No site da entidade (http://www.educafro.org.br/), o vestibulando pode acessar um mapa interativo do Brasil. Ao clicar nos estados, o estudante encontrará a lista de instituições com alguma política de reserva de vagas. A ferramenta aponta estabelecimentos federais, estaduais e municipais.
No endereço, os candidatos também encontram informações sobre o ano de implantação das cotas em cada unidade, o funcionamento dos sistemas, e os atos administrativos que tratam das cotas em cada instituição. No total, a ONG mapeou 129 instituições com cotas. A maioria delas fica na região Sudeste, e a minoria, na Centro-Oeste. O estado que mais reserva vagas nesse tipo de ingresso é o Paraná, com 18 instituições.
Para o presidente da Educafro, frei David Raimundo dos Santos, o número de estabelecimentos com cotas representa uma “grande vitória em pouco tempo”. Ele lembra que a primeira instituição do País a adotar reserva de vagas foi a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), em 2003. “De lá para cá, reitores sérios tomaram as rédeas para garantir um país mais igual”, diz.
Sisu – O Sistema oferece 108.552 vagas em universidades públicas. Somente algumas instituições participantes reservam parte das cadeiras para cotistas. Assim, em parte dos cursos, haverá dois tipos de disputa: ampla concorrência e ações afirmativas. O candidato deverá, no momento da inscrição, optar pela modalidade de acordo com o seu perfil.
Durante as duas chamadas, o aluno que se inscreveu pelas ações afirmativas vai competir com outros que fizeram a mesma escolha. E o sistema selecionará, no grupo, aqueles que tiveram as melhores notas no Enem 2011. O Sisu está aberto para consultas às vagas no endereço http://sisu.mec.gov.br/.
As instituições de ensino superior têm liberdade para criar seus próprios sistemas de cotas. Entre os vários tipos de ações, há reserva de vagas para negros, indígenas, ex-alunos de escolas públicas e deficientes.
O assunto já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que deve se pronunciar ainda este ano sobre a constitucionalidade da reserva de vagas para negros e indígenas na Universidade de Brasília (UnB). As cotas são apenas um tipo de ação afirmativa.
Fontes: Estadão, Geledes, Andi
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