A exposição é resultado do trabalho do fotógrafo carioca Luiz Alves, que há 20 anos acompanha a rotina dos terreiros de Candomblé e Umbanda do Distrito Federal. Segundo Luiz, fotografar os costumes e tradições das religiões de matriz africana é como um trabalho social. “Um médico pode ceder um dia do seu trabalho em prol da comunidade e realizar uma ação de solidariedade. A fotografia é a minha forma de devolver à sociedade o conhecimento que tenho”, afirma.
Os visitantes da exposição também poderão conferir, até 31 de agosto, uma técnica fotográfica inédita. Segundo Luiz, das 40 fotos que estão expostas pelo menos a metade reúne o fotojornalismo e fotografia 3D, o que permite ao público, com a utilização de óculos 3D, se sentir mais próximo das situações e pessoas fotografadas.
O evento é uma iniciativa do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra da Fundação Palmares e faz parte da atividades comemorativas ao 24º aniversário da FCP.
Sabedoria negra – Luiz Alvez explica também que o nome da exposição – Ìmó Dudú – significa sabedoria negra. “A meu ver, os terreiros de candomblé são como verdadeiros quilombos contemporâneos, que conservam há séculos conhecimentos sobre a essência da cultura afro-brasileira”, conta. “Se hoje conhecemos o acarajé e o a aluá, o Yorubá e o Nagô, as cantigas e o bater do tambor, é porque os praticantes das religiões de matriz africana detiveram esse conhecimento e o preservaram”, conclui.
Para o futuro, Luiz planeja transformar cada terreiro, dos incontáveis que já visitou, em galerias de fotos que apresentam como vivem os membros das comunidades que praticam as religiões herdadas dos ancestrais africanos.
Serviço:Exposição Fotográfica Ìmó dudúQuando: De 16 a 31 de agosto das 9h às 18h
Onde: Galeria Palmares – SCS – Qd 09 – Ed. Parque Cidade Corporate – Torre B – 1º andar – Brasília/DF
Entrada Franca
Onde: Galeria Palmares – SCS – Qd 09 – Ed. Parque Cidade Corporate – Torre B – 1º andar – Brasília/DF
Entrada Franca
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