Delegada Marta Rocha é a primeira mulher a ocupar o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ex-diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), Marta assume o cargo após o desligamento do delegado Allan Turnowski, anunciado nesta terça-feira (15/2). O secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, deu as boas-vindas à nova chefe de polícia, ressaltando que está feliz por quebrar um paradigma ao escolher uma mulher para chefiar pela primeira vez no estado do Rio a Polícia Civil.Ao assumir o cargo, Marta declarou que sua nomeação é um "desafio". "Vai exigir de mim o que tenho de maior: o amor à Polícia Civil, a dedicação à coisa pública, a honrabilidade do meu cargo e a certeza de que podemos construir sociedade justa e solidária", disse. Segundo ela, suas prioridades na chefia serão reforçar o treinamento policial e aumentar a atuação da corregedoria de polícia.
Perfil - A nova chefe da Polícia Civil, 51 anos, tem uma história de 29 anos de Polícia Civil, vividos praticamente em todas as áreas. Em 1990, ocupou o cargo de subchefe da Polícia Civil, por quatro anos. Também comandou a Delegacia Especial de Atendimento à Turista e atuou como corregedora de polícia. Ela foi subchefe da Polícia Civil, em 1999, e corregedora da Polícia.
Enquanto atuou como delegada titular da 15ª DP (Gávea), foi a responsável pelas investigações do sequestro ao ônibus 174, em 2000, que terminou com a morte de uma refém e do sequestrador. Na época, ela indiciou o comandante do Bope, que participava da operação. A delegada foi ainda vice-presidente da Comissão de Organização da Polícia Civil na Rio 92, além de ter sido professora da Academia de Polícia.
Em 2006, foi candidata a deputada estadual. Foi vice na chapa de Jorge Bittar (PT) para as eleições da Prefeitura do Rio, em 2004. Também foi presidente do Cedim (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher). Até esta terça-feira (15/2), a delegada ocupava a chefia da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM). Solteira e sem filhos. Marta é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduada em Processo Penal pela Universidade Estácio de Sá.
Enquanto atuou como delegada titular da 15ª DP (Gávea), foi a responsável pelas investigações do sequestro ao ônibus 174, em 2000, que terminou com a morte de uma refém e do sequestrador. Na época, ela indiciou o comandante do Bope, que participava da operação. A delegada foi ainda vice-presidente da Comissão de Organização da Polícia Civil na Rio 92, além de ter sido professora da Academia de Polícia.
Em 2006, foi candidata a deputada estadual. Foi vice na chapa de Jorge Bittar (PT) para as eleições da Prefeitura do Rio, em 2004. Também foi presidente do Cedim (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher). Até esta terça-feira (15/2), a delegada ocupava a chefia da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM). Solteira e sem filhos. Marta é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduada em Processo Penal pela Universidade Estácio de Sá.
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