Por Mônica Aguiar
O seminário realizado
pela SEPPIR Secretária de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), nesta
terça-feira (07/05), promoveu uma reflexão sobre desenvolvimento e inclusão
racial. A programação fez parte de uma agenda nacional, integra
também a programação comemorativa dos dez anos de criação da SEPPIR. O Seminário foi aberto pela ministra da SEPPIR, Luiza Bairros
e por representantes do Governo do estado, Prefeitura Municipal, Tribunal de Justiça
e do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR).
Para Luiza Bairros, ministra da Secretaria
de Promoção da Igualdade Racial, a mulher negra teve e tem capacidade de aproveitar as oportunidades que
foram criadas na sociedade brasileira, principalmente na área da educação, mas
ainda continua sendo parte de um segmento menos favorecido.
A roda deu início com a palestra de Sueli
Carneiro diretora do GELEDES – Instituto da Mulher Negra, acompanhada com as
debatedoras Janete Pietá Deputada Federal PT de S/P, Leci Brandão deputada
Estadual PCdoB de S/P e Mônica Aguiar Coordenadora Geral do Centro de
Referencia de Cultura da Mulher Negra de Minas Gerais e BLOG MULHER NEGRA a moderada Mônica Oliveira diretora de Programas da
SEPPIR.
Suely Carneiro
destacou pontos e reflexões fundamentais de desenvolvimento, onde a mulher negra teve participação. Reforçando que o racismo opera dentro das
estruturas do Estado fala : - “Se faz necessário mudar
o quadro de desigualdades em que a Mulher Negra esta exposta, pois os dados atuais revelam que são as mulheres
negras as que são menos favorecidas dos diretos e com menores oportunidades em todos setores da sociedade”.
Monica
Aguiar
Coordenadora
Geral do Centro de Referencia de Cultura da Mulher Negra de Minas Gerais e BLOG
MULHER, reforça e analisa a fala de
Suely Carneiro destacando, que as mulheres negras sempre contribuíram de forma
inquestionável para avanços tecnológicos e desenvolvimento socioeconômico de
nosso país, sendo fundamentais para as conquistas de direitos das brasileiras e
pauta especifica em questão apontando 13 itens importantes :- Contra o racismo, no desmascaramento do mito
da democracia racial, empoderamento, implementações das políticas públicas, visibilidade
na história, combate as formas de violências, reparações, direitos sexuais reprodutivos, poder Institucional; Terra, formação
acadêmica, trabalho e renda, oportunidades e igualdade de diretos. Pautas
que mechem com conceitos e valores obsoletos. Movimenta o congresso, senado, a
imprensa brasileira, as relações humanas e de trabalho, abre canal de dialogo
com a sociedade.
Monica Aguiar apresentou dados, onde dos seis milhões de novos postos de
trabalho foram gerados pelos pequenos empreendedores ao longo da última década,
95% eram formais, o que indica que mais trabalhadores e principalmente
trabalhadoras negras passaram a contar com sistema público de proteção, como
por exemplo, seguro-desemprego, auxílio-doença, auxílio-maternidade e
aposentadoria.
Como conseqüência desse movimento,
a porcentagem de empregados dos pequenos negócios que pertencem à classe baixa
caiu pela metade entre 2001 e 2011, passando de 36% para 17% no período.
Atualmente, quase dois terços desses trabalhadores integram a denominada classe
média.
Destacou, ainda, que o pequeno empreendedorismo atua como
importante mecanismo de expansão e sustentabilidade da classe média, na medida
em que impulsiona a ascensão a essa parcela de pessoas que estavam na classe
baixa, o setor também contribui para
que pessoas deixem a classe média em direção à classe alta. Na década, para
cada novo empreendedor, surgiram dois novos empregados.
Os pequenos empreendedores
respondem por 39% do total de remunerações no país, em um volume que supera os
R$ 500 bilhões ao ano.
