quarta-feira, 27 de julho de 2011

Angola advoga melhor tratamento das questões da juventude


Nova Iorque – O Governo angolano defendeu, em Nova Iorque, uma maior acutilância das Nações Unidas no tratamento de matérias relacionadas com a juventude, com vista garantir o emprego, a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável juvenil.
 Esta posição foi defendida pelo vice-ministro da Juventude, Yaba Pedro Alberto, quando intervinha na Reunião de Alto Nível sobre Juventude, iniciada segunda-feira e encerrada terça-feira, tendo o governante angolano advogado a necessidade da criação de uma Agência Especializada na ONU para atender as questões da Juventude e a constituição de um órgão juvenil nesta organização mundial, para coordenar assuntos da juventude na Assembleia Geral.
 A revisão e adequação do Programa Mundial de Ação para a Juventude, sobretudo nos mecanismos de implementação, monitorização e avaliação, o fortalecimento da cooperação das Nações Unidas com as estruturas nacionais, sub-regionais e continentais em matéria de juventude foram igualmente propostos por Yaba Alberto.
 Adiantou que Angola corrobora com a necessidade de se privilegiar o fortalecimento da cooperação internacional em prol da juventude, a intensificação do diálogo, a compreensão mútua e a participação activa da juventude em acções que concorram para a conjugação de esforços conducentes à integração social, ao pleno emprego e à erradicação da pobreza, através da oferta de oportunidades de emprego tendo em vista o desenvolvimento integral da juventude.
 “Nesta perspectiva, o Governo adoptou, em 2005, um Plano Executivo de Apoio à Juventude que visa resolver as mais nobres aspirações da juventude no domínio da habitação social, formação técnicoprofissional, emprego, crédito social e bonificado, promoção do empreendedorismo juvenil, participação e integração social de que se destaca o caso das jovens mulheres, prevenção contra as grandes endemias, cultura e lazer, (...) numa parceria estratégica entre instituições governamentais, sector empresarial público e privado e sociedade civil” - frisou.
 Salientou que depois da avaliação dos resultados dos primeiros cinco anos de aplicação deste plano e de uma ampla discussão dos resultados com os interessados, foi elaborada a Proposta de Política do Estado para a Juventude, após auscultação da sociedade civil juvenil, encontrando-se a mesma em fase de aprovação pelos órgãos competentes do Estado angolano. 
 O vice-ministro assegurou que as linhas mestras dessa política estão em conformidade com a Carta Africana da Juventude e com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, no âmbito das principais resoluções das Nações Unidas sobre juventude, enfatizando que Angola tem trabalhado com a União Africana, no que diz respeito à adopção, divulgação e implementação da Carta. 
 Sublinhou a necessidade de se compreender e salvaguardar a importância que a juventude encerra, enquanto força motriz das transformações sociais e potencial alavanca no contexto de pacificação dos países, no combate à pobreza, na promoção da igualdade de oportunidades, sobretudo entre os próprios jovens, visando o desenvolvimento que almejado à escala mundial.
 A reunião contou com duas mesas redondas realizadas no primeiro dia de trabalhos sob o tema “o reforço da cooperação internacional em matéria da juventude e a intensificação do diálogo, da compreensão mútua e da participação activa da juventude como elementos indispensáveis para alcançar a integração social, o pleno emprego e a erradicação da pobreza” e “os desafios para o desenvolvimento da juventude e oportunidades para a erradicação da pobreza, emprego e desenvolvimento sustentável”.

Fonte : ANGOP
FOTO:POR.AFRica

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