terça-feira, 28 de maio de 2019

Livraria Africanidades promoveu debate sobre descolonização do currículo escolar

Encontro contou com a presença da pesquisadora, professora e escritora Sirlene Barbosa
Foi dia na primeira semana de maio na Livraria Africanidades palco do  debate “A Descolonização do Currículo Escolar e Carolina Maria de Jesus” e contou com a presença da pesquisadora, professora e autora Sirlene Barbosa, em uma roda de conversa.
O evento teve como objetivo promover um debate sobre as tensões e os processos de descolonização dos currículos escolares e também falou de uma das principais escritoras brasileiras, que é a Carolina Maria de Jesus. 
No local houve a venda do livro HQ Carolina, escrito por Sirlene Barbosa e João Pinheiro, publicado pela editora Veneta e premiado no Festival de Quadrinhos de Angoulême, na França. O livro com roteiro e desenhos de João Pinheiro, baseado na pesquisa de Sirlene Barbosa, conta a história da escritora Carolina Maria de Jesus (1914-1977), a autora de Quarto de Despejo, livro publicado em mais 13 países nos anos 1960, e que narra seu cotidiano na favela do Canindé, em São Paulo.
A ação foi aberta ao público em geral, principalmente para docentes, pesquisadores e profissionais nas áreas de educação e cultura. 

Quem é Sirlene Barbosa ? 
Sirlene Barbosa é professora de língua portuguesa da Rede Municipal Paulista. É mestra em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP; coautora de “Carolina”, indicada ao Jabuti 2017 e ganhadora do maior prêmio de HQ da Europa, o francês Angoulême. Suas pesquisas atuais abrangem os seguintes temas: literatura negra brasileira (a que tem o negro como protagonista da narrativa e não como mero objeto de pesquisa); e relações étnico-raciais na educação básica da cidade de São Paulo. Em suma, trabalha com foco na descolonização do currículo educacional, ou seja: inserir vozes de grupos tidos como minorias, mas que são uma maioria calada, no caso do recorte desta pesquisadora, o foco está na questão dos negros.
Vale destacar que a Livraria Africanidades e Do Morro Produções advertem que o espaço que será realizado o evento é um território livre de racismo, gordofobia, sexismo, machismo, lesbofobia, transfobia, homofobia, fascismo e qualquer outra forma de opressão.

Fonte:Margens 
Reedição :Mônica Aguiar 

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