EMBAIXATRIZ ANGOLANA NA RÚSSIA, TERESA DE LEMOS |
Luanda – São vários os desafios para a mulher africana angolana, um deles passa pela luta constante
em tentar ter o nível de escolaridade médio ou superior, afirmou hoje,
segunda-feira, a embaixatriz de Angola na Federação da Russa, Teresa de Lemos
Ao falar à Angop a margem da cerimônia de homenagem às
Mulheres Quitandeiras, no âmbito das comemorações do dia da Mulher Africana, 31
Julho, a embaixatriz Teresa de Lemos reiterou que as pessoas de, uma forma
geral, devem ter formação acadêmica
A mulher pode alcançar e deve os seus sonhos, sendo:- empresária, política, médica, advogada,
empreendedora, professora, entre outros.
As mulheres devem preparar-se para ser possível corresponder
os desafios da sociedade enfrentando todas as vertentes a que estamos
inseridas.
“As mulheres angolanas e africanas já estão emancipadas, mas
não se pode dizer que sim, porque há ainda alguns entraves. Só se poderá
atingir os 80%, se derem essa oportunidade para enfrentar tais desafios de
igual para igual”, precisou.
A Embaixatriz acrescentou que pode se observar alguma
emancipação, mas não tão abrangente como se precisa no contexto atual.
Teresa de Lemos afirmou que pretende-se atingir a
representatividade no seio político, governamental, parlamento, diplomacia e em
todas áreas .
“Não vejo ter sonhos de alcançar 80 porcento da mulher
africana ou angolana no seu Executivo, político ou outra área, embora já se
note em alguns países, mas em outros ainda não”, enfatizou. Por seu turno,
reconheceu que a nível do continente africano, a mulher tem estado a evoluir
bastante, sendo que a representatividade é grande.
Reiterou, por outro lado, o apelo no sentido de as mulheres
africanas estarem mais unidas em torno das necessidades e dos desafios da
sociedade.
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