O Fórum Social Mundial 2015 , que ocorre na Tunísia na próxima semana,
terá a participação de mais de 140 brasileiros. Esse é o número
aproximado de pessoas que integram a delegação principal do País,
representando 97 organizações, segundo um dos diretores executivos da
Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), Damien
Hazard. A Abong é uma das organizações que está à frente da
participação brasileira.
Ainda haverá a presença de representantes do governo federal, como a
ministra de estado chefe da Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República, Ideli Salvati, e de brasileiros que viajam de
maneira independente ou por conta de movimentos regionais. A delegação
nacional é bem diversificada e inclui, segundo Hazard, pessoas de
organizações de estudantes, ambientalistas, deficientes, sindicatos,
negros, quilombos, indígenas e economia solidária, entre outros.
O tema do fórum em 2015 é Dignidade e Direitos Humanos, que será dividido em seis espaços de debates. O Brasil vai estar à frente de discussões importantes do encontro, como o enfrentamento do racismo, o desenvolvimento da democracia e participação popular, desenvolvimento sustentável, o acesso á água e políticas de acessibilidade.
Em diferentes espaços, como seminários, a ideia é que os brasileiros contem a experiência do País nestas áreas. “Estamos levando a experiência brasileira para o movimento negro tunisiano recém-criado”, exemplifica Hazard. O tema do racismo será apresentado em um seminário. No Brasil, segundo ele, existe um reconhecimento do racismo, que ainda não há na Tunísia.
O tema do fórum em 2015 é Dignidade e Direitos Humanos, que será dividido em seis espaços de debates. O Brasil vai estar à frente de discussões importantes do encontro, como o enfrentamento do racismo, o desenvolvimento da democracia e participação popular, desenvolvimento sustentável, o acesso á água e políticas de acessibilidade.
Em diferentes espaços, como seminários, a ideia é que os brasileiros contem a experiência do País nestas áreas. “Estamos levando a experiência brasileira para o movimento negro tunisiano recém-criado”, exemplifica Hazard. O tema do racismo será apresentado em um seminário. No Brasil, segundo ele, existe um reconhecimento do racismo, que ainda não há na Tunísia.
A ministra Ideli Salvatti participará de debates sobre promoção e
defesa dos Direitos Humanos, segundo informações da sua assessoria de
imprensa. Uma das suas ações será a apresentação da “Caravana de
Educação em Direitos Humanos”, projeto apoiado pela Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República, que reúne sociedade civil e
governos federal, estaduais e municipais para tornar permanente o
debate político sobre os direitos humanos.

O Fórum Social Mundial ocorreu pela primeira vez em Porto Alegre, no Brasil, em 2001, e o País tem desde lá um importante papel na sua realização. O encontro é um espaço de debate de ideias e reflexão, formulação de propostas e troca de experiências entre movimentos sociais, redes e organizações não-governamentais da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo, ao domínio do mundo pelo capital e ao imperialismo.
A realização do fórum 2015 na Tunísia foi mantida apesar do atentado terrorista que ocorreu nesta quarta-feira (18) no Museu do Bardo, em Túnis, que matou 22 pessoas. O encontro ocorrerá na Universidade El Manar, também na capital tunisiana, e a organização informou que todas as atividades estão mantidas. Segundo nota do coordenador do comitê organizador do fórum, Abderrahmane Hedhili, com esse ataque os grupos terroristas têm por objetivo desestabilizar a transição democrática na Tunísia e na região.
Fonte:Anba
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