terça-feira, 8 de maio de 2012

COMPANHIA BAOBÁ DE DANÇA – MINAS apresenta Espetáculo: Mulheres de Baobá


A Cia. Baobá de Dança - Minas, fundada em 1999, por Júnia Bertolino, William Silva (bailarino e coreógrafo) e Jorge Áfrika (músico),  surgiu para estimular e propor a representação e valorização das matrizes africanas no cenário das artes cênicas de Belo Horizonte, por intermédio da dança, da música, da poesia e do teatro, partindo-se de pesquisas sobre a presença dessas matrizes no panteão da cultura nacional.
Mulheres de Baobá é o mais novo espetáculo da Cia composto de declamações performáticas de poemas brasileiros, inspirados em poetisas, escritoras e performers que retratam a narrativa africana/afro brasileira como: Conceição Evaristo,  Leda Martins, Elisa Lucinda e Jussara Santos. Sendo essas declamações embaladas por cantigas populares afro-brasileiras que retratam a religiosidade, a mulher, a arte e a poesia. Essa montagem, conta com 12 (doze) integrantes: Vinicius  Moreira, Hiran Donato e  Rodrigo César (Percussão); Lú Silva, Gabriela Rosário, Marisa Veloso, Júnia Bertolino,  Fabiana Silva, Camila Santos, Letícia Moreira e Maiara Lourenço (Bailarinas); Aidê Leandro e Lú Silva, (Figurino); Érika Rocha (Produção); Marisa Veloso,  Aidê Leandro e Dora  Cabelereiros ( Maquiagem e Cabelo);   Rubens Aredes, (Preparação Cênica); João das Neves, (consultoria, Geraldo Otaviano (iluminação) e  Júnia Bertolino, (Direção e Coreografias).
As fotos são de  Patrick Arley.
O universo feminino é explorado nesse espetáculo por intermédio das palavras, gestuais, figurinos e cantos. Apresentando desde mulheres ancestrais que trazem o saber, a fé, a garra e a alegria da dádiva de ser mulher; às mães, profissionais liberais e artistas que transitam pela modernidade e a tradição, o profano e o sagrado, a oralidade e a academia, o rural e o urbano, o visceral e o sutil em meados de segundos. Corroborando o significado do Baobá, mãe e pai ( e obá), grande árvore de tronco robusto e raízes fartas, que simboliza o continente africano. Assim, expressar a narrativa do feminino é valorizar a arte negra, e reconhecer o forte papel da mulher na vida, na beleza e na geração de um mundo melhor.
 Nas montagens da Cia Baobá de Dança – Minas, a cultura popular e a arte negra são as principais fontes de pesquisas e aprendizagem constantes. Sendo os griots (conhecidos como os contadores de histórias) que exercem uma função importante nesta cultura, tendo a responsabilidade de transmitir ensinamentos dos antepassados,  uma outra  fonte de inspiração para Cia Baobá, que procura explorar através do teatro, do canto, da música e da dança valores e temáticas importantes da cultura africana e afro-brasileira como: oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo o notório saber dos  mestres populares e  a  valorização da mulher (através do matriarcado).
 A Cia. Baobá de Dança - Minas  completou 11 anos de trajetória com o lançamento do espetáculo “Ancestralidade: Herança do Corpo” concebido, dirigido e coreografado por Júnia Bertolino. Sendo que o grupo começou encenando as performances: Fertilidade e Canto de Amani  - homenagens aos filhos da coreógrafa: Jahi Amani (dignidade e paz)  e Dandara (rainha negra e mulher guerreira). E que o espetáculo  Quebrando o Silêncio, antecedeu o “Ancestralidade: Herança do Corpo”.  Atualmente segue  com diversas ações  na  cidade Centros  culturais  e escolas públicas  e  fóruns. O III  Prêmio Zumbi de  Cultura  e  Comemoração da Consciência negra  no  Palácio das  Artes em Parceria  com a Fundação Clóvis  Salgado é  mais  uma  das  atividade  da  Cia Baobá  de Dança -  Minas para  valorização dos mestres   populares e  artistas, sobretudo  da  arte  negra. Premiando todo ano 10 (dez) pessoas  qie  se destacam  com temáticas  e  arte  negra  na  cidade.



CONTATO : Júnia Bertolino (Diretora e Coreógrafa)
                      (31) 99176762 ou 3467-6762
                      email.  baoba.danca@gmail.comjuniabertolino@yahoo.com.br
                     site: www ciabaoba.com.br
      http://www.myspace.com/ciabaoba www.uniblog.com.br/juniabertolino/


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