sexta-feira, 2 de março de 2018

2 de março: Dia da Mulher Angolana


por Mônica Aguiar 

Dois de Março é o dia consagrado à mulher angolana, em reconhecimento ao seu  desempenhado na luta de resistência do povo angolano, onde a mulher angolana sempre desempenhou um papel de destaque no processo de libertação do país.

Este ano, as mulheres angolanas, reuniram milhares de outras mulheres em diversas atividades que ocorrem desde terça feira (27), transformando a data em uma  jornada de reflexões.

Na província de Benguela Um grande encontro com o lema “Mulheres unidas rumo ao empoderamento”,  reúne  mulheres provenientes dos 10 municípios.

Na província do Cunene As jornadas do 56º aniversário da Organização da Mulher Angolana (OMA), transcorreram até 31 de março, englobam palestras, encontros comunitários, missa em memória das militantes falecidas, campanhas de limpeza, de sensibilização contra o analfabetismo e sinistralidade rodoviária, visita à maternidade, entre outras atividades.

Muteka Mbunto 
A secretária Muteka Mbunto  destacou para jornal ANGOP, o papel das mulheres angolanas na luta pela independência nacional e bem-estar socioeconômico da sociedade, exortando-as a primar pelo dinamismo, espirito participativo, determinação e solidariedade no trabalho em prol do partido.

“A nossa organização continuará  forte e actuante nos diferentes compromissos, pautando a responsabilidade de melhor conduzir os desafios em carteiras e outros a programar, pois vão exigir de nós o espírito de sacrifício e de missão”, ressaltou.

A 2ª secretária provincial da Huíla da agremiação, Rita Miranda, considerou na segunda (26) que “Devem constituir para a organização, um momento de reflexão sobre uma maior aposta no empreendedorismo, como forma de se ver reduzida a pobreza na sociedade”. Na ocasião, afirmou que a data  serve igualmente para a Organização refletir sobre o desenvolvimento Global de normas, políticas e padrões, de igualdade de género,  ao mesmo tempo  em que responde a novos  problemas, desafios e novas oportunidades.

Palestras subordinadas aos temas, "A OMA como parceira na Redução da Fome e a Pobreza", 
"O papel da Mulher no Desenvolvimento Sustentável de Angola" e "O empreendedorismo como Estratégia de Empoderamento económico das Mulheres Angolanas" e uma exposição  fotográfica, sobre as atividades desenvolvidas ao longo dos últimos anos.

Maria Carlos 
A data é muito importante  para o povo angolano,  pois garante uma avaliação do equilíbrio do gênero em todos os níveis da estrutura social e do Estado.

A secretária adjunta da Organização da Mulher Angolana no Cuando Cubango, Maria de Fátima Intumba Carlos, solicitou ao governo, nesta terça-feira, a criação de incentivos à mulher rural como a distribuição de inputs agrícolas, para que se insira em cooperativas e fomente a atividade agrícola, no âmbito do combate à fome e à pobreza.
O Presidente da República, João Lourenço, expressou hoje o desejo de que o 2 de Março, Dia da Mulher Angolana, sirva para uma 
“profunda reflexão e tomada de consciência sobre as suas necessidades, problemas e aspirações”.
“Embora não tenha atingido ainda os padrões sugeridos pelos organismos internacionais, no que diz respeito à integração das mulheres na vida político-administrativa e empresarial, Angola tem sido dos países que mais procura respeitar a representatividade do género a todos os níveis da governação”, assinala João Lourenço na sua saudação.

O  dia da Mulher Angolana, foi instituído em dois de Março de 1962, em Leopoldville, atual Kinshasa, República Democrática do Congo, pelos exemplos de heroísmo e coragem protagonizados por Deolinda Rodrigues,  Engrácia dos Santos, Teresa Afonso, Irene Cohen, Lucrécia Paim, entre outras anônimas, na sua tarefa de  educação e mobilização para a realização  dos ideais políticos do MPLA e em  reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa.

Fonte entrevistas: ANGOP 
Fotos: Internet 

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