terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ministra defende mulheres nas estratégias de mitigação das alterações climáticas


Fonte texto : ANGOP
Durban (Do enviado especial) -  A melhoria da saúde, habitação e da qualidade de  vida,  nos 
Angop
Fátima Jardim, ministra do Ambiente
Fátima Jardim, ministra do Ambiente
países em vias de  desenvolvimento, passa  pela implementação de  uma  correcta estratégia das alterações climáticas  que  permita a integração das  mulheres  para que participem na mitigação dos seus efeitos,  defendeu  hoje, segunda-feira, em Durban, a ministra do Ambiente, Fátima Jardim.
 Falando à  cadeia interna televisiva  da 17ª  Conferência  das  Nações Unidas sobre Alterações  Climáticas, que decorre  de 28  de Novembro a 9 desde  mês,  Fátima Jardim realçou a necessidade  dos países reforçarem os seus  projectos e programas,  priorizando as mulheres   junto das comunidades, visto serem  as principais  vítimas  dos  efeitos  deste  fenómeno.
 “Temos de procurar integrar  cada  vez mais  as  mulher  em todas as políticas   sectoriais, sobretudo  na  questão das alterações climáticas,  visto que  grande  parte  delas  sofrem  com esta  tragédia que se faz sentir em  todo mundo”, disse.
 Considerando as  mulheres  como  pilares  no  seio  das famílias, estas, de acordo com Fátima Jardim, devem participar dos  programas e planos  ligados com  alterações climáticas, para uma sociedade sadia, sobretudo das novas gerações.
 A  prática da agricultura de  subsistência é  outro  factor  que,  para  a ministra, colocam  várias  famílias em  vulnerabilidade, sendo uma questão  que precisa  do apoio de  todos  para a melhoria desta prática, sobretudo nos países em  vias de desenvolvimento.
 Em Angola, disse,  as mulheres  representam   50 porcento da população  e  muitas delas precisam de  ser  envolvidas nas questões de  desenvolvimento.
 No quadro da  implementação  do  Plano Nacional de Adapção  às  Alterações Climáticas já elaborado,   da finalização da  primeira (1)  Comunicação Nacional,  da Estratégia Nacional para os próximos  10 anos,  disse que  Angola está a  procurar  integrar  as mulheres  para que  se sintam parte  na  mitigação em torno das consequências que este problema (alterações climáticas)  pode causar.
 Agradeceu as Nações Unidas, suas agências  de implementação, a União Europeia  e outras iniciativas que  têm ajudado   Angola  na  execução dos seus  programas de  assentamento das populações, bem como  a capacitação  dos quadros do  sector em torno  das alterações climáticas.
 “Os países  desenvolvidos, com base na parcerias, devem ajudar a crescer  outros em  via  de desenvolvimento, para que estes, por sua  vez, trabalharem  nos planos de  mitigação das alterações climáticas”, concluiu.
 Fátima Jardim  na  companhia  dos  representantes  permanentes de Angola     junto as Nações  Unidas,  Ismael  Martins, e o embaixador,  Ambrósio  Lukoki, este ultimo  para o Ambiente,  chefia uma delegação  que integra quadros  de diversos  sectores.
 O evento reúne delegados de vários pontos do mundo e tem como tema principal  a manutenção e prorrogação do Protocolo de Kyoto, que prevê a redução de emissões de gases de efeito estufa, além de temas gerais.
 

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