As ativistas da Femem, uma diferenciada organização feminista da Ucrânia, voltaram a tirar suas roupas neste sábado, em frente ao Parlamento búlgaro, para protestarem contra a violência doméstica e o tráfico de pessoas.
As ucranianas Oxana Shachko e Inna Schevschenko, além de mais uma ativista búlgara que não quis se identificar, entre 21 e 24 anos, optaram por tirar a roupa e fazer parte do protesto mesmo com o frio de quase zero graus na capital búlgara.
"Prisão aos agressores", gritavam as mulheres, que, em seguida, chegaram a dar leves socos em vários jornalistas que cobriam o protesto para exemplificar, argumentaram as jovens, como sofrem as mulheres vítimas de violência doméstica.
"Nosso Deus é mulher, nossa missão é o protesto e nossas armas são os seios. Mostrar os seios é o único modo de ouvirem nossa voz e, por isso, os mostramos", explicou uma das ucranianas.
As mulheres da Femem são reconhecidas por suas provocativas ações em defesa aos direitos da mulher.
Segundo a Femme, uma em cada quatro mulheres búlgaras é vítima da violência doméstica, um número que pode ser mais alto, já que muitas mulheres não denunciam os maus tratos à polícia. EFE
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