“Enquanto a gente não desmontar as estruturas militares repressivas punitivas, que continuam vigorando desde a época da ditadura civil militar, enquanto não houver um processo de julgamento, de Justiça, as mortes da juventude negra e pobre tende a continuar”, destacou Danilo Dara, do movimento Mães de Maio.
Dezenas de movimentos sociais protestaram ontem (11) no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) pelo fim da violência policial contra a juventude pobre e negra.
No ato, que teve a participação de mais de 100 pessoas, foram acesas velas em homenagem aos jovens mortos.
“Estamos manifestando pontualmente pelas mortes [de jovens negros] que ocorrem em São Paulo, que estão aumentando. Mas o protesto é, de forma geral, contra o genocídio da população negra no Brasil”, disse Wilson Honório da Silva, do movimento Quilombo Raça e Classe.
Também participaram do ato, entre outros, os movimentos Levante Popular da Juventude, o Mães de Maio, o Movimento Negro Unificado, o Núcleo de Consciência Negra da Universidade de São Paulo (USP), o Tortura Nunca Mais e o Uneafro.
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