Menongue - A
vice-governadora para o setor político social e econômico no Cuando Cubango,
Sara Luísa Mateus, reconheceu nesta terça-feira, em Menongue, o papel das
mulheres no alcance das independências dos países africanos.
Sara Luísa Mateus Vice-governadora |
Sara Luísa Mateus que falava
durante ato de encerramento das festividades do dia 31 de Julho, Dia da Mulher
Africana, disse que as mulheres conseguiram lutar em igualdade de forças com os
homens na conquista da autodeterminação dos seus países.
Segundo a responsável, hoje o
grande desafio das mulheres, numa altura em que já foi conquistada a
independência e a paz definitiva no caso concreto de Angola, prende-se com a
necessidade de participar com seu saber e sua criatividade no desenvolvimento
socioeconômico do país.
Para a governante, é importante
reconhecer que as mulheres dentro da sociedade têm interesses que são comuns a
todos os membros da sociedade, sobretudo quando se trata de criar uma sociedade
diferente e de organizar um mundo melhor para todos os seres humanos.
Fez saber que as mulheres são e
serão sempre os principais pilares para a educação da sociedade, pôs pesa sobre
os seus ombros o dom mais puro de um ser humano que é a maternidade.
Ressaltou que, o Executivo angolano
através do programa de desenvolvimento local e combate à pobreza, garante a
formação das mulheres na vertente do empreendedorismo, culinária e pastelaria
para que tenham os seus próprios negócios de formas a ajudar o governo a
combater a fome e pobreza.
Enalteceu o empenho de todas as
senhoras que com, suas tenacidades, dedicação, sentido de missão e
responsabilidade têm sido as fieis transmissoras dos mais nobres valores do
amor ao próximo, solidariedade e respeito afirmando que “A beleza de uma mulher
está na força do seu carácter e na generosidade do seu Coração”.
Destacou as mulheres que exercem funções de comandante de bordo de um
avião, ministras de diferentes setores, secretárias de Estado, governadoras e
vice-governadoras, majestades Judiciais e do Ministério Público, pastoras,
entre outras profissões que noutrora eram exclusivamente para pessoas do gênero
masculino.
Recordou que no passado
existiam profissões e atividade que eram exclusivamente desempenhadas por
homens, mas hoje, fruto das políticas do Executivo Angolano, já se tem no país
um número significativo de mulheres a exercerem com dignidade e competência
cargos de direção e chefia.
“Estou convencida que se
apostarmos na formação dos mais variados níveis, poderemos ter senhoras capazes
de observar no mercado de trabalho com determinação e capacidade de produzir a
medida das exigências e atribuições que lhes forem incumbidas”, afirmou
Assim, Incentivou-as no sentido
de continuarem a lutar pela sua emancipação, buscando lugares de destaques e
decisão ao nível das sociedades em que estiverem inseridas para que as
diferenças salariais com o gênero oposto
sejam definitivamente ultrapassadas.
O lema “Mulher Africana
dignifiquemos a nossa cultura assumindo a nossa Africanidade”, escolhido para
as comemorações da efeméride, reconheceu o empenho das mulheres na
observância e princípios culturais que norteiam os hábitos e costume do provo
angolano bem como a sua determinação no resgate dos valores morais e cívicos.
Lembrou que a
institucionalização do dia da mulher Africana remota desde 1962 na conferência
das mulheres africanas na capital da Tanzânia, onde foi criada a organização
pan-africana das mulheres com o objetivo principal de discutir o papel feminino
em vários problemas do continente Africano.
No final da atividade, várias
mulheres foram homenageadas por contribuírem ativamente com seus saberes no
desenvolvimento socioeconômico da província.
Fonte: ANGOP
Edição Mônica Aguiar
Nenhum comentário:
Postar um comentário