De acordo com Carlos Guedes, presidente do Incra, os projetos vão beneficiar mais de 8 mil mulheres assentadas com ações de apoio à produção. “São para atividades desenvolvidas especificamente por essas mulheres assentadas para adquirir animais, melhorar a atividades dentro do lote e também outras atividades. É um recurso financiado”, disse.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, também participaram da reunião.
“Nos produzimos um conjunto de propostas que não foram incorporadas à Política Nacional de Agroecologia e nossa pedida é para que o governo inclua questões, no decreto que vai cria a política, que para nós são fundamentais. Essa política se contrapõe à produção de alimentos com o uso abusivo de agrotóxicos”, explicou ela.
Segundo Carmen Foro, as 40 representantes da Marcha das Margaridas que participaram da reunião no Palácio do Planalto ouviram do ministro Gilberto Carvalho que os movimentos sociais serão chamados para apresentar sugestões à política. “Queremos também uma mesa de negociação que trate da questão da terra, da violência, da autonomia das mulheres”, completou a secretária da Contag.
Em relação ao combate à violência contra mulheres no campo, a secretária executiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Lourdes Bandeira, disse que há uma ação do governo para, entre 2012 e 2014, implantar 54 unidades de atendimento móvel que vai atuar em locais onde não há delegacias de polícia.
Com um chapéu de palha enfeitado com um laço colorido, a presidenta Dilma Rousseff participou do encerramento da manifestação do ano passado, que reuniu cerca de 45 mil pessoas, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (DF).
Fonte: AgBrasil
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