O Brasil ficou em sexto lugar no mundo em empreendedorismo em 2009, com 15,3% da população, o equivalente a 18,8 milhões de pessoas, fazendo parte da Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) – negócios com menos de 42 meses de existência. A taxa registrada ficou acima da média histórica do país que é de 13%. Em 2008, a TEA ficou em 12%.
O empreendedorismo por oportunidade atingiu a proporção de 1,6 brasileiro para 1 que empreende por necessidade – quando não encontra vaga no mercado de trabalho e monta seu próprio negócio para sobreviver. Em 2009, esse número chegou a 9,4%, reflexo do alto crescimento dos empreendimentos nascentes, que passou de 2,93% em 2008 para 5,78% em 2009.
Dos 18,8 milhões de empreendedores em estágio inicial no país, 53% são mulheres.
É o que mostra a última pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), realizada no Brasil desde 2000 pelo IBPQ (Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade).
A partir de 2001 o levantamento passou a contar com a participação do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Resta agora saber qual é a cor destas empreendedoras.
Apesar da pesquisa ser extremamente importante na definição sexo, o que me causa espanto, que no formulário de preenchimento de optante ou cadastro do empreendedor o quesito cor/raça não existe.
Mas sabemos que a maioria do povo brasileiro que são empreendedores, são os negros e principalmente as mulheres negras.
Para nós que nos mantemos desde os desde, pós a extinção do trabalho escravo, destinados ao trabalho "informal" e conseguimos superar todos os preconceitos, o cadastramento é importante.
Devemos agora é promover o levantamento etnico racial e mensurar o percentual de participação do PIB, onde com certeza somos maioria dos investidores .
Será bom daqui pra frente esta massa de empreendedoras brasileiras, se organizar como categoria forte, autônoma e independente.
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