O riso nas manifestações populares, usado como forma de divertimento, deboche e crítica, é o tema da exposição O Reinado do Riso, aberta na noite de ontem (22) no Museu de Folclore Edison Carneiro, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) , para marcar o Dia do Folclore.
Também como parte das comemorações do Dia do Folclore, o CNFCP promoveu o seminário Centenário de Edison Carneiro. Uma das expositoras do evento, a antropóloga Renata Gonçalves, pesquisadora da Universidade Federal Fluminense, disse que Carneiro é referência para os estudos de cultura popular no Brasil.
Também como parte das comemorações do Dia do Folclore, o CNFCP promoveu o seminário Centenário de Edison Carneiro. Uma das expositoras do evento, a antropóloga Renata Gonçalves, pesquisadora da Universidade Federal Fluminense, disse que Carneiro é referência para os estudos de cultura popular no Brasil.
"Ele e outros colegas folclorista, que fizeram parte do pensamento social brasileiro, têm a importância de falar tanto sobre cultura brasileira como, no caso dele especificamente, das religiões afrobrasileiras e da importância do negro de um modo geral na cultura brasileira. E no contexto do folclore, ele fez parte do movimento folclórico brasileiro. Foi um dos grandes atuante políticos dentro do movimento folclórico, talvez o mais importante deles", ressaltou.
A riqueza da cultura popular brasileira também atrai pesquisadores de outros países, como o historiador norte-americano Jerry Metz, que há 15 anos pesquisa o carnaval do Rio de Janeiro e de Salvador. "A riqueza da cultura popular, como estamos vendo aqui, não existe quase nada assim nos Estados Unidos. O amor, o interesse me pegou", disse.
A coordenadora do museu, Elizabeth Pougy, afirmou que a exposição faz parte do programa Circuito das Culturas Populares. "São personagens cômicos presentes nas diversas manifestações culturais populares. Então você tem o carnaval de rua, as figuras que se fantasiam e saem nos blocos, os próprios nomes dos blocos, que têm um sentido jocoso de deboche e crítica, duplo sentido, os mamulengos, o teatro de bonecos, os palhaços de folias de reis e cazumbás do bumba meu boi, são personagens que trazem essa sentido cômico pra essas festas".
Já a avaliação da diretora do CNFCP, Cláudia Márcia Ferreira, o Brasil tem avançado muito em diversos setores, inclusive o de cultura popular. "O que a gente entende por folclore e cultura popular é um campo de estudo. O Centro é dedicado à pesquisa, documentação, difusão e apoio. Nesse campo de apoio, eu destacaria a política de salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro de natureza imaterial", declarou.
Ela também destaca a publicação do Decreto 3.551/2000 que reconhece como patrimônio cultural brasileiro não só os objetos de museu e construções, mas também as formas de expressão, saberes e lugares.
A coordenadora do museu, Elizabeth Pougy, afirmou que a exposição faz parte do programa Circuito das Culturas Populares. "São personagens cômicos presentes nas diversas manifestações culturais populares. Então você tem o carnaval de rua, as figuras que se fantasiam e saem nos blocos, os próprios nomes dos blocos, que têm um sentido jocoso de deboche e crítica, duplo sentido, os mamulengos, o teatro de bonecos, os palhaços de folias de reis e cazumbás do bumba meu boi, são personagens que trazem essa sentido cômico pra essas festas".
Já a avaliação da diretora do CNFCP, Cláudia Márcia Ferreira, o Brasil tem avançado muito em diversos setores, inclusive o de cultura popular. "O que a gente entende por folclore e cultura popular é um campo de estudo. O Centro é dedicado à pesquisa, documentação, difusão e apoio. Nesse campo de apoio, eu destacaria a política de salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro de natureza imaterial", declarou.
Ela também destaca a publicação do Decreto 3.551/2000 que reconhece como patrimônio cultural brasileiro não só os objetos de museu e construções, mas também as formas de expressão, saberes e lugares.
A exposição O Reinado do Riso foi aberta ao som da Folia de Reis Sagrada Família da Mangueira e pode ser vista até o dia 25 de novembro na Galeria Mestre Vitalino, nos jardins do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
FONTE: EBC
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