quarta-feira, 27 de março de 2019

Obra da 1ª mulher negra a ganhar Nobel de Literatura é destaque da TAG

Publicado por Fabiane Morais (Agora no RS)
 
O Kit Curadoria da TAG – Experiências Literárias de março está enviando aos seus 27 mil assinantes o livro O Olho Mais Azul, obra da escritora norte-americana Toni Morrison que está esgotada no Brasil.
Publicado originalmente em 1970, o livro é o romance de estreia da autora, e foi proibido em muitas escolas dos EUA após o lançamento devido a sua temática de denúncia social. Morrison foi a primeira mulher negra a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1993, recebendo também o National Critics Award, em 1977, e o Prêmio Pulitzer de Ficção, em 1988.
O Kit Curadoria da TAG – Experiências Literárias de março está enviando aos seus 27 mil assinantes o livro O Olho Mais Azul, obra da escritora norte-americana Toni Morrison que está esgotada no Brasil.


A publicação é uma indicação da escritora, filósofa e ativista social Djamila Ribeiro, que, em seu livro “Quem tem medo do feminismo negro?”, de 2018, cita a leitura de O Olho Mais Azul como uma “pequena revolução”. Ribeiro assina também o prefácio da edição exclusiva. 

“Num mundo em que as pessoas preferem fingir intensidade em vez de sentir de fato, este livro provoca a sair desse lugar superficial. É um mergulho profundo em emoções e sentidos, em reflexões sobre a construção do feminismo negro, a crise do masculino, a desconstrução da masculinidade hegemônica, entre tantas outras”, afirma Ribeiro.

Sinopse
A história de O Olho Mais Azul segue Pecola Breedlove, uma garota de 11 anos que vai morar com a família McTeer após seu pai ter colocado fogo na casa em que moravam.
Claudia e Frieda são as duas filhas desta nova família, e passam a fazer companhia a Pecola.
Logo no início da narrativa, é revelado que Pecola tinha engravidado e perdido o bebê, após um estupro cometido pelo próprio pai.
As garotas começam a andar juntas e a descobrir seu amadurecimento em conjunto, tanto do ponto de vista social quanto do ponto de vista pessoal.
Pecola reza todas as noites para que vire ‘bonita’ – o que, nos EUA dos anos 40, significava ser branca – sendo seu sonho ter olhos azuis.
Edição Mônica Aguiar

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