quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

AFRIKA Ministra da Família perspectiva trabalho condigno para homens e mulheres


Angop
Ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino
Ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino

 Luanda – A ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, perspectivou hoje, terça-feira, em Luanda, mais trabalho condigno para homens e mulheres com todo o esforço do Executivo em parceria com a sociedade civil.
 Segundo a ministra, que falava  à margem do I Seminário Bilateral sobre Direitos Humanos entre Angola e o Reino da Noruega com o tema  “Trabalho condigno”, apesar da perspectiva de melhoramento muitos cidadãos principalmente mulheres ainda estão submetidas a algumas tarefas que não são condignas.
 Quanto à importância do seminário disse que falar sobre os direitos humanos está em causa a cidadania, a participação activa de todos, a ascensão da mulher aos cargos de tomada de decisão.
 Como se tem frisado naquilo que é a abordagem do género, referiu, a participação da mulher nos órgãos de tomada de decisão não são uma deliberação de mera casualidade, tão pouco oportunista mas uma questão de direitos humanos.
 Na sua opinião, o tratamento que se dá à criança, à terceira idade, à defesa dos seus interesses e sobretudo a dignificação da sua vida e a sua longevidade são também uma questão de direitos humanos.
 “Tudo isso se reverte naquilo que se tem estado a defender e também a combater que é a violência doméstica”, frisou.
 Relativamente aos crimes passionais, disse que esses precisam de intervenção de toda a sociedade pois se alega sempre a passionalidade como justificação dos mesmos.
 Na sua percepção, muitos crimes não têm nada a ver com questões passionais “mas é a forma mais fácil de se justificar o espancamento e a morte na relação amorosa”.
 Para si, sejam eles passionais ou não nada justifica a violência, pois os homens são seres racionais e devem tratar as questões dialogando, o que tem de prevalecer nas famílias e na comunidade.
 A ministra acredita que quando houver traição numa relação deve haver diálogo e se não der para continuar cada um tem o direito de seguir a sua vida e “ninguém, sob pretexto nenhum, tem o direito de interromper o processo de vida de outro cidadão”, concluiu.
 Participam do encontro, que termina nessa quarta-feira, deputados à Assembleia Nacional, membros do executivo angolano, representantes da sociedade civil, o secretario de Estado dos Negócios Estrangeiros do Reino da Noruega, Erick Lahstein, o embaixador do mesmo país em Angola, Jon Vea.

Fonte : Angola Press

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