O lucro dos pequenos negócios,
no Brasil, cresceu 35% em dez anos, O ganho passou de R$ 1.710 para R$ 2.172
mensais. De acordo com o estudo, o
pequeno empreendedorismo é responsável por aproximadamente 40 milhões dos 92
milhões de postos de trabalho existentes no País.
Pós
denominada liberdade negros e negras migraram para as cidades, submetidos aos subempregos,
a economia informal e o artesanato. Com isso, aumentou de modo significativo o
número de ambulantes, empregadas domésticas, quitandeiras sem qualquer tipo de
assistência e garantia; muitas ex-escravas eram tratadas como prostitutas. Os
negros que não moravam nas ruas passaram a morar, quando muito, em míseros
cortiços.
Então
o que era informal e não reconhecido, hoje se inicia o processo do
reconhecimento de um setor extremante importante que gera e sempre gerou riquezas
para o Brasil.
VALE RESSALTAR
A
renda de mulheres cresce 83%, mas homens ainda lideram. Neste quadro são as
mulheres negras com todo crescimento dentro da economia empreendedora que ainda
aparecem nos empregos com carteiras assinadas ganhando 50% menores salários,
com menos oportunidades e menos escolaridade.
Estes
números são reflexo da mudança que
permitiu maior presença da mulher no mercado de trabalho, seja porque estudou e
buscou uma oportunidade, seja pela necessidade de complementar a renda da
família.
No ano que marca 81 anos do voto feminino no Brasil,
com a conquista da Lei que garante 30% de participação no pleito eleitoral para
MULHEERES.
Apesar de termos uma
presidenta eleita por voto direto em e 2010, a participação política das
mulheres ainda é uma das menores do mundo: em 2011, apenas 11% das cadeiras do
congresso Nacional estavam preenchidas por elas. No poder executivo, a situação
não é diferente. Nas eleições para governador em 2010, somente 18 mulheres se
candidataram contra 145 homens; destas, só duas se elegeram contra 25
representações masculinas.
Já os dados do ultimo
pleito eleitoral, 2012, apontam para um pequeno crescimento, mas nada
satisfatório frente o desafio colocado e onde a tarefa seria de todas, mas
principalmente todos.
Os dados das mulheres negras como parlamentares são baixíssimos
. Estudos revelam que apenas 0,0001% dos negros
brasileiros exercem mandatos nas principais casas legislativas.
No caso das mulheres negras não
ocupam na mesma proporção os espaços institucionais da vida política nacional.
A escravidão chegou ao fim, o
ex-escravo tornou-se igual perante a lei, mas isso não lhe deu garantias de que
ele seria aceito na sociedade, por isso os recém-libertos passaram dias
difíceis mesmo com o fim da escravidão.
“ - O Evento
já aconteceu em Brasília(DF), Salvador (BA) e Recife (PE). Faz parte da
programação comemorativa dos dez anos de criação da SEPPIR e etapa preparatória da III Conferencia de Promoção da
Igualdade Racial que acontece este ano dias 5 a 7 de novembro , que terá como tema Central Desenvolvimento e
democracia por um Brasil Afirmativo” - .
