sábado, 21 de maio de 2011

Ministra apela mulheres a contribuírem na tomada de decisões em África

Luanda - A ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, apelou hoje, sexta-feira, em Luanda, as mulheres a contribuírem para que haja um maior equilíbrio e forte desempenho para a tomada de decisão em África. 
 A ministra teceu estas considerações em declarações à imprensa, no final da palestra sobre"Conflitos em África", organizado pela OMA, no quadro do Dia de África, a assinalar-se dia 25 deste mês.
 Disse que a palestra, orientado pelo secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto, foi elucidativa porque percebeu-se os contornos que estão à volta dos problemas no continente.
 Na dissertação, Manuel Augusto salientou que o ocidente atacou a Líbia com base na resolução 1973, com permissão da ONU para proteger os civis, mas hoje se assiste que esse mandato tem outros objectivos.
 Segundo o palestrante, "a resolução 1973 das Nações Unidas dava permissão ao ocidente para proteger os civis, hoje assistimos que isso vai além desse mandato, facto que tem estado a preocupar a própria ONU", reiterou.
 Por sua vez, a secretária-geral da OMA, Luzia Inglês, salientou que sua organização, sendo a maior organização feminina angolana, não podia deixar de informar as mulheres sobre as diversas alterações registadas no continente no que concerne a estabilização, uma vez que se aproxima o Dia de África.
 De acordo com Luzia Inglês, a União Africana (UA ) deve ter a presença de mulheres, "porque a Organização Panafricana das Mulheres (OPM) até o momento não é membro desse órgão.
 Ressaltou que quando surgem conflitos seguem-se igualmente violações de mulheres, e os líderes africanos devem encontrar estratégias para evitá-las, não dependendo apenas dos países ocidentais.
 Acrescentou que os líderes precisam juntar-se para resolverem os problemas do continente e não devem esquecer-se do seu povo.

Fonte : ANGOP

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