Nova Iorque – A nova entidade criada pela Organização das Nações Unidas para atender as questões de igualdade entre homens e mulheres, tem já definidos os princípios com os quais vai trabalhar para atingir os grandes objectivos da igualdade de género e empoderamento da mulher.
O facto foi anunciado esta terça-feira pela secretária-geral adjunta do novo órgão da ONU, Michelle Bachelet, ao discursar na abertura da 55ª Sessão da Comissão sobre a Condição da Mulher, realizada na sede da maior tribuna política mundial.
Michelle Bachelet fez saber que o primeiro objectivo é fornecer um suporte para os parceiros nacionais reforçarem a implementação dos acordos internacionais.
O segundo visa oferecer apoios inter-governamentais para reforçar as normas globais e as estruturas políticas para a igualdade de género.
A seu ver, pretende-se que isto venham a ser uma espécie de advogados para a igualdade do género e o empoderamento das mulheres, sobretudo focalizando nos direitos das mulheres.
O outro princípio seria liderar e promover a coerência do sistema das Nações Unidas com relação a igualdade de género.
Já o último, funcionaria como que uma espécie de intermediário global para o conhecimento e experiência, aliando a prática as guias normativas, esclareceu.
A diplomata disse que, além dos princípios referenciados, a ONU-Mulher inclui também as prioridades temáticas que sublinham a necessidade de se expandir a voz da mulher, isto é a sua emancipação e participação.
Pretende-se também terminar com a violência contra a mulher, reforçar a implementação da agenda sobre a mulher, paz e segurança.
Das prioridades inclui-se ainda a pretensa necessidade do reforço do empoderamento económico das mulheres e fazer com que as prioridades da igualdade de género sejam à nível nacional, regional, locais e sectoriais no que concerne a gestão dos países.
O acto ficou marcado pelas intervenções sob o signo da troca de experiências entre os diferentes grupos de países ligados por regiões geopolíticas e geoestratégicas, como a CPLP, o Grupo do Rio, a União Europeia (UE) , a União Africana (UA), entre outros.
A chefe da delegação angolana intervem apenas na quinta-feira numa sessão programada para o efeito, onde vai apresentar os progressos registados pelo país a luz das recomendações saidas dos fóruns anteriores.
"Esta imagem de Maria Brandão dos Reis está no livro MULHERES NEGRAS DO BRASIL, de autoria de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil, publicado em 2007 por Senac Editoras em parceria com a REDEH (Rede de Desenvolvimento Humano). É a foto nº 526, acompanhada das seguinte informações: "Grande liderança popular na Bahia, militante comunista na década de 1940. Reprodução feita a partir do Calendário Comemorativo dos Cem Anos da Abolição. Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo"
NEGRA E COMUNISTA - MARIA BRANDÃO DOS REIS
NEGRA E COMUNISTA - MARIA BRANDÃO DOS REIS
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