O Acordo de Cooperação assinado, na última sexta-feira (30), entre o Ministério da Cultura (MinC) e o Sebrae poderá beneficiar comunidades quilombolas e indígenas, entre outras, ao propor a construção e expansão de ações para a economia criativa brasileira e seus atores. Na semana passada, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, assinaram o documento que formalizou a parceria.
A iniciativa prevê, além das ações já definidas em acordo geral firmado em 2010, a estruturação de Observatórios da Economia Criativa, que irão sistematizar dados e informações sobre o setor. Além disso, serão implantados os Criativas Birô, escritórios que darão suporte técnico aos empresários do setor.
“Hoje em dia não dá para se pensar em uma estabilidade na cultura sem pensar numa política de Estado voltada para a sustentabilidade, porque o setor é informal e desarticulado”, declarou a ministra. Até 2015, serão investidos mais de 3 milhões de reais em ações de mapeamento, capacitação, apoio ao mercado, geração de negócios e gestão empresarial para a competitividade.
Segundo o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, o mapeamento ajuda a capacitar e melhorar a gestão empresarial dos empreendimentos em economia criativa. “O Brasil hoje é um grande mercado consumidor, tem um avanço forte da classe média e isso é muito importante para essa economia”, afirmou Barreto.
O setor criativo brasileiro
Para se ter uma noção da dimensão dessa nova economia no país, cerca de 3,7 milhões de pessoas trabalham para algum segmento criativo – design, moda, gastronomia, música, artesanato, novas mídias, games, entre outros. As micros e pequenas empresas, juntamente com os empreendedores individuais, categoria que fatura até 60 mil reais/ano, representam 99% do total de empresas no Brasil.
Leia mais sobre a iniciativa no portal do Ministério da Cultura:
Fonte:Ministério da Cultura
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