por Mônica Aguiar
Dois de Março é o dia consagrado à mulher angolana, em
reconhecimento ao seu desempenhado na luta de resistência do povo
angolano, onde a mulher angolana sempre desempenhou um papel de destaque no processo de libertação do país.
Este ano, as mulheres angolanas, reuniram milhares de outras mulheres em
diversas atividades que ocorrem desde terça feira (27), transformando a data em
uma jornada de reflexões.
Na
província de Benguela Um grande encontro com o lema “Mulheres unidas rumo ao
empoderamento”, reúne mulheres
provenientes dos 10 municípios.
Na
província do Cunene As
jornadas do 56º aniversário da Organização da Mulher Angolana (OMA), transcorreram
até 31 de março, englobam palestras, encontros comunitários, missa em memória
das militantes falecidas, campanhas de limpeza, de sensibilização contra o
analfabetismo e sinistralidade rodoviária, visita à maternidade, entre outras atividades.
Muteka Mbunto |
A secretária Muteka
Mbunto destacou para jornal ANGOP, o papel das mulheres angolanas na luta
pela independência nacional e bem-estar socioeconômico da sociedade,
exortando-as a primar pelo dinamismo, espirito participativo, determinação e solidariedade
no trabalho em prol do partido.
“A nossa organização
continuará forte e actuante nos diferentes compromissos, pautando a
responsabilidade de melhor conduzir os desafios em carteiras e outros a
programar, pois vão exigir de nós o espírito de sacrifício e de missão”,
ressaltou.
A 2ª
secretária provincial da Huíla da agremiação, Rita Miranda, considerou na
segunda (26) que “Devem constituir para a organização, um momento de reflexão
sobre uma maior aposta no empreendedorismo, como forma de se ver reduzida a
pobreza na sociedade”. Na ocasião, afirmou que a data serve igualmente
para a Organização refletir sobre o desenvolvimento Global de normas, políticas
e padrões, de igualdade de género, ao mesmo tempo em que responde a
novos problemas, desafios e novas oportunidades.
Palestras
subordinadas aos temas, "A OMA como parceira na Redução da Fome e a
Pobreza",
"O papel da Mulher no Desenvolvimento Sustentável de
Angola" e "O empreendedorismo como Estratégia de Empoderamento
económico das Mulheres Angolanas" e uma exposição fotográfica, sobre
as atividades desenvolvidas ao longo dos últimos anos.
Maria Carlos |
A
data é muito importante para o povo
angolano, pois garante uma avaliação do equilíbrio
do gênero em todos os níveis da estrutura social e do Estado.
A secretária adjunta da Organização da Mulher Angolana no Cuando Cubango, Maria de Fátima Intumba Carlos, solicitou ao governo, nesta terça-feira, a criação de incentivos à mulher rural como a distribuição de inputs agrícolas, para que se insira em cooperativas e fomente a atividade agrícola, no âmbito do combate à fome e à pobreza.
O
Presidente da República, João Lourenço, expressou hoje o desejo de que o 2 de
Março, Dia da Mulher Angolana, sirva para uma
“profunda reflexão e tomada de
consciência sobre as suas necessidades, problemas e aspirações”.
“Embora
não tenha atingido ainda os padrões sugeridos pelos organismos internacionais,
no que diz respeito à integração das mulheres na vida político-administrativa e
empresarial, Angola tem sido dos países que mais procura respeitar a
representatividade do género a todos os níveis da governação”, assinala João
Lourenço na sua saudação.
O
dia da Mulher Angolana, foi instituído em dois de Março de 1962, em
Leopoldville, atual Kinshasa, República Democrática do Congo, pelos exemplos de
heroísmo e coragem protagonizados por Deolinda Rodrigues, Engrácia dos
Santos, Teresa Afonso, Irene Cohen, Lucrécia Paim, entre outras anônimas, na
sua tarefa de educação e mobilização para a realização dos ideais
políticos do MPLA e em reconhecimento ao
seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a
ocupação colonial portuguesa.
Fonte entrevistas: ANGOP
Fotos: Internet
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