A presidente Dilma Rosseff embarca, no próximo domingo (16), para sua primeira viagem oficial a países da África. Reuniões estão confirmadas com representantes da África do Sul, Moçambique e Angola. Na terça-feira (18), em Pretória, capital sul-africana, ela participa da cúpula do Ibas, grupo formado pelas principais democracias emergentes: Índia, Brasil e África do Sul.
Em Pretória, capital política da África do Sul, os três países vão tratar de projetos de cooperação. “Os governos da Índia, do Brasil e da África do Sul dão prioridade à cooperação Sul-Sul, com o objetivo de gerar contribuições efetivas no combate à desigualdade e a exclusão social”, explicou o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena. Ao final, os três presidentes divulgam comunicado conjunto. Dilma também irá se reunir com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
O segundo país que Dilma vista é Moçambique, na quarta-feira (19). Na capital Maputo, ela se reúne com o presidente Armando Guebuza e se encontra com empresários brasileiros que vivem em Moçambique. Atualmente, o país africano é o maior beneficiário da cooperação brasileira, com destaque para as áreas de saúde, educação, da agricultura e de formação profissional.
O último destino será Angola, na quinta-feira (20). Em Luanda, Dilma terá encontro com o presidente angolano, José Eduardo Santos, seguido de reunião com a participação de ministros. Ela estará também com as ministras de estado angolanas.
Cooperação intercontinental
Em sua primeira viagem ao continente à frente da Presidência, Dilma Rousseff busca estreitar a cooperação com o continente africano e asiático.
O Ibas foi criado em junho de 2003, para promover uma nova “arquitetura internacional”, com maior participação de países emergentes em decisões globais. Os países-membros do grupo trabalham para estimular parcerias estratégicas com nações menos desenvolvidas e, através do Fundo Ibas, criado em 2004, financiam projetos de desenvolvimento social e combate à desigualdade.
Os laços brasileiros com a Angola decorrem de o Brasil ter sido o primeiro país a reconhecer o governo independente angolano, em 1975. O país é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na África. O Brasil investe em Angola, principalmente no setor da construção civil e nas áreas energética e de exploração mineral.
Ainda estão em negociação acordos de cooperação técnica com os governos de Moçambique e de Angola. Com esse último, no combate ao tráfico de drogas, geologia e minas e de Previdência Social.
Fonte: Agência Brasil
Fotos : DP
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