A obra, que sai sob chancela da editora Mayombe, é um romance didáctico que apresenta actos de coragem e exemplos de vida, mostrando, entre outros casos, acções egocêntricas do homem, bem como valores como o bem e a necessidade de respeito pela vida de outro ser ante o desejo do mal.
De acordo com a autora, o livro é uma profunda reflexão sobre a vida e apresenta discussões acerca do que os seres humanos devem valorizar na incessante busca pela felicidade.
O livro surge da inspiração de uma alma que se encantou pelo dom da vida. Voguiana apresenta a vida dentro do seu curriculum vitae, centrado no amor, como aventura e aprendizagem contínua de doação.
Voguiana apresenta, na sua estreia literária, caminhos de felicidade com uma forte carga de semiótica pragmática comunicacional. Esses caminhos, ao exigirem o respeito sagrado pelos direitos humanos, requerem progresso no conhecimento do ego na sua multifacetada riqueza interior.
A autora revela o complexo emaranhado da teia de relações humanas (ego) como uma aprendizagem a ser feita com sabedoria e prudência, ao longo dos anos, para dar lugar à verdadeira felicidade, aquela que causa a felicidade dos outros porque o ser humano, condicionado pelas relações sociais, é livre apenas na aparência.
A experiência de vida leva-a a fazer uma análise profunda ao mistério contrastante de atitudes, sentimentos e situações humanas: egoísmo/altruísmo, solidariedade/exclusão social, compaixão/desprezo, ciúme/liberdade, ditador/vítima, tristeza/alegria, soberba/humildade, justiça/injustiça, pobreza/riqueza, ignorância/conhecimento, solidão/família, felicidade e amor.
Ana Paula de Moura Pereira nasceu em 1955, no Lubango, província da Huíla. Foi professora primária no Cunene, na sua cidade natal e na Escola Portuguesa, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo
Formada em Direito, pela Universidade Católica de Angola, advogada profissional pela Ordem dos Advogados de Angola, a autora é docente na Universidade Óscar Ribas, onde lecciona as cadeiras de Direito Administrativo e Direito Romano (2º ano), bem como Direito Comparado (5º ano).
Desde 2003 até à presente data, dedica-se à escrita, nomeadamente de textos literários para didácticos.
Fonte : ANGOP
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