Aberto oficialmente ano lectivo 2011
Luanda – O Ministério da Educação (Med) procedeu nesta segunda-feira, em Luanda, a abertura oficial do ano lectivo 2011, com atenções centradas na qualidade dos serviços educativos, redução de crianças fora do sistema escolar e a construção de novas escolas.
De acordo com o titular do sector, Pinda Simão, que procedeu ao acto oficial de abertura do ano lectivo 2011, a melhoria da qualidade do ensino e a valorização do professor continua a ser a principal preocupação do Governo, devendo-se daí prestar uma particular atenção a elevação do nível académico dos docentes, particularmente do ensino primário.
Disse que em função desta prerrogativa, o Med iniciará, este ano, o processo de nivelamento académico de agentes de ensino com habilitações insuficientes, tendo para o efeito sido criadas condições técnicas e humanas em algumas províncias do país, num programa especial que visa, a médio prazo, elevar a habilitação académica de todos os docentes abrangidos.
De acordo com o ministro, a maior preocupação do Executivo consiste em garantir que todas as crianças que frequentam as instituições tenham aprendizagens significativas e úteis para a sua vida futura como cidadão de princípios e valores morais, culturais e éticos e como profissionais competentes e comprometidos com as tarefas atribuídas.
“Para este desafio, o Med elaborou e introduziu o conceito de Escola Amiga da Criança para que a gestão participativa da escola primária resulte em aumento das taxas de aprovação e fluidez no sistema, na redução das taxas de absentismo, repetência e gravidez precoce", frisou.
O ministro disse que o ano lectivo vai também apresentar inovações, como a introdução de disciplinas como o empreendedorismo, com o objectivo de motivar os jovens para o desenvolvimento de competências, qualidade e atitudes pessoais perante o trabalho, na identificação e aproveitamento de oportunidade de negócio e no desenvolvimento da auto-confiança, qualidade fundamental para um empreendedor.
Aliados a estes projectos inovadores, pretende-se também dar maior ênfase ao programa de alfabetização e aceleração escolar, que tem registado consideráveis progressos, 2,91 por cento ao ano, na redução das taxas de analfabetismo, sobretudo nos centros urbanos, atingindo uma média de 81 porcento de alfabetizados.
Pinda Simão, que reconhece ainda haver árduo caminho pela frente e dificuldades por suprir, disse que os êxitos perspectivados só surtirão os efeitos desejados com a colaboração de todos os intervenientes no processo, desde as direcções provinciais aos encarregados de educação.
Disse que a junção de sinergias será a palavra de ordem, pelo que todos são chamados a participar no presente ano lectivo, aliando esforços paralelos com as acções do Governo.
FONTE: ANGOP
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