Em 13 de fevereiro de 1977, a literatura brasileira perdia
Carolina Maria de Jesus. Sua prosa afiada fez sucesso ao revelar o
cotidiano de uma favela na periferia de São Paulo
Você
conhece Carolina Maria de Jesus? No dia 13 de março, ela completaria 101
anos de idade. Mulher negra, nascida em Sacramento (MG), chega em São
Paulo, em 1947, para tentar ‘melhorar de vida’, onde acaba trabalhando
como empregada doméstica, catadora de papel e – onde realiza o seu maior
sonho – se tornar escritora e famosa.
Mesmo tendo estudado até o segundo ano primário, o primeiro livro de Carolina, Quarto de despejo – Diário de uma Favelada, vendeu mais de 100 mil exemplares no ano de lançamento, em 1960.
Como forma de homenageá-la, no final de 2014, a AfroeducAÇÃO (www.afroeducacao.com.br)
- um negócio social que promove ações envolvendo Cultura Negra e
Educomunicação – trouxe a público a publicação “Carolinas”, um livro que
retrata mulheres negras, que atuam como catadoras de papel na cidade de
São Paulo.
As imagens, de autoria do fotógrafo Diego
Balbino, são resultado de suas incursões pelas ruas da capital e em
visitas a cooperativas de reciclagem de lixo integradas por mulheres.
Acompanhando o ensaio fotográfico, o livro traz histórias de vida das
personagens retratadas, por meio de textos assinados pela jornalista e
fundadora da AfroeducAÇÃO, Paola Prandini.
O material é resultado
da pesquisa dos autores, juntamente com a equipe da AfroeducAÇÃO,
acerca da vida e da obra de Carolina de Jesus, desde 2010. Trata-se de
um marco importante para registrar a importância da existência dessas
mulheres para a vida da cidade de São Paulo e garantir o reconhecimento e
a credibilidade às práticas por elas
Para adquirir o livro, bem como outros materiais do projeto “Carolinas”, escreva para contato@afroeducacao.com.br
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