MOÇAMBIQUE
Dia da Mulher é todos os dias. E o dia da Mulher Africana tem vindo a ser celebrado devagar por cada nação por todo o continente. À sua medida, de Marrocos à África do Sul, passando nos extremos de Madagáscar e Cabo Verde, o papel da mulher africana tem ganho relevância.
No dia 31 de Julho de 1962 foi instituído o Dia da Mulher Africana em Das-Es-Salaam, na Tanzânia, por 14 países e oito Movimentos de Libertação Nacional na Conferência das Mulheres Africanas. A assinatura desta efeméride surgiu quando foi criada a organização Panaficana das Mulheres, que tinha o objectivo de discutir o papel da mulher na reconstrução de África na educação, na garantia da paz e na democracia.
Ao longo de todo o continente, a mulher continua a ser discriminada e subjugada, mas ao mesmo tempo, têm conquistado espaços no mercado de trabalho e de poder. Depois da descolonização de África na segunda metade do séc. XX, muitas mulheres ganharam espaço no mercado e na sociedade.
Nuns países com maior incidência, dos que noutros, o trabalho feito pelas mulheres africanas tem ido ao encontro da luta contra os conceitos errados da sociedade quanto aos direitos femininos. Perante todas as dificuldades, todas elas, de Rosa Parks a Ellen Johnson-Sirleaf – presidente da Libéria – passando por Wangari Muta Maathai, vice-ministra do ambiente do Quénia.
Se em alguns momentos a relevância da mulher moçambicana aumentou porque foram as grandes mulheres por detrás de grandes homens, hoje em dia as coisas estão diferentes porque elas tomaram o papel principal.
Atualmente as mulheres moçambicanas assumiram um papel de relevo na sociedade. Na política a chefe do Parlamento, Verónica Macamo e Luísa Diogo ganham destaque. Ligadas à solidariade estão Graça Machel, Maria da Luz Dai Guebuza e Glória Nkaima.
Nos meios de comunicação Anabela Adrianopoulos e Glória Muianga são duas grandes referências, enquanto que no mundo da música estão Mingas, Elsa Mangue, Neyma, Lizha James e Dama do Bling.
Fonte : sapo
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