quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Reconhecido papel da mulher no alcance das independências em África


Menongue - A vice-governadora para o setor político social e econômico no Cuando Cubango, Sara Luísa Mateus, reconheceu nesta terça-feira, em Menongue, o papel das mulheres no alcance das independências dos países africanos.

Sara Luísa Mateus Vice-governadora
Sara Luísa Mateus que falava durante ato de encerramento das festividades do dia 31 de Julho, Dia da Mulher Africana, disse que as mulheres conseguiram lutar em igualdade de forças com os homens na conquista da autodeterminação dos seus países.

Segundo a responsável, hoje o grande desafio das mulheres, numa altura em que já foi conquistada a independência e a paz definitiva no caso concreto de Angola, prende-se com a necessidade de participar com seu saber e sua criatividade no desenvolvimento socioeconômico do país.

Para a governante, é importante reconhecer que as mulheres dentro da sociedade têm interesses que são comuns a todos os membros da sociedade, sobretudo quando se trata de criar uma sociedade diferente e de organizar um mundo melhor para todos os seres humanos.

Fez saber que as mulheres são e serão sempre os principais pilares para a educação da sociedade, pôs pesa sobre os seus ombros o dom mais puro de um ser humano que é a maternidade.

Ressaltou que, o Executivo angolano através do programa de desenvolvimento local e combate à pobreza, garante a formação das mulheres na vertente do empreendedorismo, culinária e pastelaria para que tenham os seus próprios negócios de formas a ajudar o governo a combater a fome e pobreza.

Enalteceu o empenho de todas as senhoras que com, suas tenacidades, dedicação, sentido de missão e responsabilidade têm sido as fieis transmissoras dos mais nobres valores do amor ao próximo, solidariedade e respeito afirmando que “A beleza de uma mulher está na força do seu carácter e na generosidade do seu Coração”.

Destacou as  mulheres que  exercem funções de comandante de bordo de um avião, ministras de diferentes setores, secretárias de Estado, governadoras e vice-governadoras, majestades Judiciais e do Ministério Público, pastoras, entre outras profissões que noutrora eram exclusivamente para pessoas do gênero masculino.

Recordou que no passado existiam profissões e atividade que eram exclusivamente desempenhadas por homens, mas hoje, fruto das políticas do Executivo Angolano, já se tem no país um número significativo de mulheres a exercerem com dignidade e competência cargos de direção e chefia.

Estou convencida que se apostarmos na formação dos mais variados níveis, poderemos ter senhoras capazes de observar no mercado de trabalho com determinação e capacidade de produzir a medida das exigências e atribuições que lhes forem incumbidas”, afirmou

Assim, Incentivou-as no sentido de continuarem a lutar pela sua emancipação, buscando lugares de destaques e decisão ao nível das sociedades em que estiverem inseridas para que as diferenças  salariais com o gênero oposto sejam definitivamente ultrapassadas.

O lema “Mulher Africana dignifiquemos a nossa cultura assumindo a nossa Africanidade”, escolhido para as comemorações da efeméride,  reconheceu o empenho das mulheres na observância e princípios culturais que norteiam os hábitos e costume do provo angolano bem como a sua determinação no resgate dos valores morais e cívicos.

Lembrou que a institucionalização do dia da mulher Africana remota desde 1962 na conferência das mulheres africanas na capital da Tanzânia, onde foi criada a organização pan-africana das mulheres com o objetivo principal de discutir o papel feminino em vários problemas do continente Africano.

No final da atividade, várias mulheres foram homenageadas por contribuírem ativamente com seus saberes no desenvolvimento socioeconômico da província.

Fonte: ANGOP 
Edição Mônica Aguiar

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