Luanda - A presidente da Federação das Mulheres Empreendedoras de Angola (FMEA), Maria do Nascimento, afirmou hoje (quarta-feira), em Luanda, que as empreendedoras enquadradas nas associações empresariais têm dado grande contributo ao crescimento do empresariado nacional e defendeu maior formação neste seguimento.
Segundo Maria do Nascimento, que falava à Angop a propósito do tema "A participação da Mulher no sector empresarial privado e sua contribuição no rendimento nacional”, apesar do apoio das associações na área de formação/aconselhamento, ainda existem mulheres que não foram capazes de melhorar os seus negócios.
Mas, afirmou, apesar destes constrangimentos é cada vez mais elevado o número de mulheres que diariamente consolidam os seus negócios, além de destacar o facto do Governo angolano ter lançado o programa de Fomento do Empresariado Nacional, que serve de alavanca para a promoção e fortalecimento da classe empresarial".
Para estimular a paricipação da mulher no empresariado, a presidente da FMEA, defendeu a criação de mais mecanismos de apoio, por forma a ter uma classe empresarial mais capaz de apoiar os esforços do Governo na melhoria das condições de vida dos angolanos.
Maria do Nascimento não deixou de realçar a importância do sector informal dentro da economia angolana por gerar cada vez mais empregos e rendimentos para as famílias, por força "das falhas do sector formal da economia e do rápido crescimento da população urbana".
Informou que estudos realizados no mercado angolano indicaram que cerca de metade dos adultos urbanos economicamente activos trabalham no sector informal, existindo uma percentagem mais elevada de mulheres.
“É uma actividade com todo o tipo de negócios e a vários níveis, desde armazenistas e grossista aos vendedores ambulantes”, frisou a presidente da FMEA.
fonte : Angop
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