoderamento da Mulher (ONU Mulher).
 Um dos objectivos da reunião foi estudar os mecanismos para a adopção de estratégias para combater a desigualdade de género, um dos factores que contribui para impulsionar a epidemia do HIV no mundo.
 A ONU-SIDA indicou que, mesmo após 30 anos da descoberta do vírus, mulheres e meninas que convivem com o SIDA em todo o mundo ainda enfrentam o estigma e a discriminação na hora de tratar da saúde sexual e reprodutiva.
 A titulo de exemplo, aquele organismo da ONU fez saber que as mulheres nesta condição são orientadas, por vezes, a não se envolver em relações sexuais e chegam a ser repreendidas quando procuram cuidados de saúde em caso de gravidez, dificultando desta forma o seu progresso na saúde materna e infantil.
 Alguns especialistas partilharam a ideia da necessidade dos governos implementarem politicas incisivas no sentido de colocarem em prática alguns ganhos.
 Para eles, o êxito desta ideia depende da consolidação de orçamentos adequados, a viabilização de programas de prevenção e promoção da saúde, através da descentralização das políticas nacionais em acções de implementação local, fortalecendo a cultura da paz.
 Angola fez-se presente no fórum com a delegação ministerial chefiada pela vice-ministra da Família e Promoção da Mulher, Ana Paula Sacramento Neto, que trabalha desde o dia 22 de Fevereiro, em Nova Iorque, na 55ª Sessão da Comissão da ONU sobre ao Estatuto da Mulher, cujo termino está previsto para a próxima sexta-feira (4), com a adopção do relatório final.


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