Por Mônica Aguiar
Nesta média, a redução do período foi de 10,7%. No grupo de mulheres com renda baixa, a queda foi de 15,7% . A maior redução foi identificada entre os 20% mais pobres que vivem na Região Nordeste: 26,4%. Este dado considera crianças até 14 anos de idade.
O levantamento mostra que, em 2003, a média de filhos por
família no Brasil era 1,78. Em 2013, o número passou para 1,59. Entre os 20%
mais pobres, as médias registradas foram 2,55 e 2,15, respectivamente. Entre os
20% mais pobres do Nordeste, os números passaram de 2,73 para 2,01. No momento
que a média nacional era de 1,59 de filhos por mulheres, as mulheres que
eram destinadas na base da pirâmide social com renda per capita menor que R$
154,00, tinham 2,15% de filhos cada.
Entre estas são a maioria que está incluída em
programas social. Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
Tereza Campello, os dados derrubam a tese de que a política proposta pelo
Programa Bolsa Família estimula as famílias mais pobres do país a aumentar o
número de filhos para receber mais benefícios.
“Mesmo a redução no número de filhos por família sendo um
fenômeno bastante consolidado no Brasil, as pessoas continuam falando que o
número de filhos dos pobres é muito grande. De onde vem essa informação? Não
vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”, disse.
Suzana Cavenaghi, demógrafa da Escola Nacional de
Ciências Estatísticas do IBGE, acredita que o melhor indicador para se
trabalhar a questão da fecundidade no país deve ser o número de filhos por
mulher e não por família, já que, nesse último caso, são identificados apenas
os filhos que ainda vivem no mesmo domicílio que os pais e não os que já saíram
de casa ou os que vivem em outros lares. Segundo ela, estudos com base no Censo
de 2000 a 2010 e que levam em consideração o número de filhos por mulher
confirmam o cenário de queda entre a população mais pobre. A hipótese mais
provável, segundo ela, é que o acesso a métodos contraceptivos tenha aumentado
nos últimos anos, além da alta do salário mínimo e das melhorias nas condições
de vida.
“Sabemos de casos de mulheres que, com o dinheiro que recebem
do Bolsa Família, compram o anticoncepcional na farmácia, porque no posto elas
só recebem uma única cartela”, disse. “É importante que esse tema seja estudado
porque, apesar de a fecundidade ter diminuído entre os mais pobres, há o
problema de acesso e distribuição de métodos contraceptivos nos municípios. É
um problema de política pública que ainda precisa ser resolvido no Brasil”, afirma.
A autonomia financeira
é um dos principais fatores que ajudam as mulheres pobres a modificar as linhas
da pirâmide social.
Com esta nova mostra, podemos considerar que as mulheres têm desligado dos valores e preconceitos que as submetem as desigualdades sociais, que quando percebem o bem que faz o status de uma mulher emancipada, a procura para se qualificar profissionalmente, o estudo, lhes trazem um bem na vida, chegando a promover o rompimento com a violência domestica que muitas sofrem.
Com esta nova mostra, podemos considerar que as mulheres têm desligado dos valores e preconceitos que as submetem as desigualdades sociais, que quando percebem o bem que faz o status de uma mulher emancipada, a procura para se qualificar profissionalmente, o estudo, lhes trazem um bem na vida, chegando a promover o rompimento com a violência domestica que muitas sofrem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário