MONTES CLAROS — A comunidade de Buriti do Meio, na zona rural de São Francisco, no Norte de Minas, recebe neste mês um grupo de acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) para a sequência dos trabalhos da pesquisa sobre o atendimento em saúde primária para a população quilombola da região. A visita teve início no sábado (8), com previsão de retorno a Montes Claros no próximo dia 12.
Ao lado de professores e profissionais das áreas de Antropologia, Medicina, Enfermagem e Odontologia, os universitários fazem parte do grupo de pesquisa em “Atenção Primária e Saúde Materno-Infantil em Comunidades Quilombolas no Norte de Minas”. De caráter voluntário, o trabalho tem como objetivo analisar as condições de saúde da população, assim como o funcionamento da assistência oferecida pelas equipes do Programa em Saúde da Família (PSF).
“Em resumo, o trabalho pretende certificar se o serviço de saúde chega às comunidades quilombolas dentro das diretrizes sugeridas pelo Ministério da Saúde”, explica o professor Amaro Sérgio Marques, um dos coordenadores do grupo, juntamente com os professores Antônio Prates Caldeira, também coordenador do doutorado em Ciências da Saúde, e Daniel Antunes, além da enfermeira Cláudia Danyella Alves Leão.
Institucionalizada pela Unimontes, com o apoio do Hospital Universitário Clemente de Faria e do departamento de Saúde da Mulher e da Criança, a pesquisa teve início há um ano e esta será a segunda visita do grupo a Buriti do Meio. Em 2010, os oito acadêmicos de Medicina conheceram o local, assim como a comunidade de Bom Jardim da Prata, também quilombola, ambas a 40 quilômetros da sede urbana de São Francisco.
No primeiro contato, os pesquisadores puderam saber mais sobre os meios de vida da população de cerca de 600 pessoas, sendo quase um terço somente de crianças de até 10 anos, além de um número considerável de idosos. “As pessoas vivem basicamente da agricultura de subsistência e do artesanato local, uma das heranças da cultura negra”, acrescentou Amaro Marques. Ele lembra alguns problemas comuns à maioria das localidades rurais brasileiras como a falta de uma coleta de lixo adequada e de água tratada e encanada, serviços sanitários e acesso precário.
Etapas
Neste mês, serão aplicados questionários dirigidos junto aos moradores para que sejam apurados os reais indicadores sobre a saúde das mulheres e das crianças de Buriti do Meio.
Acadêmico do terceiro período de Medicina, Mateus Costa Lima é um dos voluntários na pesquisa e atesta a importância do trabalho diante da possibilidade de fusão dos temas sociais ligados à sua área de graduação. “Desde o primeiro período tenho interesse pela iniciação científica, principalmente em um projeto de cunho social, que reforça a proposta que a Unimontes defende para a humanização da Medicina”, analisou o estudante.
Para ele, que está conhecendo de perto uma realidade bastante diferente à de um grande centro como Montes Claros, a etapa de entrevistas dos moradores refletirá diretamente na academia, seja na compreensão das práticas do próprio curso, na organização de eventos científicos ou mesmo no entendimento das metodologias de uma pesquisa de saúde, mas com propósito social.
Mestre em Ciências da Saúde pela Unimontes, a enfermeira Cláudia Danyella Alves Leão atua no PSF em Montes Claros e integra a equipe de coordenação do grupo de pesquisa. O tema aplicado na comunidade quilombola foi objeto de estudo no próprio mestrado. “A pesquisa oferece condições de avaliar a questão primária da saúde em nossa região de trabalho”, explica a profissional, que responde diretamente pela orientação, análise e interpretação nas entrevistas e coletas de dados da pesquisa na comunidade de São Francisco.
Ao lado de professores e profissionais das áreas de Antropologia, Medicina, Enfermagem e Odontologia, os universitários fazem parte do grupo de pesquisa em “Atenção Primária e Saúde Materno-Infantil em Comunidades Quilombolas no Norte de Minas”. De caráter voluntário, o trabalho tem como objetivo analisar as condições de saúde da população, assim como o funcionamento da assistência oferecida pelas equipes do Programa em Saúde da Família (PSF).
“Em resumo, o trabalho pretende certificar se o serviço de saúde chega às comunidades quilombolas dentro das diretrizes sugeridas pelo Ministério da Saúde”, explica o professor Amaro Sérgio Marques, um dos coordenadores do grupo, juntamente com os professores Antônio Prates Caldeira, também coordenador do doutorado em Ciências da Saúde, e Daniel Antunes, além da enfermeira Cláudia Danyella Alves Leão.
Institucionalizada pela Unimontes, com o apoio do Hospital Universitário Clemente de Faria e do departamento de Saúde da Mulher e da Criança, a pesquisa teve início há um ano e esta será a segunda visita do grupo a Buriti do Meio. Em 2010, os oito acadêmicos de Medicina conheceram o local, assim como a comunidade de Bom Jardim da Prata, também quilombola, ambas a 40 quilômetros da sede urbana de São Francisco.
No primeiro contato, os pesquisadores puderam saber mais sobre os meios de vida da população de cerca de 600 pessoas, sendo quase um terço somente de crianças de até 10 anos, além de um número considerável de idosos. “As pessoas vivem basicamente da agricultura de subsistência e do artesanato local, uma das heranças da cultura negra”, acrescentou Amaro Marques. Ele lembra alguns problemas comuns à maioria das localidades rurais brasileiras como a falta de uma coleta de lixo adequada e de água tratada e encanada, serviços sanitários e acesso precário.
Etapas
Neste mês, serão aplicados questionários dirigidos junto aos moradores para que sejam apurados os reais indicadores sobre a saúde das mulheres e das crianças de Buriti do Meio.
Acadêmico do terceiro período de Medicina, Mateus Costa Lima é um dos voluntários na pesquisa e atesta a importância do trabalho diante da possibilidade de fusão dos temas sociais ligados à sua área de graduação. “Desde o primeiro período tenho interesse pela iniciação científica, principalmente em um projeto de cunho social, que reforça a proposta que a Unimontes defende para a humanização da Medicina”, analisou o estudante.
Para ele, que está conhecendo de perto uma realidade bastante diferente à de um grande centro como Montes Claros, a etapa de entrevistas dos moradores refletirá diretamente na academia, seja na compreensão das práticas do próprio curso, na organização de eventos científicos ou mesmo no entendimento das metodologias de uma pesquisa de saúde, mas com propósito social.
Mestre em Ciências da Saúde pela Unimontes, a enfermeira Cláudia Danyella Alves Leão atua no PSF em Montes Claros e integra a equipe de coordenação do grupo de pesquisa. O tema aplicado na comunidade quilombola foi objeto de estudo no próprio mestrado. “A pesquisa oferece condições de avaliar a questão primária da saúde em nossa região de trabalho”, explica a profissional, que responde diretamente pela orientação, análise e interpretação nas entrevistas e coletas de dados da pesquisa na comunidade de São Francisco.
FONTE : [ ABN NEWS ]
Um comentário:
Parabens pelo Blog .
Esta muito legal Monica .
Bjos Julia
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