3 comentários:
A MeGaLOBO RACISMO? A violência do preconceito racial no Brasil personagem (Uma negra degradada pedinte com imagem horrenda destorcida e bosalizada é a Adelaide do Programa Zorra Total, Rede Globo do ator Rodrigo Sant’Anna? Ele para a Globo e aos judeus é engraçado, mas é desgraça para nós negros afros indígenas descendentes, se nossas crianças não tivessem sendo chamadas de Adelaidinha ou filha, neta e sobrinha da ADELAIDE no pior dos sentidos, é BULLIYING infeliz e cruel criado nos laboratórios racistas do PROJAC (abrev. de Projeto Jacarepaguá, como é conhecida a Central Globo de Produção) é o centro de produção da Rede Globo que é dominado pelos judeus diretores,produtores e apresentadores como Arnaldo Jabor,Carlos Sanderberg, Luciano Huck, Jairo Bouer,Marcos Losekann, Marcius Melhem e Leandro Hassum, Vladimir Brichta ,Tiago Leifert, Pedro Bial, William Waack, William Bonner & Fatima Bernardes, Ernesto Paglial & Sandra Annenberg,Mônica Waldvogel,Renata Malkes,Sandra Passarinho, Amora Mautner,Esther Jablonski ,Glenda Kozlowski,Gilberto Braga,Wolf Maya,Mário Cohen,Ricardo Waddington,Mauro Molchansky,Maurício Sirotsky,Fábio Steinberg, Guilherme Weber,Caio Blinder,Daniel Filho,Gilberto Braga,Walcyr Carrasco,Carlos Henrique Schroder e o poderoso Ali Kamel diretor chefe responsável e autor do livro Best seller o manual segregador (A Bíblia do racismo,que ironicamente tem por titulo NÃO SOMOS RACISTA baseado e num monte de inverdades e teses racistas contra os negros afro-decendentes brasileiros) E por Maurício Sherman Nisenbaum(que Grande Otelo, Jamelão e Luis Carlos da Vila chamavam o de racista porque este e o Judeu sionista racista Adolfo Block dono Manchete discriminavam os negros)responsável dirige o humorístico Zorra Total Foi o responsável pela criação do programa e dos programas infantis apresentados por Xuxa(Luciano Szafir) e Angélica(Luciano Hulk) ambas tendos seus filhos com judeus,apresentadoras descobertas e lançadas por ele no seu pré-conceitos de padrão de beleza e qualidade da Manchete TV dominada por judeus sionistas,este BULLIYING NEGLIGENTE PERVERSO que nem ADOLF HITLER fez aos judeus mas os judeu sionistas da TV GLOBO faz para a população negra afro-descendente brasileira isto ocorre em todo lugar do Brasil para nós não tem graça, esta desgraça de Humor,que humilha crianças é desumano para qualquer sexo, cor, raça, religião, nacionalidade etc.o pior de tudo esta degradação racista constrangedora cruel é patrocinada e apoiada por o Sr Ali KAMEL (marido da judia Patrícia Kogut jornalista do GLOBO que liderou dezenas de judeus artistas intelectuais e empresários dos 113 nomes(Manifesto Contra as contra raciais) defendida radiclmente pela advogada Procuradora Roberta Kaufmann do DEM e PSDB e o Senador Demóstenes Torres que foi cassado por corrupção) TV Globo esta mesma que fez anuncio constante do programa (27ª C.E. arrecada mais de R$ 10,milhões reais de CENTARROS para esmola da farsa e iludir enganando escondendo a divida ao BNDES de mais de 3 bilhões dollares dinheiro publico do Brasil ) que tem com o título ‘A Esperança é o que nos Move’, o show do “Criança Esperança” de 2012 celebrará a formação da identidade brasileira a partir da mistura de diferentes etnias) e comete o Genocídio racista imoral contra a maior parte do povo brasileiro é lamentável que os judeus se divirtam com humor e debochem do verdadeiro holocausto afro-indigena brasileiro é lamentável que o Judeu Sergio Groisman em seu Programa Altas Horas e assim no Programa Encontro com a judia Fátima Bernardes riem e se divertem. (A atriz judia Samantha Schmütz em papel de criança no apoteótico deste estereótipo desleal e cruel se amedronta diante aquela mulher extremem ente feia) para nós negros afros brasileiros a Rede GLOBO promove incentivo preconceito raciais que humilha e choca o povo brasileiro. Organização Negra Nacional Quilombo – ONNQ 20/11/1970 – REQBRA Revolução Quilombolivariana do Brasil quilombonnq@bol.com.br
Ótima matéria, Mônica. Valeu, e muito! Parabéns! Também cumprimento Jama Lybia pelo arrazoado bastante pertinente. Abraços, Lina Efigenia, de SP/SP
Lina Vc é uma guerreira , uma mulher negra de luta.
Saiba que lhe tenho como exemplo
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